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Polêmico, o projeto de lei da chamada Escola sem Partido (PL 7180/14) está sendo discutido, nesta terça-feira (13), na comissão especial da Câmara dos Deputados criada para abordar a matéria. Neste momento, os deputados estão reunidos para discutir o substitutivo do relator, deputado Flavinho (PSC-SP).

O texto sugere a inclusão de um artigo determinando que o Poder Público não se intrometerá no processo de amadurecimento sexual dos alunos nem permitirá qualquer forma de dogmatismo ou tentativa de conversão na abordagem das questões de gênero.

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Estão mantidas na proposta uma série de proibições para os professores das escolas públicas e privadas da educação básica, como promover suas opiniões, concepções, preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias. Além disso, também se manteve a proibição, no ensino no Brasil, da “ideologia de gênero”, do termo “gênero” ou “orientação sexual”.

Na semana passada, a votação do texto acabou sendo adiada por causa do início das votações no Plenário da Câmara.

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A CPI da Petrobras inicia, nesta segunda-feira (11), a oitiva de 13 presos pela Operação Lava Jato. Os deputados irão a Curitiba para colher os depoimentos também na terça (12). Se for necessário, o trabalho terá continuidade na quarta (13).

Na primeira rodada de oitivas no auditório da Justiça Federal serão ouvidos Alberto Youssef, Mario Góes, Nestor Cerveró, Fernando Soares, Guilherme Esteves de Jesus, Adir Assad e Iara Galdino. No dia seguinte serão ouvidos Nelma Kodama, René Luiz Pereira, Carlos Habib Charter e os ex-deputados Luiz Argôlo, André Vargas e Pedro Corrêa.

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Como os deputados estarão em Curitiba em missão oficial, o presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), fez questão de informar aos membros da CPI que não haverá desconto salarial por falta às sessões de votação no plenário da Câmara.

A comissão já ouviu, dentre outros, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, o ex-gerente geral da refinaria Abreu e Lima, Glauco Legatti, os ex-presidentes Graça Foster e José Sérgio Gabrielli, o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque e o ex-gerente-executivo da Diretoria de Serviços da estatal Pedro Barusco. Voluntariamente, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também prestou esclarecimentos sobre as acusações de suposto envolvimento dele no esquema.

 

Mesmo no período eleitoral e com poucas sessões acontecendo no congresso nacional, o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, Ricardo Izar do PSB de São Paulo, pretende concluir, ainda este ano, todos os processos referentes ao decoro parlamentar.   

O deputado André Vargas (PT do PR) já teve a cassação do mandato aprovada no conselho. Os deputados analisam agora o processo contra do deputado Luiz Argolo (SD da BA), acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef. Na semana que vem o conselho deve abrir um processo contra o deputado Rodrigo Bethlem (PMDB do RJ), ele é acusado de desvio de dinheiro público da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Rio de Janeiro. 

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"Acho que a gente consegue fechar (os processos). Quanto ao André Vargas, o conselho já fez sua parte e já está entregue o relatório pedindo a cassação. O (processo) do Luiz Argolo deve ter o relatório complementado nos próximos dias para ser votado no Conselho de Ética. Aí vamos abrir esse novo do deputado Rodrigo e, com certeza, nos próximos 90 dias, a gente o conclui.", comentou Ricardo Izar.

Com informações da Agência Câmara 

A Câmara dos Deputados aprovou em primeira votação o Orçamento Impositivo. Os parlamentares comemoraram tal feito, pois, segundo eles, o novo instrumento institucional garantirá a independência do Parlamento em relação ao Executivo. Esta tese deve ser considerada hipótese, já que é necessário que o Orçamento Impositivo venha a existir para que o comportamento dos parlamentares e dos presidentes possa ser avaliado.

Nem sempre decisões democráticas geram efeitos positivos para a democracia e para a sociedade. Esta assertiva deve ser considerada na análise da implementação do Orçamento Impositivo. Ampla literatura da Ciência Política mostra que a relação entre Parlamento e Executivo é caracterizada por jogos de soma-zero e de cooperação. Nos jogos de soma-zero, existe apenas um vencedor. Enquanto no jogo cooperativo, ambos os jogadores obtêm benefícios.

Na relação Executivo-Legislativo o jogo cooperativo predomina. Neste caso, incentivos advindos do Poder Executivo possibilitam que parlamentares aceitem cooperar com o dirigente do executivo. Os incentivos visíveis são: distribuição de espaços institucionais e liberação de emendas parlamentares. Fere a lógica da relação racional entre Executivo-Legislativo considerar que parlamentares votam favoráveis a proposições do executivo  em troca de nada. Deste modo, os chefes do executivo  precisam conceder espaços de poder aos partidos. E também agir junto às bases dos parlamentares.

A lógica apresentada caracteriza a relação Executivo-Legislativo no Brasil. Uma indagação que se faz é se tal relação será enfraquecida com o advento do orçamento impositivo. De acordo com diversos  parlamentares, a resposta deve ser afirmativa. Entrementes, indagamos: caso o orçamento impositivo comece a viger, os parlamentares exigirão novos incentivos do Poder Executivo para continuarem cooperando? Temos a hipótese de que a pressão por espaços no poder não será enfraquecida com a implementação do orçamento impositivo. Com efeito, é possível que os parlamentares pressionem o Executivo por mais espaço para continuarem cooperando com a chefe do Executivo Federal.

Nesta linha de raciocínio, importa rememorar que quando FHC promoveu as privatizações, os espaços no poder estatal foram diminuídos e, por via de consequência, os recursos que seriam distribuídos entre os parlamentares. Dessa forma,  os parlamentares focaram as suas energias para a liberação de emendas. Avaliando os governos de FHC, Lula e Dilma, constatamos  a existência de um   Parlamento cooperativo com os presidentes, mesmo havendo períodos de  instabilidades na relação entre Executivo-Legislativo, mas não ao ponto de surgirem crises institucionais.

Finalizando afirmamos que duas consequências podem estar por vir com o possível advento do orçamento impositivo: a perda da capacidade do Poder Executivo em planejar a aplicação de recursos públicos e a necessidade do Poder Executivo de ampliar os espaços institucionais para obter a cooperação dos parlamentares. Se estas consequências, as quais são apenas hipóteses, forem comprovadas, consideramos  que o orçamento impositivo não será benéfico  para a sociedade brasileira, nem para a  democracia.

O senador e candidato a prefeito do Recife derrotado nesta eleições, Humberto Costa (PT), participou da primeira reunião realizada na noite desta quarta-feira (7), na Câmara dos Deputados, com o prefeito eleito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e a bancada pernambucana.

O petista aproveitou a ocasião e debateu propostas para a cidade do Recife, principalmente a implantação de melhorias na rede municipal de saúde. Humberto, que tem atuado na busca de mais recursos para Pernambuco, recebeu as solicitações do novo prefeito e prometeu estudá-las.

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"Vamos fazer um esforço coletivo para contribuir com as propostas para a cidade. Recebi as demandas do prefeito do Recife, vamos analisá-las e contribuir com ideias e emendas", comentou o senador Humberto Costa.

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