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Na primeira partida da final do Campeonato Pernambucano, torcedores de Central e Náutico presenciaram um confronto extremamente disputado. Sobrou vontade entre os atletas das duas equipes, resultando em forte marcação em ambos os times, além de um placar de 0x0.

Após a partida deste domingo (1º) em Caruaru, o técnico do Náutico Roberto Fernandes analisou a disputa. Para o comandante alvirrubro, o primeiro tempo alvirrubro deixou a desejar. “Acho que o Náutico poderia ter feito um primeiro tempo melhor. Respeitamos muito o Central ou o Central se impôs de uma forma que o Náutico não deveria aceitar tanto. Se limitou muito a marcar e teve um ou dois lampejos, tanto que no segundo tempo voltei com duas alterações”, comentou o técnico do Timbu.

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Já o segundo tempo do Náutico, de acordo com Roberto Fernandes, teve um melhor desempenho. O treinador, inclusive, destacou uma finalização de Ortigoza que obrigou o goleiro França a se esticar e fazer uma bela defesa. “No segundo tempo foi um jogo mais equilibrado, o Náutico criou oportunidades, acho que a bola o jogo foi a do Ortigoza, se pegue um pouco melhor, pela distância do França, ia ser muito difícil defender”, disse o treinador.

Roberto Fernandes também exaltou a atuação do Time do Central, que neste domingo manteve a invencibilidade no Lacerdão. Para o treinador do Náutico, o segundo jogo da final, na Arena de Pernambuco, no próximo domingo (8), será cheio de dificuldades. “Foi o primeiro tempo de uma grande final. O Central aqui ainda não perdeu, um trabalho muito bem feito pelo Mauro”, completou Roberto.  

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Central e Náutico deram a largada na disputa pelo título do Campeonato Pernambucano em Caruaru. Neste domingo (1), os times se enfrentaram no Lacerdão pelos primeiros 90 minutos da decisão em um jogo quente e de fortes emoções. A partida travada favoreceu ao Timbu, que leva um 0x0 para decidir a parada na Arena de Pernambuco. Um 0x0 que fica na conta da defesa alvirrubra.

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Mandante com mais moral do que nunca, a Patativa mostrou logo suas cartas ao Timbu. Nas seguidas bolas aéreas, o time de caruaru quase abriu o marcador aos oito em falta que Júnior Lemos cruzou e Vitão desviou de cabeça. Se a bola não pega em Ortigoza, iria complicar para a defesa de Bruno. Ele que iria atrapalhar várias tentativas de cruzamento com Charles e Dudu Gago, sempre chegando antes de Leandro Costa. Dono das ações nos primeiros minutos, o alvinegro buscava no cruzamento a chance de abrir o marcador.

Apesar de seguir abdicando da posse, por uma postura mais reativa, o Náutico passou a chegar com mais perigo, e afastar o perigo de sua área. Com o avanço no campo, o Timbu começou a ter lances mais concretos, próximos à defesa anfitriã. E foi em uma dessas que o placar quase sai do zero. Na boa jogada pela direita, Robinho invadiu a área e cruzou rasteiro para Ortigoza bater de primeira, por entre as pernas de Vitão, para uma bela defesa de França.

Na reta final para o intervalo, o Náutico teve duas chances de finalizar na área. A primeira frustrada pelo goleiro alvinegro. E a segunda foi travada pela defesa na hora que Robinho iria completar a sobra de cruzamento na área. Foi o fim de um primeiro tempo com poucas chances claras. Onde a Patativa teve mais posse, porém pecou por falta de objetividade nos lances.

Timbu 'estaciona o ônibus' e garante o empate

O recomeço de partida foi de sustos para o time recifense. Primeiro com Josa, caindo duas vezes no gramado e tendo que deixar o campo mais cedo. E depois, em bola cruzada de Júnior Lemos que Leandro desviou e Bruno defendeu no reflexo. Tudo isso antes dos cinco minutos de bola rolando. Se o clima esfriava junto com a chegada da chuva, a torcida alvinegra esquentava na vibração, acompanhando o bom momento do time no jogo.

Pelo lado alvirrubro, faltava mais iniciativa. Timbó, em cobrança de falta, podia colocar algum companheiro em condições de gol, mas tentou um chute direto, fraco que França afastou facilmente. Enquanto isso, a Patativa despediçava chances de finalizar com Fernando Pires e Júnior Lemos em rebote de escanteio. Para mostrar que estava vivo, o Timbu chegou em bela finalização de Ortigoza no qual o arqueiro alvinegro mostrou muito reflexo.

Era o começo de uma postura mais equilibrada do Náutico no jogo. As entradas de Fernandinho e Júnior Timbó deram uma nova cara ao setor ofensivo. Contudo, aquele último toque que derrota defesas era raro e as chances ficaram limitadas às bolas paradas e ligações diretas, tornando a partida ruim de assistir. E, nesses lances de falta é que morava a esperança de um gol do Central. Na primeira, Charles mandou na barreira. A segunda tentativa de Fernando Pires foi fraca, e sem perigo.

Aguardando um erro do adversário para matar o jogo, o Timbu pouco chegou. Enquanto tentava se segurar, de olho em um empate para o jogo da volta, o Náutico entregava sua sorte ao aproveitamento caruaruense em bolas cruzadas, algo perigoso no futebol. Ainda mais com tantos rebotes. Deu certo, e o 0x0 foi um placar suficiente para jogar a decisão para a Arena de Pernambuco. Decisão será no próximo domingo (8) e o mando será do Timbu que já confirmou mais de 30 mil torcedores em campo.

FICHA DE JOGO

Campeonato Pernambucano - final - 1º jogo

Local: Estádio Lacerdão, em Caruaru

Central: França; Dudu Gago (Paulo Fernando), Vitão, Danilo Quipapá e Charles Maceió; Eduardo Erê, Douglas Carioca (Graxa), Fernando Pires e Júnior Lemos; Itacará (Lucas Silva) e Leandro Costa. Técnico: Mauro Fernandes.

Náutico: Bruno; Thiago Ennes, Camacho, Camutanga e Kevyn; Negretti, Josa (Wendel) e Wallace Pernambucano (Júnior Timbó); Robinho, Rafael Assis (Fernandinho) e Ortigoza. Técnico: Roberto Fernandes.

Arbitragem: Pericles Bassols

Assistentes: Clovis Amaral da Silva / Francisco Chaves Bezerra

Cartões amarelos: Dudu Gago e Paulo Fernando (CEN) / Ortigoza, Thiago Ennes e Bruno (CNC)

Uma onda de líderes de movimentos sociais como o do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, vem colocando os seus nomes para disputar um cargo na eleição deste ano. Mais um se soma aos pré-candidatos já postos: o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras. 

Em entrevista ao LeiaJá, o dirigente sindical contou que decidiu lançar seu nome porque falta um representante dos trabalhadores no Congresso Nacional. Muitos poderão duvidar, mas o dirigente garantiu que o único apoio que terá é da classe, dos movimentos sem terra e sem teto, e de outras entidades sociais em busca de conquistar a vaga. 

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“Vai ser dessa forma. O nosso apoio é único: do trabalhador. Você não vai ver nenhum banqueiro e nenhum empresário apoiando Carlos Veras para federal. Você vai ver trabalhador, líder comunitário, representantes das associações, movimento da igreja, grupo LGBT, e os movimentos sem terra e sem teto porque esse mandato será devido a eles”, afirmou antecipando a vitória nas urnas. 

Caso seja eleito deputado federal, o presidente da CUT-PE afirmou que o foco será a construção de uma agenda positiva para recuperar os direitos que, segundo ele, os trabalhadores perderam. “Nós estamos nesse processo da construção da candidatura a federal para que lá no Congresso Nacional a gente possa reverter todo esse processo de retrocesso”, salientou. 

 

 

Restando apenas a disputa do terceiro lugar do Campeonato Pernambucano, antes de estrear no Brasileirão, o Sport ainda não enfrentou equipes que irá encontrar na primeira divisão. Existe a preocupação de que o Leão ainda não esteja no nível ideal para entrar na competição. Para Marlone, não há qualquer favoritismo para os outros times.

"Acho que a gente está em uma evolução. Claro que o Estadual é diferente, é o começo de tudo para pegar ritmo, sequência, conhecer atletas. Temos tudo para crescer na competição. Vimos que não há mais favoritismo no futebol. Uma equipe bem treinada, compacta, tem bons resultados e é o que estamos buscando", disse o meia.

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Inclusive, ele justifica essa igualdade utilizando os tropeços de outros grandes em seus respectivos estaduais.  "Nos vejo no nível da maioria da Série A, com exceção dos times que fizeram grandes contratações como Flamengo e Palmeiras. Vimos nos jogos da rodada que quando a bola rola não tem nome. É quem se doar e buscar o resultado que fica com a vitória. Vamos fazer isso o tempo todo no Brasileirão", completou.

Parte de um elenco que passou perto de uma vaga na Libertadores, Marlone credita a boa campanha ao encaixe do time, e não necessariamente, os nomes de peso no elenco. "Independente de ter atletas de peso, o que decide é o encaixe. Receber a bola sabendo o que o companheiro vai fazer. Em 2015 foi assim. Nosso elenco é diferente, mas vai evoluir. Quem está aqui quer trabalhar. Tudo é encaixe. Fica difícil falar pelo que vamos brigar. Muita coisa pode acontecer. Estamos focados em buscar essa liga para fazer um bom campeonato", garantiu o meia.

Quanto ao duelo diante do Carcará, trata-se de mais uma chance para acertar os últimos detalhes. "Crescemos em momentos ruins também. Doeu muito, nós almejávamos chegar mais longe e aconteceu. Não cabe lamentação, temos um jogo para honrar a camisa. É hora de ser profissional, sacodir a poeira, corrigir os erros. Só assim se constrói uma equipe madura, experiente, para poder alcançar feitos maiores mais a frente", afirmou Marlone.

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Recuperado de lesão, mas magoado pela derrota para o Central, o meia Everton Felipe não está levando a partida diante do Salgueiro como tabela a cumprir. Para o jogador, é preciso vencer o Carcará para recuperar moral antes da estreia no Campeonato Brasileiro. A motivação do Leão está no orgulho ferido.

"A motivação é a nossa honra. Sabemos que deixamos a desejar, perdendo para o Central, sem tirar os méritos deles. O Sport é favorito, mas isso não adianta nada se não for dentro de campo também. Esse jogo contra o Salgueiro é pela nossa honra. Vamos entrar para ganhar", garantiu.

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Voltar a jogar meses após a lesão no joelho em uma derrota tão marcante na história do clube foi uma verdadeira mistura de emoções para o camisa 97.

"Fiquei triste e feliz ao mesmo tempo. Por mim, voltaria contra o Santa Cruz que era o jogo que eu queria jogar. Mas só fui liberado no dia 16. Agora falta um pouco de ritmo e para ganhar tenho que entrar. Não acho que foi uma fogueira, era uma partida decisiva, do tipo que gosto. Foi uma oportunidade e infelizmente tivemos o resultado negativo. Correr cinco quilômetros em um campo duro e grande, sem dores, é algo muito bom", destacou.

Depois de cumprir o compromisso contra o Carcará, o Leão para e só volta a campo no dia 15, quando estreia na Série A, fora de casa, diante do América-MG. Começar um torneio de alto nível, sem ter enfrentado um adversário sequer desta divisão, é algo que está preocupando o torcedor, e também o elenco rubro-negro. 

"Faz falta, vamos jogar o Brasileirão que é um campeonato difícil. Até para a gente sentir como é no campo. Mas não tivemos, apenas jogamos o Pernambucano e deixamos a desejar. Agora temos que nos adaptar à Série A, o peso do jogo. Vamos ter que nos encaixar o mais rápido possível", disse Everton Felipe.

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Pelo primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, Central e Náutico vão se enfrentar no próximo domingo (1º), às 16h, no Estádio Lacerdão, em Caruaru. Na última segunda-feira (26), o Carcará anunciou os preços dos ingressos para a decisão. Esta é a primeira vez que o Central vai à final do Estadual.

Os sócios da patativa irão pagar R$ 30 para as cadeiras e R$ 15 para as arquibancadas. Os não sócios vão pagar R$ 30 para a arquibancada até o sábado (31). No dia do jogo, o valor passa para R$ 50. As cadeiras serão vendidas por R$ 60.

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Já a torcida do Náutico comprarão os ingressos por R$ 50. Vale lembrar que os torcedores do Timbu não terão acesso às cadeiras. Os ingressos começam a ser vendidos a partir da quinta-feira (29). O horário do início das vendas ainda não foi definido. Os bilhetes poderão ser adquiridos nas bilheterias do Lacerdão.

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No suor, como tem sido cada conquista do Náutico na temporada, a vitória sobre o Salgueiro veio com muita angústia e pressão até os acréscimos. Mas o Timbu conseguiu se classificar à decisão do Campeonato Pernambucano para enfrentar o Central com o 3x2. Somar mais um êxito, nessas condições é algo que Roberto Fernandes vê como gabarito para seu time chegar na decisão.

"Para não fugir da regra de como são as conquistas do Náutico com sofrimento, coração na garganta. Mas entendo, sem tirar méritos do Salgueiro, chegaram à final as equipes de melhor campanha. Nada mais justo. O Náutico vai trabalhar muito para sair dessa fila que já dura tanto tempo", contou o técnico.

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Antes de poder entrar no clima do jogo contra a Patativa, o time alvirrubro enfrenta a última partida da fase de grupos da Copa do Nordeste. O comandante deixa claro que continua acreditando, mas vai buscar um caminho que não sacrifique o trabalho no Estadual. "Temos esse jogo também decisivo e que o Náutico tem chances. Eu não acredito que o Bahia vá abrir mão da liderança e o Botafogo-PB também quer a condição. Pode haver um vencedor. Se vencermos o nosso jogo, podemos nos classificar. Sem atrapalhar o planejamento da decisão com o Central que foi nossa única derrota nossa no Estadual e isso ficou muito marcado para mim", afirmou.

O Náutico chega em uma condição curiosa para a final. Ao mesmo tempo em que é o melhor mandante do torneio (7 vitórias em 7 jogos) é também, um dos times que ainda não venceu jogando longe da Arena de Pernambuco. Feliz pela primeira estatística, Roberto crê que é preciso encontrar o equilíbrio, ainda mais por enfrentar uma equipe que vive um momento muito bom. 

"Precisamos fazer dois jogos de muita inteligência e de bastante equilíbrio. É um fator que me dá orgulho. Nos clubes que trabalhei sempre tive um aproveitamento alto como mandante e ano passado sofremos muito. Quando fomos iniciar a temporada, conversei com os atletas que dentre nossos objetivos da temporada, passa o Náutico sendo um mandante de verdade", revelou o treinador.

Questionado se esperava, em pouco tempo, sair da campanha do rebaixamento para um início de temporada muito vitorioso, o técnico lembrou que para permanecer no cargo precisava fazer acontecer. "Se eu disser que eu não esperava, é mentira. Por sobrevivência minha no cargo. É muito difícil um treinador que cai ser mantido. Sabemos da pressão no ano seguinte. Esperava me complicar se não fosse dessa forma. Nosso trabalho sempre foi, pode perguntar aos dirigentes, voltado ao acesso para a Série B. Mas era preciso começar a temporada assim. É um trabalho de resgate", completou Roberto Fernandes.

Se tinha algum jogador do Sport que podia bater no peito e dizer que estava em uma ótima fase, esse jogador era o volante Anselmo. Titular absoluto, capitão do time, elogiado pelo treinador e, para completar, vivendo uma fase de artilheiro.

Nas quartas de final, foi autor de dois gols na vitória diante do Santa Cruz. Nesta quarta-feira (21), diante do Central, pelas semifinais do Campeonato Pernambucano, o atleta, no entanto, não conseguiu ajudar sua equipe. Derrota por 1 x 0 e eliminação do estadual.

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Ao sair de campo, o camisa 8 era só tristeza. "É revoltante. Lamento isso aí, a gente falhou. Já tínhamos falhado no início do campeonato e falhamos de novo. Queria muito passar para a final, infelizmente não aconteceu. Agora é cabeça pra cima e pensar no Brasileiro", disse.


Caruaru é uma festa em preto e branco. Após bater o Sport por 1 x 0, no noite desta quarta-feira (21), o Central chega à final do Campeonato Pernambucano pela primeira vez na história. A comemoração tomou conta da cidade e começou, claro, ainda no estádio Lacerdão. Confira a nossa galeria de imagens.

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Os atletas do Central estão nas nuvens. Nesta quarta-feira (21), a Patativa conseguiu chegar pela primeira vez à decisão do Campeonato Pernambucano ao vencer o Sport por 1x0 no Lacerdão, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Autor do gol, o atacante Leandro Costa entrou também na briga pela artilharia da competição, nada que tire o foco do grande objetivo.

"Estou muito feliz, mas ser artilheiro não é dos maiores objetivos, é só mais um. Fico feliz mesmo é pela vitória e seguimos em busca do título", comentou na saída do campo.

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Após tantos anos ficando em segundo plano, em detrimento ao crescimento do Salgueiro, chegar na final pode ser o passo que irá devolver os caruaruenses ao posto de quarta força do Estado. Leandro ficou feliz de fazer parte de um 'despertar' alvinegro. "O gigante ficou adormecido por muito tempo. É um time de muita tradição e história, que precisa voltar ao posto que merece e se a gente conquistar esse título vai ser ainda maior", contou o atleta.

Já o volante Eduardo Erê, credita o resultado à determinação do Central. Segundo ele, a vontade que faltou aos jogadores do Sport, sobrou para quem está na Patativa. "Para o Sport era só mais um jogo, eles ganham 200, 300 mil por mês, a gente joga a vida. Jogamos por um prato de comida, e não é fácil jogar contra quem luta para sobreviver", disse.

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Até o dia 15 de abril, o Sport estará de “férias forçadas”. A eliminação no Campeonato Pernambucano, para o Central, nesta quarta-feira (21), deixou o Leão sem competições até o início da Série A do Campeonato Brasileiro. Para quem era o favorito no estadual desde o início e falava em obrigação de título, após sair da Copa do Brasil, a queda foi grande.

O treinador Nelsinho Baptista, porém, entende que isso não é motivo para se desesperar. O comandante rubro-negro, enxerga coisas boas no meio da turbulência. “Não pode achar que tudo está errado. A diretoria tem trabalhado para reforçar o elenco para o Campeonato Brasileiro. Minha expectativa é muito boa em termo de competição e de futuro”, minimizou.

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Nelsinho seguiu colocando panos quentes na má fase do time. “No futebol brasileiro, o treinador sempre tem problema, nós estamos trabalhando e tem muita coisa boa acontecendo, um trabalho visando a temporada e esperamos que tenhamos outras atitudes para a gente terminar o Brasileiro em condição boa”, disse.

O técnico ainda isentou o elenco de falta de disposição e criticou o gramado. “Não faltou entrega, o grupo lutou até o final. Todos se doaram ao máximo e,  se não aconteceu, foi porque não conseguimos chegar do jeito que chegamos em um gramado bom. Acho que tem que ter uma infraestrutura boa para se praticar o futebol. Não quero dar desculpas, mas o gramado deixa o jogo menos técnico e de uma bola só. Isso atrapalha, tira a condição de você jogar um futebol que tem condições”, lamentou.

Por fim, Nelsinho explicou a entrada de Everton Felipe no segundo tempo, meia que vinha de um longo período parado, após uma contusão. “É um jogador que já estava sendo preparado. Dentro do que estava o jogo, eu precisava de alguém que tivesse controle de bola, que segurasse a bola na frente. Se ele viajou, é porque tinha condições, não de um jogo inteiro, mas de 45 minutos”, afirmou.


Aconteceu o que poucos acreditavam ser possível. O Central conseguiu desbancar o Sport no Lacerdão e é o primeiro finalista do Campeonato Pernambucano. Algo que o técnico Mauro Fernandes nunca deixou de acreditar. O comandante alvinegro creditou a bela classificação diante do poderoso adversário à regularidade da Patativa durante a competição.

"A classificação do Central foi merecida por tudo que o time fez até agora no campeonato. Uma equipe equilibrada, tivemos um conjunto que foi fundamental. Enfrentamos um gigante do futebol brasileiro, time de Série A. Sabíamos o que íamos encontrar, mas tínhamos esperança de chegar na final e aconteceu. É inédito, esperamos estar ainda melhor preparados para alcançar o objetivo maior de conquistar o título. Chegou a hora de um time do interior conseguir", disse em coletiva Mauro Fernandes.

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E nada de pensar que chegar, pela primeira vez em 99 anos de história alvinegra, na decisão do Estadual é suficiente para garantir a alegria do treinador. Mesmo dividindo a euforia que vem das arquibancadas do Lacerdão, e ruas de Caruaru, é preciso ir além para a meta ser alcançada. "A torcida do Central está eufórica. O time nunca tinha chegado desta maneira, desbancando um dos maiores clubes do Nordeste. Eles estão tão alegres quanto nós. A cidade está em festa pelo que a equipe apresentou até agora. Nosso objetivo maior não é parar por aqui, não fico satisfeito com um vice-campeonato", disparou.

Questionado sobre qual é o segredo desta equipe tão modesta e aguerrida, que chegou longe, Mauro voltou a destacar o quão equilibrado o time foi da primeira à última partida da competição. "Seria hipocrisia falar que o segredo é o trabalho. Todos os times trabalham, e muito. A gente que vive no meio sabe como é. Principalmente em times pequenos e formando equipes em três meses com atletas desconhecidos da mídia. Muitos eu também não conhecia e fomos, passo a passo, formar uma equipe, dar um padrão. Foi o time que não oscilou no campeonato e soube sofrer quando foi preciso", contou o técnico.

Agora é hora de esperar para saber quem vai ser o adversário da Patativa na grande decisão. O comandante sabe bem que é preciso tomar cuidado, independente de quem avance na outra semifinal. "São duas equipes que não chegaram até aqui à toa. Náutico e Salgueiro chegam credenciados ao jogo final. Roberto conseguiu dar equilíbrio a um time que disputa três competições, indo bem nas três. E o Salgueiro vem mostrando sua força há anos. Precisamos entrar inteiros nessa final para conseguirmos o título tão desejado", destacou Mauro Fernandes.

A noite desta quarta-feira (21) foi agitada em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Nem mesmo um apagão geral, que atingiu diversos estados do Brasil, tirou o foco da semifinal do campeonato estadual, entre Central x Sport. No Lacerdão, por conta da boa campanha alvinegra, a Patativa mediu forças com o Leão. Valente, o time alvinegro conseguiu inutilizar as armas dos rubro-negros e conquistou uma classificação histórica à sua primeira final no Campeonato Estadual.

Central defende e aperta melhor

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Em um clima de festa do interior, os rubro-negros sabiam que não teriam vida fácil no campo adversário. O que ficou ainda mais evidente nos primeiros lances de perigo da partida. Foi já aos 14 que Charles cobrou falta pela direita e a bola passou pelo meio de todo mundo antes de Magrão aparecer para afastar. Quatro minutos depois, Leandro Costa levantou a bola na área e Júnior Lemos apareceu para cabecear por cima da meta rubro-negra. A resposta veio aos 23 em cruzamento de Marlone que Léo Ortiz desviou para a defesa em dois tempos do goleiro França, um pouco desajeitado.

Melhor no começo de jogo, a Patativa assustou novamente aos 27, em lance que ninguém do Sport afastou e Vitão emendou um chute forte de fora da área. Bem colocado, o 'camisa 700' conseguiu encaixar. O jogo passou a ser mais travado no meio de campo. Principalmente porque o Central estava bem posicionado e o ataque leonino sofria para encontrar os espaços, sempre sobrando um contra-golpe ou outro em especial, pelo lado direito. Além da própria dificuldade em criar jogadas, quando o lance chegava no último terço, faltava inspiração para o último toque, ou finalização.

Não espanta que o último lance do rubro-negro no primeiro tempo tenha sido uma cabeçada em vão de Índio. Por sinal, também foi a tentativa derradeira do atacante em campo.

Improdutivo, Leão só assiste a própria eliminação

Como um replay do primeiro tempo, a Patativa recomeçou a partida apertando, e muito, a defesa leonina. Logo aos três minutos, Júnior Lemos recebeu na entrada da área e soltou o pé. A bola desviou e quase traiu Magrão, passando ao lado da trave direita. No escanteio, o cabeceio passou por cima da barra. No contra-ataque, Everton Felipe até livrou bem o primeiro marcador, mas na hora de lançar Thomás pecou pelo excesso de força, desperdiçando uma boa oportunidade. Era um jogo equilibrado, porém as melhores chances eram do time caruaruense, o que deixava a torcida rubro-negra cada vez mais apreensiva.

Nas laterais do campo, imprimindo velocidade, o Leão tentava encontrar uma oportunidade de finalizar em gol, porém foi o alvinegro quem abriu o placar. No contra-ataque rápido, aos 14, a bola lançada na área bateu em Leandro Costa e sobrou para Itacaré dividir com Magrão, devolvendo para o atacante balançar as redes; 1x0. Era uma tragédia anunciada e o Sport ia precisar correr para evitar um vexame histórico, afinal, mais do que nunca, o relógio virou inimigo do time da capital. Com várias paralisações, a partida chegou aos 30 de maneira tão rápida que o time rubro-negro nem se deu conta.

O fim de jogo seria tenso. E de muita pressão pelo empate do Sport. Já aos 42, Ronaldo Alves tentou chute de longe e mandou perto da trave esquerda de França. Sem querer mais jogo, o Central afastava qualquer bola recuperada para ganhar mais tempo, ciente de que haveriam acréscimos além do usual por conta das paralisações. Foi quando a torcida 'entrou em campo'. Eram as vibrações a cada lance salvo pelo goleiro ou defensores levantaram o ânimo dos atletas centralinos. Enquanto que no nervosismo, Fellipe Bastos era expulso, complicando ainda mais para o time do Leão. Dá para imaginar a festa quando o árbitro deu fim ao jogo que colocou o Central em sua maior campanha em Pernambucanos, finalista com méritos.

Sport, eliminado espera agora o início do Brasileirão, pois ficou sem competições para disputar. Pior para Magrão, que em seu jogo de número 700, viu seu time sofrer uma das eliminações mais vexaminosas.

FICHA DE JOGO

Campeonato Pernambucano - semifinal (jogo único)

Local: Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru

Central: França; Eduardo Gago, Danilo Quipapá, Vitão e Charles; Douglas Carioca (Graxa), Fernando Pires, Eduardo Erê e Júnior Lemos (Issa); Leandro Costa e Itacaré (Lucas Silva). Técnico: Mauro Fernandes.

Sport: Magrão; Raul Prata, Ronaldo Alves, Leo Ortiz e Sander (Capa); Anselmo, Neto Moura (Fellipe Bastos), Thomás e Marlone; Gabriel e índio (Everton Felipe). Técnico: Nelsinho Baptista.

Arbitragem: Ricardo Marques Ribeiro -  MG

Assistentes: Guilherme Dias Camilo - MG / Neuza Inês Back (SC)

Gols: Leandro Costa (CEN)

Cartões amarelos: Douglas Carioca, Eduardo Erê Júnior Lemos (CEN) / Anselmo, Thomás e Fellipe Bastos (SPT)

Cartões vermelhos: Fellipe Bastos (SPT)

Público: 8.530 torcedores

Renda: R$ 189.030,00

 

Nesta quarta-feira (21), o Sport encara o Central pela semifinal do Campeonato Pernambucano, em jogo único, às 21h45, no estádio Lacerdão. O volante Anselmo, que já marcou alguns gols nesta temporada, espera ajudar ainda mais o time.

"Estou feliz pelo momento e espero continuar ajudando a equipe com gols. Meu papel é de marcação, mas se tiver oportunidade de fazer gols quero estar ajudando dessa forma. Se Deus quiser pode sair mais um na quarta-feira. Talvez o da classificação. Vou procurar aproveitar essa boa fase. Vamos trabalhar ao máximo para chegar aos objetivos", disse de acordo com informações do site do Sport.

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Para Anselmo, o mais importante desta partida é manter o foco. "Sabemos da qualidade do time deles. É uma equipe esperta e com o ataque rápido, não podemos dar vacilo. Temos que estar focados nesse jogo para não falhar em alguns detalhes. É ter cuidado e caprichar no último passe. Se entrarmos dessa forma vamos sair com a vitória e chegar à final", finalizou.

Como parte das homenagens aos 700 jogos de Magrão no clube, o Sport irá apresentar, a partir das 14h desta quarta-feira (21), a exposição 'O Maior da História' que terá um espaço na sede social todo voltado ao camisa 1. Itens da coleção pessoal do ídolo reunidos em 13 anos com a camisa rubro-negra serão exibidos no espaço que tem entrada gratuita.

Em comemoração à marca, Magrão e os demais atletas do Leão entrarão em campo com alusões na camisa ao recorde atingido. A camisa terá o número 700 nas costas e, na frente, o desenho de três dos nove troféus que ele conquistou pelo Clube em quase 13 anos na Ilha. No peito, ao lado do escudo do Sport, estará bordado um patch comemorativo.

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O goleiro atinge o número na partida contra o Central às 21h45, pela semifinal do Campeonato Pernambucano, no estádio Lacerdão em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Magrão também está sendo homenageado em uma campanha do clube pelas redes sociais.

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Vice líder por causa do critério de gols marcados, o Central só não pode afirmar que está invicto no Campeonato Pernambucano por conta de uma derrota para o Vitória na oitava rodada da primeira fase. A patativa teve uma campanha tão boa quanto a do primeiro colocado Náutico, e por isso leva a vantagem de decidir uma vaga na decisão do Estadual com o Sport em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Para o treinador que começou um trabalho do zero, é motivo de orgulho. Em entrevista, exclusiva ao LeiaJá, Mauro Fernandes falou da boa campanha e das expectativas da Patativa para a reta final do torneio, além do Brasileirão.

"A gente pegou o Central totalmente desacreditado. Nem eu achava que viria ao clube por saber das dificuldades passadas em 2017, a ponto de cair de divisão. Aceitei esse desafio por achar que seria algo diferente na minha carreira. É um trabalho de reconstrução de equipe. Quando você chega em um clube sem dificuldades desse tipo, é muito mais fácil mostrar o seu trabalho. Porém, quando se trata de uma equipe que sai do zero, o êxito prova sua capacidade de fazer bem feito. Ainda mais com tanto preconceito aos treinadores antigos e eu sou capaz. Me preparo, sou atualizado com tudo que acontece no futebol, seja parte tática ou gestão de pessoas. É um desafio que também serve para provar minha capacidade", pontuou.

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Pela frente, porém, há uma adversário em amplo crescimento e que tem uma estrutura, e investimento, muito superior. Nada que tire a confiança dos alvinegros. "Estou totalmente preparado, psicologicamente estamos trabalhando muito os atletas. Muito otimista em relação ao jogo, mesmo com tanta grandeza e estrutura do Sport, acredito que estamos preparados para chegar à decisão do Campeonato", afirmou Mauro.

Conhecedor do futebol local, o comandante sabe que nunca houve um campeão vindo do interior do Estado. Talvez seja a hora, visto que o Salgueiro bateu na trave em duas oportunidades. E o Central surge como um forte candidato. "É uma coisa que em mais de 100 anos não aconteceu. Vejo o Central com uma estrutura de mentalidade muito grande para tal feito. Lógico que não podemos cravar, até por estar em uma semifinal, mas tenho uma esperança muito grande de que pode acontecer", contou.

Hoje, a Patativa está ofuscada pelas belas campanhas do Carcará, o que o tirou do posto de '4ª força de Pernambuco'. Mauro vê como o caminho para recuperar a reputação do clube, um crescimento também no Campeonato Brasileiro. Atualmente na Série D, o clube quer voltar a disputar uma segunda divisão. Seria um belo presente para a instituição que em junho do próximo ano irá completar 100 anos de existência.

"Até pela minha passagem, a gente vê que o torcedor do Central está eufórico pela campanha, mas tem um ressentimento com a queda daquilo que o clube foi postulando por muito tempo. Não de ser taxado como quarta força, porém uma equipe de jogar a Série B, vencer essa competição. O pensamento da diretoria hoje é de fazer o Central maior no Brasileiro também. Para buscar mais, até pelo centenário que se aproxima. O clube tem tudo para voltar a crescer e ter um local de destaque no futebol pernambucano", disse o treinador.

O primeiro passo dessa caminhada é seguir vivo na disputa pelo troféu, o que implica derrotar um adversário de peso. E que o técnico conhece bem. "Esperamos um Sport como sempre em busca da vitória. O Nelsinho é um cara muito observador, dos mínimos detalhes, inteligente. Nós também estamos buscando fazer as coisas acontecerem para nós nos detalhes. É um jogo onde é preciso muita segurança. Aquela que tiver o menor vacilo, fica fora do campeonato. A margem de erro tem que ser zero, qualquer um é fatal. Nos preparamos para isso, o nível de concentração precisa ser alta", alertou.

Mesmo sem revelar os pontos fortes, Fernandes fez questão de ressaltar que o alvinegro tem suas surpresas preparadas para o Leão. Inclusive já está preparado para uma possível decisão por pênaltis. "A organização do time do Central é notória, um dos pontos mais fortes da equipe. Perdemos um jogo para o Vitória que ficou engasgado. Não por pensar em ser invictos, mas pela forma que aconteceu. Foi uma lição, e desde então, somamos apenas vitórias. Temos que seguir esse caminho até o fim do campeonato. Se formos eliminados, faz parte do jogo. Mas temos que procurar fazer da maneira para continuarmos", explicou o comandante do time caruaruense.

Central e Sport se enfrentam às 21h45 desta quarta-feira (21) no Estádio Luiz Lacerda, o 'Lacerdão', em Caruaru. Qualquer empate leva a partida para os pênaltis.

Além da disputa pela vaga para a final do Campeonato Pernambucano 2018, a partida desta quarta-feira (21), diante do Central, tem uma motivação especial para Magrão. Quando o goleiro rubro-negro entrar em campo, em Caruaru, estará completando 700 jogos com a camisa do Leão.

Para comemorar o feito e homenagear o ídolo, o Sport preparou uma campanha em seu perfil no Twitter. O clube pede para que os torcedores enviem uma foto ou vídeo para o e-mail marketing@sportrecife.com.br ou poste no microblog, usando a hashtag #OMaiorDaHistória.

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Lutando por uma vaga na final do Campeonato Pernambucano, Central x Sport se enfrentam na próxima quarta-feira (21), pela semifinal do Estadual. A partida será às 21h45, no estádio Lacerdão, em Caruaru. Para os sócios rubro-negros que quiserem acompanhar a partida de perto, os ingressos estão sendo vendidos na Ilha do Retiro.

As bilheterias do estádio estarão abertas exclusivamente para os sócios do Sport nesta terça-feira (20) de 13h às 17h. 500 ingressos estão sendo disponibilizadas para a partida, que será única. O valor dos bilhetes é de R$50.

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Prestes a encarar o Central pela semifinal do Campeonato Pernambucano na próxima quarta-feira (21), às 21h45, no estádio Lacerdão, em Caruaru, o Sport fez seu último treino antes do confronto. Antes da movimentação, o técnico do Leão falou sobre a sua expectativa para a partida. Para Nelsinho Baptista, a equipe rubro-negra não é mais a mesma que enfrentou a patativa no inicio do campeonato.

"Acredito que aquele jogo tanto o Sport quanto o Central estavam no início da temporada. Ainda não tinham conseguido adquirir um ritmo de jogo. Poderá ser um jogo bem melhor na questão técnica e na individualidade dos jogadores. É um jogo onde se vai disputar a vaga para a disputa do título. É um jogo que tem muito mais importância agora.  Tem que ter muito mais atenção", disse.

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"Nós mudamos. Nós estamos preparando o grupo para a necessidade. Dentro dos 90 minutos você se encontra em diversas situações. O importante é que não vamos perder o padrão do grupo",  completou.

Sem revelar a escalação, Nelsinho afirmou que o time titular já foi escolhido e a postura da equipe não vai mudar, embora já conte com o desfalque do atacante Rogério, que está vetado da partida pelo Departamento Médico rubro-negro. Questionado sobre o atacante Everton Felipe, que já está à disposição, o treinador rubro-negro não confirmou a presença do atleta no campo.

"Ele (Everton) está trabalhando com o grupo já faz uns dias. Tem demonstrado uma evolução tanto na parte técnica, quanto na parte física. O que a gente percebe nele é que ele tem muita vontade de participar. É um jogador que temos olhado muito atentamente, para na hora certa, aproveitar", afirmou.

Nelsinho ainda falou que espera do Sport a mesma postura da partida contra o Santa Cruz, na última quarta-feira (14), quando ganhou por 3 x 0. "Acho que a nossa responsabilidade é saber que está participando de um jogo que é 90 minutos ou pênaltis. Mas como nós já participamos contra o Santa Cruz e a equipe se comportou bem, acredito que a equipe vai se comportar da mesma maneira", encerrou.

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No próximo dia 21 de abril, Magrão irá completar 13 anos de Sport Club do Recife. Outro número expressivo para a carreira virá na próxima quarta-feira (21), diante do Central, pela semifinal do Campeonato Pernambucano. Quando o goleiro leonino entrar em campo no estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, Agreste de Pernambuco, será a partida de número 700 com a camisa rubro-negra. Haja histórias para recordar e gratidão pela bela história construída no Recife.

"Nunca imaginei que iria tão longe. A gente chega com pouco tempo de contrato e hoje no futebol brasileiro é difícil permanecer por várias razões. Às vezes você vai mal e o clube não fica contigo, ou vai bem e recebe propostas boas. Vivi os dois momentos, e acabei ficando, prolongando meu contrato. Olho para trás e vejo que sou muito grato por deus me trazer e me sustentar aqui. Não é fácil jogar no Sport, todo dia é preciso mostrar sua capacidade. Eu durante todo esse tempo me sinto honrado, devo à regularidade e aos títulos", disse.

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Indicado por Zé Teodoro em 2005, o arqueiro lembra até contra quem estreou no Leão, mas o momento que mais o marcou não foi naquela partida contra o Guarani, e sim a final da Copa do Brasil três anos depois, quando conquistou a Copa do Brasil. Primeira da história de Alessandro Beti Rosa, e também do clube. "Foi contra o Guarani na Ilha do Retiro e a gente venceu. Lembro que foi uma partida durante a semana. Todos foram importantes. Os que marcam mais são os de conquista de títulos. Trazendo na memória foi contra o Corinthians. É o mais importante", afirmou o atleta.

A marca, de tão expressiva, só tem um concorrente no futebol brasileiro: o goleiro Fábio, com 755 jogos vestindo a camisa do Cruzeiro. Mesmo sem cravar se é possível passar o colega de profissão, Magrão deixa claro que não está entre as suas metas. 

"É difícil, é quase um ano de diferença de jogos entre nós e ele é mais novo uns três ou quatro anos. Não posso cravar, mas ele deve jogar mais que eu ainda. Hoje não penso que devo passar. Nunca imaginei estar aqui completando 700 jogos e estou. É difícil falar lá na frente. Sei que minha carreira está próxima do fim, não sei se esse ano. Deus abriu uma porta aqui e no momento certo ele vai fechar, me avisar que chegou a hora. Agora penso em dar o meu melhor pelo clube", garantiu.

E o jogo 700 será difícil. Principalmente levando em consideração que o Sport ainda não venceu fora de casa pelo Estadual. No primeiro turno, o duelo terminou empatado, placar que leva a decisão por uma vaga na final para os pênaltis. Será mais uma de tantas partidas importantes pelas quais o goleiro de 40 anos já passou.

"É um jogo diferente. Precisamos repetir o que vem dando certo. Contra o Santa Cruz tivemos um bom volume de jogo, neutralizando eles. Conseguimos a classificação. Mais uam vez será jogo único. Que necessita concentração, é um campo que não é dos melhores para se jogar. Do jeito que estamos crescendo, nos dá uma esperança de ir lá e fazer um grande jogo. Respeitamos o Central, mas se repetirmos nossa atuação, temos grandes chances de chegar na final", completou.

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