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O caçador José Marcos Rodrigues Pereira, conhecido como Babaçu, foi preso em flagrante na segunda-feira (25) suspeito de estuprar uma menina de 16 anos, em São Miguel do Araguaia, no Norte de Goiás. O homem teve visibilidade nacional quando se colocou como informante no caso de Lázaro Barbosa, tendo ajudado a polícia nas buscas, em junho deste ano. Nas investigações, foi constatado que Babaçu assediava a adolescente há algum tempo antes de cometer o crime, mas o tempo exato não foi divulgado.

Segundo a Polícia Civil, Babaçu teria presenteado uma jovem com o intuito de manter relações sexuais com ela. Após recusar, a adolescente passou a ser alvo de ameaças, até que o acusado concretizou o abuso. As investigações mostraram que o homem procurou a garota novamente no domingo (24), quando ele teria ameaçado tomar o celular da vítima e levá-la para longe de casa, e em seguida, a estuprou.

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Depois do crime, ele teria levado a adolescente para a casa dela, onde mais uma ameaça teria sido feita. Segundo a jovem, Babaçu teria dito para ela não contar o que havia acontecido. A adolescente, porém, denunciou o crime à polícia e o homem acabou preso. Na delegacia, que não possui celas, o caçador tentou fugir, mas não teve sucesso e foi algemado de imediato, em uma cadeira. O preso chegou a ameaçar os policiais de morte.

De acordo com o artigo 213 do Código Penal, é configurado estupro toda imposição da prática sexual por ameaça ou violência. Os agentes o conduziram à Polícia Penal, onde agora ele está à disposição do Poder Judiciário.

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O artista visual Marcone Moreira (36) expôs na sala Valdir Sarubbi, no espaço cultural Casa das Onze Janelas, na praça Frei Caetano Brandão, em Belém, esculturas de objetos feitos com material usado pelo trabalhadores que descascam coco babaçu e castanha-do-pará. A atividade árdua dos trabalhadores que manuseiam os cepos na extração da castanha, no Ver-o-Peso, e os porretes usados na extração das amêndoas do babaçu foram valorizados na obra do artista visual.

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Marcone Moreira tem mais de 20 anos dedicado às artes. Para o artista, que havia feito sua última exposição há oito anos em Belém, fazer um trabalho com o material do Ver-o-Peso foi interessante. “Eles chegam sem a intenção de exercer um trabalho escultórico, que o objetivo desses cepos é simplesmente ser uma base de trabalho para ficar cortando a amêndoa e descascando a castanha, mas ao final tem um resultado sofisticado, como dá para ver numas peças que estão aqui”, contou o artista.

 Marcone disse que há algum tempo pesquisa sobre o universo do babaçu, principalmente o porrete. “Fazendo a pesquisa e contatando as comunidades me interessou muito a unidade de medida que usam, mensuram e comercializam esse produto tendo como parâmetro de medida: uma lata”, disse.

O artista também se expôs ao trabalho repetitivo e exausto desenvolvido pelos trabalhadores e apresentou isso em duas telas de vídeos que são apresentados aos visitantes da exposição. “Como meu trabalho é basicamente apropriação, eu queria me dispor a realizar um trabalho tão repetitivo e cansativo. Me permiti realizar uma série de esculturas onde fico esculpindo réplicas das amêndoas em diversas madeiras nobres para poder encher uma lata. E aqui está o resultado”, declarou Marrone.

Os visitantes parabenizaram a exposição. “Estou achando incrível, porque quando a gente pensa em madeira a gente só pensa em utilitária, mas o artista traz outras possibilidades, textura, formas e o processo de construção das obras que ele colocou no vídeo. Porque às vezes a gente vê a obra e não sabe como foi construída, mas no vídeo ele mostra. O trabalho é tão bruto, mas quando a gente vê aqui é tão singelo. É incrível”, disse Hugo Rosa (26), estudante de Museologia.

A exposição vai até 11 de setembro. Entrada franca. Veja vídeo abaixo.

 

Por Rosiane Rodrigues.

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