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Na manhã deste sábado (4), morreu a cantora e compositora paraense Sueli Costa, aos 79 anos. Ícone da MPB, ela escreveu canções como "Jura Secreta", gravada por Fagner, “20 Anos Blues”, interpretada por Elis Regina e "Face a Face", imortalizada na voz de Simone.

O falecimento da artista foi divulgado nas redes sociais de sua sobrinha e afilhada, Fernanda Cunha. A causa da morte não foi revelada pelos familiares. “Minha rainha, meu amor, minha tia e madrinha, foi descansar. Velório será neste Domingo no São João Batista as 11 horas. Avisaremos o número da capela até o final do dia”, escreveu.

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Nascida em uma família de músicos, Sueli é filha de uma pianista e cantora, que ministrava aulas de canto coral. Ainda na adolescência, aprendeu sozinha a tocar a violão. Aos 18 anos, compôs sua primeira canção, "Balãozinho".

No início de sua carreira, a artista paraense contou com a ajuda de Nara Leão no início de sua carreira, em 1967. Em 50 anos de carreira, lançou seis álbuns e foi gravada por intérpretes como Elis Regina ("Altos e Baixos"), Maria Bethânia ("Coração Ateu"), Beth Carvalho ("Rosa Vermelha"), Gal Costa ("Vida de Artista"), Fagner ("A Canção Brasileira e Jura Secreta"), Simone ("Jura Secreta"), Fafá de Belém ("Dentro de mim mora um anjo"), dentre outros artistas.

 

A santa francesa Joana d'Arc foi reiventada como um ícone não-binário em uma polêmica peça estreada no Teatro Shakespeare's Globe, onde luta para encontrar seu lugar no mundo dos homens.

"I, Joan" (Eu, Joana) ainda não havia sido lançada em agosto, quando a revista Time Out a qualificou como "a obra mais controversa do ano".

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As primeiras imagens que mostravam Joana com os seios amarrados foram suficiente para incendiar as redes sociais. É difícil passar um mês sem uma polêmica sobre identidade de gênero no Reino Unido.

Essa nova versão da "donzela de Orleans", que enfrentou os ingleses na Guerra dos Cem Anos durante o século XV, foi criada por Charlie Josephine. Na peça, Joana é interpretada por Isobel Thom.

Ambas nasceram com o sexo feminino, mas se definem como gênero não-binário.

A encenação é contemporânea e o figurino não segue o vestuário da época. No emblemático palco que reproduz o teatro queimado de Shakespeare nas margens do Tâmisa, uma atriz negra interpreta a esposa do filho mais velho do rei, ou delfim, posteriormente também consagrado rei, Charles VII.

As cenas de batalha são coreografas de forma moderna e a questão de gênero está presente a todo momento.

"Nascer menina e não ser menina. Deus, por que você me colocou neste corpo?", pergunta Joana em determinado momento, recusando-se a usar os vestidos esperados pelas pessoas.

"Não sou uma mulher. Não encaixo nesta palavra", afirma ela, e uma amiga sugere que "talvez a palavra ainda não tenha sido inventada".

Em seu julgamento por heresia, os juízes repetem: "Você acha correto vestir roupas masculinas? Ainda que seja ilegal?".

"Do que você tem tanto medo?" responde Joana, rindo. "Não sou uma mulher. Sou um guerreiro".

- Ideologia "insultante" -

Feministas como Heather Binning, fundadora da Women's Rights Network, são contra essa representação.

Joana "viveu o que viveu porque era uma mulher. Isso não pode ser trocado", afirma a militante. "Esse grupo está sequestrando todas as mulheres inspiradoras da história. Esta ideologia é insultante para as mulheres", acrescenta.

"Há muitas mulheres que não conhecemos porque a história foi escrita por homens, para homens", denuncia Binning.

No entanto, Josephine e Thom defendem a obra.

"Ninguém está tirando a Joana histórica", tuitou Thom. "Ninguém está tirando a sua Joana, seja lá o que Joana signifique para você (...) Essa obra é arte: é uma exploração, é imaginação", declarou.

O Teatro Globe adotou o mesmo discurso, comparando a interpretação em "I, Joan" com o trabalho do próprio Shakespeare.

O célebre dramaturgo inglês "não escreveu obras historicamente precisas. Ele pegou figuras do passado para levantar questionamentos sobre o mundo ao seu redor", argumentou o Teatro.

Em defesa, acrescentou que "nossos escritores hoje em dia não são diferentes. A história forneceu inúmeros exemplos maravilhosos de Joana retratada como mulher".

"Essa produção simplesmente oferece a possibilidade de outro ponto de vista", sugeriu.

- "Proteger-se de abusos sexuais" -

Rever a vida de Joana d'Arc através de um foco contemporâneo é um movimento que também acontece na França, seu país natal.

"Está em sintonia com os nossos tempos", considera Valerie Toureille, professora universitária especializada na Guerra dos Cem Anos. "Não me choca. Há mulheres que decidiram tomar um caminho diferente, nem dos homens, nem das mulheres. É o caso de Joana d'Arc", ela acrescenta.

Segundo a especialista, o motivo de Joana d'Arc vestir roupas de homem "era para proteger-se de abusos sexuais e por ser muito mais fácil montar um cavalo como um homem do que como uma amazona".

No entanto, na opinião de Toureille, a roupa 'de homem' vestida por Joana foi uma questão chave em seu processo judicial por heresia.

"É uma prova material que completa o argumento religioso. Para os homens da Igreja, Joana foi além de seu estatuto de mulher com essas roupas", explica a professora.

Após cinco séculos, Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, concluindo um processo de requalificação que iniciou logo após sua morte.

A ex-top model britânica Kate Moss lança nesta quinta-feira (01) sua loja virtual de cosméticos e acessórios, a Cosmoss, em uma tentativa de se reinventar como uma musa do bem-estar. Moss agora faz parte do grupo de celebridades que criaram impérios no comércio eletrônico.

Não apenas conhecida pelo seu amor por festas e também por suas antigas relações, como o ator americano Johnny Depp e os músicos britânicos Pete Doherty e Jamie Hince, a britânica construiu sua carreira de modelo e agora promove um estilo de vida baseado na natureza "cósmica".

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Ela está vendendo séruns com CBD e colágeno por 105 libras (125 dólares), infusões (23 dólares) e fragrâncias "sagradas" (aproximadamente 138 dólares) que prometem "equilibrar o corpo e a alma com o ambiente natural e o ciclo circadiano".

Embora permaneça fumando, a ex-modelo garante em entrevistas que não bebe mais e suas aventuras juvenis ficaram para trás. "Não gosto mais de não estar no controle de mim mesma", disse ao programa Desert Island Discs, da BBC.

Na opinião de Eric Briones, autor do livro "Luxe & Digital", "a beleza e o bem-estar serão os novos vetores de crescimento do luxo", por isso as linhas de e-commerce e sites promovidos por estrelas multiplicaram.

Durante a década de 1990 e início dos anos 2000, Moss foi uma das personificações de uma tendência de corpos magros na moda conhecida como "heroin chic".

Ela encerrou o capítulo das supermodelos consideradas esculturais, como Cindy Crawford e Naomi Campbell, antes do surgimento de ícones da beleza com mais curvas, como a grande estrela de reality show Kim Kardashian.

Kim e sua irmã Kylie Jenner lideram o lançamento de marcas que geram milhões de dólares.

A fortuna de Kim Kardashian é estimada em 1 bilhão de dólares pela Forbes, já a de Kylie Jenner fica em cerca de 600 milhões.

Outras artistas do mundo da música como Selena Gomez, Rihanna, Lady Gaga e também do cinema, como Jessica Alba e Gwyneth Paltrow, também entraram na indústria do comércio online ou de cosméticos.

Kate Moss se dedicou fora das passarelas aos estudos fotográficos e na colaboração com a marca de moda de low-cost TopShop, vitimada pela pandemia e adquirida pelo grupo Asos.

Além disso, lançou em 2016 sua própria agência artística nomeada Kate Moss Agency (KMA). Uma de suas principais contratações é sua filha Lila Moss, que também se tornou modelo, junto a nomes como Ella Richards, neta de Keith Richards, e a cantora Rita Ora.

2022 nem bem começou e já levou alguns grandes nomes da cena do entretenimento mundial. Aos 52 anos de idade, a atriz espanhola Isabel Torres morreu nesta sexta-feira, dia 11, por conta de um câncer de pulmão. A informação foi divulgada nas redes sociais da ícone trans.

"Hoje nos despedimos de Isabel. Embora sua família e amigos sintam profundamente sua perda, sabemos que onde quer que vá estará se divertindo. Obrigado por todas as mensagem de amor e preocupação. Ela se foi se sentindo muito amada e acolhida", diz pronunciamento oficial.

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A artista era conhecida por seu papel na série Veneno, disponível na HBO Max, e havia publicado uma despedida na internet em novembro de 2020, após saber que tinha apenas dois meses de vida.

Melvin Van Peebles, chamado de padrinho do cinema negro moderno, morreu na última terça-feira (21), aos 89 anos de idade, em Manhattan, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pelo site norte-americano ABC News. A causa da morte não foi revelada.

"Papai sabia que as imagens negras importam. Se uma imagem vale mais do que mil palavras, quanto valeu um filme? Queremos ser o sucesso que vemos, por isso precisamos nos ver livres. A verdadeira libertação não significava imitar a mentalidade do colonizador. Isso significava apreciar o poder, a beleza e a interconectividade de todas as pessoas", disse o filho Mario Van Peeble ao veículo.

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Melvin, com um extenso currículo no cinema, teatro e música, tornou-se mais conhecido por Sweet Sweetback's Baadassss Song, um dos filmes mais influentes do início da década de 1970.

No dia 2 de março morreu Bunny Wailer, um dos ícones da história do reggae. Ele nos deixou aos 73 anos de idade, em Kingston, na Jamaica.

O empresário do músico, Maxine Stowe, confirmou a informação ao site da BBC, mas a causa da morte não foi divulgada. Ele estava internado desde julho de 2020 após sofrer um derrame.

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Bunny era amigo de infância de Bob Marley, sendo que os dois fundaram o grupo The Wailers junto com e Peter Tosh em 1963. Ele ficou no grupo até 1975. Depois disso, Bunny começou sua carreira solo e gravou álbuns importantes.

O último grande poeta da geração Beat, Lawrence Ferlinghetti, que promoveu o movimento da contracultura nos Estados Unidos na década de 1950 com sua livraria City Lights e suas próprias obras, morreu na segunda-feira aos 101 anos, informou a loja nesta terça (23).

"Nós amamos você, Lawrence", declarou a City Lights no Twitter.

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Nascido em 1919 em Nova York, ele participou dos desembarques na Normandia em 1944 na Segunda Guerra Mundial e testemunhou o horror da bomba atômica em Nagasaki.

Em 1953, se tornou um dos fundadores da City Lights em San Francisco. A livraria logo se tornou um meio de expressão para a poesia beat, um ponto de encontro para seus artistas.

Dois anos depois, se tornou a primeira editora de autores icônicos como Jack Kerouac, William S. Burroughs e Allen Ginsberg.

Ferlinghetti publicou seu próprio livro "A Coney Island of the Mind", em 1958, que vendeu mais de um milhão de cópias e o estabeleceu como um importante poeta.

Em 1957 ele foi preso sob a acusação de obscenidade por publicar "Howl" (Howl), um poema icônico de Ginsberg que se tornou um dos ícones da geração Beat. O poema, que fala sobre homossexualidade e drogas, foi criticado como obsceno, mas Ferlinghetti foi absolvido após um julgamento altamente divulgado.

A City Lights disse que Ferlinghetti "continuou a escrever e publicar novos trabalhos até os 100 anos de idade".

"Sua curiosidade não tinha limites e seu entusiasmo era contagiante e sua falta será muito sentida", disse a livraria em seu site.

O Instagram, uma das redes sociais mais usadas no mundo, completa uma década de existência nesta terça-feira (6). Para comemorar junto aos usuários, a rede incluiu um easter egg dentro dos aplicativos no mundo todo, e através dele é possível mudar o ícone do aplicativo, que dispõe de mais de 10 opções. O que mais chama atenção é que a rede social reviveu o ícone clássico, da câmera marrom, sua primeira identidade visual. A atualização está disponível para os sistemas Android e iOS.

Dentre as vastas opções, cheias de temas e cores, estão o ícone do Orgulho LGBTQI+, e os primeiros emblemas do aplicativo, que entraram em vigor entre 6 de outubro de 2010, quando o app veio ao ar, e 31 de agosto de 2011, e o ícone do pré-lançamento, de 2010. Há também as opções simples, em cores quentes e frias. Para conseguir visualizar o recurso escondido, é preciso estar com o app atualizado.

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"Para comemorar nosso aniversário, este mês convidamos você para alterar o ícone do seu aplicativo para o seu favorito abaixo", diz a mensagem nas configurações para escolher o ícone do aplicativo. "Obrigado por fazer parte da nossa história e usar o Instagram para compartilhar a sua".

A alteração do ícone é realizada pelas configurações do aplicativo da rede social para Android e iOS. Para conseguir fazer a alteração, basta ir no Menu do perfil (ícone com três traços, em lista, no canto superior direito), acessar as Configurações e então, arrastar a tela de cima para baixo, até que surja um fio com emojis comemorativos. Para saber se deu certo, é só tentar até uma animação com confetes surgir por toda a tela.

O aplicativo já abre a página, que é interna, assim que o usuário faz a brincadeira. Ao todo, são 13 opções de ícones. O ícone escolhido será alterado automaticamente na tela inicial do seu celular. Caso queira reverter as configurações, basta repetir o procedimento e escolher a opção "Atual".

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Faleceu neste domingo (26), no Hospital Santa Joana, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, a artista plástica pernambucana Tereza Costa Rêgo. Aos 91 anos, Tereza não resistiu a um Acidente Vascular Cerebral. A pintora sofreu o AVC na casa de sua filha, Tereza Rozovickwiat, e foi socorrida. A caminho do hospital, ela teve também uma parada cardíaca.

Nascida no Recife em 28 de abril de 1929, Tereza começou a estudar pintura aos 15 anos, na Escola de Belas Artes do Recife, onde conheceu nomes como Francisco Brennand e Aloísio Magalhães. Filha de uma família tradicional da aristocracia rural pernambucana, a artista teve uma educação bastante rígida, mas logo aprendeu a expressar seus sentimentos na arte, tendo sido vencedora de três prêmios do Museu do Estado e outro da Sociedade de Arte Moderna.

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Em 1962, ela realizou sua primeira grande exposição, na Editora Nacional. Neste ano, aliás, ela se envolveu com Diógenes Arruda, dirigente do Partido Comunista, motivo que a levou a fugir do Recife, deixando para trás o primeiro marido. Tereza formou em história na Universidade de São Paulo (USP) e chegou a dar aulas de história para vestibulandos e a trabalhar como paisagista em um escritório de planejamento.

Em 1972, foi exilada pela ditadura militar para o Chile e, depois fugiu para Paris, onde passou seis anos, sempre na companhia de Arruda. Na Universidade Sorbonne, na França, fez doutorado em história, tendo o proletariado brasileiro como tema. O casal só retorna ao Brasil em 1979, quando Diógenes morre em decorrência de um ataque cardíaco.

Tereza, então, enfrenta o luto e se destaca na cena artística pernambucana. Em seu ateliê, em Olinda, continuou pintando até os últimos dias. Foi diretora do Museu Regional e, por 12 anos, do Museu do Estado de Pernambuco, tendo exposto seu trabalho em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Lisboa, Paris e Cuba.

Em 2011, ela foi a homenageada do Carnaval do Recife.

A música brasileira vive um dia de luto nesta quinta (23). Aos 88 anos, o compositor, escritor e diretor Sérgio Ricardo faleceu por insuficiência cardíaca, após um longo período de internação no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Ele estava hospitalizado desde abril, primeiro em decorrência da covid-19, da qual se curou, e depois por complicações em seu estado de saúde.

Nascido em Marília (SP), Sérgio Ricardo começou a estudar piano ainda aos 8 anos, no Conservatório de música da cidade. Aos 17 anos, foi morar em São Vicente (SP), onde atuou como operador de som e discotecário na Rádio Cultura. Mas foi na noite que ele começou a trabalhar com pianista, nas boates Savoi e Recreio Prainha. Três anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ), onde logo conheceu artistas como Tom Jobim e João Gilberto.

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Ícone da bossa nova, o músico marcou uma geração por quebrar seu violão no Festival da MPB de 1967, após ser vaiado pela plateia, a exemplo do aconteceu com outros artistas no período conhecido como “A Era dos Festivais”. Sérgio Ricardo, cujo nome de batismo era João Lutfi, também tocou no prestigiado Festival da Bossa Nova do Carnegie Hall de 1962, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Um dos compositores brasileiros mais combativos à ditadura militar, tendo deixado como legado uma longa discografia e canções como “Esse Mundo é Meu”, “O Nosso Olhar”, “Enquanto a Tristeza não Vem”, “Barravento” e “A Fábrica”, Sérgio também teve participação importante no Cinema Novo. São dele as trilhas sonoras dos clássicos “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e “Terra em Transe, dirigidos por Glauber Rocha”.

No movimento estético, ele também atuou, dirigiu e trabalhou como roteirista. Menos conhecido por trabalho literário, o artista lançou quatro livros, tendo sido "Elo: Ela" o primeiro a ser apresentado ao público, em 1982.

Um dos personagens mais caricatos da cultura nordestina vai ganhar uma homenagem. Seu Lunga, conhecido por suas respostas atravessadas e mal humoradas, vai ter uma estátua em sua homenagem, na Praça do Socorro, em Juazeiro do Norte (CE). A inauguração do monumento será neste sábado (14). 

A estátua é feita de concreto, revestida com fibra de vidro e pintada na cor bronze envelhecido, com 1,30 m de altura. O monumento homenageia Joaquim dos Santos Rodrigues, o Seu Lunga, e ficará localizada em frente à residência onde ele morava, na Praça do Socorro. O objetivo é transformar o local em um novo ponto turístico de Juazeiro e os visitantes poderão sentar-se ao lado da estátua para tirar fotos. 

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Joaquim dos Santos Rodrigues, o Seu Lunga, era vendedor e, também, poeta e repentista. Ele ficou famoso por seu jeito 'direto' de responder a perguntas que julgava serem óbvias demais. Seu Lunga acabou se transformando em um personagem da cultura nordestina e um dos nomes icônicos do Ceará. 

Primeira e única autora afro-americana a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, Toni Morrison morreu aos 88 anos, após uma breve doença - informou a família em um comunicado divulgado nesta terça-feira (6).

"Apesar de sua morte representar uma tremenda perda, estamos gratos por ela ter tido uma vida longa e bem vivida", afirmou a família.

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A escritora faleceu na segunda (5), no Centro Médico Montefiore, em Nova York.

Morrison escreveu 11 romances em uma brilhante carreira literária e premiada que durou mais de seis décadas.

Ganhou o Prêmio Pulitzer e o American Book Award em 1988 por seu romance de 1987 "Amada". Ambientada após a Guerra Civil americana na década de 1860, a história era centrada em uma escrava que fugiu de Kentucky para o estado livre de Ohio.

O livro mais tarde foi transformado em um filme estrelado por Danny Glover e Oprah Winfrey com o título de "Bem-amada".

Morrison recebeu vários outros prêmios, incluindo o Prêmio Nobel de Literatura em 1993.

À época, a Academia sueca celebrou, em sua obra, "uma poderosa imaginação, uma expressividade poética e o quadro vivo de uma face essencial da realidade americana".

Em 1996, foi homenageada com a Medalha de Honra da National Book Foundation. Em 2012, o então presidente Barack Obama lhe entregou a Medalha Presidencial da Liberdade e, em 2016, Morrison recebeu o prêmio PEN/Saul Bellow pelo conjunto de sua obra na literatura de ficção americana.

"O olho mais azul", seu primeiro romance, foi publicado em 1970. Ela prosseguiu com "Sula" em 1973 e, depois, publicou outros nove romances. Entre eles, "Voltar para casa", de 2012, e "Deus ajude essa criança", de 2015.

Também passou um tempo como editora na Random House e lecionou na Universidade de Princeton. Foi a primeira negra a receber uma cátedra na renomada instituição, um santuário por muito tempo reservado aos homens brancos.

Morrison também escreveu vários ensaios, como "Playing in the Dark", no qual descortina o lugar do escravo na construção - por oposição - da identidade do branco americano. A autora destaca que, durante muito tempo na ficção americana, os negros serviram de contraste para valorizar o herói branco.

- Defesa dos direitos civis

Filha da Grande Depressão, Chloé Anthony Wofford (sobrenome do fazendeiro branco proprietário de seus avós escravos) nasceu em 18 de fevereiro de 1931, em Lorain, perto de Cleveland, no estado de Ohio (norte dos EUA), em uma família trabalhadora de quatro irmãos.

Educada por um pai que detestava os brancos e por uma mãe alegre e acolhedora, Toni Morrison cresceu em um meio pobre e multicultural. Disse nunca ter tido consciência da segregação racial até partir, em 1949, para a Howard University, conhecida como a "Harvard Negra", em Washington.

Com uma formidável autoconfiança, seguiu seus estudos na Universidade de Cornell, onde defendeu sua tese sobre o suicídio de William Faulkner e de Virginia Woolf. Torna-se professora de Literatura no Texas, antes de voltar para Washington.

Em 1958, casa-se com Harold Morrison, um estudante de Arquitetura de origem jamaicana. Separam-se em 1964, e ela e seus dois filhos, de 3 anos e de 3 meses, vão viver em Nova York.

No momento em que a América ferve, em meio à luta pelos direitos civis, ela se torna editora na Random House e milita pela causa negra, publicando as biografias de Mohammed Ali e de Angela Davis.

Reeditada várias vezes, sua antologia de escritores negros "The Black Book" (1974) estimula toda uma geração de autores a fazer ouvir sua voz.

Movida "pela alegria, e não pela decepção" e dotada de uma força de vontade e de um humor à toda prova, Toni Morrison publica "O olho mais azul" aos 39 anos. Nele, conta a história de uma adolescente negra, uma de suas colegas, que sonha com a beleza das bonecas de olhos azuis e que afunda na loucura, após ser violentada e de engravidar do pai.

"Eu não tinha nada além da minha imaginação, um terrível senso de ironia e um enorme respeito pelas palavras", conta ela.

O reconhecimento chega em 1977 com "Canção de Salomão", e o triunfo mundial, em 1985, com "Amada". Ganhador do Pulitzer, este livro conta a história de uma antiga escrava que matou a filha para que ela não repetisse sua trajetória. Em 2006, foi considerado pelo jornal "The New York Times" o "melhor romance dos últimos 25 anos".

Acostumada com os debates polêmicos, em 1998, em meio ao "escândalo Monica Lewinsky", afirma que Bill Clinton é o "primeiro presidente negro" americano.

"Foi tratado como um negro na rua, já culpado, já criminoso", explicaria essa democrata convicta alguns anos depois.

Ardorosa apoiadora de Barack Obama, no dia seguinte à vitória do republicano Donald Trump na eleição à presidência dos EUA, em 2016, publica na revista "New Yorker" o artigo intitulado "Mourning for Whiteness" ("Luto pela brancura", em tradução livre).

Se, no início, ela se concentra em escrever "para os negros", sua escrita mestiça, folclórica, quer, em um segundo momento, ultrapassar a "obsessão da cor" para atingir o leitor no que ele tem de universal.

"Eu amaria escrever sobre os negros sem ter de dizer que são negros. Exatamente como os brancos escrevem sobre os brancos", gostava de repetir, com sua voz grave, entrecortada pelo riso franco.

Art Neville, uma lenda do funk de Nova Orleans e cofundador da banda Neville Brothers, faleceu aos 81 anos, segundo informações divulgadas pela família nesta segunda-feira (22).

O cantor e tecladista, apelidado como "Poppa Funk", era conhecido por ser a voz da canção "Mardi Gras Mambo", que rapidamente se tornou a principal música tocada no famoso carnaval de sua cidade natal, lançada quando ele tinha 17 anos.

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"Artie Poppa Funk Neville era amado por todos que o conheceram. Te amo para sempre. Teu pequeno grande irmão AARON (pedimos privacidade durante este tempo de luto)", escreveu no Twitter o irmão do músico, o cantor de soul Aaron Neville.

Arthur Lanon Neville nasceu em 17 de dezembro de 1937 e cresceu admirando o trabalho de estrelas como Fats Domino.

Serviu à Marinha no final da década de 1950 e depois do serviço militar fundou o grupo Neville Sounds, que depois mudou o nome para The Meters.

A fama do grupo foi além de Nova Orleans e os levou a abrir uma turnê dos Rolling Stones.

No fim dos anos 1970, Neville se uniu aos irmãos e montou o Neville Brothers, que durante anos encerrava o famoso Festival de Jazz de Nova Orleans.

A última apresentação do grupo foi em 2015 e Neville anunciou sua aposentadoria em dezembro passado.

O músico ganhou duas vezes o Prêmio Grammy.

Morreu, neste domingo (9), o funkeiro Mr. Catra, aos 49 anos. Wagner Domingues Costa, nome real do artista, lutava contra um câncer de estômago e estava internado no Hospital do Coração, em São Paulo.

Catra é um dos mais conhecidos e pitorescos artistas da cena do funk carioca. Além da voz rouca característica, era muito famoso tambem por ser pai de nada menos que 32 filhos e ter três esposas.

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O funkeiro foi diagnosticado com um tumor gástrico em 2017, e havia mudado a dieta e os hábitos para combater a doença. Leia o comunicado oficial da assessoria de imprensa do artista:

"É com enorme pesar que comunicamos o falecimento do amigo e cliente, Wagner Domingues Costa o Mr Catra, que nos deixou na tarde deste domingo, 9, em decorrência de um câncer gástrico. O cantor e compositor estava internado no hospital do Coração (HCor), em São Paulo, e já vinha lutando contra a doença. A informação foi dada a família pelo cirurgião oncológico, Dr. Ricardo Motta, por volta das 15h20 da tarde. Catra deixou três esposas e 32 filhos. Neste momento de sofrimento, agradecemos o carinho, cuidado e compreensão dos amigos da imprensa, e pedimos, gentilmente, para que respeitem o momento de tristeza da família"

O ícone pop americano Prince tem agora mais de 300 músicas disponíveis em plataformas digitais de 'streaming' e download a partir desta sexta-feira.

Os herdeiros de Prince, falecido em 2016, chegaram a um acordo com a gravadora Legacy Recordings da Sony para a distribuição destas canções que integram 23 álbuns lançados entre 1995 e 2010.

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Também foi lançada uma compilação de 37 músicas chamada "Prince Anthology 1995-2010", que traz o melhor desta seleção.

"Muitos destes álbuns, procurados por fãs e colecionadores, estão disponíveis pela primeira vez em 'streaming' e download, agregando mais de 300 canções essenciais de Prince ao catálogo online do artista", destacou a Legacy.

O acordo entre os herdeiros de Prince e a Sony inclui 35 álbuns, alguns inéditos, gravações ao vivo e outras raridades, principalmente de uma etapa avançada da carreira do músico, quando produzia até quatro álbuns por ano.

"Prince pôde escrever, gravar e lançar sua própria música em seus próprios termos", acrescentou a Legacy.

A revista Variety informou que o maior sucesso de Prince neste período - "The Most Beautiful Girl in the World" (1994) - não foi incluído, apesar de estar em "The Gold Experience", devido a um litígio.

Uma atualização do Instagram vai passar a exibir no aplicativo as notificações do Facebook. A novidade, que foi percebida por um número limitado de usuários, adiciona um pequeno ícone do Facebook na parte superior da plataforma de compartilhamento de fotos.

Os usuários do Instagram que clicarem no ícone serão redirecionados para o aplicativo do Facebook. Para que o atalho funcione, porém, a pessoa deve vincular as duas contas antecipadamente. O Instagram pertence ao Facebook desde 2012.

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O Instagram confirmou que está testando o recurso. No entanto, a empresa não informou quando a novidade será liberada de maneira geral. O novo ícone parece ser uma maneira de incentivar os usuários do Instagram a usar o Facebook, que tem visto uma queda no uso entre os jovens americanos com idade entre 13 e 17 anos.

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Demorou um tempo, mas as pessoas ruivas, de cabelo cacheado, carecas e grisalhas finalmente receberão sua própria versão em emojis. As novas figuras estão prontas para serem adotadas pelas fabricantes de smartphones como Apple, Google e Microsoft. Isso significa que a partir de agora as empresas podem criar e lançar suas próprias versões dos ícones.

No total, 157 novos emojis foram aprovados pelo Consórcio Unicode, a organização responsável pela sua publicação dos caracteres. Eles se juntarão aos 2.666 já existentes quando o novo padrão for lançado em junho. Mas os ruivos, cacheados, carecas e grisalhos não foram os únicos contemplados.

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No segundo semestre de 2018, os smartphones vão receber também emojis de guaxinins, lhamas, hipopótamos, cangurus e texugos para o reino dos mamíferos, enquanto cisnes, pavões e papagaios vão diversificar a sessão das aves. Na parte da comida, haverá ícones representando cupcakes e novos tipos de bolos.

Vale lembrar que o design dos ícones pode mudar, de acordo com cada fabricante de smartphone. Cabe a Apple, por exemplo, decidir como um emoji vai aparecer no iPhone. Da mesma forma, o Google escolhe como eles serão exibidos nos dispositivos Android.

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"Pois é, pois é, pois é". Um dos bordões mais famosos da personagem Chiquinha, do inesquecível seriado Chaves, ilustra o mais novo teaser de Stranger Things. O vídeo que anuncia a segunda temporada da série foi publicado nas redes sociais da Netflix nesta segunda (16).

Trazendo a própria Maria Antonieta de las Nieves interpretando a personagem a quem deu vida por anos, o teaser coloca Chiquinha em uma das cenas icônicas de Stranger Things. Na dublagem, tem ainda a voz de Cecília Lemes, dubladora brasileira que foi responsável por traduzir as cenas de Chiquinha para o português, no seriado Chaves. 

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Mas esta não é a primeira vez que a Netflix se vale de personagens e personalidades queridos do público para lançar seus produtos. Outros nomes famosos já estiveram em teaser de suas séries como Xuxa, Inês Brasil, Gretchen, Valeska Popozuda e a socialite Narcisa Tamborindeguy. 

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Monty Hall, um ícone da televisão americana que apresentou o longevo programa de entretenimento "Let's Make a Deal", faleceu no sábado (30), aos 96 anos.

O apresentador morreu por causa de uma insuficiência cardíaca, em sua casa de Beverly Hills, informou uma de suas filhas, Joanna Gleason, ao jornal "The New York Times".

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Originário do Canadá, Hall foi cocriador do "Let's Make a Deal", em 1963, apresentando-o por mais de 20 anos.

O programa mudou de emissora algumas vezes e chegou a sair do ar, mas, em grande medida, manteve-se como um fenômeno da televisão americana. Desde 2009, está de volta à CBS, com um novo apresentador.

Hall também ficou conhecido por fazer muito trabalho de caridade em sua vida privada.

Ganhou um lugar na Calçada da Fama de Hollywood, em 1973, foi condecorado com a Ordem do Canadá, em 1988 e, em 2013, ganhou um prêmio por sua obra nos Daytime Emmys.

Simone Veil, eminente figura da vida política francesa, descansará com o marido no Panteão, necrópole laica dos "grandes homens" franceses - anunciou nesta quarta-feira (5) o presidente Emmanuel Macron, durante uma homenagem nacional a essa sobrevivente do Holocausto.

"Decidi, de acordo com sua família, que Simone Veil repousará com seu marido no Panteão para dar o testemunho do imenso agradecimento do povo francês a um de seus filhos tão amados", declarou Macron, após uma cerimônia na presença de dezenas de personalidades francesas e estrangeiras.

"Você, madame, ofereceu a nossa velha nação dons que a tornaram melhor e mais bela", acrescentou Macron, diante do caixão coberto com a bandeira nacional.

"Você lançou em nossas vidas essa luz que estava em você e que nada, nem ninguém, pode tirar de você. Os franceses viram isso, entenderam isso. Sua grandeza se ajusta bem à nossa", completou.

Promotora da descriminalização do aborto e símbolo da emancipação feminina, Veil será a quinta mulher, em meio a 76 homens, a repousar no Panteão, "templo" da República situado no coração de Paris.

Lá estão, entre outros, os restos mortais dos escritores Victor Hugo (levado para lá em 1885), Émile Zola (1908), Alexandre Dumas (2002), o herói da resistência Jean Moulin (1964), ou a cientista Marie Curie (1995).

Depois do falecimento de Simone Veil, aos 89 anos, várias personalidades pediram que essa honraria lhe fosse concedida.

Nesta quarta, a marcha fúnebre de Chopin acolheu o caixão, transportado por guardas republicanos. O cortejo deixou o Hôtel des Invalides - um complexo arquitetônico que foi hospital militar e onde agora repousam os restos de Napoleão — ao som do chamado Chant de Marais, o canto dos deportados, em memória ao período de detenção de Simone e de sua família no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau.

O elogio fúnebre do chefe de Estado foi precedido pelas palavras dos dois filhos de Simone Veil.

"Sua determinação teceu a trama da armadura que lhe permitiu sobreviver ao inferno", afirmou o advogado Jean Veil.

Seu irmão, Pierre-François, também advogado, lembrou-se das "lutas" de sua mãe por uma Europa "de paz, de solidariedade e de progresso compartilhado".

- Presenças ilustres -

Cerca de 700 convidados, entre eles dezenas de personalidades francesas e estrangeiras, assistiram à cerimônia. Estavam presentes vários chefes de governo, como o belga Charles Michel, o luxemburguês Xavier Bettel e o búlgaro Boiko Borissov, além de ex-presidentes franceses e ex-primeiros-ministros, sem falar em todos os membros do atual Executivo.

O ex-presidente francês Valéry Giscard d'Estaing, de 90 anos, de quem Simone Veil foi ministra, lamentou - segundo assessores - não ter podido comparecer. Como ministra da Saúde do governo Giscard, Veil conseguiu contra todos os prognóstico fazer que a lei de descriminalização do aborto fosse aprovada em 1974.

Também estavam presentes membros da Fundação para a Memória da Shoa, da qual Simone Veil foi a primeira presidente. Até sua morte, ela continuou sendo presidente de honra da União de Deportados de Auschwitz.

Nascida Simone Jacob, em 13 de julho de 1927, em Nice, no sudeste da França, ela foi deportada junto com a família aos 16 anos.

Mais tarde, conheceu na prestigiosa Universidade de Sciences-Po aquele que seria seu marido, Antoine Veil, falecido em 2013.

Em 1979, foi cabeça da lista da Union pour la Démocratie Française (UDF, formada por liberais e centristas) nas primeiras eleições ao Parlamento europeu por sufrágio universal e renunciou ao governo para se tornar presidente dessa Casa (1979-1982). Manteve uma cadeira até 1993.

Em 2008, Veil foi eleita para a Academia Francesa e, em 2012, recebeu a Grande Cruz da Legião de Honor - a mais alta distinção francesa.

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