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As bolsas da Europa encerraram o pregão desta segunda-feira, 21, predominantemente em leve queda, com o mercado se reposicionando após o forte rali recente. O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa db 0,33% (-1,12 ponto), aos 340,59 pontos.

Depois de vários bancos centrais pelo mundo darem sinais de manutenção dos juros baixos e os preços do petróleo e das commodities se firmarem, os mercados acionários europeus viram espaço para realização de lucros.

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As baixas desta segunda-feira foram lideradas por ações ligadas a empresas de mineração e siderurgia, em meio a temores em relação ao crescimento global e volatilidade nos preços das commodities. O petróleo chegou a cair quase 1%, mas tentava firmar alta após o fechamento da sessão europeia.

Em Londres, os papéis da Antofagasta caíram 3,65%, em meio à baixa dos preços do ouro e do alumínio. O acidente aéreo na Rússia e os ataques na Turquia pesaram sobre os papéis de companhia de turismo - a companhia TUI cedeu 2,15%. O índice FTSE-100 fechou em queda de 0,08%, aos 6.184,58 pontos.

Na bolsa de Paris, a siderúrgica ArcelorMittal teve queda de 4% e a petroleira Total cedeu 2,25%. O índice CAC-40 recuou 0,78%, encerrando em 4.427,80 pontos.

Apesar de o índice DAX, de Frankfurt, ter fechado em queda (-0,02%, aos 9.948,64 pontos), os papéis da Bayer avançaram 3,3%. A forte alta da ação ocorreu depois de rumores de que a Monsanto estaria interessada na divisão de agricultura da companhia alemã.

Em Milão, as ações da Telecom Itália subiram 3,07%, após a saída de Marco Patuano do cargo de presidente-executivo. O índice FTSE-Mib avançou 0,46%, para 18.696,93 pontos.

A bolsa de Madri fechou em queda de 0,33%, aos 9.021,00 pontos, enquanto a de Lisboa avançou 0,33%, para 5.189,63 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O dólar à vista fechou praticamente estável nesta quinta-feira (3) em leve alta de 0,03%, aos R$ 3,754. A estabilidade da cotação, no entanto, está longe de indicar um dia tranquilo no mercado de câmbio. A sessão foi marcada por intensa volatilidade, com as atenções dos investidores bastante focadas no cenário doméstico, principalmente no noticiário em torno do ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

As especulações em torno da permanência do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deram o tom dos negócios pela manhã e à tarde, ora com percepções negativas, ora com análises positivas. Pela manhã, o dólar atingiu a máxima de R$ 3,816 (+1,68%), num movimento atribuído a uma queda de braço do mercado com o Banco Central, em torno de uma possível intervenção no mercado à vista - que não aconteceu.

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A puxada das cotações do dólar para o patamar além dos R$ 3,81, no entanto, acabou por desencadear uma realização de lucros no mercado futuro, o que fez a cotação desacelerar o ritmo de alta também no mercado à vista. Um repique pontual aconteceu no início da tarde, com a notícia de que Levy havia cancelado sua visita à Turquia, para o encontro do G-20, para participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff e os ministros Nelson Barbosa, do Planejamento, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil.

A primeira leitura da notícia foi negativa, reforçando as especulações em torno da permanência de Levy no governo. Num segundo momento, no entanto, o mercado avaliou positivamente o encontro, que teria por objetivo buscar formas de fortalecer Levy, justamente como resposta às recentes especulações. Para essa tese, contribuiu o fato de o ministro da Fazenda ter mantido os demais compromissos no exterior, no caso a viagem a Paris e Madri. Com isso, o mercado voltou a realizar lucros mais nitidamente, e o dólar passou a renovar sucessivas mínimas, chegando a cair 0,43% (R$ 3,737), antes de retornar ao patamar próximo do fechamento de ontem.

Os índices futuros apontam para uma abertura em baixa das bolsas norte-americanas nesta sexta-feira (31). Depois da recuperação de ontem, as bolsas devem ter outro dia de estresse e encerrar o primeiro mês do ano com perdas, em meio às preocupações com a baixa inflação na Europa, turbulência nos emergentes e resultados corporativos mistos nos Estados Unidos. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,92%, o Nasdaq recuava 0,36% e o S&P 500 tinha baixa de 0,84%.

O recorde de baixa inflação na zona do euro, aliado a pressões nas moedas de países emergentes, reduz o apetite ao risco nesta sexta-feira. "Parece que as moedas (dos emergentes) não vão se estabilizar enquanto a fonte dos problemas - os déficits em conta corrente - não começar a melhorar", avalia em uma nota a clientes o economista-chefe do Standard Bank, Steven Barrow.

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Nos EUA, o dia começou com o anúncio de dados da renda pessoal e do consumo privado de dezembro, mas como esses números eram conhecidos desde ontem, porque fazem parte do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre, o impacto no mercado foi menor. A renda ficou estável e o consumo se expandiu 0,4%.

Depois da abertura do mercado, a Universidade de Michigan divulga o índice de sentimento do consumidor, com a leitura final de janeiro. A expectativa, de acordo com consenso calculado pelo jornal Barron's, é de melhora, para 81. Em dezembro, ele ficou em 80,4. O indicador sai às 12h55 (de Brasília) e dez minutos antes será divulgado o índice de atividade dos gerentes de compra (ISM) de Chicago de janeiro e a projeção é de pequena queda, de 60,2 para 59, influenciado, entre outros fatores, pelo frio intenso na região.

Também está previsto para a tarde desta sexta-feira um pronunciamento do presidente do Fed de Dalas, Richard Fisher, às 16h15 (de Brasília). Ele tem direito a voto este ano nas reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) e sua apresentação deve atrair atenção por acontecer dois dias após a reunião que decidiu, por unanimidade, cortar as compras de ativos em mais US$ 10 bilhões. Alguns economistas esperavam que Fisher fosse ser voto dissidente, pois ele defende a retirada mais rápida dos estímulos monetários.

No noticiário corporativo, os papéis do Google devem concentrar atenção no pregão de hoje. A empresa divulgou ontem o balanço do quarto trimestre com alta de 17% no lucro, para US$ 3,4 bilhões. O resultado ficou abaixo do previsto, mas as receitas superaram as expectativas do analistas de tecnologia. No pré-mercado, a ação avançava 3,84%.

A agenda de divulgação de resultados hoje é menor do que nos últimos dias, com a bandeira de cartões MasterCard e a petroleira Chevron sendo os principais destaques. A MasterCard anunciou alta de 3% no lucro, mas o número veio pior que o esperado. No pré-mercado, o papel recuava 6,42%. O Walmart também era destaque de queda, caindo 1,01% após cortar projeções para o trimestre fiscal encerrado hoje.

Os índices futuros apontam para uma abertura em baixa das bolsas norte-americanas no pregão desta quinta-feira (23). No primeiro dia da semana com agenda mais agitada em Wall Street, a quinta-feira começou com o mercado influenciado por dados fracos da indústria da China e dos Estados Unidos e com os pedidos de auxílio-desemprego em nível melhor que o esperado, sinalizando que o mercado de trabalho no início do ano pode estar bom e que o Federal Reserve pode cortar novamente o ritmo de compras de ativos. Às 12h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro perdia 0,63%, o Nasdaq recuava 0,35% e o S&P 500 cedia 0,50%.

A quinta-feira tem uma agenda de sete indicadores nos EUA, incluindo dados da indústria e do setor imobiliário. Entre os números já divulgados, os pedidos de auxílio-desemprego subiram para 326 mil na semana encerrada no último dia 18. A expectativa dos economistas era de que ficassem em 330 mil.

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Também foi divulgado o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) industrial, calculado pelo instituto Markit. O dado preliminar de janeiro ficou em 53,7, abaixo dos 55 da leitura final de dezembro. Já na China, o PMI recuou para 49,6 em janeiro, ante 50,5 em dezembro. Valores abaixo de 50 indicam contração da atividade em relação ao mês anterior. Este foi o primeiro mês desde julho que o índice chinês ficou abaixo de 50.

Após a abertura do mercado, serão divulgadas as vendas de moradias usadas em dezembro. Os economistas do banco Wells Fargo esperam crescimento de 1% na comparação com novembro, para um total anualizado de 4,95 milhões de moradias. "O ritmo das vendas de imóveis normalmente se desacelera na reta final do ano", destaca uma análise do banco.

Alguns economistas chamam atenção hoje para a volta das discussões sobre a elevação do teto da dívida pública, assunto que andava meio esquecido desde que o Congresso chegou a um acordo sobre o orçamento para 2014. Ontem, o secretário do Tesouro dos EUA, Jacob Lew, disse que o governo do país vai esgotar sua capacidade de financiamento no fim de fevereiro se o Congresso não aumentar ou suspender o limite legal de endividamento até o dia 7 do mês que vem. O estrategista-chefe de juros do RBC, Michael Cloherty, avalia em um relatório a investidores que as discussões sobre a elevação do teto podem ter mais impacto a partir de agora no mercado. "Estamos entrando em um período em que o vai e volta nas discussões entre democratas e republicanos pode ter reações no mercado financeiro", ressalta.

No noticiário corporativo, novamente os balanços trimestrais devem concentrar as atenções dos investidores. O dia tem anúncio de empresas importantes, como Microsoft, McDonald's, Lockheed Martin e Starbucks. A Microsoft é um dos resultados mais esperados e os números saem após o fechamento do mercado. A expectativa é para ver como foram as vendas de final de ano do videogame Xbox e do software Windows e como a queda mundial nas vendas dos computadores pessoais está tendo impacto nos resultados. A previsão dos analistas é de queda de 10,5% no lucro. No pré-mercado, o papel subia 1,03%.

O McDonald's divulgou hoje lucro líquido de US$ 1,39 bilhão, estável em relação ao mesmo período do ano passado e dentro do esperado. As receitas cresceram 2%, mas ficaram abaixo do previsto. No pré-mercado, o papel recuava 0,17%. Já o papel da Netflix era destaque de alta esta manhã no pré-mercado, subindo 17,84%. A empresa de filmes e programas sob demanda divulgou ontem lucro e receita acima do previsto. (Altamiro Silva Júnior, correspondente - altamiro.junior@estadao.com)

A direção do DEM acredita que o partido se preparou para as perdas desde que surgiram as informações sobre a criação do PSD. Por isso, na opinião de seus dirigentes, o DEM vai resistir à crise e sair mais forte já a partir da eleição municipal do ano que vem. "Para nós, as baixas começaram a ocorrer em abril. Por isso, fizemos um plano de recuperação e já o pusemos em prática", disse o presidente do partido, senador Agripino Maia (RN).

Nesse período, o DEM fez intervenção em diretórios de seis Estados, tirou os aliados do PSD do prefeito Gilberto Kassab e pôs gente nova no lugar dos que foram banidos. Isso ocorreu em São Paulo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Roraima e Santa Catarina. "Foi uma forma de recuperar o terreno que estávamos perdendo", afirmou o líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA). As contas feitas até agora indicam a saída de 19 congressistas para o PSD, entre senadores e deputados.

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As maiores perdas ocorreram em Santa Catarina. Saíram o governador Raimundo Colombo e o grupo ligado ao ex-senador Jorge Bornhausen. "Falou-se que estávamos destruídos em Santa Catarina. Mas na última semana participei de uma cerimônia de filiação de 1.205 novos integrantes do DEM, oriundos do empresariado e profissionais liberais. Estamos não só recuperando nossas forças, mas ficando mais fortes", afirmou Agripino. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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