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O presidente Donald Trump apresentou nesta segunda-feira (25) Conan, o cachorro que se tornou um herói por seu papel na operação americano que levou à morte do líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi.

"Esse cachorro é incrível", disse Trump em uma breve cerimônia enquanto Conan se sentava ao lado dele e seu treinador. Estiveram presentes também a primeira-dama, Melania Trump, e o vice-opre y el vicepresidente Mike Pence.

"Tão brilhante, tão inteligente. Conan fez um trabalho fantástico", acrescentou Trump.

Na operação do mês passado, Conan perseguiu Bagdadi por um túnel sem saída em seu esconderijo sírio, onde encurralado, o líder do EI detonou um colete com explosivos, matando a si e a dois filhos, segundo informe dos Estados Unidos.

Conan foi ferido pelos cabos elétricos expostos na detonação, mas parece ter se recuperado por completo.

"Conan ficou muito ferido, como sabem. Pensaram que talvez não fosse se recuperar. Na realidade, se recuperou muito rapidamente e desde então fez operações muito importantes", disse Trump.

A identidade do cão foi um segredo muito bem guardado até ter sido desclassificado por Trump, que retuitou uma foto do cachorro depois da operação no esconderijo de Bagdadi.

Os detalhes sobre a vida de Conan, seus feitos e antecedentes familiares são escassos, embora certamente outros cães da mesma raça já tenham realizado façanhas no passado: o comando de elite da Marinha, os "Navy Seals", usaram um belga Malinois na operação de 2011 no Paquistão, que resultou na morte do líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.

O narrador começa contando a história da máscara incompleta de Acheron, capaz de ressuscitar a amada de Khalar Zym (interpretado pelo brilhante Stephen Lang, o vilão de “Avatar”). Depois, passa para o nascimento de Conan, um parto “bárbaro” feito em meio à guerra. O espectador é então levado a um povoado – a Ciméria –, cujos guerreiros eram comandados por Corin (Ron Perlman), pai de Conan.

Até ai, quem está habituado com histórias lendárias, mitos e outras fantasias fica satisfeito com o teor místico que envolve aquele povoado, aquela máscara e aquele menino. Mas, quando o pequeno Conan retorna de uma espécie de “treinamento” contra possíveis índios canibais, com quatro cabeças em suas mãos, vemos a proposta que se seguiria ao longo do filme – uma espécie de jogo de videogame violento que pretende se manter fiel às histórias de Robert E. Howard.

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E como em toda história violenta que se preze, existem as máximas sentimentais que a guiam, como a morte do pai de Conan em sua frente (fato que irá guiar toda a sua fúria contra o responsável, Khalar Zym) e a enrustida paixão por Tamara (a “sangue-puro”, última da linhagem de Acheron, interpretada pela bela Rachel Nichols) que, obviamente, levará Conan a seu principal inimigo da vida inteira.

A esta altura, Conan (que deveria se chamar “O justiceiro” ao invés de “O bárbaro”) não enxerga mais nada a sua frente, a não ser sair fazendo justiça por aí (como a libertação da colônia escrava de Zíngano) e vingar o desastre ocorrido em seu povoado. O ator havaiano Jason Mamoa (dos seriados “Stargate: Atlantis” e “Game of Thrones”) interpreta o novo Conan do século 21. Digamos que ele se encaixe melhor no papel do que o ator Arnold Schwarzenegger, que o fez por duas vezes em 1980: “Conan e os Bárbaros” (1982), de John Milius, e “Conan o Destruidor” (1984) de Richard Fleischer.

Do roteiro, não se pode esperar muito. É aquilo: ódio, luta, amor, feitiçaria e batalhas, daquelas que até a monja "sangue puro", envolvida pelo amor (?) do homem bruto, começa a matar a torto e a direito os inimigos de Conan, que também se tornam os seus, afinal, é ela quem poderá reavivar a amada feiticeira do vilão.

O que deixa a desejar no filme é, sem dúvida, a proposta de ser tridimensional. Parece que o diretor se empolgou tanto com as cenas de ação que esqueceu da sugestão 3D do longa. Dormiu no ponto. Apenas a narração inicial do filme e alguns momentos finais, como quando Conan chega ao posto avançado da Baía de Shapur, local da batalha final – os cenários voltam a aparecer em 3D, em maquetes que fazem referência ao cenário de "A Múmia". No mais, o filme cumpre seu papel de entreter, afinal, o que mais esperar da história de um bárbaro ávido por vingança?

POLÊMICA – O produtor e autor dos quadrinhos “Conan”, Stan Lee, entrou na justiça com um processo contra o longa dirigido por Marcus Nispel, exigindo a participação em 100% sobre os lucros da produção.

O remake do bárbaro cimério faturou cerca de US$ 10 milhões apenas no primeiro fim de semana em cartaz nos Estados Unidos. Segundo o jornal “The Hollywood Reporter”, Lee teria assinado a transferência dos direitos autorais induzido por um advogado, pois sua empresa estaria à beira da falência à época.

No Programa Classificação Livre 47 você confere os destaques da edição 2011 do festival MIMO, vai ver também tudo que rolou no Dançando no Galo e no lançamento da banda Fina Tonelada. O programa está especial e traz ainda o curta Eles Falam, Eles Estiveram Lá, documentário sobre o período da ditadura militar no Brasil, acompanhado de uma entrevista com Jéssica Oliveira, diretora do filme, além de confeir as notícias e a agenda da semana.

E no primeiro bloco você confere o trailer do filme Conan 3D e uma matéria produzida na abertura do SPA das Artes. 

O Classificação Livre é apresentado por Binho Aguirre e Ingrid Resgala e tem produção do Núcleo de Comunicação da Faculdade Maurício de Nassau. 

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Até o fim do ano, mais de 140 filmes aparecem no calendário dos cinemas nacionais. São romances, aventuras, dramas, comédias, documentários, produções nacionais, americanas, francesas e até o polêmico filme sérvio Terror sem Limites que prometem movimentar todas as salas de exibição do país. Na coluna de hoje trazemos alguns dos destaques da lista de estreias do próximo mês.

Setembro já começa com a continuação Deu a louca na chapeuzinho 2 (Hoodwinked 2, EUA, 2011), animação com exibição em 2D e 3D que deve chegar aos cinemas já na próxima sexta, dia 2. No Filme, Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau são chamados para tentar desvendar o desaparecimento de João e Maria.

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Mas setembro é um mês bem movimentado. Ainda no dia 2 chega as telonas a ficção científica Apolo 18 (Apollo 18, EUA, 2011), sobre a missão que, apesar de oficialmente cancelada pela Nasa, teria acontecido; a comédia francesa Copacabana (Copacabana, França, 2010), de Marc Fitoussi, que cona as aventuras e desventuras de uma mulher francesa apaixonada pelo bairro carioca, e também o filme nacional O Homem do Futuro (O Homem do Futuro, Brasil, 2011), comédia romântica com Wagner Moura e Aline Moraes, que conta a história de um cientista que volta ao passado e vê a oportunidade de reconquistar a mulher da sua vida.

No fim de semana seguinte, o destaque fica por conta de Cowboys & Aliens (Cowboys & Aliens, EUA, 2011), que tem direção de Jon Favreau e traz a queridinha Olivia Wilde, o 007 Daniel Craig e o veterano (e eterno Indiana Jones) Harrison Ford comandando o elenco. O filme se passa em 1873 quando criaturas vindas do céu começam a atacar uma cidade no estado americano do Arizona. Nos Estados Unidos o filme estreou em 29 de julho e já acumula mais de 80 milhões só na terra do Tio Sam.

No mesmo final de semana, a comédia da Universal Missão Madrinha de Casamento (Bridesmaids, EUA, 2011), que conta a história de duas mulheres que brigam pelo controle da festa de casamento de seus amigos, deve atrair um grande público. Por onde já estreou o filme tem feito muito sucesso, como nos Estados Unidos, onde ele abriu em segundo lugar na bilheteria e já faturou mais de 167 milhões de dólares.

E ainda no mesmo final de semana também chega o segundo filme dirigido pelo ator Tom Hanks, que também o estrela ao lado de Julia Roberts. Larry Crowne – O amor está de volta (Larry Crowne, EUA, 2011), conta a história do amável Larry Crowne (Hanks) que depois de perder o emprego volta para a faculdade e se apaixona por sua professora casada.

No dia 16 é a vez dos filmes em 3D. Primeiro o documentário musical, que traz aos cinemas a série de sucesso na TV Americana (e mundial), Glee 3D (Glee Live 3D, EUA, 2011). Também é o momento do gato Manda-Chuva ter sua vida em Nova Iorque abalada por um vilão poderoso que usa recursos tecnológicos para dominar a cidade na aventura em animação Manda-Chuva – O Filme (Top Cat, México/Argentina, 2011). E é também o dia em que o herói Conan, o Bárbaro (Conan the Barbarian, EUA, 2011) promete brigar pelos espaço nas 411 únicas salas de exibição em 3D no país.

Em 23 de setembro entra na briga pela bilheteria Conspiração Xangai (Shanghai, EUA, 2010), drama com John Cusack, que investiga a morte de um amigo na China, durante a ocupação do exército Japonês; Sem Saída (Abduction, EUA, 2011), que tem Alfred Molina no elenco e traz uma jovem correndo atrás de sua história depois de encontrar uma foto de quando era bebê em um site de pessoas desaparecidas; e Premonição 5 (Final Destination 5, EUA, 2011), quinto filme da franquia de horror, que chega com cópias 3D.

No último final de semana do mês, a comédia romântica Amizade colorida [Friends With Benefits, EUA, 2011], chega com Justin Timberlake no elenco e narra a relação entre um casal de amigos que começa a se complicar quando começam a ficar românticos. Também fechando o mês, a ficção científica Contra o tempo [Source Code, EUA/França, 2011], de Duncan Jones, chega mostrando um soldado que acorda no corpo de um passageiro bem no momento em que ele testemunha um acidente de trem; e a comédia nacional Família vende tudo [Brasil, 2011], de Alain Fresnot, e com elenco de peso que inclui Luana Piovani, Lima Duarte, Caco Ciocler e Vera Holtz, conta a história de uma família em dificuldades financeiras que faz com que a filha engravide de cantor famoso.

Mas setembro também deve ser o mês do polêmico Terror sem limites [Srpski film, Sérvia, 2010], que foi censurado na Europa e é uma mistura de terror psicológico com filme pornô. O filme chocou plateias mundo afora ao mostrar fortes cenas de estupro, necrofilia e pedofilia, inclusive de um recém nascido. Apesar de previsto para este mês, o filme ainda não tem data confirmada.
E isso tudo foi apenas o mês de setembro. Outubro, Novembro e Dezembro guardam vários outros lançamentos que prometem fazer com que 2011 seja um ano ainda melhor para o cinema que 2010, quando o mercado nacional faturou mais de 1 bilhão e 260 milhões de reais.

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