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As direções estaduais do PSOL e do PMN anunciarão na tarde desta terça-feira (22), em coletiva à imprensa, a coligação das legendas para as eleições 2014 em Pernambuco. O anúncio será feito na sede do PSOL, no bairro da Boa Vista, no Recife, às 15h. 

No evento, a aliança apoiará as candidaturas do PSOL ao governo do Estado que é encabeçada pelo presidente estadual da legenda, Zé Gomes Neto, e ao senado, com a dirigente nacional do PSOL Albanise Pires. Os partidos também se coligarão para as disputas proporcionais para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e Câmara Federal.

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O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), afirmou, nesta segunda-feira (10), que a aliança entre o partido e o PT para as eleições presidenciais deste ano continua sólida. Porém, segundo o parlamentar, as duas legendas ainda têm de chegar a acordos quanto à disputa em alguns Estados. Com outras lideranças do partido, o peemedebista se reuniu com a presidente Dilma Rousseff (PT) para tentar acabar com uma crise entre os partidos, mais acentuada na Câmara dos Deputados.

“Em muitos estados não será possível caminhar juntos, mas estabelecer procedimentos, como no caso do Ceará, do Rio de Janeiro. Temos que estabelecer procedimentos que não venham a resultar em enfrentamentos que possam comprometer a aliança nacional”, disse Raupp.

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Segundo o parlamentar, os dois partidos voltam a se encontrar na próxima quinta-feira (13) para continuar a debater as alianças regionais. Quanto à reforma ministerial, Valdir Raupp disse que o tema ainda não entrou em pauta.

“Os ministros que vão sair para disputar eleições têm até o começo de abril para deixar os cargos. Temos ainda quase um mês para fazer essa reforma. O PMDB, como partido, sempre tem dito que os ministérios são de competência exclusiva da presidente da República”, disse.

Valdir Raupp afirmou esperar que a crise entre o PMDB da Câmara e o governo esteja chegando ao final.

“Não podemos dinamitar pontes. Se tiver alguma dinamitada, vamos reconstruir para conseguir fazer a travessia”, frisou o parlamentar.

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Nessa semana, o jornalista Alvaro Duarte recebe no programa o ex-deputado estadual Roberto Leandro, articulador em Pernambuco do Rede Sustentabilidade, partido que teve o registro para as eleições de 2014 negado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e que tem como líder a ex-senadora do Acre, Marina Silva. O outro convidado é o cientista político Heli Ferreira, que comenta como ficou o novo desenho eleitoral para a disputa do próximo ano, com a junção de Marina Silva ao PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.

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Os dois políticos ainda não apontaram qual deles será o candidato que irá concorrer ao cargo de presidente da república, porém, devido à propaganda, especulações já começaram a serem feitas. "Eduardo é mais candidato por ter o controle do partido (PSB). Ele só não o é se não quiser", afirmou o cientista político. Em contrapartida, Roberto Leandro afirma que a sua companheira no Rede propôs a aliança para ser candidata.

Ainda segundo o ex-deputado, o anúncio da aliança pegou de surpresa os partidários socialistas e apoiadores do Rede, que em um primeiro momento não entenderam a decisão de Marina Silva.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

PT e PMDB conseguiram replicar sua aliança nacional em boa parte dos municípios brasileiros e se tornaram, em números absolutos, os maiores parceiros destas eleições municipais. Quando um dos dois partidos está na cabeça de chapa na disputa por uma prefeitura, é apoiado pelo outro em mais de mil das 5.566 cidades do País, segundo dados disponíveis até agora na Justiça Eleitoral - cerca de 90% das informações sobre os acordos locais estão consolidadas.

As cúpulas nacionais dos petistas e dos peemedebistas vêm estreitando seus laços justamente por desdobramentos das eleições municipais deste ano. A relação entre a presidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, se fortaleceu, segundo fontes do Palácio do Planalto, após o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, fazer críticas públicas ao modo como o PT trata aliados.

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Nestas eleições, PSB e PT acabaram desfazendo acordos locais que vinham da sucessão municipal passada. É o caso de Belo Horizonte, onde Marcio Lacerda (PSB) terá de enfrentar Patrus Ananias (PT). O fim do acordo local também ocorreu no Recife e em Fortaleza. Isso não quer dizer que o racha se espalhou por outras cidades do País. Os dois partidos estarão juntos em cerca de 700 municípios neste ano.

O PSB é o partido que mais apoia candidatos do PT, por exemplo. No total, a sigla está presente em 413 coligações com petistas na cabeça de chapa, à frente do PMDB, que faz parte de 387 coligações comandadas por petistas. Já o PT compõe 315 coligações encabeçadas por candidatos do PSB.

Tucanos também. A segunda maior aliança nestas eleições municipais - sempre levando em conta que um dos partidos está na cabeça de chapa na campanha - ocorre entre PMDB e PSDB, partido de oposição ao governo Dilma. São cerca de 900 acordos locais entre tucanos e peemedebistas neste ano.

Isso se deve ao fato de o PMDB entrar nestas eleições com o maior número de candidatos a prefeito. São mais de dois mil nomes. O número é 30% maior que o do segundo partido que mais lançou candidatos, o PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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