Para substituir o interino Fábio Carille, o Corinthians cogita a contratação de Oswaldo de Oliveira, atual treinador do Sport. O interesse da equipe paulista repercutiu nas redes sociais e chegou a se tornar um dos assuntos mais comentados no Brasil pelo Twitter. Torcedores do Sport já especulam possíveis substitutos.

Os números de Oswaldo não agradam os rubro-negros. Com apenas 36% de aproveitamento, foram nove vitórias, nove empates e 15 derrotas, nos 33 jogos disputados. O Leão ocupa a 16ª colocação na Série A do Campeonato Brasileiro, com apenas um ponto de vantagem sobre o Internacional, primeiro time na zona de rebaixamento.

Caso se confirme a saída de Oswaldo, o provável substituto imediato será o auxiliar técnico e ex-volante Daniel Paulista, que assumiria a equipe de forma interina. Segundo a ESPN, o Sport estaria em contato com Antonio Carlos Zago, ex-zagueiro do Palmeiras e atual técnico do Juventude-RS, e Enderson Moreira, no América-MG, para assumir o time até o fim da temporada. A equipe rubro-negra está em Chapecó, onde enfrenta a Chapecoense nesta quarta (12), na Arena Condá, às 11h.

A vitória sobre o Atlético Paranaense deixou o Sport mais distante da zona do rebaixamento. A partida, marcada pela centésima vez em que Diego Douza atuou pelo Leão, terminou com os três pontos conquistados e uma atuação memorável do camisa 87. Para o técnico Oswaldo de Oliveira, o triunfo mostrou que o time segue evoluindo no Brasileirão e credita parte da boa atuação ao apoio vindo das arquibancadas.

"Temos muito a evoluir, esse resultado é só uma pequena parte do trabalho que estamos fazendo. Quando a gente vence, claro que ficamos satisfeitos, sem tomar gol então, melhor ainda. Mas não se pode achar que chegamos no ponto ideal. Estamos no caminho, principalmente pela aplicação dos atletas nos treinos e o apoio da torcida. Eles hoje passaram os alambrados, jogaram junto desde o apito inicial. Tenho a certeza que esse incentivo foi fundamental no resultado", afirmou o treinador.

Na próxima rodada, o Sport volta a jogar na Ilha do Retiro, diante do lanterna da competição, o América-MG. Apesar do bom momento que o time vive, três vitórias em sequência, Oswaldo quer que o time se mantenha concentrado para evitar um tropeço, pois o confronto será mais difícil do que aparenta.

"Não podemos confundir as coisas, somos profissionais. Temos que encarar com muita seriedade, será um jogo duro, contra um adversário que virá focado em nos derrotar e qualquer erro terá proporções maiores. Precisamos continuar crescendo, busque os três pontos e ir atrás de uma posição melhor na classificação. É o que queremos", contou.

A atuação de Diego Souza também foi um ponto de destaque para o comandante rubro-negro. A importância do meia excede as quatro linhas no clube e é isso que deixa o técnico mais feliz. "Eu fico muito satisfeito com o Diego, feliz por ele. É um jogador importantíssimo, dentro e fora de campo, que quando joga tem visão e dedicação e fora, serve de exemplo para os mais jovens. Realmente tem nos ajudado demais", disse Oswaldo.

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Magrão e Durval são os maiores ídolos do Sport atualmente, mas o coração do torcedor do Rubro-Negro abriu espaço nas últimas duas temporadas para um novo xodó: Diego Souza. Prestes a completar 100 jogos com a camisa rubro-negra, DS 87 já balançou as redes adversárias 30 vezes, mas espera alcançar uma marca ainda mais expressiva.

"Quero bater a marca de 14 gols no Campeonato Brasileiro para entrar na história do clube sendo o artilheiro do Sport na era dos pontos corridos", afirmou o camisa 87.

E o candidato a ídolo já sabe até em quem se inspirar. Apegado ao clube e a cidade, o meia espera passar muito mais tempo assim como fizeram os companheiros veteranos. E o torcedor nem precisa se preocupar, o futuro do ídolo mais recente deve ser mesmo na Ilha do Retiro.

"Não tenho a menor vontade de sair do Sport. O futebol é muito dinâmico, mas espero conquistar coisas boas, disputar competições importantes, para realmente conseguir cada vez mais marcas como essas e fazer 200, 300 jogos. E assim chegar bem próximo de grandes jogadores aqui do clube, como são os casos de Magrão e Durval", declarou.

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Vivendo um bom momento no Brasileirão, Magrão está com prestígio entre torcedores e até com quem não o conhece. O arqueiro teve uma defesa compartilhada em uma rede social pelo preparador de goleiros Claudio Filippi, da Juventus-ITA e a notícia agradou.

"Achei legal para caramba. Com o histórico que o Buffon tem, isso dá mais gás, mais motivação para continuar firme trabalhando", comemorou.

Com contrato até o final do ano, Magrão ainda não foi procurado pela diretoria rubro-negra para acertar uma possível renovação. Com bom humor, o goleiro deixou a entender que está disposto a prolongar um pouco mais a bela carreira construída no clube.

"Olha, minha aposentadoria está mais perto do que antes (risos). Falei que poderia ser, ou não, no fim desta temporada, mas ainda não houve um contato com o Zanotta à respeito. Estou aguardando, se o Sport não me procurar estarei me aposentando no fim do ano quando o contrato encerrar", disse.

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O gramado da Ilha do Retiro está recebendo um novo espaço voltado para a manutenção. Um viveiro está sendo cultivado por trás da barra, que fica em frente a arquibancada da sede. Com 25m², a grama instalada receberá os mesmos cuidados que o campo oficial e vai servir para facilitar a reposição em áreas danificadas.

A ideia é que se mantenha o nível do gramado quando for necessário fazer reparos no campo. Com o viveiro, além de mais rápida, a substituição será também menos custosa, já que não será mais preciso comprar grama. O processo de troca vai durar poucos dias e a intenção da gestão rubro-negra é igualar a qualidade do campo da Ilha ao das modernas arenas.

"A nossa intenção é manter os parâmetros das novas arenas. Queremos manter a qualidade do nosso gramado e dar suporte ao campo em caso de danos. Estamos trabalhando para que o Sport se torne uma referência neste sentido", afirmou a gestora de operações de jogos, Marília Bechara, conforme informações sobre a assessoria de imprensa.

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O Santa Cruz recebe neste sábado (23), o Coritiba no Arruda a partir das 18h30. Os ingressos de arquibancada, que estavam sendo vendidos por R$ 40, vão ter preços promocionais para quem comprar até a hora do jogo. Por meio da assessoria, o clube divulgou que só o anel inferior será aberto para a partida e os ingressos tem novo valor: R$ 20. 

Os ingressos de sócio estão mantidos por R$ 15 e os torcedores que compraram ingressos a R$ 10 para o anel superior, assistem na de baixo sem precisar trocar o bilhete. As bilheterias do Arruda abriram as 9h e seguem funcionando normalmente até o início da partida.

A expectativa dos dirigentes é de um bom público para o jogo que pode afastar de vez o Santa da zona do rebaixamento. Atualmente, o tricolor tem 17 pontos e está a apenas dois do primeiro time do Z4, o Sport. O Coxa é o vice-lanterna da competição com 15 pontos.

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Até chegar ao momento que vive hoje no Sport, Diego Souza já acumulou passagens por grandes clubes do país e, por onde passou, viveu momentos que viraram boas histórias para contar. Em uma entrevista descontraída para o programa 'Bolívia Talk Show' do canal Desimpedidos no Youtube, o meia contou sobre polêmicas em que se envolveu e o carinho que desenvolveu pelo rubro-negro pernambucano. Destacamos alguns dos temas abordados na conversa.

Base do Flamengo e saída para o Fluminense

"O treinador me colocou no juvenil, mas eu tinha idade de infantil. Fui treinado com Andrezinho, Henrique, André Bahia e Felipe Melo. Eles são todos um pouco mais velhos que eu. Depois um diretor me desceu para a minha categoria e acabei não ficando por lá. Ainda bem, porque quando fui para o Fluminense, minha carreira foi só subida".

Gol contra o Fluminense na volta ao Brasil

"Olha, muito ingrato né? O carinho que eu tinha pelo Fluminense, tudo que conquistei ali dentro e fui vendido ao Benfica. Queria voltar para o Fluminense, líder do campeonato na época, com Abel Braga, mas teve um impasse porque eles contrataram alguns jogadores. Então, o Flamengo entrou em contato comigo, eu tinha 18 anos, estava magoado aí aconteceu de eu comemorar o gol contra eles daquela forma".

Libertadores 2007 - Boca Juniors 3x0 Grêmio

"É complicado, o Riquelme jogou muita bola, qualidade técnica demais. E a gente jogou com um a menos, na Bomboneira é difícil. E lá eles não tratam bem a gente. Ficavam deslocando de portão em portão, quando chegamos no vestiário já era para trocar de roupa e entrar para aquecer. Aí quando os caras chegam aqui são tratados a pão de ló. Eles realmente fazem de tudo para tirar qualquer vantagem, por menor que seja".

Briga com o Domingos na semifinal do Campeonato Paulista

"Eu tinha dado uma chegada em um dos meninos, tinha o Neymar e o Madson na época. Aí o Vágner Mancini me falou que ia colocar o Domingos para ver se eu pegava ele. Naquele momento, o Domingos chegou 'fungando' em meu pescoço, mas não sou muito disso (risos). Eu não me intimido fácil e acabamos acertando de, no fim do jogo, pular para trás do gol e resolver nossos problemas e o Sálvio Espínola já chegou expulsando nós dois. Na hora, fui segurar pelo braço e ele já se jogou no chão, aquilo me irritou muito. Lembro que no dia do julgamento, quando ele foi chegar em uma sala em que eu estava, me pediram para sair, mas não tinha mais nada a ver aquilo".

Chegada ao Sport

Fui muito bem recebido no Sport. Desde a chegada tive o carinho do torcedor e vi que é um cara apaixonado, que no fundo se sente prejudicado. Então tomei as dores e abracei o time como mais um torcedor, hoje sinto tanto quanto eles".

Seleção brasileira

"Sinceramente, não penso mais nisso. Essa fase já passou. Estou focado no Sport, quero ver o time se recuperando logo dessa situação na tabela. Estou feliz e jogador de futebol só joga quando se sente bem. Tenho um contrato de dois anos com o clube e pretendo cumprir".

A eliminação do rival, Santa Cruz, na Copa do Brasil garantiu o confronto com o Sport na primeira fase Copa Sul-Americana. As torcidas já estão ansiosas para um dos mais importantes embates na história do Clássico das Multidões, mas, dentro de campo, o foco do Leão é diferente. O time se encontra na zona do rebaixamento e tal situação está incomodando os atletas rubronegros.

"É assunto para depois, nosso momento agora é de pensar no campeonato brasileiro, sair da zona do rebaixamento. Não adianta ser campeão da Sul-Americana e ser rebaixado. Então, primeiro é buscar sair do perigo e depois foca na competição internacional. Se der para ganhar também, melhor, mas o foco é outro", alertou o volante Rithely.

No domingo (24), o Sport encara o Cruzeiro no Mineirão em jogo que pode tirar o Leão do Z4. A Raposa tem a mesma pontuação do time rubro-negro e ocupa a décima oitava colocação, logo abaixo na tabela. A situação é complicada em Minas, mas Rithely não vê facilidade em encarar um adversário fragilizado.

"Independe se o adversário está em baixo ou em cima na tabela, o que importa é a gente poder manter o padrão e fazer um bom jogo. Temos tudo para ir lá, impor nosso ritmo e vencer. É o que estamos buscando. Devagar vamos trabalhando e somando os pontos, para chegar aos 45 ou 46 e não precisar mais nos preocupar com rebaixamento", afirmou.

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Chegou ao fim o calvário do Náutico na Série A. Assim como o contrato do técnico Marcelo Martelotte, que comandou os alvirrubros em 16 partidas. O treinador deixa o comando alvirrubro com proposta do Atlético-GO. E se despede do Timbu com 18,75% de aproveitamento: três vitórias e 13 derrotas.

Um começo animador
Martelotte estreou como treinador do Náutico na 24ª rodada, na vitória por 3x0 sobre o Coritiba. Vindo do rival Sport, o técnico continuou (viu das cabines da Arena Pernambuco o empate por 0x0 do Timbu, ainda comandado por Levi Gomes, contra o Flamengo) a maior sequência sem derrotas do Campeonato Brasileiro, com duas vitórias e um empate. 

Na lanterna da competição, o carioca trouxe esperança à torcida alvirrubra, principalmente após a heroica vitória contra a Ponte Preta, de virada, no Moisés Lucarelli. Esperançosos, 20.661 alvirrubros marcaram presença no duelo contra o Cruzeiro. Após um primeiro tempo pegado, os mineiros mostraram porque eram os líderes do Brasilerão e aplicaram uma goleada por 4x1 no Timbu. 

Derrocada e rebaixamento adiantado

A partir desse resultado, o Náutico não teve mais forças para fugir do rebaixamento, engatando uma sequência de 12 derrotas seguidas, incluindo o 5x1 contra o Atlético-MG, que selou o rebaixamento com seis jogos de antecedência. Na despedida do comando técnico, uma vitória contra o Corinthians. Triunfo que tirou dos alvirrubros a alcunha de pior campanha da história da Série A nos pontos corridos, que permaneceu com o América-RN e seus 17 pontos, em 2007.

Não é justo culpar Martelotte pelo rebaixamento. Outros quatro técnicos também dirigiram o Náutico na Série A, e nenhum conseguiu fazer o Timbu, ao menos, lutar contra o rebaixamento. O carioca, inclusive, foi o que teve o maior número de vitórias à frente dos alvirrubros, com três triunfos. Na comparação, usando somente os jogos do Campeonato Brasileiro, Zé Teodoro venceu apenas uma vez, mesmo número do interino Levi Gomes. O comandante Jorginho, em seis jogos, não conseguiu somar pontos.