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A Polícia Civil está investigando um homicídio ocorrido na tarde da quinta-feira (4) em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Segundo a imprensa da região, Ezequiel Domingos da Silva, de 23 anos, foi assassinado após furtar um quilo de castanha de um comércio à margem da BR-104.

De acordo com a Polícia, o autor do crime é Ezequiel Francisco dos Santos Gonçalves, de 18 anos. Ele seria o dono do comércio à margem da BR-104 que teve as castanhas furtadas. A vítima morreu após um golpe de machado.

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Ezequiel ainda foi socorrido ao Hospital Municipal de Toritama, mas não resistiu ao ferimento. Ele possuía antecedentes criminais por tráfico de drogas e roubo. O autor do assassinato ainda não foi preso. As investigações seguem sob sigilo.

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O artista visual Marcone Moreira (36) expôs na sala Valdir Sarubbi, no espaço cultural Casa das Onze Janelas, na praça Frei Caetano Brandão, em Belém, esculturas de objetos feitos com material usado pelo trabalhadores que descascam coco babaçu e castanha-do-pará. A atividade árdua dos trabalhadores que manuseiam os cepos na extração da castanha, no Ver-o-Peso, e os porretes usados na extração das amêndoas do babaçu foram valorizados na obra do artista visual.

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Marcone Moreira tem mais de 20 anos dedicado às artes. Para o artista, que havia feito sua última exposição há oito anos em Belém, fazer um trabalho com o material do Ver-o-Peso foi interessante. “Eles chegam sem a intenção de exercer um trabalho escultórico, que o objetivo desses cepos é simplesmente ser uma base de trabalho para ficar cortando a amêndoa e descascando a castanha, mas ao final tem um resultado sofisticado, como dá para ver numas peças que estão aqui”, contou o artista.

 Marcone disse que há algum tempo pesquisa sobre o universo do babaçu, principalmente o porrete. “Fazendo a pesquisa e contatando as comunidades me interessou muito a unidade de medida que usam, mensuram e comercializam esse produto tendo como parâmetro de medida: uma lata”, disse.

O artista também se expôs ao trabalho repetitivo e exausto desenvolvido pelos trabalhadores e apresentou isso em duas telas de vídeos que são apresentados aos visitantes da exposição. “Como meu trabalho é basicamente apropriação, eu queria me dispor a realizar um trabalho tão repetitivo e cansativo. Me permiti realizar uma série de esculturas onde fico esculpindo réplicas das amêndoas em diversas madeiras nobres para poder encher uma lata. E aqui está o resultado”, declarou Marrone.

Os visitantes parabenizaram a exposição. “Estou achando incrível, porque quando a gente pensa em madeira a gente só pensa em utilitária, mas o artista traz outras possibilidades, textura, formas e o processo de construção das obras que ele colocou no vídeo. Porque às vezes a gente vê a obra e não sabe como foi construída, mas no vídeo ele mostra. O trabalho é tão bruto, mas quando a gente vê aqui é tão singelo. É incrível”, disse Hugo Rosa (26), estudante de Museologia.

A exposição vai até 11 de setembro. Entrada franca. Veja vídeo abaixo.

 

Por Rosiane Rodrigues.

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A ilustração da capa do livro “Castanha do Pará”, do artista Gidalti Moura Jr. (ouça podcast com o artista aqui), vencedor do Jabuti (o mais importante prêmio literário do Brasil) de melhor história em quadrinhos de 2017, foi removida de uma exposição no Parque Shopping, na última segunda-feira (16), em Belém. Um policial militar visitou a exposição e se sentiu “ofendido” com a ilustração que retratava um garoto fugindo de um PM e postou sua indignação na internet. O post viralizou nas redes sociais e o desenho foi removido da exposição sem a autorização de Gidalti.

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Em suas redes sociais, o artista classificou a situação como censura. “A retirada da obra do evento é um gesto que vai contra valores fundamentais que defendo, dentre estes a liberdade de expressão. A obra é ficcional, tem caráter lúdico e expõe situações rotineiras nas metrópoles brasileiras. Quem a compreendeu como apologia ao crime e/ou a desmoralização da Polícia Militar o faz de forma leviana e sem ao menos ler o livro ‘Castanha do Pará’”, declarou.

Em nota divulgada à imprensa, a Polícia Militar do Pará comunicou à administração do Parque Shopping a insatisfação dos policiais quanto à abordagem da imagem da atividade militar na obra. “Em qualquer momento a instituição afirmou que o desenho incentivava o crime. A Polícia Militar ressalta a defesa da liberdade de expressão e, dessa forma, não escondeu a própria discordância à tela exposta pelo artista Gidalti Moura Jr”, diz a nota da PM.

A decisão de retirada do desenho de Gidalti Jr., segundo a coordenação do shopping, foi tomada em comum acordo com a curadoria do evento e que outra obra do mesmo autor será colocada na mostra. “A mudança ocorreu diante de manifestações de frequentadores do shopping que se sentiram incomodados com a cena de violência, no espaço que é frequentado por crianças”, justificou a coordenação em nota à imprensa.


‘Amazônia’ chega aos cinemas brasileiros em 3D nesta quinta (26). Dirigido pelo francês Thierry Ragobert, o filme conta a história do macaco-prego Castanha, criado na cidade do Rio de Janeiro. Tudo começa a mudar quando ele é vendido a um circo e, durante a viagem, o avião cai na Floresta Amazônica.

A partir daí, o macaquinho urbano vai ter que aprender a viver de um jeito diferente. Com sentimento de pertencimento ainda à cidade grande, o macaco passa por dificuldades na floresta até conseguir se acostumar com seu novo habitat. O macaco-prego, que antes assistia a filmes e documentários na TV, aprende, agora, como se defender dos outros animais, seja fugindo ou se camuflando, e como formar sua casa. Nessa jornada, Castanha, dublado por Lúcio Mauro Filho, encontra a macaquinha Gaia, cuja voz é cedida por Isabella Drummond.

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Com sentimentos muito particulares aos seres humanos, como o medo da solidão, a luta para conseguir espaço dentro de um grupo e a vontade de formar uma família, o longa gera uma relação próxima entre Castanha - que é também narrador da história -  e o telespectador. A evolução do protagonista pode ser percebida em alguns momentos. Uma criança perdida e insegura ao chegar à Floresta; um adolescente que precisa da conquistar seu espaço no mundo e a saída escondida para encontrar a namoradinha; e o desafio de ser adulto e montar uma família enfrentando, inclusive, a ação devastadora do homem ao meio ambiente.

Para registrar os animais em seu habitat natural, foram necessárias 45 toneladas de equipamentos, que seguiram de avião para Manaus e, de lá, em barcos e caminhões, para o meio da selva. Tudo isso contribuiu para a riqueza de detalhes em 3D. Mais de cem espécies de animais aparecem em cena.

O longa-metragem já estreou na França, além de ter sido foi o filme de abertura no último Festival do Rio e ter participado dos festivais de Veneza – onde recebeu o prêmio WWF de Ambiente – e de Toronto.

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