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A judoca brasileira Rafaela Silva, medalhista de ouro na Olimpíada disputada no Rio de Janeiro, em 2016, está fora da próxima edição dos Jogos de Tóquio-2021. A decisão da Corte Arbitral do Esporte (CAS) manteve uma punição de dois anos, aplicada pela Federação Internacional de Judô (IJF), à atleta flagrada no exame antidoping durante o Pan-Americano de Lima, no Peru, em julho do ano passado.

O caso foi julgado em setembro deste an. No entanto, o anúncio só foi feito na última terça-feira (22). A atleta havia sido punida pela IJF em janeiro e entrou com recurso na CAS. Com a manutenção da pena, Rafaela perdeu duas medalhas de bronze (individual e por equipe) do último Mundial de Judô, no Japão, em 2019, e o ouro conquistado no Pan de Lima.

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Segundo o processo contra a brasileira, o exame identificou a substância fenoterol, um metabólito aplicado no tratamento de problemas respiratórios e que dilata as vias respiratórias. Como o fármaco pode beneficiar a performance dos atletas, e Rafaela não conseguiu provar que usou o produto sem intenção de melhorar o desempenho no esporte, a campeã olímpica segue afastada dos tatames até janeiro de 2022.

A organização da Corrida de São Silvestre confirmou nesta quinta-feira mais um reforço de peso para a prova que será disputada no dia 31 de dezembro nas ruas de São Paulo. Trata-se da queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto deste ano.

Confirmada na prova, Sumgong passa a dividir a condição de favorita à vitória com a etíope Ymer Ayalew, dona de três títulos da São Silvestre. A corredora do Quênia tem no currículo vitórias nas Maratonas de Castellon (Espanha) e de Roterdã (Holanda), e o segundo lugar em Boston, em 2012, Chicago, no ano seguinte, e Nova York, em 2014.

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Neste ano, a atleta de 32 anos faturou a Maratona de Londres, no mês de abril, quando assegurou a classificação olímpica. No Rio-2016, ela manteve o ritmo e venceu a prova com a terceira melhor marca de uma campeã olímpica: 2h24min04s.

A corrida de São Silvestre será disputada no dia 31 de dezembro. A largada da elite feminina está marcada para as 8h40. A ala masculina deve largar pouco depois das 9 horas. A organização prevê a participação de 30 mil pessoas na corrida que tem percurso de 15 quilômetros.

Vera Caslavska, lenda da ginástica tcheca e sete vezes campeã olímpica entre 1964 e 1968, morreu na noite desta terça-feira, aos 74 anos, após uma longa doença, anunciou a agência CTK, citando fontes ligadas à ex-atleta.

Nascida em 3 de maio de 1942 em Praga, Vera Caslavska ganhou três medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 1964 em Tóquio e outras quatro medalhas de ouro no México-1968.

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Também conquistou quatro ouros nos campeonatos mundiais, e outras onze medalhas nas competições da Europa.

Ícone da década de 1960, Vera Caslavska viveu seus anos de glória em pleno apogeu do regime comunista.

A menina loira de sorriso encantador foi eleita em 1968 melhor atleta do mundo e uma das mulheres mais populares da época junto a Jacqueline Kennedy.

No mesmo ano se manifestou contra a ocupação da Checoslováquia pelas tropas soviéticas, razão pela qual foi rejeitada pelo regime pró-Moscou até 1989.

Sofreu interrogatórios da polícia comunista e foi obrigada a trabalhar durante um período na limpeza doméstica para poder alimentar seus filhos.

Seu declínio começou após a morte em 1993 de seu marido Josef Odlozil, medalhista de prata em 1.500 metros em Tóquio, por uma briga com seu filho Martin.

Caslavska ficou reclusa em uma casa isolada, com forte depressão, e foi vista poucas vezes durante vários anos.

Após sua saída de cena voluntária, voltou de novo a participar da vida pública do país.

A chinesa Hong Liu superou o forte calor carioca para conquistar a medalha de ouro olímpica da prova 20 km da marcha atlética, nesta sexta-feira (19), no percurso montado na praia do Pontal, enquanto a brasileira Érica de Sena ficou em sétimo. Bicampeã mundial da modalidade Liu, de 29 anos, completou a distância em 1 hora, 28 minutos e 35 segundos, apenas dois segundos à frente da mexicana Maria Gudalupe González (1h28:37), que ficou com a prata.

O pódio teve duas chinesas, já que a jovem Xiuzhi Lu, de apenas 22 anos, faturou o bronze. Medalhista de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e quarta colocada do Mundial de Roma, em maio, Érica de Sena ficou no 'bolo' das líderes até os cinco quilômetros finais, mas ficou para trás depois de uma aceleração das chinesas.

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Quando cruzou a linha de chegada, a pernambucana de 31 anos se ajoelhou e beijou o asfalto, mas parecia decepcionada com o resultado final. Mais cedo, Caio Bonfim ficou na oitava posição dos 50 km, ao se tornar o primeiro brasileiro a completar a distância em menos de quatro horas, estabelecendo o novo recorde nacional em 3h47:02.

O atual campeão mundial, Matej Toth conquistou o ouro (3h40:58), garantindo a primeira medalha olímpica da Eslováquia no atletismo. Campeão olímpico em Londres-2012, o australiano Jared Tallent ficou com a prata (3h41.16) e o bronze foi para o canadense Evan Dunfee (3h41:38), após a desclassificação do japonês Hirooki Harai (3h41:24), que havia chegado em oitavo.

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