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As insinuações e comparações feitas pelo português João Martins, auxiliar técnico do Palmeiras, após o empate por 2 a 2 com o Athletico-PR, no domingo, foram taxadas como xenofóbicas pela CBF, em nota divulgada nesta segunda-feira, e serão levadas ao STJD. O que mais incomodou a entidade foi o fato de Martins ter falado que o Campeonato Brasileiro só é considerado competitivo porque o "sistema" não deixa os melhores times se tornarem dominantes como ocorre na Europa. O auxiliar ainda criticou o comportamento de jogadores brasileiros, que, em sua opinião, faz o futebol nacional parecer um "teatro".

"A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamenta profundamente o que se viu ontem (02/07) por parte do auxiliar técnico do Palmeiras, João Martins, designado para a entrevista coletiva pós jogo. O ato lamentável foi muito além das reclamações semanais da arbitragem. O que ocorreu, de fato, foi um desfile de grosserias e uma tentativa infantil e até xenofóbica de reduzir a relevância do futebol brasileiro na Europa, mostrando inclusive desconhecimento do próprio campeonato que disputa, que já teve tricampeões, bicampeões, com vários times ganhando seguidamente", diz o início do texto.

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O comunicado também diz que a CBF enviará um vídeo contendo as declarações do profissional do Palmeiras ao STJD para que ele "revele qual seria o esquema ou o sistema no futebol brasileiro que não permite que o melhor vença". Quanto às críticas aos atletas brasileiros, a entidade rebateu Martins dizendo que o argumento não corresponde à realidade, apontando que o "Brasil é o país do mundo que mais tem jogadores atuando no exterior, inclusive na própria seleção portuguesa".

A revolta do auxiliar português se deu em razão da não expulsão do zagueiro athleticano Zé Ivaldo, que foi punido apenas com cartão amarelo por dar uma cotovelada em Endrick dentro da área, após revisão no VAR, em lance no qual foi marcado pênalti a favor do Palmeiras. Em seguida, o garoto palmeirense desperdiçou a cobrança.

"A atual gestão da arbitragem da CBF nunca, em nenhum momento, esteve tão transparente e se expôs tanto, dando satisfações públicas semanais, inclusive reconhecendo eventuais erros", defendeu-se a CBF. "Somos o único país do mundo a oferecer avanços tecnológicos nos estádios, com os telões mostrando os lances da partida em tempo real. Inclusive, o lance em questão, alvo de reclamação, foi acompanhado por todo o estádio, por jogadores e torcedores", concluiu.

A nota também destaca o investimento feito no "aprimoramento da arbitragem" e o treinamento oferecido aos árbitros, citando cursos e preparações que serão realizados nos próximos dias. "Equívocos de arbitragem, de jogadores, técnicos, acontecem em todos os lugares, inclusive e, principalmente, na Europa. São parte do processo, do mecanismo do futebol, que não é feito por máquinas. Portanto, nada justifica o que se viu ontem e que foi amplamente divulgado pela imprensa em todo o mundo", diz o final do texto.

O CASO

Substituto do suspenso Abel Ferreira no banco do Palmeiras contra o Athletico, João Martins deu uma coletiva de imprensa bastante exaltado e sugeriu que os árbitros estão cometendo erros propositais para prejudicar o time paulista na competição. "Nós entendemos que o futebol brasileiro passa uma imagem de que é o mais competitivo do mundo porque ganham vários (times diferentes). Mas ganham vários porque, muitas vezes, não deixam os melhores ganhar. Foi mais uma vez o que se passou hoje. Nós entendemos que é mal para o sistema o Palmeiras ganhar dois anos seguidos", declarou.

Demonstrando irritação, o auxiliar fez diversos ataques ao futebol brasileiro em meio a críticas ao desempenho do árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima. ". Não vale a pena amanhã ter o presidente mostrando imagens e frames para justificar incompetências e erros grosseiros", disse. "Por isso que na Europa, não veem jogos no Brasil; Porque muitas vezes parece mais teatro que futebol. Depois, um pênalti muito bem marcado porque ele não viu, deve estar cansado, falta preparação física", concluiu.

Para o português, o futebol brasileiro tem "pouca credibilidade" em outros países. "Aqui há pouca credibilidade lá fora: não é por falta de qualidade dos jogadores, mas por falta de transparência. Podem continuar a nos expulsar, mas vamos lutar até a última gota de suor pelo bem do futebol e do Palmeiras." A entrevista coletiva acabou sendo interrompida pelo diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros.

O ex-treinador e atual coordenador técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, disse em entrevista ao podcast ticaracacast nesta terça-feira (20), que enxerga o atual treinador da equipe paulista, Dorival Júnior com o mesmo perfil do novo treinador da seleção brasileira, Carlo Ancelotti.

Muricy ironizou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e questionou o conhecimento dele de futebol: “A gente vê o presidente falar aí, não sei se ele entende muito de futebol, mas a gente vê ele falar que ele quer um cara igual o Ancelotti. Paizão, mais sossegado, que ajeita direitinho o lugar, o time e tudo mais”, disse.

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“Quem é o cara parecido com o Ancelotti aqui no Brasil? Dorival, pô. Só que a gente não vai deixar (ele ir para a seleção). Inclusive, falei com ele esses dias para não aceitar. Esquece essa p**** de seleção. Deixa o Ancelotti lá.", completou Muricy.

A seleção brasileira masculina está mais próxima de seu novo comandante. Após a saída de Tite, com o tropeço na Copa do Mundo do Catar, a CBF demorou, mas confirmou que Carlo Ancelotti será o próximo comandante da equipe nacional. A informação foi dada pela TV Globo durante a transmissão do amistoso entre Brasil e Guiné, neste sábado.

Segundo a emissora, a CBF fará o anúncio oficialmente no próximo dia 30. Ainda não foram divulgadas maiores informações, como o contrato como experiente técnico, quando irá assumir a seleção e nem quem irá compor sua comissão técnica.

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Um estrangeiro assumir o time do Brasil é um sonho antigo. Pep Guardiola, o atual técnico campeão da Liga dos Campeões com o Manchester City, já teve seu nome especulado anteriormente. O italiano Ancelotti, de 64 anos, chega para então preencher esta vaga. Em seu currículo, ganhou a Liga dos Campeões com o Real Madrid nas temporadas 2013/14 e 2021/22 e com o Milan nas temporadas 2002/03 e 2006/07, além de outros títulos também importantes por equipes europeias igualmente grandes.

Assim como no atual momento da seleção brasileira, o Real Madrid também passa por reformulação. O time espanhol anunciou recentemente a saída de importantes nomes do elenco, como Karim Benzema, Eden Hazard e Marco Asensio. Ancelotti, entretanto, assumiria a seleção brasileira somente a partir de julho de 2024, quando acaba seu contrato com a equipe merengue.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, pode esperar por Carlo Ancelotti até 2024. O mandatário explicou os motivos de ser fã do treinador italiano, plano A para suceder Tite no comando da seleção brasileira. Não são só os títulos, segundo ele, que fizeram o dirigente apostar no técnico do Real Madrid.

"Acho que é importante iniciarmos o trabalho com aquilo que atletas gostam. Torcedores e imprensa falam muito bem dele (Ancelotti) também. Não é nenhum desmerecimento ao bons treinadores brasileiros", afirmou Ednaldo.

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O presidente da CBF admitiu que a meta é convencer Ancelotti a assumir a seleção. Não há outro nome na mesa no momento tão competente quanto o italiano. "É um grande gestor de grupo. Aqueles atletas que jogaram com ele têm saudades, o elegem como o melhor treinador da carreira", enalteceu.

"E aqueles novos, que ainda sonham crescer no futebol, gostariam ter um treinador como o Ancelotti. Entendo que é um dos melhores treinadores do mundo e que (gostaria) treinar uma das melhores seleções do mundo", completou.

Embora não admita, Ednaldo deve se encontrar com Ancelotti neste mês. Ele está em Madri, onde participou de evento para divulgar o amistoso da seleção brasileira com a Espanha, agendado para março de 2024. Depois, viaja a Barcelona, onde o Brasil enfrenta Guiné, no próximo sábado.

"Tenho agenda ainda aqui em Madrid, mas não posso dizer que é com ele. Até o dia 18, ficaremos aqui entre Barcelona e Madrid. Podemos ter reuniões. Não tô dizendo que é diretamente com ele, mas para ouvir mais pessoas a respeito desta meta que nós temos", ponderou o presidente da CBF, acostumado a se esquivar das perguntas sobre o novo treinador da seleção brasileira.

Ele prometeu que, depois desses encontros, terá "uma posição mais nítida" sobre o sucessor de Tite e explicou por que, mesmo com a sinalização de que Ancelotti vai cumprir seu contrato com o Real Madrid, não desiste do treinador italiano. "Sou nordestino. Sou muito persistente e esperançoso".

O longo tempo sem um comandante não é comum na seleção brasileira. Desde que Tite confirmou sua saída em 17 de janeiro, são mais de quatro meses inteiros sem um substituto. A última vez que demorou tanto foi logo após a conquista do penta, em 2002. Naquele ano, Luiz Felipe Scolari anunciou em 9 de agosto que estava deixando o cargo, enquanto seu sucessor, Carlos Alberto Parreira, só assumiu o time cinco meses depois, em 8 de janeiro de 2003. Se confirmada a espera por Ancelotti, o "recorde" será batido com folga.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, disse ao GE, nesta terça-feira (13), qual o prazo dele para esperar por Carlo Ancelotti, atual treinador do Real Madrid e prioridade da CBF para ser o treinador da Seleção Brasileira.

Ednaldo, que está em viagem à Europa para acompanhar a Seleção em dois amistosos, e também para negociar com Ancelotti, afirmou que o prazo para definição do treinador italiano será até o fim do mês atual. 

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“Tivemos contatos e acho que teremos uma definição bem nítida no máximo até dia 30 deste mês. Aí então esclareceremos a todos vocês. Mas continua o nosso plano A, que é exatamente o Carlo Ancelotti, a gente espera que dê certo", disse.

O presidente da CBF, que logo após a Copa do Mundo disse que até o mês de fevereiro esperava já ter uma decisão, segue em busca de tentar contar com o experiente treinador italiano. Ancelotti porém já reforçou o desejo de permanecer no Real Madrid, mas ainda assim Ednaldo insiste no nome.

A única mulher que compõe a diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Luísa Rosa moveu uma ação de assédio moral na Comissão de Ética do Futebol Brasileiro (CEFB) contra a entidade.

A diretora de Patrimônio do órgão acusa Arnoldo Nazareth, gerente geral operacional, de tentar retirar sua autonomia, contestar suas decisões e dar ordem aos seus funcionários sem informá-la.

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A denúncia está formalizada em oito páginas. A comissão de Ética da CBF decidiu formalizar a acusação feita pela arquiteta.

No documento, Luiza cita que as atitudes do gerente desencadearam nela crises de ansiedade e estresse, que a levaram a ficar afastada de suas funções no período de oito dias, por recomendação médica, no dia 17 de março deste ano.

De acordo com informações apuradas pelo GE, no e-mail enviado por Luiza ao comitê de Ética da CBF, a denunciante relata que, no dia anterior ao envio da denúncia, uma das funcionárias só setor a procurou visivelmente abalada, chorando, afirmando que não queria mais continuar trabalhando com Arnoldo.

“Na data de ontem, veio chorando à minha sala dizer que não queria mais trabalhar com o referido Sr. Arnoldo. Que ela tinha medo dele e estava tendo ansiedade e medo de ter crise de pânico”, afirmava o documento.

Até o momento Arnoldo Nazareth não se manifestou sobre o caso.

A Confederação Brasileira de Futebol ainda não desistiu de ter Carlo Ancelotti como treinador da seleção brasileira, mesmo com o técnico afirmando que seu desejo é permanecer no Real Madrid. A CBF, no entanto, espera ainda dar uma última cartada. 

A ideia é usar a preparação para o amistoso com a Guiné, que acontece na Espanha, na próxima semana, para a última rodada de negociações em busca de ter o italiano à frente da seleção brasileira. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, e Carlo Ancelotti vão se reunir nessa data.

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Após a reunião, a CBF deve tomar um passo adiante, ou para definir Ancelotti como novo treinador, ou para ir em busca de um plano B. A seleção está, desde o fim da Copa do Mundo, em dezembro de 2022, sem técnico.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) fecharam um acordo para a realização, em março de 2024, de um amistoso que reforça o compromisso de ambas as entidades contra o racismo e a violência no futebol. A iniciativa também servirá para intensificar as boas relações já existentes.

A partida será disputada em solo espanhol entre duas das seleções mais poderosas do cenário internacional.

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"O combate ao racismo e à violência no futebol deve ser uma bandeira universal. Na CBF, trabalhamos de forma incansável pela luta contra todo tipo de discriminação, dentro e fora dos campos. Esta ação, em parceria com o meu amigo Luis Rubiales, presidente da Real Federação Espanhola de Futebol, será importante para reforçar ainda mais a necessidade de se combater o racismo de forma veemente, em todos os cantos do planeta ", afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Luis Rubiales, presidente da RFEF, foi quem liderou, após os últimos episódios que afetaram Vinicius, a campanha "Racistas, fuera del fútbol", na Espanha, com a qual se pretende erradicar atitudes racistas e xenófobas dos campos de futebol, chamando a atenção dos torcedores que insultos ou atitudes discriminatórias não são toleráveis ​​por qualquer motivo.

O presidente da Federação esteve reunido na Ciudad del Fútbol, ​​em Las Rozas, com Orlando Leite, embaixador do Brasil na Espanha, e tem mantido contatos frequentes com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues. Os dois dirigentes entenderam que era uma ótima oportunidade para estreitar laços e promover a união contra a violência no futebol com a realização do amistoso.

Será o décimo confronto entre as duas seleções, que não se enfrentam desde a final da Copa das Confederações de 2013, quando a Canarinho venceu por 3 a 0. Dos nove duelos anteriores, o Brasil venceu cinco, empatou dois e perdeu dois. São 14 gols a favor e oito contra.

Em breve, os dois presidentes darão mais detalhes sobre a partida.

Do site da CBF

Após a absolvição do atleta Igor Cariús no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em julgamento que ocorreu na última quinta-feira (1º), o Sport solicitou à CBF a liberação imediata para utilização do jogador, através da plataforma gestão web, que havia sido bloqueada por decisão do STJD. O jogador havia sido acusado de envolvimento em esquema de manipulação de jogos.

Segundo o clube, Igor Cariús tem treinado normalmente e está em plena forma física, apto para entrar em campo. "O Clube a todo instante acreditou na conduta do jogador, que tem postura exemplar no dia a dia, mas acatou a então determinação do tribunal", destacou o Sport.

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Os rubro-negros esperam já contar com o jogador diante do Londrina, neste domingo (4), pelo Campeonato Brasileiro da Série B.

Com informações da assessoria.

A seleção brasileira continua sem um técnico definido e pode ser assim até 2024. De acordo com o jornal espanhol Marca, da Espanha, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, estaria disposto a esperar o fim do contrato de Carlo Ancelotti com o Real Madrid, apenas em junho do próximo ano, para contar com ele a partir próxima edição da Copa América, em junho.

Dias após a eliminação da equipe na Liga dos Campeões para o Manchester City, o treinador se reuniu com Florentino Pérez, presidente do clube, para discutir sobre seu futuro por lá. Ele recebeu o aval da diretoria e disse que pretende ir até encerrar seu vínculo, o que frustrou o desejo do Brasil de tê-lo o quanto antes.

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Na época, ao ser questionado sobre seu futuro, Ancelotti revelou o encontro com os executivos do Real Madrid e o respaldo para sua continuidade. "Me encontrei com Florentino Pérez e ele segue me apoiando e confiando em mim", disse o treinador em coletiva de imprensa. "O clube me garantiu que continuarei, o mundo inteiro sabe que tenho contrato aqui e eu quero continuar", complementou.

Apesar de não ter sido campeão continental e nem do Campeonato Espanhol, ele não acha que tenha sido uma temporada ruim do clube, que ainda rendeu frutos. "Poderia ter sido melhor, mas foi boa", comentou. "É claro que não estamos satisfeitos com a campanha no Espanhol, mas lutamos até o fim nas outras competições e vencemos três delas (Mundial de Clubes, Copa do Rei e Supercopa da Europa)".

Caso a CBF resolva descartar Ancelotti pela pressão de ter que decidir um nome com mais rapidez, os olhos se voltam para outros técnicos. Dos estrangeiros, já foram especulados Luis Enrique, ex-Barcelona e seleção espanhola, Zinedine Zidane, ex-Real Madrid, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Jorge Jesus, ex-Flamengo e em fim de contrato no Fenerbahçe, da Turquia.

O longo tempo sem um comandante não é comum na seleção brasileira. Desde que Tite confirmou sua saída em 17 de janeiro, são mais de quatro meses inteiros sem um substituto. A última vez que demorou tanto foi logo após a conquista do penta, em 2002. Naquele ano, Luiz Felipe Scolari anunciou em 9 de agosto que estava deixando o cargo, enquanto seu sucessor, Carlos Alberto Parreira, só assumiu o time cinco meses depois, em 8 de janeiro de 2003. Se confirmada a espera por Ancelotti, o "recorde" será batido com folga.

O técnico da seleção brasileira, Ramon Menezes, anunciou neste domingo, os jogadores convocados para os amistosos contra Guiné e Senegal, que serão realizados em 17 e 20 de junho, respectivamente. Vinícius Júnior, do Real Madrid, homenageado em campanha antirracismo da entidade e por diversas instituições no mundo, teve sua presença confirmada. Entre os escolhidos, destacam-se também os que atuam no Brasil como os palmeirenses Weverton, Raphael Veiga e Rony.

Além dos integrantes do clube paulista, também foram chamados Ayrton Lucas e Pedro, do Flamengo, e Nino e André, do Fluminense. Desta vez, o treinador optou por uma lista mais parecida com a da Copa do Mundo do Catar junto a algumas estreias, caso de Joelinton, do Newcastle, e Vanderson, do Mônaco. Neymar (PSG), que ainda se recupera de uma lesão no tornozelo, ficou de fora.

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TÉCNICO TERÁ QUE "DIVIDIR FUNÇÕES" COM MUNDIAL SUB-20

Ainda sem um treinador definido para o ciclo da próxima Copa do Mundo, o Brasil será mais uma vez comandado interinamente por Ramon Menezes, agora nos amistosos. De momento, ele tem compromissos na Argentina liderando os jovens talentos no Mundial Sub-20. Para a convocação, a CBF preparou um "bate e volta" para que a convocação fosse feita.

No último sábado, a equipe fechou a participação na fase de grupos contra a Nigéria e ganhou de 2 a 0. A vitória, garantiu a classificação para o mata-mata na liderança da chave. O adversário nas oitavas será conhecido após a conclusão da terceira rodada, neste domingo.

Se chegar à final, o técnico estará liberado para se dedicar integralmente à seleção principal somente depois de 11 de junho, para quando está marcada a decisão do campeonato. No entanto, não há riscos dele perder os amistosos contra Guiné e Senegal, pois serão disputados depois da decisão.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou que a oitava rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, marcada para este fim de semana, terá uma campanha de combate ao racismo. A manifestação envolverá os jogadores dos 20 clubes da competição, além dos árbitros escalados para as dez partidas do sábado e do domingo (27 e 28).

A ação será realizada após as ofensas racistas feitas ao brasileiro Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid, no jogo contra o Valencia, no domingo passado (23), pelo Campeonato Espanhol. Um dia antes, o goleiro Caíque, do Ypiranga (RS), denunciou um torcedor do Altos (PI) que o chamava de "uva preta", em duelo da Série C do Brasileirão.

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Segundo a CBF, os jogadores vestirão camisas com a frase "Com o racismo não tem jogo", que também estará estampada nas faixas dos capitães, nas moedas dos árbitros, nas bolas, nos estádios e nas placas de publicidade. Quando o início das partidas for autorizado, os atletas sentarão no gramado por 30 segundos, em apoio à campanha.

"Contamos com o apoio de cada torcedor. Racismo é um crime brutal e deve ser banido dos estádios. Basta de preconceito", disse o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, primeiro negro a comandar a entidade, ao site da confederação.

Manifestações preconceituosas, como racistas ou homofóbicas, passaram a ser puníveis esportivamente no futebol brasileiro, conforme o Regulamento Geral de Competições da CBF para este ano. A equipe pode ser advertida, ter de pagar uma multa limitada a R$ 500 mil, ser impedida de registrar atletas e até perder pontos.

Sul-Americana

O caso mais recente de racismo envolvendo atletas brasileiros ocorreu na quarta-feira (24), na partida entre Santos e Audax Italiano, no Estádio El Teniente, em Rancágua, no Chile. Durante o jogo, válido pela quarta rodada da Copa Sul-Americana, o zagueiro Joaquim e o atacante Ângelo foram alvo de torcedores locais, com ofensas raciais e gestos imitando macacos.

Em nota, o Santos informa que fez denúncia à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que ainda não se manifestou. Em março do ano passado, a Conmebol aumentou o peso das punições em casos de preconceito, após vários atos racistas contra brasileiros em partidas válidas pelos torneios continentais, durante o primeiro semestre. A multa mínima passou de R$ 150 mil para R$ 500 mil. O clube enquadrado ainda pode ter de atuar com as arquibancadas fechadas.

Ainda sem um treinador definido para o ciclo da próxima Copa do Mundo, o Brasil será mais uma vez comandado interinamente por Ramon Menezes, agora em amistosos contra Guiné e Senegal, nos dias 17 e 20 de junho, respectivamente. Treinador da seleção sub-20, Ramon está na Argentina liderando os jovens talentos brasileiros na Copa do Mundo da categoria, mas viajará ao Rio para fazer a convocação da seleção principal no domingo, dia de folga do time de base, já que a primeira fase do torneio terá terminado.

No sábado, um dia antes da divulgação da lista de convocados, a equipe sub-20 joga a última rodada da fase de grupos do Mundial, em duelo com a Nigéria, a partir das 15 horas. Segundo colocado do Grupo D, com os mesmos três pontos que a terceira colocada Itália, o Brasil precisa vencer os nigerianos, líderes com seis pontos, para garantir a classificação às oitavas sem depender do resultado de Itália x República Dominicana.

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Caso a vaga seja conquistada, Ramon terá de voltar do Rio para a Argentina. Se os meninos brasileiros chegarem à final, o treinador só estará liberado para se dedicar integralmente à seleção principal depois do dia 11 de junho, para quando está marcada a decisão da Copa do Mundo.

Em sua primeira experiência com a equipe profissional, Ramon Menezes levou jogadores que atualmente estão disputando o Mundial Sub-20, como Robert Renan (Zenit), Arthur (América-MG), Andrey (Casco) e Mycael (Athletico-PR), além de outros atletas jovens, caso de Yuri Alberto (Corinthians), André (Fluminense) e João Gomes (Wolverhampton).

Ao confirmar o comando para os amistosos de junho, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse que "a entidade continua trabalhando com o objetivo de definir o novo técnico da equipe". Preferido do dirigente para assumir o cargo deixado por Tite, Carlo Ancelotti, do Real Madrid, se pronunciou mais de uma vez sobre a possibilidade, após eliminação na Liga dos Campeões, e garante que cumprirá seu contrato com o clube espanhol, válido até o meio de 2024.

Principal alvo da CBF para comandar a seleção brasileira, o técnico Carlo Ancelotti continua sem considerar a possibilidade de deixar o Real Madrid, ao menos em suas declarações públicas. Após a eliminação nas semifinais da Liga dos Campeões com uma surpreendente goleada por 4 a 0 sofrida diante do Manchester City, na quarta-feira, o italiano citou Florentino Pérez, presidente do clube merengue, para explicar que pretende continuar o trabalho.

"Ninguém duvida porque o presidente foi bastante claro (sobre a minha permanência), falou há 15 dias, então ninguém duvida", afirmou Ancelotti, lembrando a declaração dada por Pérez há duas semanas. "Não quero mais falar sobre isso. Ele (Ancelotti) tem contrato e estamos felizes", afirmou o dirigente madrilenho na ocasião.

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Durante a coletiva no Etihad Stadium, onde o Real sofreu a amarga derrota, o treinador mostrou que já está pensando em objetivos para a próxima temporada. "Acredito que nosso elenco foi muito bem. E sobre esta temporada, a próxima será melhor", afirmou. "Temos que aceitar também, esta derrota é só um passo para tentar ser melhor no próximo ano", concluiu.

O contrato de Ancelotti com o Real Madrid termina apenas no fim da próxima temporada, em junho de 2024, mas a CBF tem esperança de tirá-lo do clube. O presidente Ednaldo Rodrigues falou, em entrevista recente, que esperaria até o início de junho para ter uma "posição mais clara" sobre o novo treinador da seleção brasileira.

A final da Liga dos Campeões será no dia 10 de junho e havia a possibilidade de que o Real estivesse nela, mas isso não se concretizou. Com a eliminação nas semifinais, a temporada está praticamente encerrada para o time, pois o Campeonato Espanhol já foi vencido pelo Barcelona de forma antecipada.

Um estudo do Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, realizado com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), registrou 74 casos de homofobia no futebol brasileiro em 2022. O número indicado na pesquisa, divulgada nesta quarta-feira, representa um aumento de 76% em relação ao ano anterior. Os episódios registrados ocorreram nos estádios, nas redes sociais e na mídia.

"São casos que se repetem toda semana, é uma luta complexa e desafiadora. Há clubes que já detectaram isso e trabalham o tema com seus jogadores, funcionários e torcedores. Mas ainda é insuficiente. A LGBTfobia é um mal social que se alastra em todos os ambientes, em especial no futebol. Essa intolerância motivada por ódio e discriminação é profundamente violenta e deixa marcas profundas. Temos uma pesquisa de 2018 que indica que 62,5% dos LGBTQ+ brasileiros já pensaram em suicídio", disse Onã Rudá, fundador do Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+.

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A divulgação dos números coincide com o Dia Mundial do Combate à LGBTfobia. Segundo a CBF, a luta contra a discriminação no futebol é uma das prioridades do presidente Ednaldo Rodrigues, no cargo desde o ano passado. "A CBF vai sempre combater os preconceitos e trabalhar para que o futebol seja um lugar de inclusão", comentou o mandatário.

Em 2023, a CBF adotou no seu Regulamento Geral de Competições a possibilidade de punir esportivamente um clube em caso de discriminação. O Corinthians pode ser um dos primeiros clubes a ser enquadrado pelo novo regimento. O clube será denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa do canto homofóbico entoado por parte de seus torcedores no domingo, durante o empate por 1 a 1 no clássico com o São Paulo, na Neo Química Arena, em São Paulo. A equipe corre risco de perder pontos no Brasileirão.

"Há nitidamente uma nova lógica de pensar o futebol e a forma com que ele se relaciona com a sociedade. Um passo importante que precisa ser dado é a construção de um protocolo que padronize e oriente de forma direta como todos os árbitros do Brasil devem agir diante de cada situação de discriminação. Há árbitros que paralisam as partidas por causa de cânticos homofóbicos, mas não registram o caso em súmula e isso prejudica ações no STJD", comentou Onã Rudá.

A inclusão de clubes em campanhas sobre o tema também está na pauta do Coletivo. Em 17 de maio do ano passado, 66 clubes das quatro divisões do Campeonato Brasileiro fizeram algum tipo de postagem nas suas redes em alusão à data e 58 não se manifestaram. A expectativa é de o número aumente neste ano.

Não está nos planos da CBF paralisar as Séries A e B do Campeonato Brasileiro em virtude do esquema de apostas no futebol nacional descoberto pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que deflagrou nesta semana a segunda fase da operação Penalidade Máxima. As partidas investigadas são da edição passada do Campeonato Brasileiro, vencido pelo Palmeiras. Também há suspeitos do Paulistão e do Campeonato Gaúcho de 2023.

A CBF afirmou que "não há qualquer possibilidade de a competição atual ser suspensa" e que "defende que a punição de atletas e demais participantes do esquema de fraudes aconteça de forma veemente". Também avisou que vem trabalhando com a Fifa e autoridades internacionais a elaboração de um "modelo padrão de investigação".

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"Venho trabalhando em conjunto com a Fifa, demais entidades internacionais, além de clubes e federações brasileiros, com o intuito de combater todo e qualquer tipo de crime, fraude ou ilícito dentro do futebol. Defendo a suspensão preventiva baseada em suspeitas concretas e até o banimento do esporte em casos comprovados. Quem comete crimes não deve fazer parte do futebol brasileiro e mundial", afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

A entidade disse ser também vítima "destes possíveis atos criminosos" e informou não ter sido oficialmente informada pelo MP de Goiás sobre os fatos relacionados à investigação. "A CBF ressalta que, tão logo estejam comprovados os fatos, espera que as sanções cabíveis por parte do STJD sejam tomadas de forma exemplar", disse, em nota.

Segundo a CBF, o presidente Ednaldo Rodrigues pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Ministério da Justiça que a Polícia Federal entre no caso, "com o objetivo de centralizar todas as informações a respeito dos casos em investigação". O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já respondeu ao pedido da CBF.

"Diante de indícios de manipulação de resultados em competições esportivas, com repercussão interestadual e até internacional, estou determinando hoje que seja instaurado Inquérito na Polícia Federal para as investigações legalmente cabíveis", disse Dino em suas redes sociais.

A CBF tem a ideia de conversar com atletas dos clubes que disputam as Séries A, B, C e D, todas já em curso, para mostrar o que está sendo feito para coibir os esquemas de apostas e como as agremiações podem contribuir. Internamente, o Vasco, por exemplo, entregou uma cartilha desenvolvida pelo departamento jurídico do clube para os jogadores e promoveu uma conversa com todo o elenco profissional sobre o tema a fim de informar e esclarecer os atletas.

A CBF diz se preocupar com a proliferação de casas de apostas, que operam atualmente em uma espécie de limbo regulatório, já que as apostas são legais no País desde 2018, mas ainda não foram regulamentadas. Sem fiscalização, as suspeitas de manipulação de resultados e de lavagem de dinheiro se multiplicam.

ESQUEMA DE APOSTAS

O MP de Goiás denunciou 16 pessoas, sendo sete delas jogadores: Eduardo Bauermann (Santos), Gabriel Tota (Ypiranga-RS), Victor Ramos (Chapecoense), Igor Cariús (Sport), Paulo Miranda (Náutico), Fernando Neto (São Bernardo) e Matheus Gomes (Sergipe).

Os jogadores envolvidos no esquema receberiam valores que, de acordo com o MP-GO, variavam entre R$ 50 mil a R$ 500 mil para provocarem eventos específicos em jogos previamente selecionados, como cometer pênaltis, levar cartões amarelos ou vermelhos em determinada etapa da partida, diferença de gols no primeiro tempo, entre outros.

O processo, que conta com 113 páginas, também cita outros jogadores que não foram denunciados, mas teriam sido aliciados no esquema. São eles: Vitor Mendes, Pedrinho, Sávio, Nathan, Nino Paraíba e Dadá Belmonte.

O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues, comandou a premiação da Copa do Nordeste, na quarta-feira à noite, na Ilha do Retiro, no Recife (PE), onde prometeu investir mais na competição no próximo ano. A CBF gastou R$ 42 milhões bancando a competição, que correu risco de até não ser disputada, quebrando um período de dez anos longe da organização da maior competição regional do País.

"Foi uma satisfação e orgulho para a CBF organizar a Copa do Nordeste e nós pretendemos melhorar nos próximos anos. O objetivo é tornar a competição atrativa nos aspectos financeiro e esportivo, tanto para os clubes como para as federações, atraindo cada vez mais os torcedores", disse o dirigente, que no passado presidiu a Federação Baiana e agora se orgulha de ser o primeiro presidente nordestino da história da CBF.

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Antes da decisão houve uma cerimônia de encerramento, com muitas luzes e show com o cantor João Gomes. A cobiçada copa, chamada de ‘Orelhuda do Nordeste’, entrou no gramado nas mãos de dois ex-ídolos: Neto Baiano e Magno Alves. O primeiro foi campeão da Copa do Nordeste pelo Sport em 2014, enquanto o segundo conquistou o título com o Ceará em 2015.

A final chegou a ficar ameaçada durante o dia, quando o Ceará pediu o adiamento da final alegando que haveria uma superlotação no estádio, o que poderia causar uma tragédia. O pedido se baseou num áudio do presidente da Federação Pernambucana, Evandro Carvalho, dizendo que o clube teria vendido 40 mil ingressos. O mal entendido só foi esclarecido no fim da tarde, em reunião entre dirigentes dos dois clubes e das duas federações. A carga de ingressos foi de 26 mil bilhetes.

Com as arquibancadas cheias, inclusive com três mil cearenses, a Ilha do Retiro voltou a receber uma finalíssima de Copa do Nordeste após 23 anos. A última vez aconteceu em 2000, quando o Sport sagrou-se campeão em cima do Vitória. Em princípio, a Polícia Militar não tinha registrado nenhum conflito entre as torcidas.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nesta segunda-feira o áudio do VAR sobre a decisão da arbitragem no lance envolvendo o volante Thiago Maia. O jogador do Flamengo errou o chute e acertou a perna de Di Placido com muita força. A árbitra Edina Alves Batista foi chamada para reavaliar o lance, mas manteve a decisão de campo e só aplicou o cartão amarelo.

O lance gerou inúmeras críticas nas redes sociais e por parte dos jogadores do Botafogo, que entenderam que Thiago Maia entrou com força excessiva na jogada. Apesar da imprudência, o volante levou a pior, mas o Flamengo negou uma possível fratura.

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No vídeo divulgado pela CBF, Daiana Carlos Muniz dos Santos orienta Edina a expulsar o jogador do Flamengo, mas a árbitra não concordou e optou por seguir a sua intuição.

"Nós temos força nesse contato, tá? O jogador de vermelho não joga a bola. E, usando força excessiva, ele atinge a canela do adversário, ok? Esse jogador, ele erra totalmente a bola e atinge, com força alta, a canela do adversário", disse Daiane.

Edina respondeu: "Ele vem para chutar a bola, e os dois se chocam. Ele erra o chute, entendeu? Ele vai na bola, Daiane, está vendo? Eu vou continuar com o amarelo", afirmou a árbitra.

Nas redes sociais, o Botafogo ironizou a decisão da arbitragem e postou o vídeo do lance envolvendo Thiago Maia com algumas palminhas.

O técnico Carlo Ancelotti começou a se mostrar incomodado com as perguntas sobre um possível acerto entre ele e a seleção brasileira em um futuro próximo. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o treinador, que está focado na disputa das semifinais da Liga dos Campeões com o Real Madrid, respondeu de forma objetiva, mas sorrindo, quando questionado mais uma vez sobre o assunto. Dessa vez, a pauta foi o prazo estabelecida pela CBF para esperá-lo.

"Já disse que não falo do meu futuro. Mas, respondo que a data limite é uma bobagem. Mas não falo do meu futuro. Não há data limite porque não falei com ninguém. Novamente, não falo do meu futuro", afirmou o treinador, que indicou não ter recebido nenhum convite da CBF, ao ser questionado sobre o tema.

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Na semana passada, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, afirmou que iria procurar Carlo Ancelotti e pretendia ter uma "situação mais clara" sobre o novo técnico da seleção brasileira até o dia 25 de maio, quando acontecerá a próxima convocação.

O italiano tem contrato com o Real Madrid até 2024 e não deve falar sobre o assunto até o término da temporada, como deixou claro muitas vezes em coletivas. As semifinais diante do Manchester City serão realizadas nos dias 9 e 17 de maio. A final do torneio será no dia 10 de junho.

A CBF não descartou rever a decisão e adiar a data limite, mas o presidente Ednaldo Rodrigues garantiu que tem trabalhado também com um plano B. "Tenho sempre um plano B, mas não é a escolha do presidente. A partir do momento que a gente tem um compromisso com toda a sociedade brasileira, a gente tem que ouvir também os clamores tanto de vocês da imprensa, quanto da sociedade. Isso também nos norteia. Portanto, esse plano B eu só quero colocar em prática a partir do momento que o plano A não dê certo", disse Ednaldo Rodrigues, na terça-feira passada.

Em fim o pesadelo acabou. Jogadores e integrantes brasileiros que faziam parte da comissão técnica do Al Merreikh, time da cidade de Ondurmã, desembarcaram nesta sexta-feira, em São Paulo, e colocaram fim à tensão que cercou o país por causa dos conflitos generalizados no Sudão. Nesta operação de volta, o grupo contou com a ajuda da CBF, que estabeleceu contato com os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores para solucionar o impasse.

"Passamos por dias complicados em áreas de graves distúrbios, com escassez de alimentos e de energia elétrica. Foi importante o apoio da CBF. Conseguimos cruzar a fronteira e chegar ao Egito. A partir de então, as coisas ficaram mais amenas", afirmou Esdras Lopes, assistente técnico e analista de desempenho do Al-Merreikh, equipe que disputa a primeira divisão do futebol do Sudão.

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Além do apoio da entidade que comanda o futebol no Brasil, Lopes agradeceu também o empenho do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj) e ainda o trabalho de articulação de vários parlamentares e do Itamaraty neste processo de saída do Sudão.

Além de Esdras, mais quatro companheiros de comissão técnica do Al-Merrikh desembarcaram no Brasil. No voo de volta, os atacantes Rafael e Paulo Sérgio, o meia Matheuzinho e o lateral-direito Alex Silva completaram a lista de brasileiros que conseguiram deixar o país em conflito. Na chegada, eles foram recebidos por parentes e amigos que aguardavam tensos o desfecho deste retorno.

Na última segunda-feira, um grupo com dez brasileiros já tinham saído de Cartum, capital do Sudão, e cruzaram a fronteira na direção do Egito, de acordo com informações do Itamaraty.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou ainda que tem mantido contato com outros países que também tem cidadãos em atividade no Sudão para participar de ações coordenadas de retirada. A França, o Reino Unido e os Estados Unidos já conseguiram retirar seus funcionários e dependentes da embaixada desde o último domingo.

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