Tópicos | comida de terreiro

A culinária tradicional dos terreiros de Pernambuco será tema de um seminário realizado no Museu da Cidade do Recife. Comida Patrimonial de matriz africana: o caso do Xangô pernambucano, reunirá chefs, pesquisadores e religiosos, no dia 4 de setembro, para debater e explorar este universo marcado pela herança africana no Brasil. 

A programação terá início com a conferência Comida, História e Sociedade: Matrizes Africanas e Sistemas Alimentares, ministrada pelo professor Elmo Alves Silva, docente da UNIFACS Laurante e Babalorixa do Ilê Asé Tolorí Jàgùn Ejí Egbé. Em seguida, outras quatro mesas debaterão identidade e direitos culturais, acervos culinários, a tradição da Panela de Iemanjá e, por fim, entram no debate os rituais da alimentação.

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Entre os aprticipantes, estarão o chef Claudemir Barros, Paulo de Oxum e Ilê Asó Oyá Megué, da Nação Xambá. Encerrando a programação, haverá uma apresentação do coral do Sítio de Pai Adão. Interessados em participar podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail aurora21.projetos@gmail.com.

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O Candomblé é possuidor de uma rica tradição gastronômica. Os pratos oferecidos às suas divindades, os orixás, tem forte função ritualística e de celebração. Parte esta riqueza poderá ser degustada e apreciada pelo público na IV Mostra de Culinária de Terreiro de Pernambuco, que ocorre de sexta (28) a domingo (30) de novembro no Museu da Abolição. A entrada é gratuita.

Segundo o folclorista Roberto Benjamin, não há ritual ou festa sem oferenda de comidas no Candomblé. As cozinhas dos terreiros são espaços sagrados e as cozinheiras, as iabassês, carregam um conhecimento ancestral passado de geração em geração. A mostra encerra o mês da Consciência Negra do Museu.

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Os visitantes poderão conhecer sobre os pratos tradicionais e também terão a chance de prová-los. Ao todo, participam 13 casas de Candomblé da Região Metropolitana do Recife, que expõem em seus estandes comidas como Efó (à base de repolho, camarão e ovos - feito para a orixá Oxum - Amalá, de frango e camarão - oferecido a Nanã e Isú Dogum, inhame e camarão - oferecido a Ogum.

Na abertura, nesta sexta (28), acontece um xiré, ato religioso com cânticos sagrados em línguas africanas (Jejê, Ketu, Iorubá e outras), às 19h. Já no sábado (29) e domingo (30), haverá um espaço para que o público aprenda como fazer a comida de santo e outro para uma conversa com um Babalorixá e uma Ialorixá sobre a cultura da religião, às 18h.

Serviço

IV Mostra de Culinária de Terreiro de Pernambuco

Sexta (28)| 19h

Sábado (29) e Domingo (30)| 16h

Museu da Abolição (Rua Benfica, 1150 – Madalena)

Gratuito

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