Tópicos | Cirurgia eletiva

O Governo de Pernambuco lançou nesta quinta-feira (15), o programa Opera Mais, que visa ampliar as cirurgias eletivas que foram adiadas ou atrasadas em virtude da Covid-19. O investimento estimado para o programa é de R$ 81,5 milhões e a expectativa é ampliar, até dezembro de 2022, o número de procedimentos eletivos da rede estadual de saúde.

Cerca de 50 mil cirurgias eletivas ficaram represadas desde o início da pandemia em Pernambuco. O Opera Mais deve diminuir o tempo de espera para a realização dos procedimentos e, consequentemente, evitar complicações causadas pela evolução dos procedimentos que foram adiados. 

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“Na pandemia muita coisa precisou ser colocada em segundo plano, a prioridade era salvar vidas de quem estava com a Covid. Mas agora vamos tirar o atraso dessas cirurgias que precisam ser feitas. São diversos tipos de procedimentos e toda a rede estadual estará envolvida nisso. Além disso, vamos fazer convênios para ter condições de realmente dar celeridade nessa questão”, garantiu o governador Paulo Câmara.

O secretário de Saúde André Longo reforça que o público não deve se dirigir às unidades de saúde sem antes receber o contato da Central de Regulação, que fará a convocação para a realização do procedimento cirúrgico, assim como o acompanhamento pós-operatório.

O governo estadual garantiu que já a partir desta sexta (15) e sábado (16), algumas unidades já têm programação cirúrgica. Além das cirurgias nos serviços próprios e já conveniados ao Estado, também será lançado um edital de credenciamento para a rede conveniada que deseja se juntar a esse esforço. 

Todos os estabelecimentos deverão adotar protocolos clínico e assistencial compatíveis com a especialidade ofertada, tomar as medidas sanitárias para evitar casos de Covid-19, além da testagem de seus pacientes.

Foi prorrogada até o dia 30 de abril a suspensão das cirurgias eletivas que demandem internação hospitalar em Pernambuco, tanto na rede pública quanto na privada. Esses são aqueles procedimentos agendados previamente, ou seja, não urgentes. O objetivo é evitar sobrecarga nos sistemas de saúde e ter vagas disponíveis para internação dos casos suspeitos ou confirmados da Covid-19, além de priorizar o uso de insumos e medicamentos para esses pacientes graves.

Continuam mantidas as cirurgias eletivas inadiáveis, como as oncológicas, cardíacas, transplantes e procedimentos que possam causar dano permanente ao paciente em caso de adiamento, além das cirurgias ambulatoriais que não demandam internamento hospitalar. Além disso, reforça-se que as consultas ambulatoriais e os serviços de urgência e emergência estão mantidos.

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reforça que os servidores que atuam nessas cirurgias eletivas e foram realocados para outras áreas da assistência hospitalar ou teletrabalho serão mantidos nessas funções.

*Da imprensa Pernambuco

 

O Ministério da Saúde reservou R$ 250 milhões a mais para aumentar o número de cirurgias eletivas a serem realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Os repasses começam a ser feitos já em janeiro para diminuir as filas para 53 tipos de procedimentos que incluem catarata, varizes, hérnia, vasectomia e laqueadura, além de cirurgia de astroplastia de quadril e joelho, entre outras com grande demanda.

Os procedimentos com maior demanda são os oftalmológicas, para tratamento de catarata e de suas consequências, e para tratamento de doenças da retina, seguida de cirurgia para correção de hérnias e retirada da vesícula biliar.

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De acordo com o Ministério da Saúde a expectativa é zerar a fila de espera de pacientes que aguardam por esses procedimentos, que não têm caráter de urgência e são de média complexidade.

As cirurgias eletivas, fazem parte do atendimento diário oferecido à população em hospitais de todo o país. Dados registrados no sistema de informação do SUS mostram que ao longo de 2018 foram realizadas 2,4 milhões de cirurgias eletivas em todo país. Até outubro de 2019, foram 2 milhões de procedimentos realizados em todos os estados brasileiros.

Os gestores estaduais, municipais e do Distrito Federal, responsáveis pela organização e a definição dos critérios que garantam o acesso do paciente aos procedimentos cirúrgicos eletivos, podem se programar para utilização os recursos de acordo com as demandas da população de cada estado. Confira o valor do repasse por estado.

Pernambuco receberá R$ 8,5 milhões para a realização destas cirurgias de imediato, e até 2014, o estado poderá receber recursos adicionais mediante análise da produção efetuada com o montante da primeira parcela. A medida tem como objetivo reduzir o tempo de espera nestes procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS).

Do total para o estado, R$ 3,4 milhões serão destinados à realização de cirurgia de catarata e R$ 671,7 mil para tratamento de varizes, ortopédicas e nas áreas de urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas. Outros R$ 4,3 milhões atenderão as demandas conforme as solicitações apresentadas pelos gestores estaduais.

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Em 2011, Pernambuco realizou 97.941 cirurgias eletivas pelo sistema público de saúde - sendo 21.198 de catarata e 8.863 ortopédicas - com investimento de R$ 47,1 milhões. Ao todo, o Ministério da Saúde destinará R$ 579,1 milhões aos estados e municípios. 

O objetivo do Ministério da Saúde é reduzir o espera para esse tipo de procedimento. Em 2012, foram realizadas pelo SUS 2,1 milhões de cirurgias eletivas. Em cinco anos, o país aumentou 43% o número de procedimentos deste tipo em relação a 2008, quando foram realizados 1,4 milhão de cirurgias. 

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