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Vinte e três pessoas foram presas na manhã deste domingo, 7, suspeitas de aplicar o golpe do bilhete premiado em quatro estados do Brasil. As prisões ocorreram no Rio Grande do Sul, com 18 presos, Santa Catarina (1), Paraná (3) e Espírito Santo (1). Além disso, outras cinco pessoas que já estavam detidas no sistema prisional respondem pelo crime.

No Rio Grande do Sul, agentes da Polícia Civil cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão nos municípios de Passo Fundo, Caxias do Sul e Farroupilha. Em Santa Catarina as ações ocorreram em Itajaí, Camboriú e Balneário Camboriú. Já no Paraná, foram cumpridos mandados em Pinhais, São José dos Pinhais e no município de Colombo. Em Vila Velha, no Espírito Santo, policiais civis também realizaram uma prisão.

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Ao Estadão, a delegada da 3ª DP de Canoas (RS), Luciane Bertoletti, disse que entre os detidos, estão os líderes dessa quadrilha. "As ações de hoje resultaram em 23 suspeitos detidos, sendo que 5 em Caxias do Sul e 13 em Passo Fundo, cidade a qual é considerada pela polícia como o 'berço do bilhete premiado'", afirmou. Segundo ela, os estelionatários, têm até "escolas", onde ensinam os interessados a praticar o crime.

De acordo com ela, o golpe "consiste em fazer com que a vítima, geralmente idosa, acredite estar diante de uma oportunidade de se tornar um milionário e é convencida" pelos criminosos. A vítima é abordada em via pública e o estelionatário se passa por uma pessoa humilde, que tem um bilhete premiado em mãos. Em seguida, outros golpistas aparecem em cena, simulam ajuda e confirmam o suposto bilhete como verdadeiro.

Depois, os bandidos simulam telefonema para o gerente de uma agencia bancária, que confirma o suposto bilhete como verdadeiro. Na sequência, convencem a vítima a transferir valores e entregar cartões para o falso vencedor, como garantia para o recebimento do prêmio. A vítima, inocentemente, acredita que irá ficar com parte da premiação. O crime geralmente ocorre perto de bancos.

As investigações tiveram início em 2021, quando mais de 20 vítimas, a maioria idosos, caíram no golpe do bilhete premiado. A Polícia Civil gaúcha estima prejuízo de cerca de R$ 1 milhão. Os detidos serão enquadrados nos crimes de estelionato e associação criminosa.

Um casal da Louisiana, no sul dos Estados Unidos, tem mais de um milhão de razões para estar agradecido neste Dia de Ação de Graças, após descobrir em sua casa, durante uma limpeza, um bilhete premiado de 1,8 milhão de dólares.

Harold e Tina Ehrenberg encontraram o bilhete, cujo prêmio saiu no dia 6 de junho, quando faziam uma faxina geral para receber parentes no feriado.

"Temos familiares que virão para nossa cidade no Dia de Ação de Graças e então estávamos limpando a casa. Encontrei alguns bilhetes de loteria na minha mesa durante a noite que não havia conferido", contou Tina, segundo a Loteria da Louisiana.

O casal recorreu à Internet e descobriu que o bilhete estava premiado e dentro do prazo de recebimento, de 180 dias.

Após o desconto dos impostos, os Ehrenbergs receberão 1,27 milhão de dólares, que planejam guardar para a aposentadoria.

Onze inquéritos já foram instaurados para investigar os suspeitos que aplicavam golpe do bilhete premiado em Campina Grande. A Polícia Civil, por meio da delegacia de Defraudações e Falsificações, informou que o golpe já causou um prejuízo que soma o valor de R$ 158 mil na cidade. As 11 vítimas, que em sua maioria eram mulheres idosas, acreditavam na lábia dos criminosos e perdiam valores que variavam entre R$ 2 mil até R$ 40 mil.

Conforme a investigação, os estelionatários agiam em grupo e fingiam ser ganhadores de um prêmio milionário da loteria. As vítimas eram induzidas a sacar dinheiro de sua conta bancária e passar informações dos cartões de créditos para os golpistas realizarem compras.

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Na manhã desta quinta-feira (20), durante uma coletiva de imprensa, a Polícia Civil divulgou que o golpe ocorria desde 2016. De acordo com a polícia, o primeiro golpe aconteceu em 27 de dezembro de 2016 e o último em 13 de julho deste ano. O grupo, formado por seis pessoas, na maioria das situações agia no bairro da Prata em Campina Grande, local onde as vítimas frequentavam clínicas médicas.

Segundo a delegada de defraudações e falsificações, Suelane Guimarães, o grupo só atuava em ações planejadas e as vítimas eram mulheres sozinhas, com idade entre 65 e 70 anos, que eram abordadas nas imediações de clínicas ou postos de saúde.

A abordagem ocorria quando o grupo identificava uma vítima de acordo com o perfil combinado. Normalmente, um senhor ou senhora trajando roupas humildes se aproximava do alvo apresentando um bilhete de loteria e pedindo ajuda para sacar o dinheiro. Imediatamente, uma terceira pessoa bem vestida oferecia ajuda e se apresentava como advogada, comunicando à vítima que era necessário que ela fosse testemunha.

O suposto advogado realizava uma falsa ligação, constatando que o bilhete era premiado. A vítima era envolvida em uma situação e convencida a sacar um dinheiro em uma agência bancária e repassar o valor para o primeiro golpista, com a promessa de que seria recompensada com o prêmio do bilhete. Para que a vítima acreditasse na sua integridade o suposto advogado mostrava uma quantia em dinheiro para “ajudar” o primeiro golpista que estava com o bilhete premiado. Logo após, a vítima era deixada em casa pelos golpistas. Com o dinheiro e os cartões das vítimas, o grupo fazia compras de perfumes e bebidas importadas. As vítimas tinham um prejuízo calculado em R$ 150 mil.

A polícia alerta a população para não cair nesse tipo de golpe, que também tem sido aplicado em João Pessoa e Recife. Todos os golpistas envolvidos no esquema estão sendo procurados. Em caso de denúncia ou informações sobre os suspeitos, ligar para o telefone 197.

Um morador de Bruxelas que, no dia 26 de março deste ano ganhou na loteria nacional mais de seis milhões de euros (R$ 21,3 milhões), não apareceu para receber o dinheiro no último dia do prazo, que terminou ontem (13), disse o representante da Loteria Nacional.

Para procurar o vencedor, a administração da loteria colocou um aviso nos jornais nas três línguas oficiais da Bélgica (francês, holandês e alemão), bem como distribuiu anúncios em todos os pontos de venda de bilhetes de loteria.

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Foi a maior vitória na história desta loteria. O bilhete vitorioso esteve válido até 13 de agosto. Na Bélgica, em dezembro de 2008, foi registrado um caso em que o vencedor da loteria não apareceu para receber um milhão de euros.

A maior vitória na loteria na Bélgica, no valor de 100 milhões de euros, foi registrada no sorteio da EuroMillions, em 2007.

Da Sputnik Brasil

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