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As semifinais da Copa Libertadores começam nesta terça-feira, às 21h30, quando River Plate e Boca Juniors se enfrentam no Monumental de Nuñez, em uma reedição da decisão do ano passado, que foi disputada em Madri após muita confusão entre torcedores e bate-boca entre dirigentes.

Quarta-feira, no mesmo horário, Grêmio e Flamengo fazem o primeiro duelo entre os brasileiros em Porto Alegre - os jogos de volta estão marcados para os dias 22 e 23 de outubro, respectivamente.

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Na Argentina, River e Boca pouparam os titulares no último final de semana - as duas equipes venceram seus compromissos no torneio nacional.

No ano passado, a finalíssima foi para a Espanha porque torcedores do River Plate apedrejaram o ônibus da delegação do Boca horas antes da segunda partida, quando alguns atletas ficaram feridos e o duelo foi adiado. Por questões de segurança, a AFA e os clubes optaram por tirar o jogo da Argentina. O River levou a melhor naquela ocasião e por isso fez poucas mudanças para a atual temporada.

O técnico Marcello Gallardo está no cargo há seis anos. Neste ano, ele já levantou uma taça, a da Recopa Sul-Americana em cima do brasileiro Athletico-PR. Na temporada, o River tem 59,3% de aproveitamento de seus jogos, com 20 vitórias, 13 empates e oito derrotas. Gallardo foi jogador do time antes de se tornar treinador. Tem, portanto, a equipe nas mãos. Ele é figura respeitada em Nuñez. Tanto é que vai virar estátua no local.

O Boca Juniors tem retrospecto pouco melhor nesta temporada, com 69,1% de aproveitamento, com 23 vitórias, 14 empates e três derrotas. Comandado pelo técnico Gustavo Alfaro, a equipe foi campeã da Supercopa Argentina em cima do Rosario Central.

Da Libertadores do ano passado para cá, o Boca passou por grandes mudanças. A começar pelo treinador Guillermo Barros Schelotto, que caiu. Do time titular daquela final, restaram apenas o goleiro Andrada e o zagueiro Izquierdoz.

O que parecia ser uma brincadeira pode se tornar realidade: Ibrahimovic no Boca Juniors. Um dos membros do conselho diretivo do time argentino, Jorge Anró, afirmou que o clube tem condições financeiras para contratar o astro sueco e que o jogador já manifestou interesse em jogar na Argentina.

"É certo que o Ibrahimovic quer jogar no Boca e é certo que temos condições de trazê-lo. Estamos em um bom momento institucionalmente e o momento é tão bom financeiramente que podemos nos permitir estes luxos", disse o dirigente, em entrevista ao programa "Mundo Boca Radio".

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Apesar das declarações otimistas, o empresário de Ibrahimovic, Mino Raiola, assegura que não há qualquer conversa sobre a possibilidade dele atuar no Boca Juniors ou em qualquer outro time da América do Sul. Atualmente, o atacante sueco defende o Los Angeles Galaxy, nos Estados Unidos, mas o seu contrato está chegando ao final.

Recentemente, o Boca Juniors surpreendeu ao contratar o experiente volante italiano Daniele De Rossi. O time está na semifinal da Copa Libertadores, onde vai enfrentar o rival River Plate. O primeiro jogo acontece nesta terça-feira, no estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. A volta, em La Bombonera, será no próximo dia 22.

Um empate sem gols com a LDU, em La Bombonera, nesta quarta-feira, garantiu o Boca Juniors na semifinal da Copa Libertadores pela décima vez neste século. No jogo de ida, em Quito, os argentinos haviam vencido por 3 a 0. Campeão em 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007, o Boca espera o vencedor do duelo entre River Plate e Cerro Porteño, que se enfrentam nesta quinta-feira, em Assunção, no Paraguai.

A partida não teve gols, mas foi marcada pelas lesões musculares de Eduardo Salvio e Ramón Ábila, do Boca, e a fratura de tornozelo direito de Christian Cruz, da LDU.

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Apesar da grande vantagem obtida no jogo de ida no Equador, o Boca iniciou em busca do gol. Logo aos oito minutos, Ábila, após assistência de Alexis Mac Allister, levou perigo ao goleiro Adrián Gabbarini. Lisandro López, em duas oportunidades, também assustou os equatorianos.

A LDU só foi chegar com perigo no gol de Esteban Andrada, aos 19 minutos, com José Ayoví, após falha do zagueiro Weigandt.

No segundo tempo, o ritmo do jogo ficou menos intenso, mas aos 11 minutos, o colombiano Sebastián Villa acertou o travessão na melhor oportunidade do jogo para o Boca Juniors.

Com o desinteresse do Boca, a LDU poderia pelo menos ter feito seu gol de honra, mas Julio Santos cabeceou para fora, enquanto Jhojan Julio Palacios, livre, foi travado por Lisandro López no momento do arremate.

Aos 34, o italiano Daniele De Rossi entrou no lugar de Nicolás Capaldo para delírio do público presente em La Bombonera.

Antes de um possível confronto pela Libertadores, Boca Juniors e River Plate se enfrentam neste domingo pelo Campeonato Argentino. Após quatro rodadas,o Boca soma dez pontos na liderança, ao lado do San Lorenzo, enquanto o River é o quinto colocado, com sete pontos.

Nem a LDU e nem a altitude de 2.850 metros pararam o Boca Juniors na noite de quarta-feira. O time argentino aplicou uma contundente vitória de 3 a 0 sobre o time equatoriano, fora de casa, e abriu boa vantagem nas quartas de final da Copa Libertadores.

O resultado vai fazer com que a LDU tenha a dura missão de vencer a equipe argentina por quatro gols de diferença no estádio de La Bombonera, na quarta-feira que vem. O vencedor deste confronto terá pela frente o vitorioso do duelo entre River Plate, atual campeão da Libertadores, e Cerro Porteño.

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Ramon Abila, ex-Cruzeiro, abriu o placar nesta quarta aos 11 minutos de jogo. Emanuel Reynoso ampliou logo aos dois minutos da etapa final, quando o Boca já contava com um jogador a mais em campo. Isso porque Jefferson Orejuela levou o cartão vermelho nos instantes finais do primeiro tempo.

Na etapa final, aos 36 minutos, Luis Caicedo decretou a vitória dos visitantes. A esta altura, o Boca já havia tido anulado um gol pelo árbitro de vídeo (VAR). Abila havia balançado as redes, sem sucesso.

Principal reforço do time na temporada, o volante Daniele De Rossi não saiu do banco de reservas nesta noite.

O italiano Daniele De Rossi foi apresentado, nesta segunda-feira, como o mais novo reforço do time do Boca Juniors. Campeão pela seleção italiana na Copa do Mundo de 2006, o volante comentou sobre a atmosfera estimulante que encontrou na Argentina.

"Eu tenho a oportunidade de jogar futebol em um ambiente que me encoraja, o que é o mais importante para mim. O futebol me devora. Não quero um lugar que me desligue", disse o ex capitão da Roma, durante entrevista coletiva em uma das salas de entrevista de La Bombonera, vestindo a camisa 16 do tradicional time argentino.

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Apresentado pelo presidente Daniel Angelici, De Rossi, de 36 anos, disse que o Boca tem características semelhantes à da Roma. "A estrutura do clube e a forma dos torcedores se comportarem nos estádios são muito parecidas", disse o ex-capitão romano.

De Rossi afirmou que o objetivo do Boca não é apenas vencer a Copa Libertadores, mas "tudo" que for possível. Para isso, ele promete estar "comprometido" para conseguir ajudar e contribuir. "Eu não venho fazer gols como (Diego) Maradona, mas, em boa forma, posso ser importante para a equipe."

O italiano revelou que deverá estar pronto para estrear em dez dias e aproveitou para negar que sua família estivesse "aterrorizada" por ter ido morar na Argentina. "Estamos muito felizes por estar aqui.

De Rossi jogou durante toda a sua carreira pela Roma (de 2001 a maio deste ano). Ele é o segundo jogador com mais partidas pela equipe romana (616), atrás apenas do lendário Francesco Totti (786), a quem substituiu como capitão após sua aposentadoria.

Depois de longas negociações, Burdisso convenceu o amigo e ex-companheiro de Roma a jogar uma temporada pelo Boca, que está nas oitavas de final da Copa Libertadores e começa a disputar o Campeonato Argentino no domingo.

A contratação de De Rossi pode ser considerada a primeira envolvendo um jogador estrangeiro consagrado na Europa a deixar o Velho Continente para usar a camisa de um clube argentino, sendo que em 2006 ele converteu um dos pênaltis na disputa de cobranças na final da Copa do Mundo contra a França.

O Boca Juniors soma quatro contratações para a próxima temporada. Além de De Rossi, as demais são: Salvio (Benfica), Jan Hurtado (Gimnasia y Esgrima) e Alexis Mac Allister (Brighton).

O Boca Juniors anunciou, nesta quinta-feira (25), a contratação de Daniele De Rossi. O ex-capitão da Roma, campeão mundial com a seleção italiana em 2006, foi recepcionado pelos torcedores na quarta-feira (24) à noite, quando desembarcou em Buenos Aires, passou por exames médicos e assinou com o time. Ele vai ser apresentado na segunda-feira (29).

"Ele já está em La Boca", publicou o Boca Juniors, nas rede sociais, junto de um vídeo com De Rossi, de 36 anos, vestido com a camisa do tradicional clube argentino.

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Após fazer exames médicos pela manhã em uma clínica privada, De Rossi passou a tarde na sede do Boca, juntamente do seu amigo e diretor esportivo Nicolás Burdisso, que o acompanhou em uma visita pelo clube e pelo estádio de La Bombonera.

O volante De Rossi jogou durante toda a sua carreira pela Roma (de 2001 a maio deste ano). Ele é o segundo jogador com mais partidas pela equipe romana (616), atrás apenas do lendário Francesco Totti (786), a quem substituiu como capitão após sua aposentadoria.

Depois de longas negociações, Burdisso convenceu o amigo e ex-companheiro de Roma a jogar uma temporada pelo Boca, que está nas oitavas de final da Copa Libertadores e começa a disputar o Campeonato Argentino no domingo.

A contratação de De Rossi pode ser considerada a primeira envolvendo um jogador estrangeiro consagrado na Europa a deixar o Velho Continente para usar a camisa de um clube argentino, sendo que em 2006 ele converteu um dos pênaltis na disputa de cobranças na final da Copa do Mundo contra a França.

O Boca Juniors soma quatro contratações para a próxima temporada. Além de De Rossi, as demais são: Salvio (Benfica), Jan Hurtado (Gimnasia y Esgrima) e Alexis Mac Allister (Brighton).

O italiano Daniele De Rossi, ex-Roma, deve ser o próximo reforço do Boca Juniors. Daniel Angelici, presidente do clube argentino, afirmou nesta sexta-feira que a contratação do volante está "99% assegurada" e que deverá ser anunciada nos próximos dias.

"O caso De Rossi está bem. Está com Nicolás (Burdisso, gerente do Boca e ex-companheiro de De Rossi na Roma). O jogador disse que queria terminar sua carreira no Boca. Nos próximos dias ele estará viajando", disse Angelici, em entrevista coletiva.

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A principal preocupação com a chegada do atleta italiano é a grande quantidade de jogadores estrangeiros no elenco da equipe argentina. Os colombianos Frank Fabra, Jorman Campuzano e Sebastián Villa, o uruguaio Nahitan Nández, o venezuelano Jan Carlos Hurtado e o paraguaio Junior Alonso também atuam pela tradicional equipe de Buenos Aires.

"Ter um campeão mundial que $iz que quer terminar sua carreira aqui no Boca me enche de orgulho. É bom para o futebol argentino ter esses jogadores. Em 99%, De Rossi vai ser um jogador do Boca", disse o dirigente.

O italiano de 35 anos atuou de 2001 a 2019 pela Roma. Disputou 616 jogos e fez 63 gols pelo clube. Foi campeão da Copa da Itália nas temporadas 2006/2007 e 2007/2008, além da Supercopa da Itália em 2007. Pela seleção italiana foram 117 jogos. No período pela equipe nacional, ajudou o seu país a conquistar a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, e foi vice-campeão europeu, em 2012, além de ter alcançado, com a seleção olímpica, uma medalha de bronze nos Jogos de Atenas-2004.

O atacante Mauro Boselli ainda não conseguiu se firmar no Corinthians e já pode deixar o clube em breve. O jogador está na mira do Boca Juniors para substituir Benedetto, que está próximo de acerto com o Olympique de Marselha.

A imprensa argentina informou nos últimos dias que o presidente do Boca Juniors só aceitará negociar o jogador depois que encontrar um substituto. Boselli, de 34 anos, começou a carreira no time argentino, onde atuou entre 2003 e 2008. Fez 59 jogos no total, marcou 11 gols e ajudou nas conquistas da Sul-Americana de 2004 e da Libertadores de 2007.

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Como Boselli está na reserva do Corinthians, com apenas dois gols marcados até agora, o Boca Juniors acredita que não terá dificuldades em convencer o centroavante a retornar para seu antigo clube. A diretoria do clube brasileiro não quis confirmar se foi procurada pelos argentinos

Outro candidato para a vaga de Benedetto é Guido Carrillo, que disputou a última temporada pelo Leganés, emprestado pelo Southampton. Essa negociação deve ser mais cara aos cofres do Boca, também sendo considerada mais difícil.

O Olympique ofereceu 16 milhões de euros (cerca de R$ R$ 67,4 milhões) por Benedetto. O atacante foi o carrasco do Palmeiras na edição do ano passado da Libertadores. O jogador fez três gols na semifinal (dois no duelo de ida e outro no de volta) e despachou o clube brasileiro da competição.

O Athletico-PR sucumbiu ao sufoco imposto pelo Boca Juniors e deixou escapar a liderança do Grupo G da Copa Libertadores na rodada final. Nesta quinta-feira, com um a menos nos minutos finais por causa da expulsão de Wellington, perdeu de virada por 2 a 1 para o time argentino no estádio de La Bombonera. Tevez marcou o gol que definiu o duelo aos 49 do segundo tempo.

Classificado antecipadamente às oitavas de final da Libertadores, o Athletico-PR precisava da igualdade para garantir a liderança da chave e a vantagem do mando de campo no duelo de volta da próxima fase. Porém, batido com um gol nos acréscimos, ficou na segunda posição, com dez pontos, contra 11 do Boca, que assim avançou em primeiro lugar. O Tolima, que bateu o Jorge Wilstermann por 2 a 0, na Bolívia, foi o terceiro colocado da chave, com oito pontos, e agora entrará na segunda fase da Copa sul-americana.

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Com gol de Marco Rubén, o sétimo em sete jogos oficiais pelo Athletico-PR e o quarto em dois duelos com o Boca nesta Libertadores, o time brasileiro até abriu vantagem, mas acabou levando a virada numa partida em que reclamou de decisões do árbitro Carlos Orbe, como a não marcação de pênalti no primeiro tempo, após toque da bola na mão de Buffarini, e de impedimento no gol de empate do Boca.

Os adversários de Athletico-PR e Boca nas oitavas de final da Libertadores vão ser definidos na próxima segunda-feira, através de sorteio realizado pela Conmebol. Antes, no domingo, o clube paranaense vai receber o Bahia, na Arena da Baixada, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro.

O JOGO - O Athletico sofreu no início da partida na La Bombonera. Como costumeiramente faz no seu estádio quando atua com o apoio dos seus torcedores, o Boca sufocou o time paranaense nos 15 minutos iniciais do duelo, o obrigando a se manter recuado no seu campo, apenas se defendendo.

Foram três chances claras de gol do Boca, que assustou especialmente em jogadas aéreas. Primeiro, Zárate finalizou com perigo da entrada da grande área. Depois, Benedetto desviou de letra um cruzamento de Buffarini, quase fazendo um golaço, não fosse a defesa de Santos.

E a principal chance surgiu aos 14 minutos, novamente com a participação de Benedetto, o jogador mais perigoso do time argentino, que cruzou para Lisandro López, que bateu para fora, mesmo finalizando de dentro da grande área.

O Athletico, porém, sobreviveu ao sufoco imposto pelo Boca e conseguiu equilibrar o duelo no restante do primeiro tempo. O time paranaense tratou de valorizar a posse de bola e chegou a assustar em um avanço em velocidade de Rony, em que Lucho González finalizou por cima do gol. E o Boca ainda sofreu um revés nos minutos finais do primeiro tempo, pois Benedetto precisou deixar o campo, lesionado.

O cenário não se alterou muito na segunda etapa. Embora o Boca tivesse mais presença ofensiva, quase marcando com Zárate em jogada de pivô de Ábila, o Athletico não se assustava com o clima de La Bombonera. E ficou em vantagem aos 20 minutos, quando Nikão cobrou falta, Andrada saiu mal do gol e Marco Rubén, de peixinho, completou para o gol. Só que o Boca respondeu quase imediatamente, empatando o duelo aos 25, com Lisandro López, após cruzamento de Zárate.

A partir daí, o Boca reassumiu o controle das ações em La Bombonera. Forçou Santos a fazer defesa difícil em finalização de Zárate e ainda ficou com um jogador a mais em campo após a expulsão de Wellington por entrada dura em Tevez. O time aproveitou a vantagem numérica para aumentar a pressão. Teve um gol anulado e quase marcou com Nández. E o gol da sua vitória saiu aos 49 minutos, quando, após bate-rebate, Tevez chutou forte, sem chance de defesa para Santos.

FICHA TÉCNICA

BOCA JUNIORS 2 X 1 ATHLETICO-PR

BOCA JUNIORS - Esteban Andrada; Julio Buffarini, Lisandro López, Carlos Izquierdoz e Emmanuel Más; Sebastián Villa (Tevez), Nahitan Nández, Iván Marcone e Agustín Almendra (Pavón); Mauro Zárate e Darío Benedetto (Ábila). Técnico: Gustavo Alfaro.

ATHLETICO-PR - Santos; Jonathan, Léo Pereira, Paulo André (Robson Bambu) e Renan Lodi; Wellington, Lucho González (Erick), Léo Cittadini, Rony e Nikão; Marco Ruben (Marcio Azevedo). Técnico: Tiago Nunes.

GOLS - Marco Rubén, aos 20, Lisandro López, aos 25, Tevez, aos 49 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Carlos Orbe (Fifa/Equador).

CARTÕES AMARELOS - Emmanuel Más, Nikão, Carlos Izquierdoz, Paulo André, Santos, Nahitan Nández e Léo Cittadini.

CARTÃO VERMELHO - Wellington

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - La Bambonera, em Buenos Aires (Argentina).

Com três gols do atacante argentino Marco Ruben, que já havia encarado o tradicional rival com as camisas de River Plate e Rosario Central, o Athletico-PR venceu o Boca Juniors por 3 a 0, na noite desta terça-feira (2), na Arena da Baixada, em Curitiba.

Com o resultado expressivo, a equipe paranaense assumiu a liderança do Grupo G da Copa Libertadores, com seis pontos, ultrapassando o próprio time argentino, agora vice-líder, com quatro. E o Boca corre o risco de perder a segunda posição nesta quarta-feira, quando o Deportes Tolima, que tem três pontos, receberá o boliviano Jorge Wilstermann, na Colômbia, no complemento da terceira rodada desta chave.

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Na próxima terça-feira, o Atlético-PR voltará a jogar em casa, contra o Tolima, enquanto o Boca buscará a reabilitação diante do Jorge Wilstermann no dia seguinte, na La Bombonera, em Buenos Aires.

No duelo desta terça em Curitiba, a equipe argentina tentou surpreender a partir do início e já fez o goleiro Santos trabalhar no primeiro minuto, em finalização de Tevez. Marcando forte a saída de bola do time brasileiro, o Boca tentava sufocar os donos da casa, que sofriam para criar oportunidades ofensivas. As primeiras mais perigosas vieram em bolas paradas, como aos 15 minutos, quando Bruno Guimarães cobrou escanteio, a bola foi desviada e passou perto do gol de Andrada.

O Boca, porém, seguia perigoso em suas investidas no ataque e se viu muito perto de marcar aos 17, quando Villa recebeu pela direita, se livrou da marcação e cruzou com precisão para Benedetto. Livre na segunda trave, o carrasco do Palmeiras na última Libertadores desperdiçou ótima oportunidade ao cabecear para fora.

E, aos 28 minutos, o Boca deu um novo grande susto na torcida atleticana. Em um contra-ataque, Villa tocou para trás para Reynoso, que finalizou uma vez e parou na zaga. No rebote, ele chutou forte e obrigou Santos a praticar grande defesa.

O susto parece ter acordado de vez o Athletico, que começou a construir a sua vitória pouco depois, aos 35 minutos. Rony roubou uma bola pela intermediária, disparou pelo lado esquerdo e cruzou no meio para Lucho Gonzalez, que pareceu ter finalizado errado, mas a bola acabou encontrando o seu compatriota Marco Ruben, que desviou de primeira para as redes.

O Boca ainda esboçou uma reação na etapa final e voltou a assustar a torcida em nova finalização de Benedetto por cima do gol. Mas o time da casa, com a vantagem de poder atuar nos contra-ataques, tinha muito mais volume de jogo e acabou abrindo o 2 a 0 em um novo contragolpe mortal, aos 23 minutos.

Após fazer um desarme no meio de campo, Lucho González partiu com a bola e acionou Bruno Guimarães pelo lado esquerdo, onde o meio-campista se livrou da marcação e cruzou para Marco Ruben, que recebeu nas costas da zaga e completou para ampliar.

E a noite de gala do atacante argentino acabou sendo coroada de vez aos 35 minutos. Desta vez com um pouco de sorte. Após Rony completar escanteio batido por Nikão no travessão, ele aproveitou o rebote e finalizou para o gol para decretar o 3 a 0. Foi a quarta bola na rede em três jogos de Marco Ruben nesta Libertadores.

OUTROS RESULTADOS - Em outro duelo realizado na noite desta terça-feira, o Cerro Porteño venceu o Nacional, do Uruguai, por 1 a 0, em Assunção, e chegou a nove pontos na liderança do Grupo E da Libertadores. No complemento da terceira rodada da chave, o Atlético-MG, que ainda não pontuou, enfrenta o Zamora, no Mineirão, nesta quarta-feira.

Já o Melgar soube aproveitar o fator campo ao bater o Junior Barranquilla por 1 a 0, em casa, e chegou aos quatro pontos no Grupo F, ficando dois atrás do vice-líder Palmeiras, que tem seis pontos e horas mais cedo foi derrotado pelo San Lorenzo, líder, com sete, na Argentina.

FICHA TÉCNICA

ATHLETICO-PR 3 X 0 BOCA JUNIORS

ATHLETICO-PR - Santos; Jonathan, Thiago Heleno, Léo Pereira e Renan Lodi; Lucho Gonzalez (Wellington), Camacho (Léo Cittadini) e Bruno Guimarães (Marcelo Cirino); Nikão, Tomás Andrade e Rony; Marco Ruben. Técnico: Tiago Nunes.

BOCA JUNIORS - Andrada; Buffarini, López, Izquierdoz e Más; Marcone, Nández, Villa (Pavón), Tevez (Zárate) e Reynoso; Benedetto. Técnico: Gustavo Alfaro.

GOLS - Marco Ruben, aos 35 minutos do primeiro tempo, e aos 23 e 35 do segundo.

ÁRBITRO - Roberto Tobar (Chile).

CARTÕES AMARELOS - Marco Ruben (Atlético-PR); Tevez (Boca Juniors).

PÚBLICO E RENDA - Não disponíveis.

LOCAL - Arena da Baixada, em Curitiba (PR).

O Athletico-PR tem uma missão complicada para confirmar a recuperação na Copa Libertadores depois de ter goleado o boliviano Jorge Wilstermann, por 4 a 0, pela segunda rodada da fase de grupos. Nesta terça-feira (2), em Curitiba, a partir das 21h30, o time rubro-negro recebe na Arena da Baixada o tradicional Boca Juniors, que é um dos principais candidatos ao título.

Antes da goleada sobre o Jorge Wilstermann, o Athletico-PR havia sido derrotado na estreia pelo Deportes Tolima, por 1 a 0, na Colômbia. Agora, a equipe está na vice-liderança do Grupo G, com três pontos. O invicto Boca Juniors tem um ponto a mais e é o líder da chave, mas corre o risco de ser ultrapassado nesta terça.

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Esse será o segundo jogo da história entre os dois clubes. O primeiro e único aconteceu em 1973, pela Taça Atlântico Sul. De virada, o Athletico-PR venceu o Boca Juniors, por 2 a 1, na capital paranaense.

Diferente do que aconteceu contra o Jorge Wilstermann, quando pouco mais de 17 mil pessoas acompanharam a goleada por 4 a 0, a Arena da Baixada deve receber um grande público. Mais de 30 mil ingressos já foram vendidos de forma antecipada.

O último treinamento antes do jogo foi realizado nesta segunda-feira, justamente no estádio atleticano, e a imprensa pôde acompanhar apenas 15 minutos. A base que goleou o Jorge Wilstermann será mantida, mas o técnico Tiago Nunes tem uma dúvida no meio-campo. O experiente Lucho González disputa posição com Camacho, que foi titular diante dos bolivianos.

Uma das armas do Athletico-PR veste a camisa 9. Argentino, Marco Ruben já enfrentou o Boca Juniors quando defendia River Plate e Rosario Central. O atacante disse que o time rubro-negro precisa procurar impor o ritmo de jogo atuando em casa.

"São jogos especiais, porque é um rival com muita história. Mas nós, mais do que nunca, estamos focados em nosso jogo. Já joguei contra o Boca e temos que tentar impor o nosso ritmo de jogo, como sempre fazemos aqui", afirmou Marco Ruben.

A delegação do Boca Juniors desembarcou na tarde desta segunda-feira em Curitiba com o elenco quase completo. O atacante Ábila é o único desfalque depois de ter se lesionado na vitória sobre o Banfield, por 2 a 0, na última sexta-feira, pelo Campeonato Argentino. Na ocasião, o técnico Gustavo Álfaro poupou o volante Nández, o meia Villa e o atacante Benedetto.

O Boca Juniors vive uma boa fase e defende uma invencibilidade de sete jogos. Neste período, foram seis vitórias e apenas um empate. Além disso, o clube xeneize garantiu vaga na fase de grupos da Copa Libertadores do ano que vem com a vitória sobre o Banfield.

Com os mesmo três pontos do Athletico-PR, o Deportes Tolima ocupa a terceira posição deste Grupo G e, no fechamento da terceira rodada desta chave, enfrenta o Jorge Wilstermann, lanterna com um ponto, na Colômbia.

O volante colombiano campeão da Libertadores com o Atlético Nacional de Medellín em 2016, Sebastián Pérez chegou ao Boca Juniors sob muitas expectativas. Entretanto, algumas lesões sofridas pelo atleta, o impediram de repetir as boas atuações que teve no seu clube anterior.

Pérez está atualmente no Barcelona de Guayaquil, e em entrevista à ESPN, revelou um fato curioso. Segundo ele, ter se tornado vegano dificultou sua permanência no clube argentino.

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“Diziam: ‘Você é o 5 do Boca, como vai ser vegano? Tem que comer churrasco’. Quando decidi seguir este caminho, sabia que iam ter esses tipos de comentários”, disse.

“Virei vegano quando estava lesionado. Ajudou a me recuperar mais rápido, treinei mais e pude chegar às sessões de terapias com mais energia”, completou.

Manuela, esposa de Pérez, comentou na mesma entrevista que acredita que o fato de o marido ser vegano, era crucial para a torcida pegar no pé dele. “Qualquer coisa que acontecia, diziam que era por ele ser vegano”, ressaltou.

 

A derrota na final da Copa Libertadores para o rival River Plate fez a sua primeira vítima. Cinco dias depois de perder a competição continental em uma final disputada em Madri, na Espanha, a diretoria do Boca Juniors oficializou nesta sexta-feira as saídas do técnico Guillermo Barros Schelotto e do seu irmão gêmeo, Gustavo, que trabalhava como auxiliar.

O presidente do clube, Daniel Angelici, sentou-se ao lado de Schelotto para anunciar a decisão em uma entrevista coletiva em Buenos Aires. Ambos falaram, mas não houve perguntas. "Entendemos que o melhor para o Boca é começar o ano fazendo mudança, mudando o corpo técnico e pensar de novo. De nenhuma forma é um adeus a Guillermo, mas sim um até logo", disse o dirigente.

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"Quero agradecer aos dirigentes, aos jogadores. E à torcida, fundamentalmente, por como me apoiou por três anos. Independente de ganhar ou perder, foram incríveis. Creio que o melhor para o Boca é que eu vá", disse Schelotto, de 45 anos.

Como jogador, Schelotto ganhou quatro Copas Libertadores, duas Copas Sul-Americanas e dois Mundiais Interclubes. Como técnico desde 2016, ele foi duas vezes campeão do Campeonato Argentino. Pela maior competição continental de clubes, além da final deste ano, o Boca Juniors foi até as semifinais em 2016, quando perdeu para o Independiente Del Valle, do Equador.

Com a definição da saída dos irmãos Schelotto, já começou a especulação sobre o próximo treinador do Boca Juniors. A imprensa argentina cita, por exemplo, Antonio Mohamed, José Pekerman e Miguel Angel Russo, além de Luiz Felipe Scolari, como alternativas.

Inevitavelmente abalado com o vice-campeonato da Copa Libertadores, amargado com uma derrota por 3 a 1 para o River Plate na histórica final do último domingo, em Madri, o Boca Juniors informou que cancelou um evento que estava previsto para ocorrer nesta quarta-feira, na La Bombonera, que abrigaria o chamado "Dia do Torcedor".

O motivo alegado pelo clube para o cancelamento não foi a perda do título da competição continental, mas as "restrições impostas pelo Ministério de Segurança do Governo da Cidade (de Buenos Aires)", que "limitam o ingresso do público em geral" ao estádio, conforme confirmou em comunicado divulgado em seu site oficial justamente nesta quarta.

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"Apesar da decisão do Boca Juniors de disponibilizar todos os meios para a organização do evento, as medidas previstas para limitar o ingresso do público em geral distorcem o objetivo da convocação (da torcida), assim como tinha sido colocado. Por este motivo, o clube nesta oportunidade não poderá disponibilizar o estádio para receber os torcedores e pede desculpas a todos aqueles que tinham a decisão de participar desta jornada", informou o clube.

Esse cancelamento do evento voltado para a torcida do Boca em La Bombonera acontece também na esteira do fato de que o governo da capital argentina anunciou anteriormente o fechamento do estádio. A punição ocorreu após o local ter sido aberto aos torcedores e recebido um público considerado excessivo durante um treino do time em 22 de novembro, que serviu de preparação para o confronto de volta da final da Libertadores.

Este segundo duelo da decisão com o River Plate estava inicialmente marcado para ocorrer no dia 24 de novembro, mas foi adiado por seguidas vezes em decorrência do ataque ao ônibus do Boca nas imediações do Monumental de Núñez durante a chegada da equipe ao estádio. Vítima do ato de violência cometido por torcedores do time da casa, o Boca se recusou a atuar no local e a Conmebol acabou remarcando a finalíssima da Libertadores para o último domingo, no Santiago Bernabéu, em Madri.

O Boca tentou revogar a medida do governo de Buenos Aires após as autoridades terem ordenado o fechamento do estádio. O clube teve sucesso parcial em sua solicitação, pois o local foi liberado com a restrição de só poder ser aberto aos torcedores que são sócios do time. E anteriormente o Boca usou as suas redes sociais para anunciar que as portas da La Bombonera seriam abertas para os festejos previstos para esta quarta-feira, tanto para associados como para a torcida em geral.

O tradicional clube argentino institui 12 de dezembro, desde 2012, como o Dia do Torcedor do Boca, que antes de saber o que ocorreria na decisão em Madri esperava poder também comemorar, no agora cancelado evento no estádio do time, o título da Libertadores que acabou sendo conquistado pelo River Plate.

A mais longa das finais da Copa Libertadores está nas mãos do River Plate. Em um jogo dramático, o time venceu o Boca Juniors por 3 a 1, de virada, neste domingo, em Madri, na Espanha. Os gols da vitória foram marcados no segundo tempo da prorrogação após empate por 1 a 1 no tempo normal. O Boca se mostrou um time aguerrido e jogou com dez jogadores após a expulsão de Barrios no segundo tempo e acertou uma bola na trave no final da prorrogação. De virada, o River Plate conseguiu uma vitória épica sobre o maior rival.

Foi o quarto título da equipe na Libertadores. Está classificado para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, que começa já na quarta-feira nos Emirados Árabes Unidos. A estreia do representante sul-americano será no dia 18.

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A final deveria ter sido realizada no dia 24 de novembro, em Buenos Aires, mas foi adiada por causa do ataque ao ônibus do Boca Juniors por parte de torcedores do River Plate a poucas horas do início daquele jogo. Madri foi escolhida pela Conmebol para receber o jogo decisivo. A Libertadores, assim, encerra a edição mais insólita de sua história.

Exatamente como havia previsto o técnico do Boca, Guillermo Schelotto, a partida foi truncada e amarrada. Muito mais pegada que o jogo de ida (2 a 2 na Bombonera). Não havia espaço. O campo "encolheu" tamanha a dedicação dos jogadores à marcação. Toda bola era dividida com carrinho, cara feia e faísca. O espetáculo ficou em segundo plano. Curiosamente, o primeiro cartão amarelo só saiu aos 27 do primeiro tempo para Ponzio.

Os inúmeros erros de passe escancaravam o nervosismo dos rivais, principalmente do River Plate. No final do primeiro tempo, o time de Marcelo Gallardo (fora do banco de reservas por suspensão) não acertou nenhum chute a gol. O Boca começou melhor escorado em um esquema com três atacantes: Benedetto, Pavón e Villa.

O time xeneize soube jogar pelas pontas. Aos 9 minutos, Olaza cruzou, Maidana tentou o corte, mas quase fez gol contra. Na sequência, Perez aproveitou o escanteio, mas chutou em cima do goleiro Armani. Vinte minutos depois, a melhor chance do jogo até então veio com Perez (de novo). Ele chutou cruzado, mas o volante Nández não alcançou para fazer o primeiro gol.

As torcidas tomaram posse do Santiago Bernabéu, com gritos, cantos e bandeiras. Os agentes de segurança só não permitiram as faixas. Atrás de cada gol, um pequeno setor das arquibancadas foi fechado para separar as duas torcidas. Em todos os detalhes, a arena espanhola virou um estádio sul-americano. Os argentinos que percorreram os 10 mil quilômetros de Buenos Aires a Madri levaram para o estádio a mania quase religiosa de cantar o jogo todo. Sem parar. Mostraram aos europeus um jeito próprio de torcer. Paixão tipo exportação.

O jogo deste domingo começou muito antes do apito do árbitro Andrés Cunha. No dia 24 de novembro, o ônibus do Boca Juniors foi alvo de pedradas antes de acessar o estádio Monumental. Jogadores feridos, partida adiada. Depois de dias de entrave para decidir um novo local, a Conmebol anunciou que a partida seria fora da América do Sul, causando insatisfação e reclamação dos dois times. O Boca queria ser declarado campeão, o River queria jogar em seu estádio. Nesse contexto, cada dividida trazia a rivalidade histórica atualizada pelas polêmicas recentes.

O jogo destravou no final do primeiro tempo quando os times aceleraram as jogadas pelos lados do campo. O jogo ficou lá e cá. Foi assim que o Boca abriu o placar aos 43. Depois que o River errou um cruzamento, o uruguaio Nández deu passe excelente em profundidade para Benedetto, que deu um corte espetacular no zagueiro Maidana e tocou na saída de Armani. Golaço. Foi o quinto gol do atacante, carrasco do Cruzeiro e Palmeiras nas fases anteriores da Libertadores e que já havia marcado na primeira partida da final.

O River Plate adiantou suas linhas para jogar no campo do Boca Juniors e tirou Ponzio, que exagerou nos erros de passe. Entrou Quintero. Mais presente no ataque, os jogadores do River reclamaram muito de uma trombada de Pratto no goleiro Andrada. Queriam pênalti, mas o árbitro nada marcou. Aos 22 minutos, os meias do River, que vinham com uma atuação discreta, mostraram sua qualidade técnica. Fernández tabelou com Palacios e rolou para Lucas Pratto empurrar para as redes. Empate do River: 1 a 1. Pratto, conhecido do torcedor brasileiro pela passagem no Atlético-MG e São Paulo, também completou seu quinto gol no torneio.

O River conquistou transformar seu sistema tático, passou a jogar nas costas dos volantes do Boca e se aproximou da vitória. O time de Gallardo também esteve mais inteiro fisicamente no final do jogo. A superioridade aumentou com a expulsão de Barrios, ainda no primeiro tempo da prorrogação. E virou vantagem numérica no início da etapa final. Quintero, que entrou no lugar de Ponzio e modificou o jogo taticamente, acertou um belo chute no ângulo. Virada do River.

Mesmo com um jogador a menos e Fernando Gago, contundido, sem condições de jogo, o Boca foi à frente e acertou um bola na trave no último minuto da prorrogação. Após a cobrança de escanteio, em que o goleiro Andrada foi ao ataque, o River definiu o placar com Martínez finalizando com o gol vazio.

 

FICHA TÉCNICA:

RIVER PLATE 3 x 1 BOCA JUNIORS

RIVER PLATE - Armani; Montiel (Mayada), Maidana, Pinola e Casco; Pérez, Ponzio (Quintero), Palacios (Álvarez) e Fernández (Zuculini); Martínez e Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo.

BOCA JUNIORS - Andrada; Buffarini (Tevez), Magallán, Izquierdoz e Olaza; Nández, Barrios e Pérez (Gago); Pavón, Benedetto (Ábila) e Villa (Jara). Técnico: Guillermo Schelotto.

GOLS - Benedetto, aos 43 minutos do primeiro tempo. Pratto, aos 22 do segundo tempo. Quintero, aos 3, e Martínez, aos 16 minutos do segundo tempo da prorrogação.

CARTÕES AMARELOS - Ponzio, Pérez, Fernández, Maidana e Casco.

CARTÃO VERMELHO - Barrios

ÁRBITRO - Andrés Cunha (Uruguai).

RENDA - Não divulgada.

Público - 62.282 pagantes.

LOCAL - Estádio Santiago Bernabéu, em Madri (Espanha).

Após a violência ocorrida antes da partida final da Libertadores, em Buenos Aires, River Plate e Boca Juniors se enfrentam hoje (9), às 17h30 (de Brasília), no estádio Santiago Bernabéu, em Madri. É a primeira vez que a Taça Libertadores terá jogo disputado em território europeu. A medida foi adotada pela Comenbol, por questão de segurança, depois que o ônibus com os atletas do Boca foi apedrejado por torcedores do River há 15 dias.

Temendo episódios de violência, o governo espanhol disponibilizou cerca de 4 mil policiais entre agentes públicos e privados. Em Madri, na véspera do jogo deste domingo, torcedores do Boca e River escolheram locais distintos para se reunir a fim de assistir à partida de logo mais.

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A diretoria do River tentou evitar a transferência do jogo para a capital esánhola, alegando que se a decisão fosse no Monumental, na capital argentina, as arquibancadas estariam ocupadas apenas por seus torcedores, como ocorreu no primeiro jogo da final na Bombonera. Segundo eles, com a mudança para Madri, as duas torcidas vão dividirão as arquibancadas do Bernabéu. Para os diretores, a presença da torcida do Boca é uma vantagem concedida ao clube adversário.

Já os drietores do Boca chegaram a sinalizar que a sua equipe não disputaria a final em Madri. Eles reivindicavam que o arquirrival fosse desclassificado como punição pela violência contra seus jogadores. O técnico Guillermo Barros Schelotto, por exemplo, fez discurso duro contra o episódio que gerou a decisão do torneio para um país europeu.

A expectativa é que o Boca entre em campo com a formação anterior, com Sebastián Villa e Ramón Ábila no setor ofensivo.

Prováveis escalações:

River Plate: Armani; Montiel, Martínez Cuarta, Maidana, Pinola e Casco; Palacios, Ponzio, Pérez e Pity Martínez; Pratto. Técnico: Marcelo Gallardo.

Boca Juniors: Andrada; Jara, Izquierdoz, Magallán e Olaza; Nández, Barrios e Pérez; Villa, Pavón e Ábila. Técnico: Guillermo Barros Schelotto.

Árbitro da partida : Andrés Cunha (Uruguai), auxiliado pelos compatriotas Nicolás Tarán e Mauricio Espinosa.

 

*Com informações da Agência EFE.

Festejado por um grupo de cerca de 20 torcedores que o aguardavam no aeroporto de Madri, o time do River Plate desembarcou na capital espanhola nas primeiras horas desta quinta-feira visando o jogo de volta da final da Copa Libertadores, neste domingo, contra o Boca Juniors, às 17h30 (de Brasília), no estádio Santiago Bernabéu.

A equipe está hospedada no hotel onde se concentra para a decisão e fará o seu primeiro treino em solo espanhol nesta tarde, às 15 horas (de Brasília), no CT do Real Madrid. Já na manhã desta quinta, a equipe do Boca treinou em um dos campos do CT da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), em Las Rozas, depois de ter desembarcado na Espanha na última quarta.

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Na chegada em Madri, Leonardo Ponzio, meio-campista e capitão do River Plate, lamentou o fato de que o seu time não poderá atuar no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, após o confronto de volta da decisão, marcado para ocorrer no dia 24 de novembro, ter sido adiado por causa dos ataques de alguns torcedores da equipe ao ônibus do Boca Juniors, nas imediações do estádio.

Após seguidos adiamentos, a Conmebol optou por não realizar o confronto na capital argentina e o levou para Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid, fato que impedirá a presença no estádio da maioria dos torcedores que foram ao Monumental de Núñez no último dia 24. "Há muitas pessoas que ficaram magoadas, mas não vamos remediá-las com palavras, mas com resultados. As 66 mil pessoas que estiveram no Monumental vão nos ajudar e vão estar conosco (em pensamento). Vamos defendê-los em campo", disse Ponzio ao jornalistas no aeroporto da capital espanhola.

O confronto de ida da final, realizado no estádio de La Bombonera, terminou empatado por 2 a 2. Como os gols marcados fora de casa não têm peso para efeito de desempate na decisão, o River precisará vencer para garantir o título sem a disputa de pênaltis, que ocorrerá em caso de nova igualdade no placar. "Está tudo igualado. E resta um jogo que é único em qualquer contexto, ainda mais agora por ser fora da América do Sul", completou Ponzio.

A delegação do Boca Juniors deixou a Argentina rumo à Espanha na madrugada desta quarta-feira sob o apoio de sua fanática torcida. Centenas de fãs fizeram uma festa na saída do ônibus do clube de Buenos Aires para o aeroporto. O clube vai desembarcar nesta quarta em Madri, onde disputará no domingo a segunda partida da final da Copa Libertadores.

O grande grupo de torcedores cercou o veículo com cânticos, fogos de artifício, bandeiras e buzinaço, na noite de terça. A delegação embarcou para a Europa na madrugada. O clube espera ser recebido também com festa na capital espanhola pelos torcedores argentinos que moram na cidade.

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Madri vai receber de forma excepcional a finalíssima da Libertadores deste ano em razão dos incidentes ocorridos com os jogadores do Boca a poucas horas da partida marcada inicialmente para o dia 24, no Monumental de Núñez, estádio do rival River Plate.

A poucas horas do início da partida, torcedores do River atacaram com pedras o ônibus que levava a delegação do Boca. Dois jogadores ficaram machucados e boa parte foi afetada por gás de pimenta. O jogo foi adiado para o dia seguinte, 25, mas também não ocorreu.

Após polêmicas e insatisfações por parte dos dois clubes, a finalíssima foi transferida pela Conmebol para o estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid. Embora tenha viajado normalmente nesta madrugada, o Boca havia pedido para ser declarado o campeão sem precisar disputar o segundo jogo em razão dos distúrbios ocorridos nas proximidades do estádio do River. Já o rival pediu para a partida ser realizada no mesmo local.

A delegação do River Plate deve embarcar para a Espanha na manhã desta quarta. A final está marcada para este domingo, às 17h30 (horário de Brasília), em Madri.

O Ministério Público Fiscal da Cidade Autônoma de Buenos Aires comunicou nesta terça-feira a prisão de Matias Sebastian Nicolas Firpo, torcedor do River Plate, pela acusação de ter cometido vários delitos durante os incidentes de ataque ao ônibus do Boca Juniors em 24 de novembro, durante a chegada do ônibus do clube ao Monumental de Núñez para a finalíssima da Copa Libertadores, que acabou não sendo realizada.

Firpo foi detido na sua residência em Lomas del Mirador, cidade localizada na região da Grande Buenos Aires. E enfrentará diversas acusações, como dano, pequenas lesões intencionais, impedir a realização de um evento esportivo, ataque a autoridades e formação de quadrilha.

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A prisão de Firpo, de 31 anos, foi determinada pela investigação do Ministério Público liderada pela procuradora Adriana Bellavigna. E a sua identificação foi possível a partir do uso de imagens de redes sociais e também de câmeras de segurança localizadas nas proximidades do estádio do River.

As autoridades também explicaram que Firpo entrou no Monumental de Nuñez após o incidente que provocou o adiamento da decisão da Libertadores. E também apontou que o agressor buscou mudar a sua aparência física nos dias seguintes ao ataque, o que dificultou a sua identificação.

"Os investigadores conseguiram estabelecer a trajetória da Firpo desde os incidentes até a entrada no estádio do River Plate e assim obter sua identidade através dos respectivos controles ali localizados, após terem revisado inúmeras câmeras do estádio. A partir daí, trabalhamos na identificação confiável dessa pessoa por meio de diferentes bancos de dados. Além disso, foi feito um levantamento das redes sociais em que o acusado aparece. Como Matías Sebastián Nicolás Firpo mudou sua aparência física após os incidentes, os investigadores tiveram que avaliar diferentes fotos obtidas nas redes sociais que mostram as mudanças físicas do acusado durante os meses anteriores a 24 de novembro", explica.

Após o empate por 2 a 2 em La Bombonera, na partida de ida, River Plate e Boca Juniors deveriam ter decidido o título da Libertadores no último dia 24. Momentos antes da partida, no entanto, o ônibus do Boca foi apedrejado pela torcida rival quando se aproximava do Monumental de Núñez.

Alguns jogadores se feriram, como o capitão Pablo Pérez, que lesionou o braço e o olho, o que fez com que a Conmebol alterasse o horário da partida em duas oportunidades. Após um acordo entre os clubes, o jogo foi adiado para o dia seguinte, quando, então, foi suspenso.

De lá para cá, o Boca tentou sagrar-se campeão sem entrar em campo, enquanto o River exigia disputar a partida decisiva em seu estádio. A Conmebol, no entanto, ordenou que a partida seja realizada no próximo sábado, no Santiago Bernabéu, em Madri, às 17h30 (horário de Brasília).

O River Plate emitiu nota oficial neste sábado para protestar contra a imposição de enfrentar o Boca Juniors em Madri, pela partida de volta da final da Copa Libertadores. A decisão de transferir a sede do jogo para o Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid, para o duelo ser realizado no dia 9, foi comunicada pela Conmebol nesta sexta-feira.

O River listou três razões para sustentar sua posição. De acordo com o clube, a responsabilidade pela falta de segurança nos arredores do Monumental de Nuñez, onde aconteceu o ataque contra o ônibus do Boca Juniors, no último dia 24, é dos órgãos de segurança pública da Argentina.

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Outro argumento utilizado pelo River foi que 66 mil pessoas compraram ingressos para assistir ao jogo no Monumental de Nuñez, portanto elas seriam "injustamente" lesadas se a partida não acontecer no estádio do clube "em razão da evidente diferença entre a distância e os custos para chegar à sede escolhida".

Por fim, o River Plate afirmou que "não é compreensível" que o clássico mais importante da Argentina não possa ocorrer no mesmo país que sedia a reunião do G20, cúpula em que líderes das maiores economias do mundo estão reunidos.

"O futebol argentino, em conjunto com a Associação de Futebol Argentino (AFA) não podem nem devem permitir que um punhado de pessoas violentas impeçam a realização do 'Superclássico' em nosso país", diz o fim da nota emitida pelo River. Na partida de ida, em La Bombonera, estádio do Boca Juniors, as equipes empataram por 2 a 2, no dia 11 de novembro.

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