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O brasileiro Andrew Parsons será reeleito presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), já que será o único candidato a se apresentar na Assembleia Geral do órgão, que acontecerá no dia 12 de dezembro, em Taiwan.

O dirigente, de 44 anos e nascido no Rio de Janeiro, exerce a liderança do IPC desde 2017. Desde então, o órgão realizou os Jogos Paralímpicos de Inverno de PyeongChang-2018, na Coreia do Sul, e os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020, no Japão.

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Em agosto desde ano, Parsons destacou que sua principal linha de ação é "expandir o movimento paralímpico para todos os continentes, se aproximando dos diversos comitês e federações nacionais. O brasileiro ainda falou da necessidade da realização de programas de cooperação em países com menos recursos financeiros e

da assinatura de um acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para traçar um plano estratégico comum, pelo menos, válido até 2032.

Antes de assumir o IPC, Parsons foi presidente do Comitê Paralímpico das Américas, entre os anos 2005 e 2009, e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), entre 2009 e 2017.

Outro candidato único a se apresentar na Assembleia Geral será o neozelandês Duane Kale, atual vice-presidente do órgão, que também concorrerá à reeleição.

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira que revogará a suspensão aplicada aos paratletas da Rússia, penalizados por causa do envolvimento do país em um grande escândalo de doping, mediante certas condições a serem cumpridas pelo Comitê Paralímpico da Rússia (RPC). Inicialmente, a pena está retirada apenas até o próximo dia 15 de março, e até lá a entidade russa precisará atender às exigências do IPC.

Por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial, o IPC informou que a decisão foi tomada pelo seu Conselho Diretor depois que o comitê russo "cumpriu um período de suspensão de 29 meses e cumpriu 69 dos 70 critérios de reativação originalmente delineados pelo IPC em novembro de 2016 (após a aplicação da punição)".

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O órgão internacional revelou que um grupo de trabalho nomeado para avaliar os progressos do RPC em seu objetivo de atender às exigências para se livrar da suspensão foram bons. "Vinte e nove meses depois, o Conselho Diretor do IPC acredita firmemente que manter o RPC suspenso não é mais necessário e proporcional à situação que vemos hoje na Rússia", afirmou o brasileiro Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional.

De acordo com o IPC, a única condição de reintegração que não foi cumprida pelo Comitê Paralímpico da Rússia é "uma resposta oficial que aborde adequadamente as conclusões do professor McLaren". No caso, a entidade se refere a um relatório solicitado pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) ao advogado canadense Richard McLaren, que em 2016 revelou indícios de um esquema de doping patrocinado pelo governo russo em vários esportes e que, entre outros objetivos, visou beneficiar atletas e paratletas nos Jogos de Inverno de 2014, realizados na cidade russa de Sochi.

Este relatório provocou a suspensão do RPC, sendo que paratletas russos acabaram sendo impedidos de disputar os Jogos Paralímpicos do Rio, em 2016, assim como o atletismo da Rússia ficou fora da Olimpíada disputada na capital fluminense.

E agora o IPC informou que "entre agora e a data em que a suspensão do RPC está formalmente suspensa (15 de março), publicará os critérios de pós-restabelecimento, identificando os principais requisitos de alto nível que o RPC deve continuar a cumprir para manter sua restituição condicional de associação ao IPC".

Entre estas exigências, o Comitê Paralímpico Internacional enumerou os seguintes itens a serem cumpridos: implementar um robusto programa de testes de atletas russos paraenses sob a supervisão da Wada; lançamento de um novo programa de educação antidoping destinado aos paratletas e treinadores; reformas de governança que significam que nenhum funcionário do governo pode ser nomeado para qualquer papel dentro do RPC; introdução de uma nova linha telefônica para denúncias, na qual os atletas, treinadores e dirigentes paralímpicos podem relatar quaisquer suspeitas que tenham em relação ao antidoping; atualização e finalização de suas regras antidoping; reintegração da Rusada (Agência Antidoping da Rússia) pela Wada; pagamento ao IPC por reembolsos relacionados à sua suspensão e testes adicionais de paratletas russos.

Após a decisão anunciada pelo IPC, o governo russo saudou o órgão internacional pela revogação da suspensão do RPC. "Esperamos que nossas autoridades esportivas consigam transformar essa página trabalhando de forma construtiva e transparente", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. Já o Comitê Paralímpico Russo também festejou a anulação da pena e disse que considerou as condições do IPC para manter esta retirada da suspensão como "aceitáveis".

O Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) anunciou nesta quarta-feira (20) o adiamento dos Mundiais Paralímpicos de Natação e de Halterofilismo, que estavam previstos para serem realizados a partir de 30 de setembro na Cidade do México, em razão dos efeitos devastadores do terremoto ocorrido no país na última terça. O IPC explicou que a decisão foi tomada após uma avaliação da situação atual da Cidade do México após contatos com o Comitê Organizador Local e o governo local. O terremoto de magnitude 7,1 graus na escala Richter causou centenas de mortes e provocou grandes danos em edifícios e na infraestrutura da Cidade do México.

Os locais onde as competições seriam realizadas tiveram apenas pequenos danos, mas uma avaliação estrutural total precisará ser realizada. Além disso, alguns dos hotéis que hospedariam atletas foram gravemente danificados. A previsão dos organizadores era de que 1.400 pessoas envolvidas nas competições iriam para a Cidade do México para os Mundiais Paralímpicos de Natação e de Halterofilismo, que seria realizado de 30 de setembro a 6 de outubro. A equipe brasileira de natação paralímpica viajaria na noite da última terça-feira para a competição, mas o embarque acabou sendo adiado após o terremoto.

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"Como resultado desta tragédia, concordamos plenamente que o foco imediato das autoridades mexicanas deve ser priorizar a recuperação e a reconstrução para o povo do México e não organizar dois grandes eventos esportivos internacionais. Assim, acertamos com o Comitê Organizador Local e o governo da Cidade do México para adiar os Campeonatos Mundiais Paralímpicos de Natação e de Halterofilismo até novo aviso", afirmou Andrew Parsons, presidente do IPC.

Ainda não há uma definição sobre uma nova data para os Mundiais. Além disso, o IPC avaliará a possibilidade de mudar a sede das competições. A entidade destaca, porém, que o seu foco está em ajudar as delegações que já estavam no México.

"Nossa prioridade imediata agora é trabalhar com as delegações que estão na Cidade do México para garantir sua partida segura. Então avaliaremos se podemos reorganizar esses campeonatos em um futuro próximo na Cidade do México ou procurar alternativas", concluiu o dirigente.

O novo presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês) é um brasileiro. Nesta sexta-feira (8), Andrew Parsons venceu a eleição realizada em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, palco da Assembleia Geral da entidade, logo na primeira rodada de votação.

Parsons teve outros três adversários na eleição: o canadense Patrick Jarvis, o dinamarquês John Petersson e a chinesa Haidi Zhang. Com a vitória, ele vai suceder o britânico Philip Craven, se tornando o terceiro presidente da história do IPC - o outro foi o canadense Robert Steadward.

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"Estou absolutamente encantado e não sei o que dizer. Gostaria de agradecer aos membros do IPC por sua confiança. Ao longo da minha campanha, acho que expliquei o que planejo fazer como presidente do IPC e os membros entenderam e me deram o apoio. Agora é hora de arregaçar as mangas e trabalhar muito com os membros e a nova diretoria", disse Parsons.

Na eleição desta sexta-feira, um total de 163 membros, além do Comitê Paralímpico das Américas, tinha direito a voto. Para a definição de um vencedor, seriam necessários 82 apoios. E Parsons conseguiu 84 votos logo na primeira rodada, derrotando Zhang, com 47, Petersson, com 19, e Jarvis, com 12.

Após a sua vitória, Parsons destacou o peso de ter conseguido a maioria absoluta logo na primeira votação. "Eu acho que ganhar a eleição na primeira rodada mostra um apoio muito forte dos membros. Isso mostra que eles confiam em mim e estou realmente encantado", afirmou.

O brasileiro prometeu estreitar relações com o Comitê Olímpico Internacional (COI) e apontou o momento difícil vivido pela comunidade esportiva, em uma referência aos casos de corrupção que eclodiram em tempos recentes em diferentes entidades. "Avançar a relação com o COI será a chave. Temos algumas decisões muito importantes pela frente. O esporte está em um momento difícil neste momento e temos muitas coisas em comum pelas quais temos que lutar. É fundamental que trabalhemos juntos, cooperemos e estou certo de que faremos isso", comentou.

Parsons também exaltou o seu antecessor, o britânico Craven, que presidia o IPC desde 2001. "Sir Philip é uma lenda, um mentor, um exemplo e um colosso absoluto, é impossível descrevê-lo apenas com palavras. Eu tenho sapatos muito grandes para calçar, mas acho que aprendi muito com ele e vou tentar prestar minha homenagem a ele seguindo seus passos", afirmou.

Além da votação que envolveu Parsons, o IPC realizou a eleição para a vice-presidência da entidade. Em uma disputa muito acirrada, o neozelandês Duane Kale superou o dinamarquês Petersson por 81 a 79.

O Comitê Paralímpico Internacional anunciou neste domingo a suspensão da Rússia, após o escândalo de doping de Estado revelado pelo relatório McLaren.

Esta suspensão significa que a Rússia "não terá o direito de participar nos próximos Jogos Paralímpicos do Rio", de 7 a 18 de setembro, anunciou o presidente do Comitê, Philip Craven.

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Oscar Pistorius não sofrerá punições pelas acusações feitas ao brasileiro Alan Fonteles, após a disputa dos 200 metros (T44). Essa foi a posição do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). A corrida ocorreu no domingo passado e o sul-africano, que ficou com a prata, alegou que o brasileiro usou próteses irregulares.

“Não terá nenhuma ação disciplinar contra Oscar por suas declarações”, afirmou Craig Spence - diretor de comunicações do IPC.

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O brasileiro, que tem admiração declarada pelo sul-africano, não escondeu seu descontentamento com a situação. Ainda nesta segunda, Pistorius pediu desculpas publicamente a Alan. "Acredito que existe um problema, mas reconheço que abrir este debate logo depois da prova foi inapropriado. Era o momento de Alan e quero insistir no respeito que tenho por ele. Sou um atleta paralímpico orgulhoso e acredito na igualdade no esporte", disse.

*Com informações da Gazeta Esportiva

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