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Muito embora o Carnaval de 2021 ainda não esteja alinhado pelos poderes municipal e estadual, em Pernambuco, vários camarotes e selos de festa já têm se organizado para acontecer. O label Pega Vareta acaba de anunciar sua edição pré-carnavalesca para o próximo ano com a primeira atração já confirmada. A festa contará com o grupo Barões da Pisadinha. 

A programação da festa ainda contará com outros nomes que serão divulgados em breve. A pré-venda dos ingressos também já tem previsão de início para o mês de novembro. Além disso, a produção do label promete a realização do Bloco Pega Vareta, em 2021,  com open bar no domingo que antecede o Carnaval. 

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Enquanto não se tem uma posição oficial quanto à realização do Carnaval 2021 em Pernambuco, por conta da pandemia do novo coronavírus,  artistas e profissionais ligados à festa pensam em meios e alternativas para não deixar os festejos momescos de lado no próximo ano. O coletivo  Acorde - Levante Pela Música de PE, apresentou aos gestores públicos - em carta aberta publicada na última quinta (8) -, uma série de sugestões e propostas para que o evento possa ser realizado sem prejuízo para trabalhadores e população. 

Entre as propostas colocadas pelo coletivo estão a garantia do investimento público para a realização do Carnaval; garantir da contratação de 100% do corpo técnico local (som, iluminação, cenotécnica, roadie etc.) em produtos audiovisuais, e Viabilização de estrutura, por parte da gestão pública para a realização de apresentações e outros conteúdos audiovisuais, ao vivo e gravados; e maior investimento nos cachês da cultura popular, garantindo a todos os grupos acesso e condições decentes de apresentação e tratamento isonômico; entre outras. 

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O Acorde é um coletivo formado por  por trabalhadoras e trabalhadores da música de Pernambuco - artistas, grupos, bandas, festivais, produtoras/es, técnicos e agentes culturais -, reunidos com o objetivo de  fomentar a atividade cultural e o desenvolvimento genuíno de políticas públicas para a música no estado de Pernambuco. As demais propostas do grupo para o carnaval 2021 podem ser conferidas no Instagram do coletivo. 

Desde março, os brasileiros vêm vivendo sob incertezas. A pandemia do novo coronavírus instalou nos últimos meses um verdadeiro caos, gerando assim sofrimento em todo o país. Apesar de algumas áreas estarem ainda voltando à sua normalidade aos poucos, o setor do entretenimento continua sem tantas respostas. Nesta quinta-feira (24), os organizadores do Camarote Olinda resolveram dar uma notícia ao público.

Sem ter uma vacina para combater a Covid-19, mas pensando que o quadro poderá ter um desfecho positivo em breve, a direção do evento anunciou a venda de ingressos para o carnaval de 2021. Mesmo sem uma conclusão concreta sobre os rumos das festas carnavelescas do ano que vem, a equipe do Camarote Olinda liberou no site oficial o primeiro lote dos bilhetes.

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Se a situação do coronavírus, por uma eventualidade, não passe por melhoras até os dias dos shows, a organização ressalta a importância de acompanhar o cenário no qual o Brasil está enfrentando. "Caso as autoridades de saúde e turismo definam novas datas para a nossa celebração, o titular do ingresso não perderá seu direito e poderá escolher entre aguardar a nova data do evento ou pedir o valor integral para ser reembolsado", diz o comumicado da festa.

Oferecendo uma estrutura de open bar, praça de alimentação, ambiente climatizado, ambulatório, entre outros serviços, o Camarote Olinda 2021 vai contar com as apresentações de Jorge & Mateus, Marilia Mendonça, Léo Santana, Raí Saia Rodada, Eric Land, Wesley Safadão, Gusttavo Lima, Dennis DJ, Wallas A e DJ Deb Lima. Nessa primeira tiragem, os ingressos estão custando R$ 410.

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Enquanto profissionais da cadeia cultural e foliões mais apaixonados se desesperam frente às dúvidas em relação ao Carnaval 2021, outros seguem otimistas e nos preparativos para a festa do próximo ano. O Carvalheira na Ladeira, um dos camarotes mais cobiçados da folia olindense, segue com ingressos à venda, para os possíveis quatro dias de evento, entre 13 e 16 de fevereiro. 

A pandemia do novo coronavírus tem ameaçado o Carnaval brasileiro por conta da impossibilidade da realização de eventos de grande porte, com aglomeração de pessoas. Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo estudam adiar seu ciclo carnavalesco do próximo ano, enquanto Salvador - um dos destinos mais procurados nessa época - já decidiu realizar a folia apenas no mês de julho, segundo semestre do ano. Pernambuco ainda não se decidiu quanto a um possível adiamento, ou até mesmo cancelamento, e essa indecisão tem preocupado foliões, artistas e empresários.

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Na contramão da preocupação, no entanto, os sócios que comandam o Carvalheira na Ladeira seguem otimistas e, portanto, mantendo a programação normal de vendas de ingressos e a organização do evento. Através de sua assessoria, Eduardo Carvalheira explicou os motivos que os levaram a manter as atividades. “Somos muitos otimistas com a possibilidade da realização do carnaval. Pernambuco, diferente de alguns Estados, tem tomado um posicionamento diferente. Também não acharemos estranho se houver a necessidade do adiamento da festa. Isso também está dentro das nossas possibilidades”.

 

Segundo Eduardo, os foliões continuam comprando ingressos, ainda que de maneira menos expressiva que o costume, e cerca de 700 pessoas já garantiram sua entrada para a edição 2021 do camarote; até porque, como ele próprio frisou, “não existe nenhum fator legal que impeça”, tanto a comercialização dos lotes quanto a compra deles. A programação, no entanto, ainda não está de fato definida e a possibilidade de se adequar a um eventual novo formato para a realização do evento está sendo considerada. “Estaremos adaptados ao que rege a legislação vigente. O formato que for indicado, será cumprido, sem dúvida alguma. Sempre mantendo o que sempre foi uma marca nossa, o respeito ao nosso cliente”. 

 

Foliões de todo o Brasil já estão na expectativa pelo Carnaval de 2021. A pandemia do novo coronavírus colocou em dúvida a realização da maior festa popular do país, no próximo ano, e vários governadores e prefeitos já falaram sobre a possibilidade de adiamento das datas oficiais. Em Salvador, a decisão já foi tomada pelo prefeito ACM Neto (DEM), que adiou a folia soteropolitana para o mês de julho. 

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ACM Neto já havia cogitado a possibilidade de adiamento do Carnaval de Salvador em maio deste ano, afirmando que sem vacina contra o coronavírus não seria possível realizar uma festa de tal magnitude. “As aglomerações, festas, eventos populares com multidão, provavelmente, serão as últimas coisas a voltar. Não temos uma previsão. Se a gente tiver uma vacina, claro que vamos ter o Carnaval. Se não tivermos vacina, é muito difícil fazer esse prognóstico. Se fosse no quadro de hoje, não”, disse, na ocasião, em entrevista à TV Itapoan.

Agora, segundo o jornal A Tarde, o prefeito bateu o martelo e decidiu adiar os festejos para o mês de julho de 2021. A decisão teria sido tomada em reunião realizada na última segunda (17), com empresários do setor. A expectativa agora é por uma federalização da data para que os demais estados brasileiros acompanhem o novo calendário.

No final do mês de julho, a vereadora Michele Collins (PP) apresentou um requerimento solicitando o cancelamento do Carnaval no Recife, no ano de 2021, em decorrência do novo coronavírus. Após pouco mais de quatro meses de pandemia, em meio a um plano de convivência com a Covid-19, a medida gerou polêmica e críticas nas redes sociais. Agora, parte da classe artística pernambucana e muitos profissionais diretamente ligadas à maior festa popular do Estado, pede calma e sugere um diálogo para que tal decisão seja tomada da melhor maneira possível. 

Para Michele, o cancelamento da festa - prevista para acontecer entre os dias 12 e 16 de fevereiro de 2021 -, é uma questão de saúde. "Não podemos colocar a população em risco. Ainda não temos uma vacina comprovada e não é momento para festejos, seja ele qual for", disse em suas redes sociais. Em contrapartida, outros membros da Câmara de Vereadores do Recife se opõem ao requerimento de número 4075/2020, proposto por Collins, alegando ser precoce optar pela não realização do Carnaval.

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Os vereadores Samuel Salazar (MDB) e Ivan Moraes Filho (PSol) acreditam ser muito cedo para se falar em cancelamento. Esse último, inclusive, apresentou um pedido de vistas ao requerimento da vereadora, na última terça (4). Também através de suas redes sociais, Moraes Filho explicou sua posição propondo um diálogo: "Precisamos ouvir as pessoas que constroem e participam do Carnaval. Entre o cancelamento e o adiamento, e entre agosto de 2020 e fevereiro de 2021, existe muito debate e planejamento. Muita gente vive dos recursos gerados no período carnavalesco". 

Em 2020, o Carnaval gerou um faturamento de R$ 1,5 milhão para a cidade do Recife. Foto: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Mesma opinião apresentou parte da classe artística pernambucana, através do Acorde Pela Música PE. Na página oficial do movimento, apoiado por nomes como Flaira Ferro, Siba, Isaar, Fábio Trummer, Roger de Renor, Juliano Holanda, Jr. Black, Karina Buhr e Rogério Rogerman, entre outros, uma carta aberta sugerindo um debate com o poder público foi publicada na última quarta (5). Nela, os artistas falam da necessidade de se pensar alternativas antes que seja tomada qualquer tipo de decisão: "Essa discussão poderá ser iniciada nos próximos meses, quando teremos uma visão mais definitiva sobre a realidade da pandemia para o início de 2021. O Carnaval deve ser compreendido não apenas como um evento, mas como uma experiência fundamental para nossa cultura e fonte de renda para milhares de famílias".  

Trabalhadores do Carnaval

Em meio à polêmica, os fazedores de cultura popular em Pernambuco - trabalhadores que têm no Carnaval o momento de vivenciar as manifestações culturais locais em sua plenitude além de tirar do evento parte de sua renda -, também estão cautelosos. A chegada do segundo semestre do ano costuma representar o início da preparação para o Carnaval seguinte, no entanto, em 2020, a pandemia do novo coronavírus alterou o cronograma das agremiações trazendo-lhes preocupação. 

Na escola de Samba Galeria do Ritmo, atual campeã do Carnaval do Recife, pequenos grupos de integrantes dedicam-se à parte dos preparativos para um possível desfile.  Para o presidente da agremiação, Mizael Correia de Souza Filho, ainda não é hora para determinar um possível cancelamento da festa. "É muito cedo. Até porque (nosso) Carnaval começaria em dezembro. Eu já comecei a fazer os trabalhos para 2021, independente de qualquer coisa", disse em entrevista ao LeiaJá

Parados desde março deste ano, os integrantes e diretores da agremiação se vêem preocupados com a manutenção da escola. A falta de eventos, proibidos por conta das restrições contra o coronavírus, resultou em dificuldades financeiras para o grupo que não suportaria enfrentar a mesma dificuldade por mais um ano. "O prejuízo (de não fazer o Carnaval 2021) seria muito grande. Estamos parados, (dinheiro) tudo saindo do bolso da gente, para pagar telefone, água. Seria para acabar... As escolas de Recife não têm suporte para passar mais um ano paradas", lamenta Souza. 

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Já para o presidente da União dos Afoxés de Pernambuco (UAPE) Fabiano Santos, o pedido de cancelamento da festa vai um pouco além da preocupação com a saúde pública. "(Existe) um movimento que já antecede a pandemia que é vontade literal de justificar a utilização do recurso investido nas culturas populares, no Carnaval, em outros equipamentos que já têm seu recurso lotado. Existe uma ala que tenta influenciar esse tipo de substituição, já pré-existe essa vontade. E agora com a relação da pandemia, me parece que essa vontade começa a ser externada com a justificativa da própria pandemia".

Fabiano que também preside o Afoxé Alafin Oyó, teme pelo futuro dos grupos de cultura popular caso não haja a festa. "Não sei se é exagero, mas o não realizar do Carnaval vai trazer o findar de algumas agremiações, não só pelo retrocapital econômico que a gente garante, com os recursos angariados do carnaval antecedente, mas sim nesse novo olhar de sobrevivência porque as pessoas que tocam, cantam, que dançam numa agremiação, elas são trabalhadoras da cultura e recebem por isso. Não atendendo a essa possibilidade, você condiciona o indivíduo a pensar em outro formato de subsistência que não vai ser mais a cultura". 

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Segundo o presidente da UAPE, os grupos de afoxé do Estado estão inseguros em relação a 2021 e optaram por não investir na preparação para possíveis apresentações carnavalescas por medo de não poderem reaver esse dinheiro. Fabiano propõe novos modelos para que a festa aconteça sem prejuízo à saúde de quem a faz e de quem a curte. "Por não vislumbrar a possibilidade de uma vacinação coletiva, a gente pensou muito no construir de uma programação com filmagens, com lives, que podem ser feitas em dezembro e janeiro; realizando os quatro dias de Carnaval com mostras e canais no YouTube, Facebook. Se a gente consegue trazer isso de forma total, segura e feliz acho que a gente consegue inclusive dar uma avançada para novas perspectivas".  

 

O Carnaval da Bahia, um dos maiores e mais procurados do Brasil, está ameaçado em 2021. Por conta da pandemia do coronavírus, a festa pode não acontecer. O governador do estado, Rui Costa (PT), afirmou na última quinta (30) que, caso não haja uma vacina contra o vírus até lá, os festejos momescos serão cancelados. 

A preocupação com a disseminação da pandemia já alcança o ano de 2021. Em entrevista à TV Itapoan, Rui Costa, governador da Bahia, garantiu que não será realizada a maior festa do estado, no próximo ano, caso não haja uma vacina contra o coronavírus até lá. “Não só no Brasil, no mundo inteiro. Não haverá show enquanto não tiver a vacina, porque nós podemos ter uma segunda ou terceira onda de contaminação e matar milhões de pessoas”. Segundo o gestor, a restrição se estende também ao réveillon.

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Em concordância com o governador, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), já se posicionou a favor do cancelamento do Carnaval caso a crise de saúde não retroceda. “As aglomerações, festas, eventos populares com multidão, provavelmente, serão as últimas coisas a voltar. Não temos uma previsão. Se a gente tiver uma vacina, claro que vamos ter o Carnaval. Se não tivermos vacina, é muito difícil fazer esse prognóstico. Se fosse no quadro de hoje, não”, disse em entrevista à Rádio Metrópole.  

Mal acabou o Carnaval deste ano e as escolas de samba já estão correndo para preparar o próximo. A paulistana Império da Casa Verde, inclusive, já tem até tema para seu samba enredo. A agremiação vai contar a história do influenciador digital Carlinhos Maia. 

De acordo com o colunista Leo Dias, Carlinhos recebeu um convite da Império para ser tema de seu samba enredo em 2021. O influenciador digital e humorista teria ficado muito emocionado com a proposta a aceitou prontamente. 

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Ainda segundo Dias, a Casa Verde vai falar de vários influenciadores, além de Carlinhos, no seu samba. Indo de Jesus Cristo até a era digital, o enredo da escola deve abordar vários nomes famosos, incluindo o de Maia. 

 

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