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O projeto ‘Rotas da Integração’ irá contemplar as centrais de comercialização de produtos originários das cadeias produtivas do Cordeiro, do Mel, do Peixe, das Frutas, da Mandioca e da Economia Criativa. Segundo o Ministério da Integração Nacional, somente no primeiro ciclo de trabalho, foram investidos R$ 94,9 milhões e até o fim de 2013, mais de 60 mil famílias serão beneficiadas.

Além disso, a proposta busca a inclusão socioeconômica das localidades nos mercados nacionais e internacionais de produção, consumo e comercialização. O programa contribuiu para a consolidação das redes de Arranjos Produtivos Locais (APLs), um dos principais objetivos da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). 

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Os empreendimentos associados às rotas recebem investimentos em todos os segmentos da cadeia produtiva, levando em conta as realidades e o potencial de cada região. Até o momento, já foram iniciadas 56% das ações previstas para o ano, beneficiando 30 mil famílias.

Confira abaixo os critérios necessários para participar o projeto:

Potencial de inclusão produtiva- A atividade deve ser de fácil entrada, com baixos custos iniciais de investimento e reduzido valor de custeio operacional. Deverão ser priorizadas atividades de fácil multiplicação e assimilação técnica. Os beneficiários devem estar inscritos no Cadastro Único do MDS.

Afinidade com a identidade regional- A diversidade cultural brasileira deve ser encarada como um ativo relevante nos projetos apresentados, assim devem ser priorizadas atividades econômicas que possuam afinidade com a cultura regional, explorando seu potencial de diferenciação como uma vantagem competitiva.

Sustentabilidade ambiental- A atividade selecionada deve apresentar baixo impacto ambiental e se possível deverá contribuir para a preservação e/ou recuperação do bioma em que esteja inserida. O vetor de sustentabilidade ambiental é decisivo na seleção de uma Rota de Integração.

Vinculação à agricultura familiar- Os projetos de base agropecuária e extrativa devem se focar no público da agricultura familiar, sobretudo em beneficiários do PRONAF e assentamentos da Reforma Agrária. Projetos que apresentem cooperativas e associações constituídas e operantes serão privilegiados.

Potencial de crescimento do setor- O setor apoiado deve apresentar forte potencial de crescimento, seja em função do aproveitamento do mercado interno, seja pela exploração de um mercado exportador relevante. A avaliação de mercado deve ser consistente nos projetos apresentados, baseando-se em estudos especializados.

Atividade intensiva em emprego- O setor deve apresentar forte coeficiente de emprego, tal como ocorre nas atividades primárias, sobretudo na etapa de produção. Nas atividades de processamento, que apresentam maior intensidade tecnológica, esta tendência pode ser reduzida em função de uma maior produtividade.

Potencial de aprofundamento tecnológico- A exploração do setor primário (agropecuária e extrativismo) é uma grande oportunidade de diversificação e introdução de novas tecnologias e novas atividades econômicas, seja na pesquisa, nos serviços ou na produção e processamento. O projeto deve apresentar as oportunidades de novos produtos e negócios derivados da atividade primariamente selecionada.

Representatividade regional- O segmento deve guardar forte representatividade física e econômica na macrorregião selecionada. Caso possível, indicar a participação relativa da atividade no mercado de trabalho ou no PIB regional. Serão priorizadas atividades que sejam desenvolvidas em mais de um Estado da Federação.

Potencial de encadeamento produtivo- A diferença dos tradicionais enclaves minerais e agropecuários que não se dialogam nem desenvolvem as regiões onde são implantados, os projetos das Rotas devem contribuir para o encadeamento produtivo entre fornecedores, produtores, processadores e consumidores, fortalecendo a malha produtiva e logística das regiões beneficiadas.

Setor amparado por outras iniciativas- A estratégia das rotas privilegia a convergência de ações e o aproveitamento da experiência e dos recursos de outros projetos de desenvolvimento apoiados por outras instituições. Assim, serão privilegiadas iniciativas que contem com outras parcerias.

*Com informações da assessoria

Na intenção de expandir informações estratégicas para exportação do agronegócio, bem como buscar uma maior integração das cadeias produtivas com potencial de exportação no estado, será realizado o  AgroEx - Seminário do Agronegócio para Exportação. O evento ocorrerá no dia 12 de julho, na cidade de Serra Talhada, no Sertão pernambucano, na Câmara dos Vereadores do município, e é direcionado para produtores rurais e seus sindicatos, associações rurais, cooperativas, agroindústrias e distribuidoras, entre outros públicos.

Desafios e oportunidades do agronegócio nacional, principais exigências sanitárias e fitossanitárias, sustentabilidade e aspectos relevantes do processo exportador são alguns dos temas que serão abordados no evento. As inscrições podem ser feitas através da página virtual do Ministério da Agricultura.

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