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Na manhã deste sábado (19), os sites do Submarino e das Americanas ficaram foram do ar. A plataforma das Americanas foi estabilizada, mas o Submarino ainda sofre problemas de acesso.

A primeira queda do Submarino ocorreu por volta das 0h30, de acordo com o monitoramento do Downdetector, que identificou a volta dos serviço e uma chuva de reclamações por volta das 6h. Nem as empresas nem o grupo B2W se posicionaram sobre as causas do instabilidade.

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Estão abertas as inscrições para o Programa Trainee da B2W Digital, companhia que atua em e-commerce, marketplace, plataformas de serviço de crédito ao consumidor, tecnologia e logística, distribuição e atendimento ao cliente. O programa terá 12 meses de duração e contará com jovens profissionais com graduação concluída entre julho de 2014 e julho de 2016, ou pós-graduação finalizada entre julho de 2014 e dezembro de 2017.

Os cursos admitidos nesta seleção são os de administração, análise de sistemas, ciência da computação, comunicação social, contabilidade, economia, engenharias, estatística, física, informática, marketing, matemática, relações internacionais, tecnologia da informação e cursos afins da área de TI. 

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Além de ter a data de formação no ensino superior dentro da janela exigida, os candidatos ainda devem ter disponibilidade para residir na região metropolitana do Rio de Janeiro, São Paulo (em Itapevi, Osasco, Cajamar ou cidade de São Paulo), Recife, Uberlândia ou Itajaí. Também é necessário ter conhecimento avançado em inglês. 

As inscrições podem ser feitas até o dia 4 de setembro de 2016 no site da empresa. Durante o preenchimento do cadastro, é possível indicar seu interesse dentro dos locais de atuação da empresa. Há espaço nas áreas comercial e marketing, financeira, gente e gestão, operações, e tecnologia. A seleção conta com as fases de triagem, provas, dinâmicas, entrevistas e apresentação à banca. Os aprovados no Programa de Trainee passarão por diversas áreas da empresa, em módulos de treinamento “on-the-job”, onde o profissional aprende enquanto trabalha em situações reais, e job rotation.

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Depois de quinze trimestres consecutivos de prejuízos, a companhia de comércio eletrônico B2W pode apresentar melhorias em seus resultados a partir deste segundo semestre, avaliam analistas.

Profissionais do mercado têm revisado suas estimativas para a companhia que pertence às Lojas Americanas e estão levando em consideração os impactos positivos do aumento de capital de R$ 2,38 bilhões concluído pela empresa. Ainda pesam sobre as análises, porém, a expectativa de que o e-commerce continue demandando altos investimentos e consumindo caixa.

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No ano, as ações da B2W já acumulam valorização de mais de 170%. Parte disso se explica pela expectativa de que a companhia use uma parte dos recursos do aumento de capital para amortizar dívidas, comenta o analista da Ativa Corretora Lenon Borges. Com isso, o impacto negativo das dívidas no resultado financeiro diminui e o mercado passa até a especular sobre a possibilidade de a B2W vir a registrar lucro pela frente.

A analista da Concórdia, Daniela Martins, avalia que as expectativas no mercado hoje são de que a B2W possa atingir o "break-even" (equilíbrio entre receitas e despesas) no segundo semestre de 2015 ou início de 2016. "Acredito que a empresa deve começar a apresentar números mais positivos, mas isso vai depender dos investimentos que a companhia pretende fazer", comenta. Recursos do aumento de capital também devem ser destinados à abertura de novos centros de distribuição, tecnologia da informação e pequenas aquisições. "Melhorias nos resultados da companhia dependem do montante que será destinado a esses investimentos e do sucesso deles em trazer retornos", diz.

Participaram do aumento de capital a controladora Lojas Americanas e o fundo Tiger Global. Ao final, Lojas Americanas ficou com uma participação de 55,6% na B2W e o Tiger com 8%.

A B2W não comenta as expectativas sobre quando deve chegar ao lucro. Em teleconferência com analistas e investidores, o diretor de Relações com Investidores da B2W, Fabio Abrate, chegou a afastar rumores. "O break-even é uma consequência natural e que em algum momento vai acontecer", declarou.

Para o BTG Pactual, falta de visibilidade sobre quando a companhia pode gerar caixa apesar do aumento de capital. Em relatório, os analistas Fabio Monteiro e Thiago Andrade consideram ainda que, depois da forte valorização das ações, já não há espaço para altas.

O cenário de forte competição por preços no comércio eletrônico é outra preocupação que ameaça o sucesso da B2W neste momento. "Em nossa visão, as margens da companhia devem continuar pressionadas e ainda não está claro para nós se os investimentos vão se traduzir em vantagens competitivas", comentam em relatório os analistas da Brasil Plural Guilherme Assis, Victor Falzoni e Ruben Couto.

Mais recentemente, rumores de que a B2W possa vender seu braço de comércio de passagens e pacotes turísticos também aumentaram as expectativas positivas no mercado. "É mais um sinal de que a empresa coloca foco em produtos que ela já conhece, o segmento de viagens já é um negócio menos representativo", comenta a analista da Concórdia. Procurada, a B2W não se manifestou sobre a possível venda da B2W Viagens.

Lojas Americanas

Já o efeito do aumento de capital da subsidiária sobre os resultados da controladora Lojas Americanas vem sendo visto de forma neutra. Deve haver aumento na dívida líquida e consequentemente um resultado financeiro que será impactado pela alta do CDI, comentam os analistas. Ainda assim, os profissionais do mercado concentram atenções em aspectos positivos como o desempenho do negócio de varejo físico.

"Como vemos que esse aporte no futuro pode ser positivo para B2W, não muda nossa visão sobre Lojas Americanas ainda que haja elevação da dívida", diz o analista da Ativa.

Para a Brasil Plural, a Lojas Americanas deve continuar mantendo crescimento de vendas nas lojas físicas e diluindo despesas operacionais. "Combinado com o ciclo negativo de caixa da companhia, altos retornos para acionistas devem continuar sendo gerados", conclui o relatório.

A chegada do comércio eletrônico da Amazon no Brasil está cercada de rumores e polêmicas. A empresa já possui endereço e até mesmo CEO no Brasil , porém rumores chegaram a afirmar que ela poderia comprar a rede de varejo Saraiva, notícia  que foi desmentida há poucos dias. Porém segundo uma fonte do blog Gizmodo Brasil, ao invés de comprar "apenas" a Saraiva, a Amazon tem planos de comprar várias lojas nacionais. 

A fonte do blog afirma que entre as lojas nacionais está a Submarino, do grupo B2W. Segundo o blog, a informação vem de “um grande banco que cuida do capital aberto da B2W”. A fonte não soube especificar se as outras lojas do grupo B2W entrarão no negócio.  De acordo com informações,  “outras marcas bem famosas” e que “para o grande público não têm relação com o Submarino” estão nos planos e seriam também adquiridas pela gigante norte-americana. 

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A opção pela Submarino pode ser bastante lucrativa para a Amazon.  A B2W não está indo muito bem nos negócios, chegando a ser classificada pela publicação Época Negócios em 2011 como “muito ruim”. Além disso, nos dois primeiros trimestres de 2012 o grupo teve prejuízo de R$ 42,8 milhões e R$ 38,9 milhões, respectivamente. 

Esse tipo de situação pode ser posivita para a companhia americana, já que o preço de compra da Submarino pode cair significativamente devido aos prejuízos. Outro ponto importante citado pelo Gizmodo é o fato da Submarino ser exclusivamente online, modelo de negócios semelhante a empresa de Jeff Bezos. A Saraiva possui uma cadeia de lojas, algo que claramente não bate com o perfil da Amazon.

A B2W ainda não declarou nada oficialmente sobre o assunto. 

Histórico 

Ainda segundo o blog, essa não seria a primeira vez que a empresa efetua uma compra do tipo com esse objetivo. Em 1998 a Amazon comprou o BookPages, uma das maiores lojas virtuais de livros do Reino Unido à época. Com a compra a empresa pode chegar na região com estrutura e logística, o mínimo necessário para manter a qualidade e fama vindo dos Estados Unidos.

A B2W, empresa do ramo de comércio eletrônico constituída em 2006 como resultado da fusão entre Americanas.com e Submarino, está com inscrições disponíveis para seu programa trainee. Os selecionados conhecerão, durante seis meses, toda a operação da companhia, e também passarão por vários treinamentos. Depois, em mais seis meses, eles atuarão em uma área de negócios.

Para participar, os candidatos precisam ter ensino superior completo até o mês de dezembro deste ano, o idioma inglês intermediário e disponibilidade para viagens. As graduações são distribuídas em inúmeras áreas do conhecimento. Quem for aprovado vai atuar no Rio de Janeiro.

As inscrições para o programa podem ser feitas até o dia 3 de outubro, através do endereço virtual da oportunidade. Na página também podem ser encontradas mais informações sobre o programa trainee.

No primeiro semestre de 2011, a B2W, que controla as marcas Submarino, Americanas.com e Shoptime, teve prejuízo de 22,5 milhões de reais, revertendo o lucro líquido de 32 milhões de reais registrados nos primeiros seis meses de 2010. Entre abril e junho, o resultado foi negativo em 20,9 milhões de reais. Foi o terceiro trimestre consecutivo de prejuízo da empresa, que não tem conseguido superar problemas relacionados a gargalos na logística e planejamento.

“O operacional da empresa como um todo está com problemas”, afirma a analista de varejo, consumo e shoppings da Ativa Corretora, Júlia Monteiro. Para a especialista, apesar dos esforços, a B2W continuará apresentando dificuldades nos próximos trimestres.

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“Os entraves com entregas dos produtos vendidos que a companhia apresenta desde o final de 2010, continuam impactando seus custos e margens. Acreditamos que a B2W ainda será pressionada pelo acirramento da concorrência, com perda de market share, e elevação despesas financeiras, que devem continuar sacrificando o bottom line [resultado financeiro final, que pode ser lucro ou prejuízo].”

Segundo release da empresa, uma das principais causas do prejuízo do primeiro semestre foram as despesas não recorrentes “relacionadas à solução de problemas de entrega ocorridos em dezembro de 2010”. Esses custos foram o aumento de despesas com logística e transportadoras para regularizar os problemas com vendas atrasadas que se acumularam a partir do final do ano passado.

Para Júlia, também deve ser levado em conta, na análise dos resultados, as despesas com antecipação de recebíveis. “Como boa parte de suas vendas é realizada em parcelas via cartão de crédito, com tíquete médio alto, e necessita de alto fluxo de caixa, a empresa tem de recorrer à antecipação por recebíveis. Como seu negócio tem um risco maior de inadimplência, acaba pagando taxa de juros maior pelos recebíveis”, esclarece a analista.

No semestre, o faturamento da B2W ficou em 2,01 bilhões de reais, com aumento de 7,7% sobre o obtido entre janeiro e junho de 2010. Já no segundo trimestre, a receita aumentou apenas 3% em relação a igual período do ano passado, atingindo 982,6 milhões de reais. A especialista da Ativa destaca que a base de comparação requer ressalvas. “Lembramos que a base de comparação do 2T10 foi positivamente influenciada pela Copa do Mundo.”

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