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Com todas as lojas em clima de Copa do Mundo e faltando menos de 24h para o Dia dos Namorados, comerciantes do Recife não tem muita expectativa de acréscimo nas vendas dos artigos românticos. No início do mês, uma pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-PE previa que a data aumentaria as vendas. Porém, a equipe do LeiaJá foi até o centro da cidade e ouviu relatos negativos dos comerciantes.

Na rua Sete de Setembro, na Avenida Conde da Boa Vista, na qual um grupo de camelôs trabalha, não é possível ver nenhum artigo destinado para a comemoração no mercado informal. Todos os produtos são voltados para o verde e amarelo.

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"Meu marido já trabalha com a venda de camisas há muito tempo, eu não vou me arriscar investindo numa coisa que poderia dar errado que é camisa para namorados, então melhor fazer as camisas da Copa do Mundo, que essa eu sei que vai sair muito bem", contou a vendedora Maria Edna, de 57 anos.

A funcionária de uma loja de artigos de presentes, que fica na mesma rua, Rafaela Cavalcanti, de 24 anos, também classificou o movimento como fraco. "As vendas estão muito ruins. Acho que a Copa influenciou bastante, a população só quer saber dos artigos para torcer", disse Cavalcanti.

De acordo com ela, mesmo com muita dificuldade, artigos como pelúcias, maquiagem, carteira e relógios ainda estão sendo procurados. A estudante,de 21 anos, Mariane Araújo, estava procurando um relógio para dar ao namorado com quem se relaciona há seis anos."As lojas também não investiram na data, a gente procura novidade e é tudo modelo repetido, sem nenhum diferencial", reclamou.

Em uma loja de artigos para confeitaria, do Shopping Boa Vista, a gerente Rosane da Silva, 36, alegou que as vendas estavam sendo boas. "Como a gente trabalha diretamente com os artigos de chocolate para presentear, as vendas estão sendo iguais ao ano passado. A previsão é que nesta quarta, ela cresça mais ainda", completou.

Em outro estabelecimento de artigos de presentes, do mesmo shopping, a gerente Joyce Santos, de 28 anos, disse que registrou um fluxo maior de gente visitando a loja, mas sobre as vendas, ela considerou o movimento ruim. "Não abriremos no dia 12 e acredito que as vendas não vão melhorar. Tem muita gente vindo a loja, mas elas querem coisas mais baratas e acabam não levando os produtos. Esperávamos que no último fim de semana as vendas subissem, mas foi um fracasso", disse.

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