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O Papa Francisco rejeitou nesta sexta-feira de forma inequívoca qualquer outra forma de união indissolúvel que não seja o casamento católico, condenando o que chamou de "confusão" com as uniões gays.

Aos membros do Tribunal da Rota Romana, o Papa argentino ressaltou que "a Igreja indicou ao mundo" durante o último sínodo sobre a família (em outubro de 2014 e outubro de 2015), "que não pode haver qualquer confusão entre a família querida por Deus e qualquer outro tipo de união".

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Apesar de não mencionar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ficou claro que o Papa incluiu o tema em sua crítica.

Para muitos comentaristas dos dois sínodos, o papa Francisco se viu pressionado pelos conservadores, que o impediram de defender seus pontos de vista liberais, misericordiosos e flexíveis sobre o casamento, o divórcio e a homossexualidade.

Dirigindo-se aos juízes da Rota, o Papa responde assim às especulações da imprensa e às preocupações dos conservadores, posando como o guardião rigoroso do dogma do matrimônio.

Esta crítica ocorre num momento em que os católicos aguardam sua exortação apostólica, que deverá ser lançada provavelmente em fevereiro ou março.

Neste documento solene, o Papa deverá expressar suas posições finais e poderia anunciar inflexões e aberturas.

A família cristã, ele insistiu, é baseada no "casamento indissolúvel, que une para procriar". A família é parte do "sonho de Deus para salvar a humanidade", disse ele, reafirmando que a Igreja deve lançar "um olhar de compaixão" às famílias divididas.

A derrota da ex-ministra Marina Silva (PSB) no 1.º turno das eleições presidenciais e a defesa de bandeiras da causa gay assumida pela presidente Dilma Rousseff (PT), como a criminalização da homofobia, fez com que lideranças evangélicas do País migrassem seu apoio para o candidato do PSDB, Aécio Neves.

Além de ter recebido o apoio do presidenciável do PSC, Pastor Everaldo, Aécio Neves obteve a adesão do apóstolo Renê Terra Nova, líder do Ministério Internacional da Restauração, e conta com a simpatia de Robson Rodovalho, da Sara Nossa Terra, e do apóstolo César Augusto, da Igreja Fonte da Vida.

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"Ele é uma pessoa mais aberta para diálogo do que a presidente Dilma se mostrou. Além de ser um cara casado, com filho, ter família, uma história de vida mais coerente, é religioso", afirma Rodovalho, que em 2010 ajudou a formular o programa de governo da petista. "A entrada de Dilma em prol dos homossexuais a afasta (dos evangélicos), com certeza. Isso é um ponto muito importante e queremos posicionamentos", cobra César Augusto.

Eles se juntarão ao líder evangélico mais empenhado na corrente anti-Dilma, Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, e que fez campanha para Everaldo no 1.º turno. Sobre a possibilidade de Dilma tentar uma aproximação com o meio evangélico, Malafaia disse duvidar que qualquer pastor aceite apoiá-la. "Durante quatro anos, o PT votou em tudo que é contra as nossas crenças e valores. Chega na hora da eleição, vem com essa hipocrisia."

Diante desse cenário, a campanha da petista aposta no mantra de que "voto não tem dono" e montou uma estratégia para buscar esse eleitor, usando discurso que compara as políticas sociais do PT "ao chamado de Jesus para cuidar dos 'mais pequeninos'".

Dilma tem na sua coligação o PRB, partido ligado à Igreja Universal. Também já recebeu elogios do bispo Manoel Ferreira, da Convenção Nacional das Assembleias de Deus, maior denominação pentecostal do País.

Força tarefa

Na tarde de sexta-feira, 10, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, coordenou uma reunião no QG da campanha com deputados e vereadores do PT que tem trânsito entre os evangélicos. A ordem é tentar associar as políticas sociais dos 12 anos de governo do PT a uma mensagem "evangelizadora".

"No 1.º era mais difícil por causa da Marina. São dois políticos. Vamos mostrar quem representa mais o que a gente aprende na igreja por provérbios. Quem fala para os mudos e os necessitados", diz o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado (PT), que é da Igreja Batista.

A campanha da petista mandou preparar material específico para os evangélicos. Além de dois milhões de panfletos com uma declaração feita por Dilma em visita à Assembleia de Deus do Brás (SP), imprimiram 10 mil encartes intitulados "Mensagem de Dilma aos Evangélicos do Brasil". Nele, Dilma diz que se "impressiona" com a firmeza dos evangélicos em "responder ao chamado de Jesus para cuidar dos 'mais pequeninos'".

A petista também alega no panfleto que não descumpriu o compromisso assumido em 2010 com os evangélicos, de "não promover nenhuma iniciativa que afronte a família". "Honramos tal compromisso em todo o nosso mandato e o reafirmamos agora", diz o texto.

Segundo fontes que participaram do encontro com Carvalho, os militantes da campanha foram orientados a argumentar, no contato com os fiéis nos templos, que a criminalização da homofobia "não vai ferir a liberdade religiosa". Pastores tratam o projeto como cerceamento da liberdade de expressão nas igrejas.

Eles também devem defender políticas adotadas no governo Dilma, como a aprovação de uma PEC que isentou de tributos obras musicais de artistas brasileiros - inclusive de música gospel - e do apoio dado a comunidades terapêuticas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Partido Social Democrata Alemão anunciou que os afiliados da legenda, aprovaram em um referendo, o projeto de governo com os conservadores. A medida abre caminho para um terceiro mandato de Angela Merkel como chanceler. O PSD informou a vitória do sim com quase 76% dos votos.

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A consulta foi por correspondência. ''Somos um partido de participação. Não falamos de democracia, vivemos a democracia. Preciso dizer que há muito tempo não me sentia tão orgulhoso em ser Social Democrata '' disse Sigmar Gabriel - presidente do PSD Alemão.

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A vitória da União Social-Cristã, partido ligado a União Democrata-Cristã de Angela Merkel, nas eleições estaduais da Baviera é um presente de boas vindas a chanceler que está apenas um passo de mais um mandato de quatro anos, o terceiro dela. '' A partir de agora vamos fazer o que pudermos para ajudar Angela Merkel a permanecer como chanceler da Alemanha", disse Horst Seehofer, primeiro-ministro da Baviera. As eleições serão daqui há uma semana.







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O conservador Boris Johnson venceu as eleições e conquistou mais um mandato de prefeito de Londres, informaram autoridades eleitorais britânicas na noite desta sexta-feira. Johnson, do Partido Conservador, será o anfitrião da Olimpíada de 2012 na capital inglesa. A vitória de Johnson trouxe algum alívio para o primeiro-ministro conservador David Cameron, cujo partido foi derrotado pelos trabalhistas em grande parte dos 180 municípios da Inglaterra, País de Gales e Escócia onde ocorreram eleições na quinta-feira. Johnson bateu por pequena margem o candidato trabalhista Ken Livingstone, que já foi prefeito de Londres.

As informações são da Associated Press.

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A eleição para a prefeitura de Londres, que acontece na quinta-feira, apresenta dois rivais cujas campanhas esquentaram a ponto de, após um recente debate no rádio, os candidatos continuarem e discutir no elevador. Mas na disputa entre o conservador Boris Johnson e o trabalhista Ken Livingstone, o primeiro-ministro David Cameron tem muito em jogo.

As eleições para a prefeitura de Londres e autoridades locais em quase toda a Grã-Bretanha servirão como um amplo indicador para os partidos. E para Cameron - o líder do Partido Conservador que se tornou primeiro ministro quase dois anos atrás - não é um momento propício para fazer um balanço.

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O Reino Unido caiu em recessão, pressionando as tentativas do governo para conter o grande déficit com duras medidas de austeridade. O mais recente orçamento do governo foi amplamente criticado por favorecer os ricos.

A eleição para a prefeitura de Londres é a mais importante da quinta-feira. O ocupante do cargo tem um orçamento de cerca de 14 bilhões de libras (US$ 22,7 bilhões) e será o embaixador da Olimpíada de 2012. O prefeito coordena o sistema de transportes da cidade e tem alguns poderes nos setores de segurança pública e habitação, embora a maior parte do poder esteja com o governo nacional.

Johnson, de 47 anos, permanece na frente nas pesquisas de intenção de voto, embora recentes deslizes do governo pareçam ter abalado parte do seu apoio. As pesquisas mais recentes indicam que Johnson lidera por uma margem pequena e que o apoio a Livingstone, de 66 anos, é forte. Se Johnson perder, isso será visto como mais um revés para o governo nacional britânico. As eleições municipais ocorrerão na quinta-feira em 5 mil cidades e municípios na Inglaterra, Escócia e País de Gales. As pesquisas indicam que os trabalhistas estão com 40% da intenção de voto, os conservadores estão com 33% e os liberais democratas, parceiros na coalizão de governo de Cameron, estão com apenas 11%.

As informações são da Dow Jones.

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