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A Microsoft submergiu um centro de dados no mar das Ilhas de Orkney, ao norte da Escócia, em um projeto para economizar a energia usada para resfriar os servidores em terra, afirmou a empresa nesta quarta-feira (6).

O centro de dados consiste em um cilindro branco de 12,2 metros de comprimento contendo 864 servidores - o suficiente para armazenar cinco milhões de filmes - e pode ficar no submerso no mar por até cinco anos.

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Segundo a Microsoft, o mar oferece resfriamento gratuito. Estes equipamentos geralmente geram muito calor, e grandes provedores tentam transferi-los para países mais frios para economizar nas contas de energia.

O centro de dados da Microsoft será alimentado por um cabo submarino, que também conectará os servidores à internet. A desvantagem é que, se os computadores a bordo quebrarem, eles não poderão ser reparados.

A Microsoft tem realizado experimentos com centros de dados submarinos por cerca de cinco anos e, anteriormente, afundou um equipamento na costa californiana por cinco meses em 2015.

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Estocolmo, na Suécia, está aquecendo as casas dos moradores com o calor criado pelos centro de dados que armazenam as informações de redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp. Segundo informações da BBC, a iniciativa, chamada Stockholm Data Parks, funciona em parceria com o governo da cidade e outras instituições.

O programa incentiva as empresas a transferirem seus centros de dados para a cidade como uma solução barata e positiva para a sua necessidade de esfriar as estruturas, que aquecem enquanto são utilizadas.

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O excesso de calor geralmente é um problema para os centros de dados. Isso porque o processo de manter os servidores resfriados usa muita eletricidade, o que o torna tanto caro quanto ruim para o meio ambiente.

Como resultado, mais de 30 empresas conectaram seus centro de dados à rede de aquecimento urbano da cidade, incluindo a Interxion, Bahnhof, Ericsson e H&M. Estocolmo visa obter 10% do seu calor destas estruturas como parte de seu objetivo de ser livre de combustíveis fósseis até 2040.

O maior desafio foi encontrar o espaço certo para os parques de dados de Estocolmo. Os parceiros precisavam encontrar terrenos que atendessem às necessidades dos clientes e possuíam capacidade para hospedar uma grande quantidade de infraestrutura de energia e calor.

Apesar disso, o esquema de transporte do calor é simples. A água fria entra nos centros de dados por meio de canos e evita o superaquecimento dos servidores. Depois, o líquido que acabou sendo aquecido no processo segue para as dependências da agência Fortum, onde é distribuído às residências da cidade.

Um centro de dados com capacidade de 10 megawatt produzirá calor suficiente para aquecer 20 mil apartamentos da cidade. Segundo a BBC, a Suécia não é o único país a adotar essa ideia. O mesmo está acontecendo em projetos menores em nações como a Finlândia, nos EUA, Canadá e França.

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