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Após negociação que durou quase uma semana, a Conmebol revelou que o segundo jogo da final da Libertadores 2018, entre River Plate e Boca Juniors, será realizada no dia 9 de dezembro, às 17h30 (horário de Brasília) no estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, Espanha. A confirmação da data e local da partida veio através do jornal argentino La Nación. 

A possibilidade do clássico da final da Libertadores ser realizado na capital espanhola veio à tona na tarde desta quinta-feira (29) e o Boca anunciou que aceitará jogar a final. O clube havia apresentado um recurso ao Tribunal de Disciplina da Conmebol, onde pedia os pontos do jogo não realizado contra o River, para consequentemente, ser declarado campeão sem precisar jogar.

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A Conmebol informou no fim da noite desta quarta-feira (28) que aceitou o pedido do Boca Juniors para prorrogar o prazo dado ao clube para contestar a defesa apresentada pelo River Plate na ação que investiga o ataque ao ônibus da equipe da Bombonera na chegada ao Monumental de Nuñez e que impediu a realização da finalíssima da Copa Libertadores no último fim de semana.

De acordo com a Conmebol, o novo prazo para o Boca Juniors apresentar a sua resposta se encerrará às 13 horas (de Brasília) desta quinta-feira (29). E o clube já indicou que não aceitará jogar a segunda partida da decisão da Copa Libertadores antes que o tribunal da Conmebol julgue o caso. Além disso, no recurso apresentado à Conmebol, o Boca solicitou que seja declarado vencedor da partida e proclamado campeão da Libertadores.

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Mais cedo, a postura do Boca Juniors foi alvo de críticas do presidente do River Plate, Rodolfo D'Onofrio. De modo irônico, ele fez um apelo para o rival entrar em campo, o que provocou críticas. "Venham jogar, vocês podem nos vencer", afirmou, insinuando que o rival estaria com medo de ser batido dentro de campo.

A repercussão negativa das declarações levou o presidente do River a se manifestar novamente, dessa vez para realizar um pedido de desculpas. "Se as pessoas do Boca ou Daniel (Angelici, presidente do Boca) interpretaram como algo fora do lugar, peço desculpas. Quero que haja paz, tranquilidade e harmonia", manifestou D'Onofrio em declarações ao canal de TV TyC Sports.

Na terça-feira, a Conmebol anunciou que o jogo, adiado após o ônibus com jogadores do Boca ser atacado por torcedores do River nas proximidades do Monumental de Nuñez, no sábado, será disputada fora da Argentina, em 8 ou 9 de dezembro.

O ataque ao Boca provocou lesões na região dos olhos de dois jogadores, os meio-campistas Pablo Pérez, que é o capitão do time, e Gonzalo Lamardo. Além disso, outros atletas passaram mal, pois um artefato contendo gás pimenta também foi atirado no veículo.

Enquanto a Conmebol não define local e data do adiado segundo jogo da final da Copa Libertadores, o clima segue quente entre os dirigentes de River Plate e Boca Juniors. Nesta quarta-feira, utilizando um tom entendido pelo Boca como provocação, o presidente do River, Rodolfo D'Onofrio pediu para que o rival aceite jogar a decisão, apontando que ele pode conquistar o título dentro de campo.

"Peço encarecidamente: (Daniel) Angelici (presidente do Boca), venha jogar. Não somos tão bons, joguem, podem nos vencer. Se o presidente do Boca está me escutando: venha jogar, respeite tua palavra. Não invente mais nada, é preciso ter valores", afirmou, em entrevista coletiva.

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Na terça-feira, a Conmebol anunciou que o jogo, adiado após o ônibus com jogadores do Boca ser atacado por torcedores do River nas proximidades do Monumental de Nuñez, no sábado, será disputada fora da Argentina, em 8 ou 9 de dezembro. Porém, o Boca não garante que vai participar do confronto e apresentou um recurso à Conmebol solicitando que seja declarado vencedor da partida e proclamado campeão da Libertadores.

O ataque ao Boca provocou lesões na região dos olhos de dois jogadores, os meias Pablo Pérez, que é o capitão do time, e Gonzalo Lamardo. Além disso, outros atletas passaram mal, pois um artefato contendo gás pimenta também foi atirado no veículo.

D'Onofrio reclama que o Boca não cumpre com o que foi combinado no último sábado, quando, após alguns adiamentos, a partida foi remarcada para o domingo - nesta segunda data, o confronto voltou a ser postergado.

"Assinamos um papel para que se jogasse em 24 horas, para que fosse domingo, aceitamos adiá-lo, mas nunca pensamos que naquela noite estavam escrevendo para pedir os pontos. Angelici faltou com a palavra, com o que havia prometido", disse D'Onofrio.

Diante das declarações do presidente do River, o Boca se manifestou em nota oficial para pedir que seus torcedores não se inflamem por causa das provocações. "A direção do Boca Juniors faz um chamado aos seus sócios e torcedores para evitar confrontos e não responder às provocações que pretendem desviar o foco do recurso do nosso clube", afirma.

O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, disse nesta terça-feira que não está nos planos do clube um segundo jogo contra o River Plate para decidir o título da Copa Libertadores. Em tom ameaçador, o dirigente não descartou a possibilidade de entrar com recurso na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), em Lausanne, na Suíça.

"Não está na nossa cabeça jogar mais uma final. O Boca vai esgotar todas as instâncias administrativas e, se tivermos que ir ao CAS, faremos isso", disse Angelici, durante entrevista coletiva nesta terça-feira, em Luque, no Paraguai, ao lado de Rodolfo D'Onofrio, presidente do River Plate, e do paraguaio Alejandro Dominguez, mandatário da Conmebol.

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Nesta terça-feira, após reunião em sua sede, a Conmebol anunciou que o segundo confronto entre os arquirrivais argentinos será jogado em 8 ou 9 de dezembro fora da Argentina, após os incidentes graves que forçaram a suspensão por duas vezes da final em Buenos Aires no último final de semana.

Torcedores do River Plate atacaram com paus e pedras o ônibus que levava o time do Boca Juniors para o estádio Monumental de Nuñez. O ataque deixou Pablo Pérez, capitão da equipe, com um ferimento em seu olho esquerdo.

Angelici disse que o Tribunal de Disciplina da Conmebol não pode deixar de punir o River Plate. "Você não pode esperar para quebrar a cabeça ou alguém perder a vida para tomar uma atitude", afirmou. O dirigente expressou a sua discordância com o anúncio de Dominguez para definir eventuais datas para a final. "Eu não estou feliz com a decisão", completou.

Boca Juniors e River Plate empataram o primeiro jogo da decisão por 2 a 2, no estádio de La Bombonera, em Buenos Aires, no último dia 11.

A administradora do estádio do Mineirão enviou um ofício à Conmebol se oferecendo para sediar a segunda partida da final da Copa Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors. Os clubes argentinos teriam de arcar apenas com os custos operacionais do estádio, sem precisar pagar aluguel.

A Conmebol tomará uma decisão sobre local, data e horário da partida em reunião marcada para esta terça-feira na sede da entidade, em Luque, no Paraguai, com a presença dos presidentes dos dois finalistas.

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A arena de Belo Horizonte se colocou como alternativa para sediar o decisivo jogo após o ônibus do Boca ser atacado por torcedores do River no último sábado. As janelas do veículo foram quebradas e estilhaços de vidro causaram lesões nos olhos do volante Pablo Pérez, capitão do Boca, e do jovem Gonzalo Lamardo.

Ambos tiveram de ir para o hospital após o ataque. Com isso, após horas de impasse, os presidentes dos dois clubes pediram pelo adiamento da final e a Conmebol aceitou. O jogo foi adiado para o domingo, data em que também não foi disputado o duelo. A data será definida nesta terça.

Agora permanece a dúvida sobre se a final será disputada no Monumental de Núñez, em outro estádio argentino ou sul-americano, e se terá presença da torcida. Também há poucas datas disponíveis para o jogo. No final de semana, a cidade de Buenos Aires vai receber a importante conferência do G-20, com a presença de líderes mundiais como o norte-americano Donald Trump e a alemã Angela Merkel, o que irá mobilizar a maior parte do efetivo policial e impede a realização de outro evento de grande porte na capital argentina. Além disso, o futuro campeão da Libertadores terá pouco tempo para se preparar para o Mundial de Clubes da Fifa, que terá início em 12 de dezembro.

Além do Mineirão, a cidade de Gênova, na Itália, se ofereceu para sediar a partida. Segundo o jornal argentino Olé, Miami, nos Estados Unidos, e Mendoza, na Argentina, são outras opções. Também foi cogitada a realização da partida em Abu Dabi, que receberá o Mundial de Clubes neste ano, o que facilitaria a logística para o time vencedor da Libertadores.

O Mineirão já recebeu quatro partidas da final da Libertadores: o Cruzeiro jogou lá as decisões de 1976, 1997 e 2009, e o Atlético-MG, a de 2013. O estádio também foi palco de jogos da Copa do Mundo de 2014.

O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, informou nesta terça-feira que a segunda partida da final da Copa Libertadores será disputada fora da Argentina nos dias 8 ou 9 de dezembro. A partida entre River Plate e Boca Juniors deveria ter sido realizada no sábado passado, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, mas um ataque da torcida do River ao ônibus do rival acabou impedindo a realização do jogo decisivo.

A decisão foi tomada pela Conmebol após reunião realizada na sede da entidade na cidade paraguaia de Luque, nos arredores de Assunção. O encontro contou com as presenças dos presidentes dos dois clubes argentinos: Daniel Angelici, do Boca Juniors, e Rodolfo D'Onofrio, mandatário do River Plate.

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Ao fim da reunião, o presidente da Conmebol informou a decisão, pela qual "o partida da volta da final da Copa Libertadores será disputada entre os dias 8 e 9 de dezembro (sábado ou domingo), em horário e sede ainda a serem definidos pela administração da Conmebol assim que possível".

Após divulgar o comunicado com estas informações, o próprio Alejandro Dominguez anunciou que "a partida será jogada fora do território da Argentina". Ele alegou falta de segurança para realizar o decisivo jogo em solo argentino, após o ataque da torcida do River aos jogadores do Boca.

O apedrejamento do ônibus do Boca provocou lesões na região dos olhos de dois jogadores, os meias Pablo Pérez, que é o capitão do time, e Gonzalo Lamardo. Além disso, outros atletas passaram mal, pois um artefato contendo gás pimenta também foi atirado no veículo, e torcedores do River entraram em confronto com a polícia e invadiram o Monumental de Núñez.

O episódio de violência fez os dirigentes adiarem a partida por horas antes da transferência para domingo. No dia seguinte, a final foi novamente adiada, sem data definida. Na reunião desta terça, havia a expectativa de que local e dia fossem confirmados, o que só ocorreu com a data.

Antes do anúncio da Conmebol, havia rumores sobre a realização da partida em outros países, como Estados Unidos, Catar e Paraguai, onde fica a sede da Conmebol. Nesta terça, os gestores do Mineirão colocaram o estádio à disposição para receber a partida sem custos.

Ao divulgar o comunicado, a entidade responsável pela gestão do futebol sul-americano garantiu que pagará os custos com as viagens dos dois times. "A Conmebol vai arcar com os gastos de hotel, viagens, alimentação e transporte interno para até 40 integrantes de cada delegação".

Ainda há a possibilidade de estas decisões serem afetadas por eventuais punições aplicadas ao River Plate, que foi denunciado pela entidade nesta terça. O Tribunal Disciplinar ainda vai julgar o caso, sem data definida.

A Conmebol abriu procedimento disciplinar contra o River Plate para investigar o ataque dos seus torcedores ao ônibus do Boca Juniors, no sábado, a poucas horas do início da segunda partida da final da Copa Libertadores. O veículo foi atacado perto da entrada do estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

De acordo com a entidade, o River Plate já foi notificado da denúncia e tem um prazo de 24 horas para preparar a sua defesa e apresentar seus argumentos na sede da entidade em Luque, nos arredores de Assunção, no Paraguai.

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O apedrejamento do ônibus do Boca provocou lesões na região dos olhos de dois jogadores, os meias Pablo Pérez, que é o capitão do time, e Gonzalo Lamardo. Além disso, outros atletas passaram mal, pois um artefato contendo gás pimenta também foi atirado no veículo, e torcedores do River entraram em confronto com a polícia e invadiram o Monumental de Núñez.

Diante deste cenário, um longo impasse gerou o clima de incerteza visto por horas no sábado. O horário do jogo chegou a ser adiado em duas oportunidades no mesmo dia. Depois, foi transferido para o domingo, quando também não foi disputado. A nova data deve ser definida ainda nesta terça, em reunião entre a Conmebol e os dois clubes. O jogo de ida terminou empatado em 2 a 2, na Bombonera.

Em razão do ataque, o Boca já cobrou uma punição dura ao arquirrival, que agora será julgado pelo seu tribunal disciplinar nos próximos dias. A corte da Conmebol pode desclassificar o River, exigir que a segunda partida da final seja disputada com os portões fechados ou até transferir a partida decisiva para um estádio neutro.

Principal vítima do violento ataque ao ônibus do Boca Juniors no último sábado, o volante Pablo Pérez relatou o medo vivido nos minutos em que foi um dos alvos dos objetos atirados pelos torcedores do River Plate. Nesta segunda-feira, em sua primeira aparição após o caso, o jogador de 33 anos cravou: "Não desejo isso para ninguém".

"Eles se dedicaram a atirar pedras, garrafas. Todas as pessoas estavam juntas em um só lugar. Foram minutos que não desejo para ninguém. Eram estilhaços de vidro constantemente. Não foi muito longe do estádio, foi bastante próximo", relatou em entrevista a repórteres argentinos.

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Pérez sofreu lesões no olho e no braço e precisou ser encaminhado ao hospital imediatamente após o ataque. Naquele momento, a ordem era de que a decisão da Libertadores fosse realizada quando o jogador retornasse, mas ele deixou claro nesta segunda que não queria jogar.

"Não posso ir a um campo onde não me trazem segurança. O que iria acontecer se jogássemos e ganhássemos? Quem iria me tirar dali? Se as pessoas já estavam loucas antes de começar o jogo, imagina se damos a volta olímpica no estádio deles. Me matam! Não vou jogar em um estádio onde posso morrer", disparou.

O veterano meio-campista revelou que os ataques não cessaram após a entrada do ônibus do Boca no estádio. "Quando saímos com a ambulância, voltaram a atirar pedras na gente. Não é pequeno o que aconteceu. Nem bem passamos pelo portão, voltaram a nos atacar, quando íamos ser atendidos."

O jogador ainda foi bastante crítico com o comportamento da Conmebol, que ordenou que a partida acontecesse no sábado, chegando a alterar o horário de seu início em duas oportunidades, apesar dos feridos do lado do Boca. Somente quando as diretorias de ambos os clubes entraram em acordo, o duelo foi adiado para domingo, antes de ser suspenso pela entidade.

"A Conmebol foi uma vergonha. Estava no hospital e me diziam que teria de jogar, com o olho machucado, inchado. Ia entrar em campo, mas não sei se poderia jogar" afirmou. "O médico da Conmebol nem veio me ver. Entrou em algum momento e anotou que eu estava em condições sem nem me examinar. Não veio médico, nunca foram solidários conosco."

Diagnosticado com "conjuntivite química com erosão conjuntival inferior", Pérez tem passado por exames diariamente para acompanhar a evolução de seu olho. Ainda "chateado" com os torcedores do River, ele revelou ter recebido mensagens de apenas dois jogadores do rival e relatou o reencontro com a família após todo o ocorrido de sábado.

"O Nacho (Scocco) e o Milton (Casco) me escreveram, fizemos amizade no Newell's Old Boys. Ninguém mais entrou em contato", disse. "Se me arrancam o olho, ninguém pagaria nada. Tenho três filhas, minha esposa. Minha filha mais velha estava chorando quando cheguei em casa."

A decisão da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors, envolta em toda a polêmica com os incidentes no último sábado que provocaram muita confusão e o adiamento para uma data a ser definida pela Conmebol, pode acontecer bem longe de Buenos Aires. Nesta segunda-feira, a cidade de Gênova, na Itália, se ofereceu para receber o duelo da volta entre os rivais argentinos, que está marcado para o estádio Monumental de Nuñez, casa do River Plate.

Através de uma carta escrita pelo secretário de Esportes de Gênova, Stephen Anzalone, os presidentes do River Plate, Rodolfo D´Onofrio, do Boca Juniors, Daniel Angelici, foram convidados para retornar às suas origens e disputar a decisão no estádio Luigi di Ferraris, que neste domingo recebeu o clássico da cidade entre Genoa e Sampdoria - empate por 1 a 1 -, pelo Campeonato Italiano.

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Na carta, Anzalone fala dos laços que une a cidade de Gênova aos dois clubes argentinos - ambos foram fundados por imigrantes genoveses no início do século XX no bairro de La Boca, em Buenos Aires. No caso do Boca Juniors, a palavra xeneize, que é um apelido para os torcedores do time, vem do italiano zeneize ou zeneixi, que é genoveses. No River Plate, as cores branco e vermelho foram adotadas em homenagem à bandeira de Gênova.

"Ficaríamos muito orgulhosos de sediar grandes clubes como Boca e River e recebê-los em nossa cidade no que é, de certa forma, também a sua primeira casa", disse Anzalone. "Também seria mais uma oportunidade para dar visibilidade internacional a Gênova neste momento de dificuldade e para renovar o profundo sentimento de amizade que historicamente nos une a essas sociedades (clubes)", completou.

Nesta terça-feira, a Conmebol fará uma reunião extraordinária em sua sede, em Luque, no Paraguai, com os presidentes dos dois clubes para definir a data e horário da segunda partida da final - a primeira terminou em um empate por 2 a 2, no estádio La Bombonera, casa do Boca Juniors.

No último sábado, o ônibus do Boca Juniors foi atingido por garrafas e pedras na chegada ao estádio Monumental de Nuñez. Vários jogadores se machucaram e a partida, inicialmente marcada para 18 horas (de Brasília), teve seu horário postergado por duas vezes antes do adiamento definitivo para domingo. No dia seguinte, o clube de La Bombonera alegou ausência de "condições de igualdade" e conseguiu que o duelo fosse adiado para um dia a ser definido pela Conmebol.

O prefeito de Buenos Aires, Horácio Rodriguez Larreta, responsabilizou neste domingo (25) a “máfia das barras bravas (torcidas organizadas)” do futebol argentino pelos atos de violência no sábado (24), que levaram à suspensão da final da Taca Libertadores. Milhares de torcedores passaram dois dias indo ao Estádio Monumental de Nuñez, do River Plate, para vê-lo disputar o “jogo do século” contra o rival histórico, Boca Juniors. Mas em ambas as ocasiões tiveram que voltar para casa porque, segundo as autoridades que organizaram a partida, não estavam dadas as condições para o jogo.

A suspensão da “grande final”, anunciada hoje repercutiu fora do mundo do futebol, porque ocorreu menos de uma semana antes da cúpula do G-20, em Buenos Aires. No dia 30 de novembro, os lideres das 20 maiores economias do mundo – entre as quais Estados Unidos, Rússia e China – se reúnem na capital argentina.

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O governo do presidente Mauricio Macri - que foi presidente do Boca antes de entrar para a politica - vem garantindo que está em condições para protegê-los de possíveis manifestações violentas, como as que ocorreram na última cúpula, na Alemanha.

“Tem algo que é muito difícil combater: a estupidez humana”, disse Rodriguez Larreta, em entrevista coletiva, para assegurar que mais medidas de segurança haviam sido tomadas para proteger os jogadores e torcedores. Ele acusou a torcida organizada do River Plate de ter apedrejado o ônibus, que levava o time do Boca Juniors ao estádio, no sábado (24). O capitão xeneize (denominação argentina para os torcedores da equipe Boca Junior), Pablo Perez, foi ferido no olho. A polícia tentou dispersar os atacantes com bombas de gás lacrimogênio e gás pimenta, afetando também os próprios jogadores.

Segundo Larreta, a agressão está diretamente relacionada à batida que a polícia deu na casa do chefe da torcida organizada do River - e que resultou na apreensão de 300 entradas e o equivalente a R$ 1milhão. “Vamos combater a fundo as barras bravas, custe o que custar”, disse, ao acrescentando que a máfia da torcida organizada esta “enquistada no futebol argentino há 50 anos”.

Nas ruas de Buenos Aires, torcedores decepcionados reclamavam da falta de respeito. Depois dos incidentes de sábado, a Conmebol insistiu que o jogo fosse realizado. Mas os dois times fizeram um acordo de cavalheiros, para supendê-lo. O Boca disse que não jogaria sem seu capitão e o River tampouco queria enfrentar um adversário nestas condições. A partida foi remarcada para este domingo (25) e, mais uma vez, as portas do Estádio Monumental se abriram para os torcedores, que voltaram a fazer fila. Desta vez, menos entusiasmados do que na véspera.

Ricardo Moneta e o amigo Arturo Rondelli viajaram de ônibus, da província de Missiones, só para ver o jogo. “Estávamos cansados, depois de ficar cinco horas ao sol no sábado, só para saber que foi a toa – porque a partida foi suspensa”, disse Moneta. “Mas voltamos ao estádio (neste domingo) porque já tínhamos gasto dinheiro em entradas, em passagem e em hospedagem. Não queríamos voltar para casa sem ver o jogo do século”, disse Moneta.

Mas depois que as portas do estádio já tinham sido abertas, veio a notícia que a Conmebol suspendeu o jogo porque os dois times não estavam em condições de igualdade para disputá-lo.

Os presidentes do Boca Juniors e River Plate foram convocados para uma reunião na terça-feira (27), no Paraguai, sede da Conmebol, para acertar uma nova data. Mas só a partir do dia 1 de dezembro, quando termina a Cúpula do G-20.

Guillermo Barros Schelotto e Daniel Angelici, técnico e presidente do Boca Juniors, respectivamente, se pronunciaram neste domingo (25) sobre a decisão do time de se recusar a jogar a final da Copa Libertadores contra o River Plate no Monumental de Núñez. O confronto seria realizado no sábado (24), chegou a ser adiado para este domingo, mas agora não tem uma data definida, após o ônibus do Boca ser atacado por torcedores do River, provocando ferimentos em alguns jogadores.

Em seu discurso, Schelotto priorizou a parte esportiva e evitou falar do ataque que o ônibus que transportava o elenco sofreu por parte de um torcedor do time rival, que arremessou um artefato que quebrou o vidro do veículo e causou uma lesão no capitão Pablo Pérez devido aos estilhaços.

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"Antes das perguntas, quero ser claro: estávamos em desvantagem ontem (sábado), estávamos em desvantagem hoje (domingo). O melhor para Boca era não jogar porque não estávamos em igualdade de condições com o River. As 24 horas que tivemos que viver não correspondem a uma festa", argumentou o treinador na coletiva concedida no Hotel Madero, onde o Boca Juniors se concentrou para o duelo.

Depois do incidente, a partida, inicialmente, teve seu horário postergado duas vezes para, então, ser adiada do sábado para este domingo. No entanto, o Boca realizou uma apresentação formal à Conmebol pedindo novo adiamento da final e a entidade acatou o pedido.

"Eu pensei todo o dia no plano esportivo. Todos eles viram o que aconteceu e não é o clima com o qual um time tem que se preparar para uma partida, seja contra River ou contra qualquer um", afirmou Schelotto. "Claramente estávamos em desvantagem. Não estávamos na mesma condição do River", emendou.

Pouco tempo depois de Schelotto falar, Daniel Angelici explicou que, apesar de ter assinado um termo na véspera, junto com o River, concordando em remarcar a final para este domingo, tinha consciência de que a final só seria realizada se o Boca pudesse levar a campo um time em condições de igualdade com o rival para disputar o título.

"Assinamos um pacto de cavalheiros. Mas eu sei o que eu assinei, tínhamos que chegar à final em igualdade de condições, só assim se poderia jogar", declarou o presidente do clube. "Sofremos uma agressão fora do comum", continuou.

Haverá uma reunião na próxima terça-feira, a partir das 11 horas (de Brasília), em Luque, no Paraguai, sede da Conmebol, para decidir a nova data do confronto, com a presença dos presidentes dos dois clubes. Os dias para remarcar a nova final são escassos, uma vez que o jogo tem de ser realizado após a reunião do G20 em Buenos Aires - reunião dos chefes de Estado e de Governo das 20 maiores economias mundiais - que será nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro.

Além disso, há de se considerar a proximidade com o Mundial de Clubes da Fifa, competição que será disputada nos Emirados Árabes Unidos e na qual o vencedor da Libertadores tem sua estreia marcada para o dia 18 de dezembro.

O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, anunciou o adiamento da final da Copa Libertadores entre River Plate e Boca Juniors, que seria realizada neste domingo (25), no Monumental de Nuñez, após um adiamento inicial do confronto, que estava marcado para sábado. O dirigente indicou que vai se reunir com os presidentes dos dois clubes para definir uma nova data para a decisão.

A partida decisiva ocorreria no sábado, mas precisou ser adiada após o ônibus que transportava os jogadores do Boca Juniors ser atacado por torcedores do River Plate. Após alguns adiamentos, a Conmebol havia marcado a partida para este domingo, às 18 horas (de Brasília), mas optou por um novo adiamento, sem uma data determinada.

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"O que aconteceu é uma vergonha, não é futebol", afirmou Domínguez, em entrevista ao Fox Sports, acrescentando que a partida não pode ser realizada neste momento pela inexistência de igualdade esportiva, diante das lesões sofridas por alguns jogadores do Boa Juniors.

Nos próximos dias, o presidente da Conmebol vai se encontrar com membros de River Plate e Boca Juniors para determinar quando será disputada a segunda partida da final da Libertadores. Mas o encontro não ocorrerá antes da reunião do G20 em Buenos Aires, marcado para os dias 30 de novembro e 1º de dezembro. "O jogo está sendo postergado e eu vou me encontrar com os dois presidentes para decidir a nova data. Não há igualdade esportiva para jogar a final", acrescentou.

Dominguez defendeu que a entidade sul-americana não tem responsabilidade pelos problemas ocorridos no sábado ao declarar que "a culpa não é da Conmebol". "As condições de jogo não são adequadas. Queremos que o jogo seja em igualdade de condições. Ele vai ser adiado. Vamos procurar uma nova data", acrescentou.

O dirigente ainda apontou que o momento deve ser para reflexão sobre comportamento no mundo do futebol. "Quero aproveitar o momento para convidar as pessoas a refletirem. Isso não é certo. No futebol não cabe a intolerância. Tem que ser feita a autocrítica. Futebol é alegria, é família. As pessoas têm que refletir sobre o sentido próprio do futebol", comentou.

Momentos antes do anúncio do presidente da Conmebol, o Boca havia solicitado o adiamento da partida alegando ausência de "condições de igualdade", exatamente o argumento utilizado por Domínguez para suspender a partida. Mas no momento do anúncio, torcedores do River Plate chegavam ao Monumental para acompanhar o jogo.

O Boca considera que chega para a partida em condição inferior à do adversário. Não bastasse o trauma sofrido pelos ataques de sábado, o time viu seu volante e capitão Pablo Pérez sofrer uma lesão no olho por causa do apedrejamento. O reserva Gonzalo Lamardo também se machucou durante a ação.

Além disso, outros atletas foram vítimas dos efeitos de um artefato com gás de pimenta arremessado por um torcedor do River, como Tévez, Fernando Gago, Julio Buffarini, que foram vistos passando mal nas dependências do vestiário.

O primeiro jogo da decisão da Libertadores, no estádio de La Bombonera, terminou empatado em 2 a 2. O campeão continental será o time que vencer o segundo duelo, ainda sem uma data determinada.

Horas depois da interdição do Monumental de Núñez, a Agência de Controle do Governo da Cidade de Buenos Aires definiu a liberação do estádio para receber a grande decisão da Libertadores, entre River Plate e Boca Juniors, neste domingo, às 18 horas (de Brasília).

Em declaração publicada pelo Diário Olé, Ricardo Pedace, membro do órgão municipal, explicou: "A interdição foi encerrada porque todos os elementos de segurança estão presentes".

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Logo após a confusão ocorrida no sábado, e que resultou no adiamento da tão aguardada partida, o Monumental de Núñez foi interditado. Para liberá-lo, o River precisaria se comprometer a pagar uma multa, de valor não revelado, e garantir a aplicação de algumas medidas de segurança.

Momentos antes do horário previsto para o início da final no sábado, nos arredores do Monumental de Núñez, torcedores do River Plate armaram uma emboscada e apedrejaram o ônibus que levava os jogadores do Boca Juniors. Não satisfeita, parte da torcida da casa ainda entrou em confronto com a polícia e invadiu o estádio.

O apedrejamento do ônibus do Boca deixou alguns jogadores feridos. O capitão Pablo Pérez, com cortes no braço e ferimento no olho, foi encaminhado a um hospital. O reserva Gonzalo Lamardo também sofreu ferimentos no olho. Além disso, outros atletas foram vítimas dos efeitos de um artefato com gás de pimenta arremessado por um torcedor do River, como Tévez, Fernando Gago, Julio Buffarini, que foram vistos passando mal nas dependências do vestiário.

Diante deste cenário, um longo impasse gerou o clima de incerteza visto por horas no sábado. O horário do jogo chegou a ser adiado em duas oportunidades. Somente quando as diretorias de River e Boca entraram em acordo e comunicaram o desejo do adiamento da data da partida, a Conmebol estabeleceu que ela fosse disputada neste domingo.

A disputa entre o River Plate e o Boca Juniors, na final da Copa Libertadores 2018, em Buenos Aires, ocorrerá hoje (25) às 18h (horário de Brasília, 17h na Argentina).  O jogo foi adiado depois de um ataque promovido por torcedores do River contra o ônibus onde estava a equipe do Boca.

A imprensa argentina, liderada pelo Clarin e o La Nación, classificam o episódio como “papelão mundial” e “vergonha internacional”. Para analistas, o caso põe a Conmebol, Confederação Sul-americana de Futebol, sob suspeitas, uma vez que há denúncias de corrupção em investigações.

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Ontem (24), logo na chegada ao Monumental de Nuñez, onde estava marcada a disputa, o ônibus do Boca foi atacado com pedradas e bombas de gás por torcedores rivais do River Plate.

Alguns jogadores, como Pablo Pérez, ficaram feridos e foram atendidos fora do estádio. Carlos Tévez disse que os atletas não esperavam aquela reação.

Em seguida, houve uma reunião entre os dirigentes do River e Boca, em que decidiram que o jogo deveria ser adiado. Segundo eles, os atletas não queriam jogar.

Dois jogadores do Boca Juniors ficaram machucados e foram enviados a um hospital em Buenos Aires após uma confusão antes da final da Copa Libertadores, neste sábado. Os incidentes provocaram o adiamento da partida para o domingo (25) às 18h (horário de Brasília).

Os meias Pablo Pérez e Gonzalo Lamardo tiveram ferimentos no olho causados por estilhaços do vidro do ônibus da equipe, que foi alvo de pedras e objetos atirados pelos torcedores do clube rival.

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O tumulto nos arredores do estádio Monumental de Núñez começou na chegada da delegação do Boca ao estádio. O veículo que transportava a equipe foi atingido por objetos ao chegar ao local do jogo. Quem levou a pior foi o capitão do Boca, o Pérez, que segundo informações da imprensa argentina foi diagnosticado com uma úlcera na córnea ao ser atendido em um hospital.

O meia reserva Lamardo foi outro a se ferir com o tumulto na chegada ao estádio. O diretor de futebol do Boca Juniors, Jorge Anró, disse em entrevista ao SporTV que o ônibus acabou cercado por torcedores do River Plate por uma falha de logística. O veículo se aproximou do estádio ao mesmo momento em que seguidores do time mandante chegavam para acompanhar a partida.

No jogo de ida entre as equipes, também houve incidentes. Em La Bombonera uma forte chuva e alagamentos nas arquibancadas adiaram em um dia a realização da final. O confronto de ida acabou empatado por 2 a 2. A partida decisiva deste sábado estava prevista para começar às 18 horas (de Brasília).

Quis o destino, mas com muita competência dos finalistas, que a decisão da Copa Libertadores, a última organizada em duas partidas, colocasse frente a frente River Plate e Boca Juniors, um dos maiores clássicos do mundo, às 18 horas deste sábado, em Buenos Aires. Pela primeira vez o duelo entre os rivais argentinos se dará na final continental e, mesmo jogando em casa e entrando em campo com o empate por 2 a 2 obtido no jogo de ida, o River rejeita qualquer favoritismo.

Para muitos, a partida é simbólica, pois marca o fim da Libertadores "raiz", aquela que para vencer tem de encarar a torcida adversária no campo do inimigo, os erros de arbitragem e até cachorros no campo - cenas da competição disputada na América do Sul. Obviamente o futebol mudou nos últimos anos, mas abrir mão de um mata-mata na final provoca arrepios nos torcedores fanáticos.

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A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) decidiu que no próximo ano a Libertadores será decidida em jogo único, já marcado para o estádio Nacional em Santiago, no Chile. Então, esse confronto entre River Plate e Boca Juniors toma ares nostálgicos também. A Argentina, talvez o país deste continente mais acostumado às greves gerais (só no atual governo foram três), vai parar. Até o presidente Mauricio Macri, que já foi comandante do Boca, abriu vaga na agenda, mas não deverá estar no Monumental.

O estádio terá 60 mil torcedores, todos a favor do River por questões de segurança - na partida de ida, somente a torcida do Boca foi à Bombonera. Será a primeira vez na história que a final da Libertadores não terá torcida visitante. Sem conseguir solucionar o problema de violência no futebol, a opção foi deixar os visitantes fora, como nos clássicos paulistas.

As autoridades estão em alerta máximo para evitar problema. O jogo será visto no mundo todo por sua grandeza. Gianni Infantino, presidente da Fifa, já está em Buenos Aires para acompanhar o confronto e mostrar seu apoio ao futebol sul-americano. Ele estará no estádio ao lado de Claudio Tapia, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA).

Macri dirigiu o Boca entre 1995 e 2007. O presidente já manifestou sua dificuldade em lidar com a decisão entre os dois clubes mais populares da Argentina. Ele deve evitar o público. Até porque sua popularidade está baixa e ele vem sendo hostilizado nos estádios.

Se entre os fãs argentinos a efervescência da partida é gigantesca, nos dois times a seriedade falou mais alto. Não houve provocações das partes. No River, o técnico Marcelo Gallardo, que não estará no banco por causa de uma suspensão - o time será comandado pelo auxiliar Matías Biscay -, estipulou a lei do silêncio para que seus jogadores não perdessem o foco.

Do outro lado, o Boca preferiu sentir o carinho da torcida e lotou a Bombonera para um treino aberto. "Se disser que não estou ansioso, estarei mentindo. É uma partida única e temos a possibilidade de entrar para a história", disse o volante Nández. Outro empate leva a disputa para prorrogação e pênaltis.

A torcida do Boca Juniors deu um verdadeiro show nesta quinta-feira e lotou o estádio La Bombonera. O clima e o número de presentes eram de jogo importante, mas no gramado o técnico Guillermo Barros Schelotto comandava o penúltimo treino antes da grande decisão da Libertadores, no clássico com o River Plate, sábado, no Monumental de Núñez.

Foram cerca de 49 mil presentes, lotação máxima do estádio. A adesão da torcida ao treino aberto foi tão grande que o clube precisou ir às redes sociais pedir para que os torcedores parassem de ir a La Bombonera, uma vez que não cabia mais ninguém nas arquibancadas.

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Justamente por se tratar de uma atividade aberta, o técnico Guillermo Barros Schelotto comandou um treino alternativo e deve definir a formação somente nesta sexta-feira. Ele deixou no ar algumas dúvidas para tentar reverter o bom resultado conseguido pelo River na ida, justamente em La Bombonera, quando empatou por 2 a 2.

O treinador não deverá contar com Cristian Pavón, que sofreu uma lesão muscular na ida. Em sua vaga, pode optar por Mauro Zárate, Benedetto e até Carlitos Tevez. Em alta, Benedetto deve ser titular e pode ser colocado também na vaga de Ábila. Na lateral direita, Jara e Buffarini brigam por um lugar no time. E, na imprensa argentina, há quem diga que o goleiro Andrada, que fraturou o maxilar em choque com Dedé nas quartas de final, pode ter o retorno acelerado e substituir Rossi.

Em um grande clássico realizado neste domingo no estádio da La Bombonera, o Boca Juniors esteve duas vezes à frente do placar, mas o River Plate foi buscar o empate por 2 a 2, neste domingo, no confronto de ida da final da Copa Libertadores.

O chamado Superclássico, que pela primeira vez decide uma edição da competição continental, era para ter ocorrido no último sábado, mas a forte tempestade que atingiu Buenos Aires ao longo do dia impediu a realização do confronto, pois o gramado ficou em condições impraticáveis para o futebol.

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Mesmo atuando fora de casa e sem poder contar com o apoio de nenhum dos seus torcedores nas arquibancadas, fruto de medida de segurança adotada pela polícia argentina, o River tratou de tentar ir para cima do Boca desde o início e com cinco minutos de duelo quase marcou por duas vezes. Primeiro em falta cobrada por Martínez que exigiu boa defesa de Rossi e depois em cabeçada de Lucas Martínez que passou perto da trave do gol do Boca.

Em um ritmo eletrizante e com a torcida da equipe da casa cantando sem parar, os anfitriões sofriam para criar chances ofensivas e ainda amargaram a saída do atacante Pavón, que sentiu uma lesão muscular e precisou ser substituído por Benedetto aos 26 minutos. Indignado por ter de sair de campo, o titular deu socos de raiva no gramado.

Apesar da baixa, o Boca encontrou o caminho do gol pouco depois, aos 33 minutos. Ábila recebeu passe pelo lado esquerdo da área e arriscou o chute. Armani defendeu parcialmente, mas o mesmo atacante pegou o rebote e finalizou. O goleiro tocou na bola novamente, mas ela entrou em sua meta.

A torcida explodiu de alegria nas arquibancadas, mas a festa durou pouco tempo. Apenas oito segundos depois da reposição de bola no meio de campo, o River conseguiu o empate. Pity Martínez arrancou em velocidade e lançou para Lucas Pratto, que ganhou a disputa no mano a mano com um defensor, invadiu a grande área e chutou cruzado no canto direito baixo de Rossi para deixar tudo igual aos 35 minutos.

E o duelo seguiu em altíssima velocidade. Aos 39 minutos, o River quase virou em finalização de Pity Martínez que parou em defesa à queima-roupa de Rossi. Em seguida, aos 40, Borré recebeu lançamento nas costas da zaga e desperdiçou grande chance ao chutar à direita do goleiro do Boca. Entretanto, a arbitragem entendeu que ele estava impedido no lance.

ESTRELA BRILHA DE NOVO - Carrasco do Palmeiras nas semifinais, com três gols em dois jogos contra o time alviverde, Benedetto voltou a mostrar que tem estrela ainda no primeiro tempo do clássico deste domingo. Ele recebeu cruzamento e, mesmo de costas para o gol, acertou uma cabeçada improvável no canto esquerdo baixo de Armani para voltar a colocar o Boca à frente do placar, aos 45 minutos.

Aos 15 minutos da etapa final, porém, quem acabou levando um gol em nova jogada aérea foi o Boca. Após bola cruzada da direita, o zagueiro Izquierdoz tentou fazer o corte de cabeça, mas acertou o canto direito baixo do goleiro Rossi.

Precisando da vitória para levar alguma vantagem para o Monumental de Núñez, o técnico Guillermo Barros Schelotto resolveu promover a entrada do veterano Tevez no lugar de Villa no ataque. Do outro lado, Matías Biscay (auxiliar que substituiu o suspenso Marcelo Gallardo) deu novo gás ao meio-campo do River ao trocar Enzo Pérez por Zuculini.

E Tevez foi o autor da principal jogada do Boca no final da partida, aos 44 minutos, quando conseguiu se livrar da marcação e deu passe para Benedetto, na cara do gol, chutar e ser abafado por Armani, que praticou ótima defesa para salvar o River.

O confronto de volta da decisão será no próximo dia 24, um sábado, no Monumental de Núñez, onde quem vencer por qualquer vantagem ficará com o título. Na decisão, os gols marcados fora de casa não tem peso para efeito de desempate, diferentemente do que ocorre em todas as outras fases do mata-mata da Libertadores. Em caso de nova igualdade no placar, o campeão será definido nas cobranças de pênaltis.

FICHA TÉCNICA

BOCA JUNIORS 2 X 2 RIVER PLATE

BOCA JUNIORS - Rossi; Jara (Buffarini), Izquierdoz, Magallán e Olaza; Nández, Barrios e Pablo Pérez; Pavón (Benedetto), Ábila e Villa (Tevez). Técnico: Guillermo Barros Schelotto.

RIVER PLATE - Armani; Montiel, Maidana, Lucas Martínez (Ignacio Fernández), Pinola e Casco; Palacios, Exequiel Palacios, Enzo Pérez (Zuculini) e Gonzalo Martínez; Lucas Pratto e Borré. Técnico: Matías Biscay (auxiliar).

GOLS - Ábila, aos 33, Pratto, aos 35, e Benedetto, aos 45 minutos do primeiro tempo; Izquierdoz (contra), aos 15 do segundo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Chile).

CARTÕES AMARELOS - Jara, Villa, Ábila, Tevez, Casco e Borre.

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - La Bombonera, em Buenos Aires (ARG).

O primeiro jogo da final da Copa Libertadores entre Boca Juniors e River Plate foi adiado por causa do temporal que atingiu Buenos Aires neste sábado (10).

A partida, chamada de "jogo do século" e "maior final de todos os tempos", estava marcada para às 18h de Brasília, mas o gramado do estádio La Bombonera e as imediações ficaram alagados.

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A Conmebol monitorou a situação ao longo do dia e, agora, decidiu remarcar a partida para domingo (11), às 16 de Buenos Aires (17h de Brasília).

Da Ansa

Por causa do gramado alagado de La Bombonera, estádio do Boca Juniors, membros da Conmebol vão decidir se o campo pode suportar a partida marcada para este sábado, entre o time da casa e o River Plate, pelo jogo de ida da final da Copa Libertadores. De acordo com o jornal Clarín, a decisão dos organizadores será divulgada por volta das 14 horas (horário de Brasília).

A cidade de Buenos Aires, capital da Argentina, amanheceu em meio a céu nublado e carregado de nuvens, responsáveis pelas chuvas fortes que se viram durante quase toda manhã. Mesmo que o jogo seja realizado, é improvável que o gramado esteja em boas condições para a realização da partida, marcada para as 18 horas.

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Durante o temporal nesta manhã, representantes da Conmebol fizeram a vistoria do campo de jogo e deixaram a decisão para ser tomada no período da tarde. A cúpula vai voltar ao gramado às 13 horas, uma hora antes da abertura dos portões para os torcedores que compraram ingresso.

As partidas de ida, em La Bombonera, e de volta, no Monumental de Nuñez, foram transferidas das quartas-feiras dos dias 7 e 28, respectivamente, para os sábados 10 e 24. Um dos motivos para a alteração é a realização da cúpula do G20, reunião dos países industrializados e emergentes, em Buenos Aires, no dia 30. De acordo com a polícia de Buenos Aires, seria impossível conciliar a logística de segurança de dois eventos desse porte tão perto um do outro.

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