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A sessão plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco desta quinta-feira (7) iniciou silenciosa. O motivo foi o minuto em respeito à morte do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Goiana pelo PMDB, Harlan Gadelha. Devido o falecimento do político, o presidente da Casa, Guilherme Uchoa (PDT), que pediu que fosse feito a homenagem, também explicou a não realização da sessão nessa quarta-feira (6).

Uchoa esclareceu que em virtude do funeral do ex-deputado Harlan Gadelha ter ocorrido na Alepe, à sessão que deveria iniciar ás 15h dessa quarta, foi cancelada. Após a plenária que durou um pouco mais de uma hora, o presidente falou ainda sobre a extinção dos 14º e 15º salários dos parlamentares estaduais.

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“A extinção já está em análise na Comissão de Justiça e já deve estar sendo votada, se não foi ainda vai ser. Temos um prazo até dezembro para decisão, mas acredito que em até 10 ou 15 dias já tenha sido votado. Eu sou a favor, já assinei”, afirmou o presidente.

A pauta de extinção do benefício na Alepe voltou à tona após o Congresso Nacional ter aprovado a extinção do 14º e 15º salários dos parlamentares e senadores federais nessa semana.

A deputada estadual, Tereza leitão (PT), defendeu que a extinção do auxílio-paletó será um dos principais temas a ser debatido pela Assembleia de Pernambuco no retorno do recesso parlamentar.

“Podemos extinguir da mesma forma que a Câmara do Recife e outras casas do poder legislativo fizeram. Acabar com o famigerado auxílio-paletó será um dos pontos debatidos na retomada dos trabalhos legislativos”, ressaltou Tereza Leitão ao conceder entrevista a uma rádio local.

Segundo Tereza, essa medida deve ser tomada pelo presidente da casa Joaquim Nabuco, Guilherme Uchoa (PDT), não sendo preciso esperar que o Congresso Nacional e o Senado abram esse precedente e os parlamentares possam debater o assunto.

A câmara do Recife extinguiu o 14ª e 15ª salário (auxílio-paletó), parcialmente em dezembro de 2013. Agora essa verba é paga duas vezes a cada quatro anos. Uma no inicio e outra no fim do mandato. A Alepe paga anualmente, a cada um dos 49 deputados estaduais, cerca R$ 40 mil.

O auxílio-paletó também está sendo contestado pela Ordem dos Advogados do Brasil secional de Pernambuco (OAB-PE), por meio de um Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) ajuizadas no início de 2011. No parecer do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) consta que a referida verba é inconstitucional.

 

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O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PE), Pedro Henrique, afirmou que o auxílio-paletó (14º e 15º salários), o que representa cerca de R$ 40 mil gastos anualmente com cada um dos 49 deputados estaduais, continuará sendo contestado pela instituição. A afirmação foi feita depois de um encontro com o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa (PDT) que teve como principal tema a reconstrução de pontes de diálogo entre a OAB e o poder legislativo estadual.

“Nossa ação judicial continua e esperamos o resultado, pois essa ação teve seu trâmite regular e o Ministério Público já opinou favorável a declaração da inconstitucionalidade. Acredito que o Tribunal de Justiça irá julgar em breve esse assunto, pois essa matéria está sub judice, conclusa e aos cuidados do desembargador relator”, comentou Pedro Henrique ao conceder entrevista à rádio CBN. 

Em contrapartida à ação, ele disse acreditar que os próprios parlamentares tomarão a iniciativa de extinguir a verba, antes que a matéria seja julgada pelo TJPE. “Acredito que a Assembleia tomará a iniciativa de acabar com o auxílio, o que viria em bom momento para a extinção desse benefício anacrônico, não tem como se justificar, não só em questões de constitucionalidade, mas também na razoabilidade”, reforçou o presidente da OAB-PE.

Pedro Henrique ressaltou que essa verba, historicamente tinha sua razoabilidade quando deputados federais tinham despesas de deslocamento, mas atualmente isso não se justifica, nem no âmbito federal. “Já existe um custeio no próprio orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado. Como também não se justifica o que foi desvirtuado nas assembleias e câmara de vereadores em todo o Brasil”, enfatizou. 

O fim do auxílio paletó segue no efeito cascata, principalmente depois que o Senado extinguiu a verba. “A Câmara Municipal do Recife extinguiu e a Assembleia o fará também”, afirmou Pedro Henrique ao falar sobre um possível projeto de Lei que entraria na pauta de votação dos deputados. “Os trabalhos do legislativo estadual ainda não se iniciaram, os parlamentares estão em recesso e deverão deliberar isso somente em fevereiro, quando retornarem do recesso.” Na Câmara Municipal do Recife, os vereadores extuinguiram 6 parcelas das 8 que seriam pagas nos quatro anos de mandato. 

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Outro assunto que ganhou destaque foi o quadro político da oposição em Pernambuco. De acordo com Pedro Henrique, esse é o momento que as intuições fiscalizadoras precisam identificar eventuais discrepâncias como texto da Constituição Federal. “Quando as oposições estão reduzidas e não há muito contraditório e discussão políticas sobre leis, cresce a responsabilidade da OAB e do Ministério público em fazer esse tipo de fiscalização”, explicou.

O presidente da Câmara do Recife e vereador reeleito, Jurandir Liberal (PT), ao conceder entrevista a uma rádio local, comentou que o fim do auxílio-paletó na câmara do Recife não é uma medida eleitoral. Ele lembrou que a decisão já teve a aprovação no Senado Federal e deverá valer a partir da próxima legislatura, que inicia em 2013.

“A gente não quis anunciar e fazer isso antes das eleições, porque isso pareceria que foi decisão jogada para a plateia e com a intenção de tirar proveito eleitoral. O questionamento da sociedade estava correto, então levamos a proposta para a executiva da casa e todos os vereadores concordaram”, ressaltou Jurandir.

Após se darem o aumento salarial de 62%, passando de R$ 9.275,00 para R$ 15.031,76, a mesa diretora utilizou o mesmo mecanismo extrapauta para vetar o auxílio-paletó, que é pago duas vezes por ano. Agora o benefício será pago duas vezes a cada quatro anos. Um no começo e outro no fim do mandato.

Ao falar do rejuste dos salários, Jurandir declarou que a medida acompanha uma decisão do Congresso Nacional. “Esse aumento acompanha uma determinação de que os vereadores poderão receber 75% do que ganha um deputado federal e é feito de quatro em quatro anos. Não há uma forma de fazer o rejuste anual como os demais servidores públicos, nem dentro da legislatura”, ressaltou.

De acordo com o presidente da Câmara, o aumento dos vereadores é constitucional e está dentro da lei. “O próximo aumento será só daqui há quatro anos. Mas essa rejuste é referente ao congelamento dos salários que foi de cinco anos.Sobre os vereadores que irão assumir o mandato na próxima legislatura, Jurandir disse que a câmara é plural, mas é importante que cada um saiba das coisas que estão acontecendo e se posicione, principalmente os que estão se declarando da oposição.

Durante uma sessão extrapauta na tarde desta quarta-feira (19), os vereadores do Recife decidiram pelo fim do auxílio-paletó (14º e 15º salários). Os valores do benefício serão relocados para os vencimentos dos dois novos parlamentares que irão assumir o cargo em 2013. Isso porque a Casa José Mariano passa a ter 39 e não mais 37 vereadores a partir de 2013. A proposta que surgiu da mesa diretora da casa foi aprovada por unanimidade.

Após se darem o aumento salarial de 62%, passando de R$ 9.275,00 para R$ 15.031,76, a mesa diretora utilizou o mesmo mecanismo extrapauta para vetar o auxílio-paletó que é pago duas vezes por ano. Agora será pago duas vezes a cada quatro anos, um no começo e outro no fim do mandato.

O próprio Ministério Público de Pernambuco (MPPE) considerou o auxílio como inconstitucional e deu seu parecer favorável a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) movida pela OAB-PE contra o beneficio concedido aos parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O processo ainda está em tramitação no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Com o objetivo de corroborar com os fundamentos jurídicos da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), o presidente da Ordem dos advogados de Pernambuco (OAB-PE), Henrique Mariano solicitou o parecer do professor aposentado da Universidade de São Paulo, José Afonso da Silva. A intenção é que seja analisada a legitimidade da ação contra o beneficio pago pela Assembleia Legislativa aos 49 deputados.

Segundo José Afonso, um dos maiores constitucionalista brasileiro, o questionamento feito pela OAB-PE não necessita de “grandes cogitações doutrinárias”. “Basta recorrer-se às fontes constitucionais e legais para mostrar que a Seccional da OAB de Pernambuco tem legitimidade para mover ação direta de inconstitucionalidade contra leis e atos normativos estaduais em face da Constituição do Estado”, ressalta o jurista.

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Ele reforçou que o inciso V do artigo 63 da Constituição do Estado de Pernambuco determina que, entre aqueles que podem propor Adins, estão os Conselhos Regionais das profissões reconhecidas, sediados em Pernambuco. “Os Conselhos Seccionais da OAB se encaixam no conceito dos conselhos regionais de profissões reconhecidas, até porque o Conselho Federal da entidade é o único conselho de profissão a que a Constituição Federal reconheceu legitimidade para interpor Ação Direta de Inconstitucionalidade”, analisa José Afonso da Silva em seu parecer.

Por fim, o professor José Afonso contou que o artigo 105, inciso V, do Regulamento Geral da OAB, determina que compete aos conselhos seccionais ajuizar após deliberação, a ação direta de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais e municipais.

“O parecer do constitucionalista José Afonso foi, devidamente, anexado à Ação Direta de Inconstitucionalidade que ajuizamos, no início de 2011, contra o pagamento do auxílio-paletó na Assembleia, assim como já foi feito em relação à decisão judicial que extinguiu o pagamento do benefício similar no Legislativo paulista. Lembrando ainda que o Ministério Público de Pernambuco também, em fundamentado parecer, também concluiu que o pagamento do referido auxílio é inconstitucional”, concluiu Henrique Mariano.

A Câmara dos Vereadores de Olinda aprovou por unanimidade nesta terça-feria o projeto de lei que extingue o auxílio-paletó (14º e 15º salários). A medida entra em vigor em 2013, pois o benefício que chegava ao montante de R$ 21 mil para cada parlamentar já foi pago nessa legislatura.

Segundo informações divulgadas por alguns vereadores, esse projeto tramitava há alguns anos e a iniciativa não é de um partido isoladamente, mas da mesa diretora da casa presidida por Marcelo Soares (PCdoB).

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Já o vice-presidente da Câmara, Marcelo Santa Cruz (PT), reforçou que os benefícios não deveriam existir em nenhuma esfera de poder, seja ela municipal, estadual ou federal, pois se os trabalhadores comuns não recebem esses vencimentos, os políticos também não deveria receber.

Um vereador de Olinda recebe mensalmente o salário de R$ 7 mil e o auxílio-paletó, livre do descontos de imposto de renda chega a três vezes mais. Com o fim da verba destinada aos 17 parlamentares, o município deve economizar R$ 595 mil.

De acordo com o vice-presidente, esta medida ajudará na criação de um portal de transparência, em que o cidadão possa fiscalizar os gastos dos parlamentares.

A bancada da oposição na Câmara do Recife, a partir da próxima legislatura, apresentará na tarde desta segunda feira (5), uma carta compromisso questionando os vereadores sobre o voto secreto e auxilio – paletó (14º e 15º salarios). De acordo com o vereador eleito, Raul Jungmann (PPS), o documento será entregue aos 39 parlamentares que conquistaram uma vaga na casa José Mariano.

Com esta ação o grupo tenciona que os parlamentares tomem um posicionamento público sobre assuntos polêmicos, principalmente nesse momento decisivo na escolha dos nomes que irão compor a mesa diretora da câmara. Segundo Jungmann, não há uma discussão em torno de teses e programas, mas somente em torno dos nomes que irão presidir e cuidar da administração do Legislativo Municipal. 

Jungmann que tem sido o porta voz da oposição, argumentou que o documento também será entregue a entidades como (Associação Brasileira de Imprensa), Cress (Conselho Regional de Serviço Social), entre outros. Ele destacou a necessidade de dialogo do Legislativo e a sociedade civil organizada.

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A Comissão de Finanças e Tributação (CFT) deve votar nesta quarta-feira (31) pela extinção do 14º e 15º salários, que há quatro meses entrou em pauta mas, por falta de quorum, não foi analizada pelos congressistas durante outras sessões.

O presidente da CFT, deputado Federal Antônio Andrade (PMDB-MG), assegurou que ligaria para todos os 31 membros titulares da comissão a fim de mobilizar os parlamentares. Se aprovado, o projeto deve seguir para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Congresso Nacional. Mas, existe a possibilidade da matéria não entrar na votação do plenário deste ano, caso os deputados deixem para apreciar o projeto somente em 2013. Dessa forma, os parlamentares recebem o 14º e 15º normalmente.

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Depois que alguns jornais denunciaram que senadores embolsavam os vencimentos extras sem declararem o imposto de renda, o projeto foi aprovado por unanimidade pelo Senado Federal.

O auxílio-paletó está regularizado por um ato em conjunto das mesas diretoras do senado e da Câmara, instituído no ano de 2003. Atualmente, o salário extra gera uma despesa anual de R$ 31,7 milhões aos cofres públicos.

Depois de apreciar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), impetrada pela Ordem do Advogados do Brasil seccional Pernambuco (OAB-PE), o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) deu um parecer favorável ao fim do auxílio paletó na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). De acordo com a OAB, esse tipo de verba apresentada como remuneratória fere a Constituição Estadual, pois o aumento desses vencimentos deve ocorrer com a aprovação de um projeto de lei. Agora, fica a cargo do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) julgar o processo e suspender ou não a verba indenizatória.

De acordo com nota divulgada pelo MPPE, o custo da verba não possui caráter indenizatório, pois não objetiva ressarcir despesas efetuadas no exercício dos mandatos. Promotores de justiça têm entrado com ações civis públicas defendendo os interesses da sociedade, assim como aconteceu nos estados do Paraná, Distrito Federal, Goiás e Piauí. Já o presidente da OAB-PE, Henrique Mariano, defendeu que o estado de Pernambuco deve acompanhar os exemplos nacionais e a Alepe precisa reconhecer a ilegalidade do auxilio paletó.

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A mesa diretora da Alepe divulgou um comunicado informando respeitar, mas discorda do pronunciamento do MPPE referente a verba indenizatória. A Procuradoria Geral da casa defende seguir o padrão estabelecido pelo regimento interno da Câmara Federal, e o mesmo modelo é adotado por 26 assembleias legislativas - o Paraná e o Distrito Federal suprimiram a verba. Já em São Paulo, Goiás e no Piauí, o questionamento jurídico ainda está pendente.

Em meio ao escândalo do mercado de emendas que abala a Assembleia Legislativa de São Paulo, os 94 deputados estaduais da Casa poderão perder um antigo privilégio que lhes é concedido rigorosamente todo ano: o auxílio paletó. Em ação de caráter civil, o Ministério Público Estadual requereu o corte imediato da verba, oficialmente denominada ajuda de custo - para a promotoria, "absolutamente indevida, lesiva ao patrimônio público e flagrantemente atentatória ao princípio da moralidade". A Justiça deu cinco dias para a Assembleia se manifestar.

A ação, com pedido de tutela antecipada, foi distribuída para a 3.ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Em 28 páginas, a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social - braço do Ministério Público que combate improbidade e corrupção - aponta inconstitucionalidade da verba.

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A promotoria pede que a Mesa Diretora da Assembleia se abstenha - sob pena de multa diária de R$ 100 mil - de efetuar o repasse e pagamento aos deputados da segunda parcela da ajuda de custo do exercício de 2011 e das parcelas dos demais exercícios subsequentes, "bem como não crie outra verba remuneratória ou indenizatória com natureza semelhante".

O auxílio paletó, também conhecido como 'verba de enxoval', cai na conta dos parlamentares duas vezes ao ano, no início e no encerramento de cada sessão legislativa. O valor corresponde ao subsídio mensal do deputado. Historicamente, o reforço no contracheque foi adotado para permitir aos deputados a renovação de seu guarda-roupas. Quando virou chacota nacional, mudou de nome e objetivo - virou ajuda de custo "para compensação de despesa com transporte e outras imprescindíveis para o comparecimento à sessão legislativa ordinária ou à sessão decorrente de convocação extraordinária".

Oficialmente, a Assembleia informou que desconhece a ação proposta pelo Ministério Público contra o auxílio-paletó. A assessoria da presidência da casa argumentou que "a ajuda de custo é normal". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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