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E se finalmente fosse confirmado que um monstro poderia estar escondido nas águas turvas do lago Ness? Pesquisadores e entusiastas do assunto iniciaram neste sábado (26) a maior operação de buscas pela criatura mística escocesa em 50 anos.

Os investigadores não pouparam recursos, que incluem drones equipados com scanners térmicos, barcos com câmeras infravermelhas e um hidrofone, para tentar desvendar o mistério.

"Nosso objetivo sempre foi gravar, estudar e analisar todos os tipos de comportamentos e fenômenos naturais difíceis de explicar", afirmou Alan McKenna, da equipe de buscas da Loch Ness Exploration, instituição formada por voluntários e que organiza a "caçada" deste sábado.

"Não sei o que é. Só sei que há algo grande no lago Ness. Vi imagens de sonar de objetos do tamanho de vans se movendo debaixo d'água", disse à AFP Paul Nixon, diretor-geral do Loch Ness Centre.

"Pode ser um mito, pode ser real... Gosto de pensar que é algo intermediário", disse Tatiana Yeboah, uma turista francesa de 21 anos cuja visita ao lago coincidiu com as buscas.

Os pesquisadores acreditam que os scanners térmicos poderão ajudar a identificar eventuais anomalias, enquanto o hidrofone detectará quaisquer gritos incomuns nas águas do lago, que tem 56 km2 e 240 metros de profundidade.

- Mil relatos -

O monstro do lago Ness é uma lenda que remonta à Idade Antiga. Há pedras esculpidas, feitas pelos pictos (tribos celtas) que viviam na região naquela época, nas quais é representada uma criatura misteriosa com barbatanas.

O primeiro relato escrito data do ano 565 d.C., que foi encontrado na biografia do monge irlandês São Columba, evangelizador da Escócia no século VI, que explicou ter ordenado ao monstro que fosse embora daquelas águas.

Já a primeira observação moderna remonta ao mês de maio de 1933, quando um jornal local publicou que comerciante da região e sua esposa avistaram "uma enorme onda" enquanto caminhavam às margens do lago.

Em dezembro do mesmo ano, o jornal britânico The Daily Mail contratou um caçador sul-africano, Marmaduke Wetherell, para rastrear a criatura. O homem então afirmou ter encontrado algumas pegadas grandes, mas foi comprovado que elas eram falsas.

Em 1934, o médico inglês Robert Wilson tirou o que mais tarde ficaria conhecido como a "foto do cirurgião", uma imagem que mostrava um aparente pescoço longo e a cabeça do monstro emergindo da água.

Embora a fotografia seja uma montagem, ela impulsionou a popularidade do lago Ness em todo o mundo.

De acordo com o Loch Ness Centre, até o momento já foram registrados mais de 1.100 relatos de observações de "Nessie", uma criatura mística que arrecada anualmente milhões de libras para a economia escocesa através do turismo.

- Réptil marinho? -

Ao longo dos anos, cientistas e entusiastas do assunto têm tentado obter provas da existência deste grande peixe nas profundezas do lago, e alguns sugerem que ele poderia ser um réptil marinho, como um plesiossauro.

Em 1972, o Loch Ness Investigation Bureau realizou uma das maiores buscas no local até hoje, sem sucesso. Quinze anos depois, durante a Operação Deepscan, um sonar foi implantado em todo o lago. Seus organizadores afirmam ter encontrado um "objeto não identificado de tamanho e força incomuns" no fundo.

Em 2018, um grupo de investigadores realizou um estudo de material genético do lago Ness para determinar quais organismos vivem em suas águas, mas não encontraram muito mais do que inúmeras enguias.

"Este fim de semana nos dá a oportunidade de explorar as águas de uma nova forma e mal podemos esperar para ver o que encontraremos", disse Nixon.

Os idealizadores da iniciativa procuraram voluntários para monitorar qualquer movimento na água ou outro acontecimento inexplicável durante este fim de semana, mas devido à "grande procura" de entusiastas, o grupo já não aceita mais candidatos.

Localizada a 370 quilômetros da ilha de North Uist, na Escócia - a área habitada mais próxima -, a ilhota de Rockall, no oceano Atlântico, será o território de uma expedição que pretende quebrar um recorde mundial. Cam Cameron, veterano do exército escocês, pretende ficar 60 dias na ilha que tem apenas 30 metros de largura e 21 metros de comprimento.

A tentativa de quebrar o recorde de maior tempo de permanência na Rockall é uma ação para angariar fundos para instituições de caridade que auxiliam soldados, veteranos de guerra e suas famílias. O objetivo é juntar 50 mil libras (cerca de R$ 313 mil), que serão destinados para as instituições Royal Navy & Royal Marines Charity e ABF The Soldiers’ Charity.

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A ilhota é, na verdade, uma rocha que está cerca de 18 metros acima do nível do mar. A equipe que está organizando a expedição diz que, das 110 pessoas que pousaram com sucesso em Rockall em mais de 200 anos, apenas cinco sobreviveram mais de uma noite lá. Ondas do mar, vento forte e temperaturas baixas são alguns dos fatores que dificultam a estadia.

Foto: Andy Strangeway

Além de Cameron, que é o líder da expedição, a equipe ainda conta com Estilos Nobres, operador de rádio, e Emil Bergmann, operador de rádio e montanhista. Os três chegaram à ilha na terça-feira, 30, dando início à contagem regressiva de 60 dias. "A última atualização é que a equipe está segura e bem na rocha - foi um pouco difícil chegar nela, mas tudo seguro e protegido", publicou a equipe do projeto no Twitter.

A expedição partiu em um iate, o Taeping, de Inverkip, no domingo, 28, às 4h, e chegou a Rockall por volta das 7h30 da terça-feira. Segundo a BBC, o montanhista e o especialista em rádio deixarão a ilhota após dez dias e Cameron ficará sozinho, assim como Robinson Crusoé, protagonista de uma ficção de mesmo nome publicada em 1719, que acaba naufragando em uma ilha deserta e sobrevivendo sozinho por muito anos lá.

Após três dias de intensos debates, o Parlamento da Escócia aprovou nesta quinta-feira (22) uma polêmica lei que auxilia a transição de pessoas transgêneros, agora autorizada a partir dos 16 anos.

Aprovada por 86 votos a favor e 39 contra, graças à maioria do Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), a nova lei elimina a exigência de um diagnóstico psiquiátrico para solicitar o certificado de reconhecimento de gênero.

Além disso, o texto reduz de dois anos para três meses o período que a pessoa deve viver com o gênero indicado, com prazo adicional de três meses de reflexão.

A certidão pode ser obtida após seis meses, de acordo com a lei. O texto é defendido pelo Executivo pró-independência, chefiado pela primeira-ministra Nicola Sturgeon.

A idade mínima para solicitar o registro passa de 18 para 16 anos, similar à lei votada nesta quinta-feira pelos deputados espanhóis.

Liderados pela autora J.K. Rowling, os críticos do texto escocês consideram a lei um perigo para as mulheres, pois poderá permitir que homens tenham acesso, mais facilmente, aos espaços reservados às mulheres.

O governo destaca, no entanto, as garantias previstas na lei, que criminalizam qualquer pedido falso.

"Mas também acredito que é uma parte importante das minhas responsabilidades tornar a vida um pouco mais fácil para as minorias estigmatizadas em nosso país", continuou Nicola.

O projeto de lei percorreu um longo caminho no Parlamento escocês.

Na terça-feira, por exemplo, a sessão foi adiada por meia hora, depois que manifestantes começaram a gritar "vergonha", ou "não à democracia", enquanto os representantes eleitos rejeitavam uma cláusula que dificultava a mudança de gênero para criminosos sexuais.

O caixão de Elizabeth II deixou neste domingo (11) o castelo escocês de Balmoral, onde morreu na quinta-feira aos 96 anos, com destino a Edimburgo, no início de uma viagem que permitirá aos britânicos despedir-se da sua rainha.

O carro funerário preto passou pelo portal do castelo depois das 10h (09h GMT), com o caixão de carvalho coberto com a bandeira real escocesa e uma coroa de flores brancas no interior, para uma viagem de seis horas à capital da Escócia.

"Sua Majestade nos deu sua vida e tempo sem exigir nada em troca. Prestar homenagem a ela de uma maneira tradicional foi uma forma de agradecê-la por tudo o que ela fez", disse Mark Lindley-Highfield, de 47 anos.

Milhares de pessoas assistiram ao cortejo fúnebre passar pelo verde campo escocês. Em Ballater, a primeira cidade atravessada e onde a rainha era bem conhecida, as pessoas estavam estacionadas na rua principal e algumas atiravam flores.

Embora o protagonismo tenha sido da falecida soberana após a proclamação do novo rei Charles III, a aparição dos príncipes William e Harry, juntos, com suas esposas Catherine e Meghan, estamparam as primeiras página dos jornais deste domingo.

"Reunidos pelo luto", foi a manchete do Sunday Telegraph, com uma foto dos dois casais caminhando juntos em Windsor. O Sunday Times informou que "longas negociações" foram necessárias entre os casais para administrar o momento midiático.

- "Momento histórico" -

Desde a morte de Elizabeth II na quinta-feira, em sua residência particular de verão, os preparativos para receber seu caixão não pararam na Escócia.

"É emocionante. É ótimo que passe por aqui (...) para que os escoceses possam se despedir de sua rainha", disse Paloma à AFP na capital escocesa.

Depois de uma longa viagem que passará por Dundee e Aberdeen, o caixão chegará por volta das 16h locais (12h em Brasília) à capital escocesa, onde permanecerá até terça-feira, quando um avião o transportará para Londres. O funeral será no dia 19 de setembro.

Ao protocolo oficial para o momento de sua morte, cuidadosamente elaborado durante anos sob o codinome "London Bridge", foram acrescentadas disposições especiais desde que ela morreu na Escócia, conhecida como "Operação Unicórnio".

Em Edimburgo, as calçadas ao longo da rota foram protegidas com barreiras para que escoceses e visitantes pudessem ver a procissão passar. "É tão louco poder viver este momento histórico", disse Jake, 22.

O caixão descansará na sala do trono do palácio, antes de ser transferido na segunda-feira em procissão para a catedral de Saint Giles, onde será realizado um serviço religioso na presença do rei Charles III e onde as pessoas poderão se despedir de sua "amada mãe".

Em Londres, o caixão será transportado em procissão do Palácio de Buckingham ao Palácio de Westminster na quarta-feira para despedidas dos britânicos até o dia do funeral de Estado.

O primeiro funeral de Estado desde o do ex-primeiro-ministro Winston Churchill em 1965 receberá dezenas de líderes mundiais, incluindo o presidente dos EUA Joe Biden, e atrairá milhões de pessoas.

A reunião de líderes mundiais na COP26, realizada em Glasgow, Escócia, encerrou-se na última sexta-feira (12). No centro do debate, apelos pela urgência de medidas concretas para salvar o planeta da crise do clima. Pernambuco esteve presente no evento e se comprometeu em investir R$ 75 milhões para combater o efeito estufa e proteger o meio ambiente no Estado.

As projeções é que, gradualmente, Pernambuco consiga reduzir o efeito estufa em 2025, 2030 e 2050, sendo este o último prazo pensado para que as terras pernambucanas não tenham mais nenhuma emissão desses gases poluentes.

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O secretário Estadual do Meio Ambiente, José Antônio Bertotti, que esteve em Glasgow, conversou com o LeiaJá e revelou que desde 2010, Pernambuco se compromete com o enfrentamento às mudanças climáticas, se posicionando a favor da neutralidade da emissão de gases poluentes e do efeito estufa.

Segundo Bertotti, o Estado aprofundou suas políticas ambientais em 2020, com a eliminação da maioria dos lixões, estruturação do investimento nas energias solar e eólica, recuperação de bacias hidrográficas como o Capibaribe - contando com a participação das secretarias municipais.

"Montou-se uma programação para essa COP em Glasgow. O governador participou de uma série de eventos falando sobre como é a política de enfrentamento às mudanças climáticas e fez um anúncio, que é o maior anúncio em termos de políticas ambientais que a gente teve nos últimos anos", acentua o secretário.

São R$ 75 milhões em reflorestamento, na preservação de mil nascentes de rios e no tratamento de resíduos sólidos de 43 municípios. Bertotti garante que Pernambuco já vinha fazendo o dever de casa. "Antes da COP26, já tínhamos um edital para a construção de 36 viveiros de muda, cada um com capacidade de produzir 50 mil mudas por ano, que dá 1 milhão e 800 mil mudas de árvores nativas. Em novembro nós iniciamos o reflorestamento de seis áreas do Estado como Afogados da Ingazeira, Jatobá, Glória do Goitá e outras cidades", detalha.

Dos R$ 75 milhões anunciados por Paulo Câmara, R$ 48 milhões devem ser direcionados para a implantação do corredor ecológico da Área de Preservação Ambiental Aldeia-Beberibe, onde sete mil hectares de área devem ser recuperados.

"Essa recuperação é baseada nos corredores ecológicos construídos em 2019 pelo governo estadual, que representam dois mil hectares conectados de fragmentos da mata pernambucana", detalha o secretário.

R$ 12,5 milhões devem ser direcionados para o projeto de restauração das bacias hidrográficas e R$ 15 milhões para o tratamento de resíduos sólidos, que consistirá na instalação de galpões para a separação do material reciclável. 

Um dos pontos cruciais para o Governo de Pernambuco é a eliminação de 43 lixões que ainda existem no Estado e, claro, são de responsabilidade das prefeituras. No entanto, para que o governo estadual consiga ter êxito no que está sendo divulgado, é preciso trabalhar em conjunto com as prefeituras e eliminar, de vez, esses lixões que contribuem para o efeito estufa.

"Nós resolvemos apoiar na recuperação da área degradada que esses lixões fizeram, além da criação de 15 centros de tratamentos de resíduos para fazer o trabalho de separação dos lixos e a compostagem, em parceria com os municípios e cooperativas de catadores", pontua o secretário José Bertotti.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), participou do evento que aconteceu em Glasgow, cidade da Escócia, que sedia a COP26, e aproveitou para registrar o encontro que teve com o príncipe Charles de Gales, herdeiro do trono britânico, na quinta-feira (5).

"A partir de agora, nós, líderes de governos municipais e estaduais no Brasil, faremos um processo intenso de cooperação junto à Sustainable Markets Initiative (SMI). O objetivo do diálogo é apoiar e direcionar o financiamento privado e promover a transição para uma economia de baixo carbono no nosso país", revela.

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A seleção da Alemanha passou por alguns momentos de tensão na quarta-feira. O avião no qual a equipe estava voltando da Islândia teve de pousar inesperadamente em Edimburgo, na Escócia, por "motivos de segurança". A informação foi divulgada pela Federação Alemã de Futebol (DFB, sigla em alemão).

O voo estava programado para acontecer de maneira direta entre as cidades de Reykjavik, capital islandesa, a Frankfurt, na Alemanha. O exato motivo da aterrissagem de última hora não foi explicado. "Correu tudo bem, de uma forma muito profissional", disse a DFB em sua conta no Twitter.

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A aeronave era operada pela companhia charter lituana KlasJet e deveria chegar a Frankfurt ao amanhecer desta quinta-feira. Segundo a federação, um avião decolou da Alemanha nesta quinta mesmo com destino a Edimburgo para repatriar a delegação.

O capitão da seleção nacional, Manuel Neuer, Serge Gnabry e Joshua Kimmich, os três do Bayern de Munique, não estavam no avião porque planejavam pegar um avião direto para Munique nesta quinta-feira.

A Alemanha jogou e venceu a Islândia por 4 a 0 na quarta-feira, em uma partida das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, que será no Catar. Com a vitória, a equipe se isolou na liderança do Grupo J, com 15 pontos.

A torcida da Inglaterra só teve motivos para comemorar nesta terça-feira. A seleção do país venceu a República Checa por 1 a 0, em Wembley, e avançou em primeiro lugar no Grupo D da Eurocopa. Os ingleses ainda puderam ver a rival Escócia ser eliminada nesta fase classificatória. A Croácia ficou com a segunda vaga na chave no mata-mata.

A Inglaterra encerrou sua participação no grupo com sete pontos, no primeiro posto. Através vem a Croácia, que superou os escoceses por 3 a 1, em Glasgow, e chegou aos quatro pontos. Os croatas têm a mesma pontuação dos checos, mas levam vantagem no número de gols marcados.

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Apesar da derrota, a República Checa também sacramentou sua vaga nas oitavas de final. Isso porque, com a pontuação obtida, já está garantida entre os quatro melhores terceiros colocados desta fase.

No lendário estádio londrino, com a presença do príncipe William, a Inglaterra esteve longe de brilhar nesta terça. Mas fez a lição de casa. E, nas oitavas de final, vai enfrentar o segundo colocado do Grupo F, que conta com França, Alemanha, Portugal e Hungria.

Depois do frustrante empate sem gols com a Escócia, o técnico Gareth Southgate resolveu fazer mudanças na equipe titular inglesa. Sacou James, Mings e Foden e também tirou Mount, por ter contato com Gilmour, que testou positivo para a covid-19. Entraram Grealish, Walker, Maguire e Saka. Apesar das críticas da torcida, ele manteve Sterling.

E não se arrependeu. O meia-atacante comandou os ingleses no começo da partida. Logo no primeiro minuto já acertava a trave, em belo lance de cobertura. Dez minutos depois, abriu o placar. Ele escorou de cabeça na segunda trave, surgindo por trás da defesa, completando cruzamento de Grealish da esquerda.

Sterling encontrava mais espaço porque a defesa checa estava mais preocupada com Harry Kane. E, de fato, o atacante do Tottenham deu trabalho. Foram duas boas chances para ampliar o placar, aos 25 e aos 42. O goleiro Vaclik salvou nos dois lances. Do outro lado, os checos pouco ameaçava. Quando o faziam, Soucek era o protagonista. Aos 34, quase empatou ao aproveitar rebote dentro da área. Mandou para fora.

A Inglaterra controlava a posse de bola - até 61% -, levava maior perigo e parecia mais perto de ampliar do que de sofrer o empate. Apesar da derrota parcial, a República Checa sabia que poderia se classificar como um dos quatro melhores terceiros colocados da fase classificatória.

Para o segundo tempo, Southgate apostou em Henderson, Bellingham, de apenas 17 anos, e Rashford, no lugar de Sterling. As mudanças e a postura mais ofensiva dos checos tornaram o duelo mais morno. A bola praticamente não chegava mais em Kane. Ao mesmo tempo, a República Checa não ameaçava o gol de Pickford. A partida, assim, se concentrava no meio-campo.

À beira da sonolência, a partida só não perdeu seu brilho porque a Inglaterra passou a dar espaços na defesa e a República Checa teve chances para empatar. Lá na frente, a bola até balançou as redes, mas o gol de Henderson, aos 40 minutos, foi anulado por impedimento. Acabou não fazendo falta. Os ingleses, mesmo com placar simples, avançaram em primeiro lugar.

CROÁCIA VENCE E SE CLASSIFICA - No estádio Hampden Park, em Glasgow, a seleção croata fez a sua parte. Derrotou a Escócia por 3 a 1, também nesta terça, garantiu o segundo lugar do Grupo D e selou sua vaga nas oitavas de final. Nikola Vlasic abriu o placar aos 17, com passe de Perisic. Antes do intervalo, os escoceses igualaram com Callum McGregor, aos 42.

Na etapa final, Luka Modric comandou o time croata. O melhor do mundo em 2018 anotou lindo gol aos 17, ao finalizar de trivela, de fora da área, e mandar no ângulo. Aos 32, deu assistência para o gol de Perisic, confirmando a classificação.

A República Checa começou em grande estilo a sua campanha na Eurocopa. Nesta segunda-feira, pelo Grupo D, mesmo jogando no estádio Hampden Park, em Glasgow, na Escócia, derrotou a seleção da casa por 2 a 0, com direito a um belo gol do meio de campo marcado pelo meia Patrik Schick, o craque do time, no segundo tempo, para completar a vitória que ele mesmo havia ajudado com um gol de cabeça na primeira etapa.

Aos sete minutos do segundo tempo, Schick viu que o goleiro da Escócia, Marshall, estava adiantado e chutou do meio do campo, um pouco depois da linha que divide o gramado, com a perna esquerda. A bola fez uma curva no ar, encobriu Marshall e estufou as redes da Escócia.

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O meia checo fez o famoso "gol que Pelé não fez" nesta segunda-feira. A frase é usada para ilustrar um gol marcado do meio de campo, em referência ao lance que o Rei do Futebol tentou na Copa do Mundo de 1970, no México, contra a Checoslováquia. Na ocasião, o chute do camisa 10 brasileiro foi para fora.

O gol histórico de Schick foi o de maior distância já registrado na Eurocopa (desde 1980). De cinco finalizações do meia contra a Escócia, quatro foram no alvo. O jogador esteve envolvido diretamente em 10 gols nos últimos nove jogos que disputou como titular da seleção checa.

Com a vitória por 2 a 0, a República Checa termina a rodada inaugural na liderança do Grupo B. Tem os mesmos três pontos da Inglaterra, mas leva vantagem no saldo de gols (2 a 1), já que os ingleses derrotaram a Croácia por 1 a 0, no último domingo, no estádio de Wembley, em Londres, no primeiro jogo da chave.

A segunda rodada será disputada nesta sexta-feira. Novamente no estádio Hampden Park, em Glasgow, a República Checa enfrentará a Croácia, a partir das 13 horas (de Brasília). Um pouco mais tarde, às 16 horas, será a vez de Inglaterra e Escócia fazerem um duelo britânico no estádio de Wembley.

HOMENAGENS - Estável e se recuperando do mal súbito que sofreu no último sábado, o meia dinamarquês Christian Eriksen recebeu mensagens de apoio dos torcedores da Escócia nesta segunda-feira. Inúmeras pessoas, dos mais de 12 mil fãs que foram ao estádio em Glasgow, levaram cartazes para mostrar solidariedade com o jogador da Internazionale.

Para acelerar o processo de monitoramento da pandemia na Escócia, o Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido passou a transportar amostras e kits de testes da Covid-19 em drones. Com capacidade de carregar 3 quilos, os dispositivos tiveram a área de atuação expandida para cobrir até 64 km.

Os drones Swoop Aero serão guiados em uma central, localizada em Oban, e voarão automaticamente nas rotas já estabelecidas. O contato será mantido por meio de conexão 4G da Vodafone e via satélite, para garantir que a comunicação não seja perdida.

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Após a fase de testes em 2020, os voos de Mull, Clachan-Seil e Lochgilphead para Lorn e o Hospital das Ilhas em Oban foram autorizados, e a empresa Skyports recebeu permissão da Autoridade de Aviação Civil para voos. A proposta é que a NHS possa escolher entre o agendamento de pedidos e o esquema on-demand, por meio de um sistema online.  

O presidente-executivo da Skyports, Duncan Walker, almeja voos médicos permanentes e acredita que a inovação o aproxime do objetivo. "Esta iniciativa é uma progressão natural de nossos testes recentes com o NHS na Escócia à medida que ampliamos nossas operações, apoiando uma rede mais ampla de hospitais e consultórios médicos à medida que continuam respondendo à pandemia Covid-19", disse à BBC.

A princípio, os Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) vão atender as regiões entre Lorn e Islands Hospital em Oban, Mid-Argyll Community Hospital em Lochgilphead, Easdale Medical Practice em Clachan Seil e o Mull and Iona Community Hospital em Craignure.

O chefe de planejamento estratégico da Argyll and Bute Health and Social Care Partnership, Stephen Whiston, destacou a importância de qualificar o serviço de saúde em "comunidades mais remotas e insulares", e acrescentou, "este projeto de três meses trabalhando com Skyports fornecerá evidências críticas sobre os benefícios reais que esta tecnologia pode trazer para o NHS, não apenas em Argyll e Bute, mas em toda a Escócia".

Dados preliminares de um estudo realizado na Escócia mostraram que uma única dose das vacinas contra Covid-19 da Pfizer ou da AstraZeneca reduziu significativamente o risco de internação hospitalar. O estudo aponta que o risco de internação entre pessoas que receberam a vacina da Pfizer foi 85% menor do que entre indivíduos não imunizados entre 28 e 34 dias após a dose.

No caso da vacina da AstraZeneca, o risco de internação foi 94% menor. A descoberta, que ainda não passou por uma revisão por pares, é mais uma evidência de que as vacinas têm efeito significativo na gravidade da doença.

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A pesquisa escocesa se baseou no histórico de saúde de toda a população escocesa, de 5,4 milhões de pessoas, tornando-se um dos maiores estudos já realizados sobre o assunto. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, realiza nesta quinta-feira (28) uma polêmica viagem à Escócia para defender a unidade do país contra o auge de um movimento separatista encorajado pelo Brexit e pela gestão da pandemia de coronavírus.

Em visitas às cidades de Glasgow e Edimburgo, Johnson tentará destacar o papel do governo britânico no combate à pandemia na Escócia, desde a implementação de seu exército para ajudar na distribuição de vacinas até o apoio financeiro adicional fornecido.

As pesquisas, no entanto, mostram que os escoceses preferem majoritariamente a gestão da crise sanitária empreendida pela primeira-ministra escocesa, a separatista Nicola Sturgeon.

Líder do Partido Nacionalista Escocês (SNP), Sturgeon está em conflito aberto com Johnson devido à sua firme rejeição em permitir um segundo referendo de autodeterminação após o de 2014, no qual a permanência da Escócia no país se impôs com 55%.

O principal argumento naquela época contra a independência foi o risco de estar fora da União Europeia. No entanto, paradoxalmente, dois anos depois, o referendo sobre o Brexit, ao qual os escoceses se opuseram com força, provocou sua saída do bloco justamente por pertencer ao Reino Unido.

Neste contexto, o SNP deixou claro que Johnson, que consideram já estar em campanha, não é bem-vindo: "A Escócia não votou por este governo conservador, não votamos pelo Brexit e certamente não votamos por Boris Johnson", disse seu número dois, Keith Brown.

- Johnson "em pânico" -

Vinte pesquisas consecutivas mostraram um apoio majoritário à independência da Escócia e o SNP publicou um "esboço para um referendo" que, apesar de garantirem que será legal, é uma reminiscência preocupante do desafio independentista catalão de 2017.

O "primeiro-ministro está em pânico", afirmou Brown, argumentando que Downing Street "classificou esta viagem como 'essencial'".

Em um país confinado pela terceira vez contra o coronavírus, somente as "viagens essenciais" estão autorizadas e Sturgeon usou este argumento para tentar impedir o deslocamento de Johnson.

"Pessoas como eu e Boris Johnson precisam trabalhar por razões que as pessoas compreendem, mas não temos que viajar por todo o Reino Unido. Temos o dever de liderar com o exemplo", disse na quarta-feira.

Downing Street respondeu que é "papel fundamental do primeiro-ministro representar fisicamente o governo britânico" e deve "estar acessível para as comunidades, as empresas e o público".

Antes de começar a viagem, Johnson elogiou os "grandes benefícios da cooperação" no Reino Unido desde o início da pandemia. "Trabalhamos juntos para derrotar o vírus", afirmou em nota.

No entanto, os governos descentralizados da Escócia, Gales e Irlanda do Norte são responsáveis pelas suas políticas de saúde e a pandemia deu um protagonismo especial aos seus líderes locais.

O parlamento escocês votou e aprovou por unanimidade a distribuição gratuita de absorventes, fazendo com que a Escócia seja o primeiro país no mundo a distribuir gratuitamente à população esse tipo de produto. 

O projeto foi apresentado pela parlamentar Monica Lennon, do Partido Trabalhista. Ela tem feito campanha e servido de linha de frente para acabar com a chamada 'pobreza menstrual' desde 2016.

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As autoridades locais agora têm o dever legal de garantir que os absorventes e coletores estejam disponíveis "para quem precisar deles", incluindo as pessoas trans.

"As menstruações não param por causa das pandemias e o trabalho para melhorar o acesso a absorventes nunca foi tão importante’’, afirmou Lennon.

A proposta é usar o mesmo modelo pelo qual preservativos são distribuídos gratuitamente hoje.

Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, descobriram células-tronco em embriões com uma capacidade de multiplicação superpotente, cerca de 200 a 500 vezes superior àquelas encontradas no cordão umbilical.

A descoberta, que foi publicada nesta quinta-feira (17) na revista "Stem Cell Reports", foi liderada pelos cientistas Andrejs Ivanovs e Alexander Medvinsky e pode tornar-se um instrumento importante para a medicina regenerativa no futuro.

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Essas células-tronco formam as células do sangue e do sistema imunológico e são conhecidas como células-tronco hematopoéticas (que têm a capacidade de tratar mais de 80 tipos diferentes de doenças sanguíneas).

Os autores conseguiram transplantar essas células embrionárias em ratos de laboratório e observaram uma inesperada capacidade de expansão.

"A disponibilidade com fins terapêuticos dessas células provenientes, por exemplo, da medula óssea ou do cordão umbilical, é um problema constante", explicam no artigo. Por isso, a descoberta anunciada é importante porque elas são "mais robustas e tem uma maior capacidade de multiplicarem-se e diferenciarem-se daquelas dos cordões umbilicais".

O próximo passo da pesquisa será entender quais são os mecanismos moleculares que conferem às células esse "superpoder" de multiplicação e expansão. 

Da Ansa

Três pessoas morreram, entre elas o maquinista, e outras seis ficaram feridas nesta quarta-feira no descarrilamento de um trem no nordeste da Escócia, atingido por fortes chuvas, confirmou a polícia de transportes britânica.

O trem, de quatro vagões, partiu no começo da manhã de Aberdeen com destino a Glasgow. O acidente aconteceu perto de Stonehaven, a 25 km do ponto de partida.

"Apesar dos esforços das equipes de resgate, três pessoas foram declaradas mortas no local" do acidente, entre elas o maquinista, informou a polícia. Outras seis foram levadas para o hospital com ferimentos sem gravidade.

"É um incidente extremamente grave", tuitou mais cedo a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon. "Aconteceu em um local de difícil acesso para os serviços de emergência", acrescentou.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse ter ficado "triste ao saber do gravíssimo incidente em Aberdeenshire" e transmitiu seus "pensamentos" às vítimas. Ele também pediu que a polícia "descubra exatamente o que ocorreu, para garantir que nada parecido se repita", em entrevista concedida na noite de hoje ao canal Sky News.

Colunas de fumaça podiam ser vistas no local do acidente, ocorrido em uma região acidentada, para onde se dirigiram vários veículos de resgate e um helicóptero, segundo imagens transmitidas pela BBC. Segundo a polícia de transportes britânica, os oficiais permanecem no local, com paramédicos e bombeiros.

- Fortes chuvas -

Não há pistas oficiais sobre a causa do acidente, mas fontes citadas pela imprensa britânica citaram uma possível relação com as condições meteorológicas na região. Tempestades ocorreram na madrugada de hoje na Escócia, o que causou inundações na área e perturbou o tráfego ferroviário.

Segundo Boris Johnson, as chuvas intensas, "que representam o equivalente a um mês de chuva em muito pouco tempo, certamente agravaram a situação".

Um deslizamento de terra ocorreu em Carmont, não muito longe do local do incidente. "Nossas equipes trabalharam a noite toda para tentar manter a rede aberta, apesar de chuvas torrenciais e relâmpagos. Há, no entanto, interrupções em várias rotas", tuitou pela manhã Network Rail Scotland, que administra a rede ferroviária escocesa.

O deputado Andrew Bowie, que estava na cidade de Stonehaven na manhã desta quarta-feira, viu "casas e comércios danificados", testemunhou no Twitter.

"Mas teria sido muito pior sem o trabalho rápido dos moradores e dos serviços de emergência. Felizmente, a água está baixando rapidamente", acrescentou ele na rede social.

O acidente ocorreu no momento em que Aberdeen, de onde partiu o trem, está parcialmente confinada devido a um pico de casos de coronavírus, identificado na semana passada nesta cidade litorânea onde a indústria do petróleo está muito presente.

Pubs e restaurantes foram fechados e restrições de viagem reimpostas. Essas restrições, anunciadas há uma semana, serão mantidas, disse Nicola Sturgeon nesta quarta.

"Eu sei que o povo de Aberdeen, que está enfrentando condições climáticas extremas, assim como a COVID, ficará desapontado com esta decisão", comentou Sturgeon. "Mas quero agradecê-los por seguir as regras", concluiu.

O Reino Unido é o país mais enlutado da Europa pela pandemia do novo coronavírus, com mais de 41 mil mortos, segundo um novo métado de contagem.

Antes do acidente de hoje, o Reino Unido havia sofrido outro acidente ferroviário grave em 2002, em que sete pessoas morreram e cerca de 70 ficaram feridas.

O descarrilamento de um trem na região de Stonehaven, na Escócia, deixou feridos nesta quarta-feira (12). Serviços de emergência foram convocados para cuidar dos passageiros.

Imagens de televisão mostravam uma fumaça escura saindo de um área florestal depois que o trem ScotRail descarrilou após chuva forte durante a noite.

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De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, foram destacadas 30 ambulâncias para o local e houve fogo no motor do trem.

Funcionários da ferrovia e equipes de segurança também estão no local.

A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, descreveu o acidente como "extremamente grave".

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Pepper já sabia fazer ligações e dar aulas de ginástica. Porém, com a pandemia da COVID-19 esse robô tem sido programado para ajudar pessoas em isolamento, como parte de um experimento sobre inteligência artificial realizado por uma universidade escocesa.

Assim como o caso de Pepper, os cientistas da universidade Heriot-Watt, situada em Edimburgo, têm programado robôs desenvolvidos no Japão em 2014 para efetuar tarefas normalmente feitas por cuidadores ou pessoas que prestam serviços em casas.

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"Buscamos compreender quais são as necessidades das pessoas mais vulneráveis neste momento, e quais tecnologias podem ser usadas para facilitar a vida delas", explica Mauro Dragone, cientista responsável pelo projeto.

Trata-se também de "aliviar a pressão atual sobre os serviços sociais e de saúde", acrescenta o pesquisador.

O projeto busca soluções para grupos considerados prioritários, que se tornaram ainda mais vulneráveis por causa das medidas de isolamento adotadas na pandemia.

No contexto desta pesquisa, Pepper e outros robôs realizam exercícios em um laboratório universitário que recria um apartamento, com quarto, banheiro, cozinha e sala de estar.

- Confidencialidade -

Trata-se de programar robôs para realizar tarefas domésticas básicas e ajudar pessoas com deficiência visual ou auditiva, ou as que sofrem de demência.

Os robôs também podem detectar problemas de saúde e transmitir uma mensagem de alerta em caso de emergência, permitindo que os serviços de saúde tenham uma resposta rápida.

Segundo Dragone, o laboratório usa tecnologia de detecção "invisível".

"Mais do que conectar sensores, usamos tecnologias como o sinal wi-fi para perceber a presença e as atividades das pessoas em sua casa", explica ele.

Isso geralmente permite que o sistema funcione sem hardware específico para ser instalado ou levado até o local.

Os pesquisadores afirmam estar conscientes dos problemas de confidencialidade e ética que esse projeto poderia causar, ressalta o pesquisador.

Um grupo internacional de especialistas em ética em inteligência artificial monitora o experimento, e informou que realizará avaliações "constantes" sobre os riscos dessa tecnologia, à medida que ela for desenvolvida e colocada em prática.

A universidade convidou pesquisadores, prestadores de serviços e usuários dos sistemas de ajuda domiciliar para participar do projeto de forma remota.

"Estamos transformando esse laboratório em um local com acesso remoto aberto a distância, para que possamos continuar trabalhando juntos, apesar da distância física", acrescenta Mauro Dragone.

A Coalizão de Prestadores de Cuidados e Apoio da Escócia, que representa cerca de 80 assistentes voluntários que prestam cuidados a cerca de 200.000 pessoas, incentivou seus membros a colaborar com o projeto.

O novo coronavírus tornou urgente a necessidade de implementar "soluções digitais" no setor de saúde, segundo Emma Donnelly, diretora do programa digital do grupo.

Para ela, o projeto foi recebido "de forma muito positiva" até agora.

"Os profissionais da saúde sabem que o projeto os ajudará a facilitar um pouco a vida cotidiana", explica ela.

A Europa teve nesta segunda-feira mais uma liga nacional encerrada sem o término da temporada em campo por conta da pandemia do novo coronavírus. Depois de França, Holanda e Bélgica, foi a vez da Escócia declarar encerrado o seu campeonato após uma decisão unânime de todos os 12 clubes do torneio. Assim, o Celtic foi proclamado campeão.

Este é o nono título consecutivo do clube de Glasgow, o 51.º de sua história. "Gostaria de parabenizar oficialmente o Celtic por vencer a liga escocesa nesta temporada. Nós todos gostaríamos de ter o resto da competição sendo jogado em estádios com torcedores. Essa não é a maneira que o futebol escocês gostaria de concluir o campeonato, mas, dadas as circunstâncias graves e sem precedentes que enfrentamos hoje, a direção entrou em acordo que essa é a única solução prática", declarou o presidente da liga, Murdoch MacLennan, em nota oficial.

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A entidade optou por manter a tabela da classificação da última rodada, disputada em 13 de março, antes da suspensão do campeonato por causa da crise da covid-19. O Celtic estava 13 pontos (80 a 67) na frente do segundo colocado, o rival Rangers. O Motherwell, com 46, ficou em terceiro lugar. Já o Hearts, com apenas 23 pontos, foi rebaixado para a segunda divisão.

Os 12 clubes da elite do país chegaram à conclusão na semana passada de que seria impossível retomar a competição. A média de pontos por jogo foi o critério utilizado para determinar as posições finais na tabela de classificação. O único que mudou de posição com esse cálculo após a paralisação no dia 13 de março foi o St. Johnstone, que chegou ao sexto lugar.

Fotografia de uma misteriosa carcaça que apareceu em uma praia escocesa suscitou debates nas redes sociais, com vários internautas afirmando poder se tratar do monstro do lago Ness.

A imagem foi postada pela mídia escocesa no domingo (9) e exibe um longo esqueleto com enormes vértebras e com dois ossos apontados para cima em uma das extremidades.

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Muitos internautas ficaram espantados com a foto macabra, tendo alguns afirmado que o esqueleto poderia pertencer ao famoso monstro do lago Ness.

No entanto, outros internautas sugeriram poder ser a carcaça de uma baleia ou de uma orca, ou de crocodilo-de-água-salgada.

Um internauta recomentou que entrassem em contato com um departamento de zoologia de uma universidade local, pois a descoberta pode ser mais que interessante, escreveu o The Sun.

Lenda - A primeira menção de um monstro escondido no lago Ness remonta ao ano 565. O monge irlandês São Columbano afirmou ter visto um monstro gigante atacando um homem, arrastando sua vítima para a água.

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Da Sputnik Brasil

O apoio à independência aumentou para 52% na Escócia, o nível mais alto desde o referendo de 2016 sobre o Brexit, de acordo com uma pesquisa realizada pouco antes do Reino Unido deixar a União Europeia.

Esta pesquisa será motivo de satisfação para a chefe do governo semiautônomo escocês, a separatista Nicola Sturgeon, que está lutando por um segundo referendo de autodeterminação após o fracasso do projeto secessionista em uma consulta anterior em 2014. O governo britânico de Boris Johnson se opõe fortemente a uma nova votação.

A pesquisa, publicada na noite de segunda-feira (3), foi realizada pelo Panelbase Institute entre 28 e 31 de janeiro para o jornal pró-independência escocês The National. E é o terceiro nas últimas duas semanas que mostra um crescente apoio à independência.

Um dos principais argumentos a favor da permanência no Reino Unido na consulta de 2014, quando essa opção obteve 55% dos votos, foi o risco de ficar de fora da União Europeia com uma eventual independência.

No entanto, o Brexit, que foi amplamente rejeitado na Escócia, mudou as circunstâncias, segundo Sturgeon. Ele garante que, uma vez que esta nação de 5,4 milhões de habitantes localizada no norte do país seja independente, poderia reintegrar a UE.

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