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Pela segunda vez em um curto espaço de tempo, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, gerou polêmica nesta terça-feira ao se referir depreciativamente aos imigrantes durante um debate parlamentar.

Cameron falou de um "bando" ao se referir aos milhares de refugiados e imigrantes acampados em condições precárias no norte da França, na esperança de entrar no Reino Unido. O primeiro-ministro usou o termo "bunch", que em inglês é usado como um substituto para "grupo" quando se trata de pessoas indesejáveis, como ladrões, por exemplo.

Recentemente, o líder trabalhista Jeremy Corbyn visitou os refugiados em Calais, e foi a este respeito que Cameron disse: "se reuniu com um bando de imigrantes em Calais e disse-lhes que todos poderiam vir ao Reino Unido". O primeiro-ministro também acusou Corbyn de querer se encontrar com os argentinos "para devolver as Malvinas", em alusão à proposta do trabalhista de negociar com Buenos Aires.

Em julho, Cameron já havia sido criticado por referir-se aos refugiados como uma "praga". "Declarações que dividem e que não são próprias de um chefe de Estado", censurou a deputada trabalhista Yvette Cooper.

"Uma das lições do Holocausto", afirmou Jonathan Freedland, colunista do The Guardian, "é que é muito fácil desumanizar outras pessoas, transformá-las de seres humanos com vidas, esperanças e necessidades, em um problema a ser repelido".

Os refugiados em Calais e no norte da França "fugiram de horrores indizíveis", lembrou no Twitter outro deputado trabalhista, Imran Hussein.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, prometeu neste domingo (14) caçar os responsáveis pelo assassinato do agente humanitário britânico David Haines e trazê-los à Justiça.

Em um curto comunicado, Cameron disse que o Reino Unido não podia dar ao luxo de ignorar a ameaça que representava o grupo extremista Estado Islâmico para a segurança do país e que a ação, em casa e no exterior, seria necessária para derrotar o grupo militante.

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"Vamos caçar os responsáveis e levá-los à Justiça, não importa quanto tempo leve. Temos de enfrentar essa ameaça", disse Cameron em resposta à divulgação, no sábado, pelo Estado Islâmico, de um vídeo sobre a decapitação de Haines.

A declaração de Cameron foi feita após uma reunião de emergência do comitê de crise do Reino Unido. No entanto, Cameron não deu detalhes imediatos sobre como a Grã-Bretanha irá agir, além de medidas já em vigor.

Não há planos para chamar o parlamento do Reino Unido, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto, o que sugere que não haverá um movimento imediato para discutir com os legisladores um fortalecimento esforço militar do país.

O governo britânico não descartou a possibilidade de ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico no Iraque ou na Síria, disse o porta-voz de Cameron, na última quinta-feira. Até agora, ele tem adotado a estratégia de tentar colocar pressão sobre o Estado Islâmico, apoiando um governo de unidade no Iraque, trabalhando para garantir que as forças regionais curdas tenham as armas e suprimentos de que necessitam para lutar contra os extremistas, e prestar ajuda humanitária. Fonte: Dow Jones Newswires.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, foi acusado nesta segunda-feira (21) de sectarismo por afirmar em sua mensagem de Páscoa que o Reino Unido é "um país cristão". Os escritores Ken Follett, Philip Pullman e Terry Pratchett e os cientistas John Sulston e Harold Kroto - ambos vencedores do Nobel - são algumas das personalidades que assinaram uma carta publicada no jornal Daily Telegraph contra as declarações de Cameron.

O primeiro-ministro, anglicano, falou sobre religião em várias ocasiões nos últimos meses. Na semana passada, o conservador escreveu um artigo no qual pediu aos cristãos que façam mais proselitismo de sua fé.

Analistas acreditam que Cameron tenta reconstruir pontes com a Igreja, contrária a sua lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo e que critica reiteradamente as medidas de austeridade de seu governo.

"Algumas pessoas acreditam que nesta época tão laica não deveríamos falar destas coisas. Discordo totalmente", escreveu o chefe de Governo no jornal Church Times, uma publicação anglicana.

"Acredito que deveríamos ter mais confiança sobre nosso status como país cristão, mais ambição sobre aumentar o papel das organizações religiosas e, francamente, mais evangélicos sobre uma fé que nos pede que saiamos e façamos uma diferença na vida das pessoas".

A carta de resposta publicada no Daily Telegraph foi uma iniciativa da Associação Humanista. O texto contesta a afirmação de Cameron de que o Reino Unido continua um país cristão. "Repetidos informes, pesquisas e estudos mostram a maioria como indivíduos não cristãos", afirmam os signatários.

"Reivindicar constantemente o contrário estimula a alienação e a divisão em nossa sociedade", afirma a carta. De acordo com o censo de 2011, 59,3% dos ingleses e galeses se identificaram como cristãos, contra 71,7% uma década antes. Além disso, 25,1% afirmaram não ter religião, contra 14,8% em 2001.

O presidente americano Barack Obama - ao lado da premiê dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt e do premiê britânico David Cameron - protagonizou o que se pode chamar de "a foto do ano". Na ocasião, o trio de peso marcava presença no funeral de Nelson Mandela, no Soccer City, em Soweto, nesta terça-feira (10). Além das especulações de que a primeira dama Michelle Obama teria ficado com ciúmes do presidente, o peso da ocasião também foi um fator para a não aprovação da atitude.

As críticas também afirmaram que atitudes como essa são "infantis e desnecessárias". O discurso do presidente foi um dos momentos mais importantes do funeral, considerado oportuno e emocionante. A foto aconteceu logo em seguida, quando Obama retornou à tribuna e sentou ao lado de Helle e David. O fotógrafo responsável pelo click foi Robert Schmidt, da AFP. Em seu blog pessoal, ele explica que, apesar de ser um funeral, o presidente está seguindo o sentimento do público presente. "À minha volta, no estádio, os sul-africanos dançam, cantam, e riem para homenagear seu líder que acaba de morrer. A atmosfera é de festa, não de recolhimento’’, afirmou Schmidt.

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O primeiro ministro britânico David Cameron irá anunciar nesta segunda-feira (22) uma série de medidas tomadas pelo governo britânico para combater a pornografia online, segundo noticiado pelo The Guardian.

Todas as casas na Grã-Bretanha serão contatadas por serviços do governo e deverão declarar se desejam manter acesso à pornografia online ou utilizar filtros. A medida será implementada até o final do próximo ano.

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“Tenho uma clara mensagem para o Google, Bing, Yahoo e outros. Vocês têm o dever de agir sobre isso – e é um dever moral. Se há obstáculos técnicos, não apenas fiquem parados e digam que nada pode ser feito; usem os seus cérebros brilhantes para ajudar e passar por cima deles”, alertou Cameron.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, disse neste sábado, 15, que os dez territórios ultramarinos ou dependentes da Coroa, que incluem paraísos fiscais como as Ilhas Cayman, Bermuda e Jersey, vão assinar uma convenção internacional para ajudar a combater a fraude e a evasão fiscal e pediu que outros paraísos fiscais façam o mesmo.

Enfrentar a fraude e a evasão fiscal é uma das prioridades, junto com fazer avançar o livre comércio e aumentar a transparência corporativa, durante a presidência britânica do G-8 este ano. Cameron vai sediar a cúpula do G-8 na segunda e na terça-feira, na Irlanda do Norte, com líderes dos EUA, Japão, Alemanha, Rússia, França, Itália e União Europeia (UE).

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Os líderes dos territórios ultramarinos e dos dependentes da Coroa concordaram em assinar uma convenção multilateral - uma iniciativa liderada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que conta com a ajuda de mais de 50 nações para o combater a evasão fiscal - após encontros com Cameron neste sábado.

Os territórios ultramarinos e dependentes da Coroa - Bermuda, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Cayman, Gibraltar, Anguilla, Montserrat, Turks e Ilhas Caicos, Jersey, Guernsey e Isle of Man - também concordaram em executar planos de ação para providenciar informações sobre de quem é uma determinada empresa e quem é o beneficiário, afirmou Cameron.

s informações são da Dow Jones.

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Depois de uma viagem de três dias à Índia, o primeiro-ministro David Cameron visitou Amritsar, cidade indiana que foi vítima de um massacre promovido por tropas coloniais inglesas, em 1919. "Foi um acontecimento profundamente vergonhoso da história britânica, que em seu tempo Winston Churchill chamou de monstruoso", comentou o primeiro-ministro, fazendo referência ao político britânico cuja participação foi muito importante durante a Segunda Guerra Mundial.

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A história foi imortalizada no livro de David Cameron e aconteceu durante uma reunião pacífica, deixando um saldo de mortes que pode chegar até 2000 mil pessoas, dependendo da fonte.

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, viajará a Londres na próxima quarta-feira (7) para se reunir com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, a fim de discutir o orçamento da União Europeia, disse Steffen Seibert, porta-voz da governo alemão.

Os países "estão em fase de negociações intensivas" sobre o assunto, declarou Seibert em uma entrevista coletiva regular. "A Alemanha fará de tudo para encontrar uma solução", acrescentou o porta-voz.

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Os ministros europeus planeja se reunir no fim deste mês para discutir o orçamento por um período de sete anos que terminará em 2020. O Reino Unido e a Alemanha estão em desacordo sobre os montantes envolvidos e Cameron pediu menos gastos. O primeiro-ministro do Reino Unido afirmou que não apoiará a proposta da Comissão Europeia para aumentar o orçamento total da União Europeia em 5%. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, defendeu hoje (27) parcerias comerciais entre Brasil e Grã-Bretanha, objetivando as Olimpíadas de 2016. Ele participou do encerramento de um encontro entre empresários dos dois países, no Palácio da Cidade, ao lado do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes.

“Minha mensagem é simples. Queremos que a Grã-Bretanha seja o seu parceiro para os Jogos Olímpicos do Rio. Não vou me desculpar por fazer um discurso de vendas aqui. Uma grande Olimpíada precisa de grandes negócios. E nós achamos que, em muitos casos, a resposta pode ser britânica”, disse. Cameron arriscou uma frase em português: “Nós somos o seu parceiro”, provocando risadas e aplausos dos presentes. Em seguida, citou o nome de diversas empresas britânicas que podem fazer negócios nos próximos quatro anos, visando à competição.

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O primeiro-ministro britânico disse que os Jogos podem ser uma retomada positiva na relação comercial entre o Brasil e a Grã-Bretanha. “Em todos os setores, acreditamos que há muitas oportunidades nesta sala hoje, para realizarmos parcerias duradouras entre empresas britânicas e brasileiras, que vão transformar nossas relações comerciais. Há 200 anos, a Grã-Bretanha era a primeira em exportações europeias para a América Latina, mas agora nossa fatia das importações brasileiras é só de 1,5%”, declarou.

Cameron ressaltou que pretende transformar o seu país em um dos melhores mercados para receber investimentos. “Nós queremos que a Grã-Bretanha seja um dos melhores lugares do mundo para fazer negócios. Queremos incentivar as empresas brasileiras a investir lá. Quero que esta visita marque uma nova era na relação entre os dois países. O Brasil não é apenas um mercado emergente. Vocês têm recursos naturais, humanos e industriais que vão garantir uma posição como um dos países mais influentes no mundo pelas próximas décadas. A Grã-Bretanha quer ser parte desse sucesso.”

Presente ao evento, o presidente da Autoridade Pública Olímpica, ex-ministro das Cidades, Marcio Fortes, destacou a importância estratégica da parceria entre a Grã-Bretanha, que sediou os Jogos de Londres 2012, e o Brasil.

“É importante absorvermos o legado de como lidar com transportes e segurança. Também de como disponibilizar energia, fibra ótica, internet e outras coisas que são necessárias para que as Olimpíadas ocorram sem dissolução de continuidade.” Segundo Marcio Fortes, o andamento das obras para as Olimpíadas está no ritmo certo e não preocupa o governo, incluindo as de mobilidade urbana, como os corredores viários expressos e a extensão da linha de metrô, ligando a Barra da Tijuca ao resto da cidade.

Amanhã (29) está prevista a visita de Cameron à Favela da Maré, onde vai conhecer uma organização não governamental dedicada a levar o esporte aos jovens de comunidades pobres. Depois, o primeiro-ministro viajará a Brasília, onde se encontrará com a presidenta Dilma Rousseff.

A presidente Dilma Rousseff recebeu o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, nesta sexta-feira (28), no Palácio do Planalto. Na ocasião, foram firmados uma série acordos nas áreas de ciência e tecnologia, educação, energia, cultura e esportes, incluindo também o intercâmbio de informações sobre a realização dos Jogos Olímpicos. Eles conversaram também sobre a crise econômica internacional e questões de paz e segurança.

“A presença de um chefe britânico, acompanhado de uma expressiva delegação empresarial e acadêmica, reflete a disposição comum que temos de estreitar as nossas relações e a nossa cooperação bilateral”, avaliou a presidente, salientando que o fluxo de investimento entre o Brasil e o Reino Unido tem aumentado, apesar da crise econômica mundial. “Só para se ter uma ideia, o nosso comércio passou de R$ 7,8 bilhões em 2010 para R$ 8,6 bilhões em 2011”.

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Entre os acordos firmados estão a cooperação cinematográfica, o intercâmbio de informações sobre tributos (inclusive para contribuir em casos de investigações criminais) e sobre os Jogos Olímpicos, além do termo aditivo que amplia o número de bolsas do programa Ciência Sem Fronteiras – de 2012 a 2015, dez mil estudantes serão beneficiados, através da parceria das universidades do Reino Unido com a Capes e o CNPQ. Duas universidades também firmaram acordos de cooperação: a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) para pesquisas de doutorado com o grupo britânico BG e Universidade de Brasileira para pesquisas na área de petróleo, especialmente na Bacia do Parnaíba, no Nordeste.

Política Externa

Cameron e Dilma também conversaram sobre os assuntos destacados pela presidente durante o discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU nesta semana: a crise econômica mundial, o fim da intervenção militar na Síria, a reforma do Conselho de Segurança da ONU e o legado da Rio+20.

Sobre o conselho da ONU, Dilma agradeceu "o apoio que o governo britânico tem dado ao Brasil para que ocupe um assento permanente na ONU". A presidente mostrou-se ainda satisfeita com a reunião. "Eu saí dessa reunião certa que o Reino Unido e o Brasil têm um longo horizonte de cooperação", frisou.

Sobre a conduta de política externa, David Cameron afirmou que o Reino Unido tem posições diferentes sobre alguns temas, mas que gosta "do diálogo aberto que tem com o Brasil”.

Agenda

Na manhã desta sexta-feira, o primeiro-ministro visitou o complexo de favelas da Maré, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. Na comunidade, Cameron conheceu a organização não governamental Luta pela Paz, do antropólogo inglês Luke Dowdney, que ensina artes marciais a crianças e jovens da favela há 12 anos.

Nessa quinta-feira (27), ele esteve em São Paulo, participou do encerramento de um encontro de empresários brasileiros e britânicos e de reuniões relativas aos Jogos Olímpicos. Cameron, que sinalizou o interesse em reforçar os laços com o Brasil desde 2010 quando assumiu o cargo, reforçou a intenção durante a visita. “Há muitas oportunidades. [Podemos fazer] parcerias duradouras entre empresas britânicas e brasileiras que vão transformar nossas relações comerciais”, frisou.

O primeiro ministro britânico David Cameron visitou na manhã desta sexta-feira um projeto social na Favela da Maré, na zona norte do Rio. Acompanhado de atletas medalhistas olímpicos em Londres, Cameron visitou as oficinas de esportes oferecidas a cerca de 1.500 crianças e adolescentes da comunidade, como boxe, capoeira, judô e jiu-jitsu.

Acompanhado de uma comitiva, o primeiro ministro percorreu as instalações da ONG Luta pela Paz, conversou com as crianças participantes das oficinas e até aprendeu alguns movimentos de judô com os atletas ingleses que treinavam com os jovens brasileiros. "É um projeto brilhante que está realmente ajudando crianças para que elas tenham um belo futuro", afirmou na saída do encontro.

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Durante a visita, Cameron falou às crianças que se encontraria com a presidente Dilma Roussef nesta tarde e perguntou o que eles gostariam de saber dela. Uma adolescente questionou a falta de escolas de ensino médio e profissionalizante na comunidade e se a presidente poderia fazer algo para melhorar a situação. O primeiro ministro prometeu levar à pergunta à presidente.

Cameron também se reuniu com oito jovens que participam do Conselho de Jovens da ONG sobre os problemas do complexo de favelas da Maré. "Falei para ele que não adianta querer mudar a comunidade escondendo ela com esse muro para a avenida. O desenvolvimento tem que vir de dentro", afirmou a Graziela Barbosa, de 19 anos, que há cinco frequenta a ONG e participa de aulas de boxe, informática e inglês.

O legado dos Jogos Olímpicos do Rio também foram lembrados na conversa. "Falamos sobre a importância de os projetos terem continuidade após 2016, para que as atividades de esporte e educação não terminem", comentou Rayanne Soares, de 15 anos. As duas jovens acompanharam o primeiro ministro na chegada ao complexo de favelas. Sob forte esquema de segurança, David Cameron desembarcou no Batalhão da Polícia Militar localizado a poucos metros da ONG e percorreu a pé o trecho até a sede das oficinas.

Desde o início da manhã, policiais militares ocupavam as ruas no entorno da ONG armados de fuzil e com o apoio de dois veículos blindados e um helicóptero. A favela da Maré não está pacificada e o controle do tráfico na comunidade é disputado por diferentes facções criminosas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, chega nesta quinta-feira (27) a São Paulo. À noite, ele vai para o Rio de Janeiro e nesta sexta-feira (28) tem reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília. Em discussão, as Olimpíadas de 2016, as medidas adotadas em vários países para conter os impactos da crise econômica internacional, parcerias em educação e ciência e o comércio bilateral.

Nos últimos anos, os governos do Brasil e do Reino Unido têm estreitado relações. Em julho, Dilma foi à capital londrina para a abertura dos Jogos Olímpicos. O vice-presidente Michel Temer participou do encerramento dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Antes, no começo deste ano, o ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, veio ao Brasil.

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A presidenta recebe Cameron por volta das 14h30. Uma hora depois, os dois assinam uma série de atos, entre eles acordos na área esportiva. O governo brasileiro pretende aproveitar a experiência bem-sucedida dos britânicos com as Olimpíadas de Londres nos Jogos Olímpicos de 2016.

A ideia é firmar também acordos que ampliam o Programa Ciências sem Fronteiras. Mais de mil brasileiros são beneficiados com bolsas de estudo no Reino Unido. Dilma e Cameron vão assinar ainda medidas de cooperação em ciência, tecnologia e inovação e energia.

De acordo com assessores, serão tratados temas da agenda global, como a crise econômica internacional, questões de paz e segurança e a reforma das instituições de governança mundial, como a Organização das Nações Unidas (ONU). Todos esses assuntos foram abordados por Dilma durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.

A presidenta reclamou do protecionismo norte-americano, sinalizou que há interesse em retomar as negociações entre o Mercosul e a União Europeia e condenou uma possível intervenção militar na Síria. Também apelou para que a comunidade internacional se empenhe na ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Faltando nove dias para o início das disputas, a bandeira oficial dos Jogos Paralímpicos de Londres já foi hasteada nesta segunda-feira (20), na residência de David Cameron – primeiro ministro da Grã-Bretanha. Ela substituiu a bandeira das Olimpíadas passadas e marca a reta final para o começo da competição.

“Foram anos de preparação para trazer os Jogos Paralímpicos. Isso se justifica uma vez que queremos realizar a maior de todas as edições”, comentou Cameron. As disputas serão iniciadas no dia 29 de agosto e seguem até 9 de setembro.

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A equipe nacional terá 182 paratletas, sendo 115 homens e 67 mulheres. O nadador Daniel Dias será o porta-bandeira nacional na cerimônia de abertura. Na última edição da competição, o Brasil acabou no nono lugar geral.

A disputa entre o Reino Unido e a Argentina pela soberania das Ilhas Malvinas interrompeu nesta terça-feira a segunda sessão plenária do G-20, em Los Cabos, no México. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, e a presidente argentina, Cristina Kirchner, foram protagonistas de um bate-boca sobre o assunto, segundo relatou o porta-voz da Casa Rosada, Alfredo Scoccimarro, em entrevista aos jornalistas argentinos que trabalham na cobertura da reunião.

"O primeiro-ministro britânico se aproximou da bancada da presidente, para agradecer-lhe o apoio à criação de um banco central europeu que atue como provedor de crédito de última instância, para dissipar temores pelo euro", disse o porta-voz. Cristina respondeu, conforme relato do porta-voz, que havia visto nas manchetes dos principais jornais internacionais e que a informação que estava circulando não era reflexo fiel do que estava ocorrendo na cúpula do G-20. Porém, inesperadamente, segundo Scoccimarro, Cameron a interrompeu e exigiu-lhe que respeite o resultado do referendo que os kelpers (habitantes das ilhas) realizarão em 2013 sobre o status político do arquipélago.

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"A presidente que justamente tinha um envelope com os papéis de todas as resoluções das Nações Unidas sobre a questão das Malvinas, disse que queria entregar-lhe, porque o que realmente havia que respeitar são as cláusulas das 40 resoluções das Nações Unidas e de seu Comitê de Descolonização", detalhou o porta-voz. Cameron respondeu que não ia falar de soberania e Cristina contestou que "tampouco pretendia falar sobre o assunto" e que "só queria entregar em mãos o envelope". Sempre de acordo ao relato do porta-voz argentino, Cameron pegou o envelope e regressou à sua bancada.

O ministro argentino das Relações Exteriores, Héctor Timerman, afirmou que a situação evidencia que "o aumento do apoio que a posição argentina tem tido no mundo está pesando no governo britânico". E que "é a primeira vez que esse diálogo sucede" e o governo britânico "se vê obrigado a responder publicamente". No último dia 14, aniversário do fim da Guerra das Malvinas, enquanto Cristina Kirchner defendia a soberania argentina perante o Comitê de Descolonização da ONU, Cameron hasteava a bandeira das Falkland (como os britânicos chamam as Malvinas) em sua residência oficial. Na ocasião, Cristina reiterou pedido para que o Reino Unido se sente para negociar.

A eleição para a prefeitura de Londres, que acontece na quinta-feira, apresenta dois rivais cujas campanhas esquentaram a ponto de, após um recente debate no rádio, os candidatos continuarem e discutir no elevador. Mas na disputa entre o conservador Boris Johnson e o trabalhista Ken Livingstone, o primeiro-ministro David Cameron tem muito em jogo.

As eleições para a prefeitura de Londres e autoridades locais em quase toda a Grã-Bretanha servirão como um amplo indicador para os partidos. E para Cameron - o líder do Partido Conservador que se tornou primeiro ministro quase dois anos atrás - não é um momento propício para fazer um balanço.

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O Reino Unido caiu em recessão, pressionando as tentativas do governo para conter o grande déficit com duras medidas de austeridade. O mais recente orçamento do governo foi amplamente criticado por favorecer os ricos.

A eleição para a prefeitura de Londres é a mais importante da quinta-feira. O ocupante do cargo tem um orçamento de cerca de 14 bilhões de libras (US$ 22,7 bilhões) e será o embaixador da Olimpíada de 2012. O prefeito coordena o sistema de transportes da cidade e tem alguns poderes nos setores de segurança pública e habitação, embora a maior parte do poder esteja com o governo nacional.

Johnson, de 47 anos, permanece na frente nas pesquisas de intenção de voto, embora recentes deslizes do governo pareçam ter abalado parte do seu apoio. As pesquisas mais recentes indicam que Johnson lidera por uma margem pequena e que o apoio a Livingstone, de 66 anos, é forte. Se Johnson perder, isso será visto como mais um revés para o governo nacional britânico. As eleições municipais ocorrerão na quinta-feira em 5 mil cidades e municípios na Inglaterra, Escócia e País de Gales. As pesquisas indicam que os trabalhistas estão com 40% da intenção de voto, os conservadores estão com 33% e os liberais democratas, parceiros na coalizão de governo de Cameron, estão com apenas 11%.

As informações são da Dow Jones.

O primeiro ministro britânico, David Cameron, ofereceu ajuda à Indonésia para se recuperar dos danos provocados pelos terremotos que atingiram o litoral do país, onde cinco pessoas morreram.

O chefe do governo britânico aproveitou a visita ao país para elogiar sua democracia, e pediu que outras nações mulçumanas sigam o exemplo. Cameron disse que a Grã Bretanha pode diminuir as sanções contra Mianmar, para onde segue nesta sexta-feira.

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No discurso em uma universidade, ele falou da importância de separar islamismo de extremismo. Lembrou ainda que a religião é seguida por mais de um bilhão de pessoas, mas que o extremismo é adotado por poucos.

O premier também disse que a Indonésia é um exemplo de que a religião é compatível com o modelo político democrático e finalizou seu discurso falando da situação da Síria, em que afirmou que governos como o do ditador Bashar Al-Assad ameaçam a população e podem provocar uma sangrenta guerra civil.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, descartou nesta quarta-feira a possibilidade de vetar a entrada de atletas sírios no país para a disputa da Olimpíada de Londres, entre julho e agosto. Mas ele ressaltou que dirigentes que estejam ligados ao regime do presidente da Síria, Bashar Assad, não poderão fazer parte da delegação olímpica que irá ao Reino Unido.

A ONU estima que mais de nove mil pessoas tenham sido mortas desde o início do levante contra o regime de Assad na Síria, cerca de um ano atrás. Como forma de pressionar pelo fim dos sangrentos conflitos, a União Europeia (UE) impôs diversas sanções ao governo sírio, até mesmo proibindo a viagem de seus integrantes para os países do bloco, o que incluiria o Reino Unido.

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"Não penso que devemos punir os atletas pelos pecados do regime. Então, a Síria irá participar da Olimpíada e isso é certo", afirmou Cameron, após participar de um encontro nesta quarta-feira com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, que marcou o início da vistoria final da entidade em Londres - serão três dias de inspeção na sede dos Jogos.

Mas, apesar de liberar os atletas, Cameron também fez a ressalva quanto a outros possíveis membros da delegação olímpica síria. "Vamos deixar bem claro: a Grã-Bretanha liderou os esforços na União Europeia para aplicar sanções a esse regime desprezível. E qualquer um que seja afetado pela proibição de viajar não será bem-vindo em Londres", avisou o primeiro-ministro.

Apesar dos conflitos que assolam a Síria, o COI já revelou que o país deve levar uma delegação pequena para competir na Olimpíada de Londres. A entidade espera que quatro ou cinco atletas sírios estejam presentes nos Jogos, participando, inclusive, da cerimônia de abertura, no dia 27 de julho, para poder desfilar pelo Estádio Olímpico com a bandeira nacional.

Esforços para acabar com as operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no Afeganistão, deter as ambições nucleares do Irã e frear a sangrenta repressão contra a oposição na Síria deverão estar na agenda do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e do primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, que se reunirão mais tarde nesta terça-feira na Casa Branca. Cameron inicia nesta terça-feira uma visita oficial de três dias aos EUA com o foco na política externa, aparentemente para combinar com os EUA como será a retirada das forças da Otan que operam no Afeganistão.

Os dois líderes, que falaram pessoalmente pela última vez em setembro do ano passado na Organização das Nações Unidas (ONU), se encontram antes de uma cúpula da Otan marcada para maio, quando uma decisão sobre a velocidade da retirada das tropas do Afeganistão será tomada.

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A Otan havia marcado o final da retirada para dezembro de 2014, mas o secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, disse recentemente que a retirada será completa até meados de 2013, quando tropas afegãs assumirão as posições mantidas por soldados da Aliança Atlântica. Isso significa que a retirada poderá ser acelerada.

As informações são da Associated Press.

Em plena escalada da tensão entre a Argentina e o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas, a presidente argentina Cristina Kirchner decidiu realizar visita oficial ao Chile nos dias 15 e 16 de março. A viagem já havia sido postergada duas vezes e foi anunciada um dia após notícia de uma ligação telefônica do primeiro ministro britânico, David Cameron, ao presidente chileno, Sebastián Piñera. Na conversa, Piñera teria confirmado o apoio do Chile à causa argentina, segundo informou o jornal chileno La Tercera. Porém, o governo britânico prepara uma visita do chanceler William Hague ao Chile nas próximas semanas.

Fontes do governo disseram à imprensa chilena que Piñera e Cameron conversaram sobre a posição de cada país sobre o conflito envolvendo o arquipélago. E ambos respeitaram suas respectivas opiniões sobre o assunto. Em dezembro, o Chile se uniu aos demais países do Mercosul no apoio à decisão argentina de não permitir embarcações com bandeira das Malvinas (Falkland para os ingleses) em seus portos. Durante a ligação, Cameron confirmou visita ao Chile, no início de 2013 por ocasião da reunião de cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e União Europeia.

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Segundo nota do Ministério de Relações Exteriores da Argentina, Cristina vai viajar acompanhada por uma "importante delegação" para realizar reuniões de trabalho com o Piñera e discutir assuntos da agenda bilateral e regional. O Chile é uma peça fundamental na disputa, já que o único voo ao arquipélago sai do território chileno, em Punta Arenas, com escala em El Calafate, na Patagônia argentina. Desde o fim do ano passado, a presidente argentina trabalha fortemente para conquistar apoios para obrigar o Reino Unido a negociar a soberania das Malvinas.

A tensão entre os dois países tem se aprofundado com a proximidade do aniversário de 30 anos da Guerra das Malvinas, no dia 2 de abril. Nesta quarta-feira (15), o governo argentino soube que integrantes da Comissão de Defesa do Parlamento britânico vão visitar as Ilhas Malvinas no próximo mês para inspecionar as atividades militares no arquipélago. A informação que foi publicada pelos jornais The Times e The Guardian, não indicou nenhuma data para a viagem, mas especificou que o objetivo é conhecer as instalações militares da base de Mount Pleasant. A decisão dos parlamentares foi tomada após apresentação de denúncia do governo argentino junto à Organização das Nações Unidas (ONU) de uma "militarização do Atlântico Sul". Em nota, a chancelaria argentina afirmou que a presença dos parlamentares britânicos "é uma confirmação das prioridades do Reino Unido, que corroboram as denúncias realizadas pela Argentina".

"As Ilhas Malvinas têm sido transformadas pelo Reino Unido em uma peça chave de um sistema de bases militares a milhares de quilômetros de Londres para o controle do Atlântico Sul, os acessos interoceânicos e a projeção à Antártida, assegurando também, desta forma, a exploração dos recursos naturais do Atlântico Sul que pertencem ao povo argentino", disse a nota.

O governo britânico planeja cortar a imigração, dos atuais 196 mil novos imigrantes que o país recebe a cada ano para 100 mil novos imigrantes por ano até 2015, revelou nesta segunda-feira o Partido Conservador, do primeiro-ministro David Cameron. O premiê, em um discurso no centro de Londres, afirmou que o governo britânico pretende desmascarar fraudes nos vistos e procedimentos que facilitam a entrada de imigrantes, como casamentos forçados, e também exigir que imigrantes que vivem no Reino Unido e queiram trazer suas famílias mostrem que possuem recursos econômicos suficientes para sustentá-las.

Segundo Cameron, provas sobre a cultura e as tradições britânicas serão um teste para os candidatos a imigrantes. Esses, propõe o premiê, precisarão tirar nota alta em história da Grã-Bretanha e também em inglês para obter os direitos plenos da cidadania acessíveis aos britânicos natos. Segundo o premiê, os serviços sociais da Grã-Bretanha estão ficando sobrecarregados com a chegada constante de novos imigrantes.

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A proposta de Cameron tem sido criticada por alguns parlamentares. Keith Vaz, dirigente do Comitê de Assuntos Internos na Câmara dos Comuns, disse que a proposta de Cameron não se mostrou viável quando tentaram aplicá-la no passado. "Um método mais efetivo seria encontrar uma maneira dos imigrantes pagarem pelos serviços públicos", disse Vaz.

Cameron também reclamou muito contra a prática dos casamentos forçados, uma prática que atualmente é punida pela lei civil e não criminal na Grã-Bretanha. Cameron quer que essa prática passe da jurisdição civil para a criminal, o que comportaria penas de prisão bem maiores para os responsáveis que forçam um cônjuge a se casar - geralmente, homens que forçam mulheres ao casamento, muitas vezes de países como Paquistão, Bangladesh e Índia. Segundo ele, forçar alguém a se casar deveria ser considerado crime. "O casamento forçado é quase igual à escravidão", disse Cameron.

Cameron disse que planeja introduzir provas mais restritivas para os vistos de casais, tendo na mira imigrantes que tentam ganhar acesso ao Reino Unido, ou permanecer no país, com casamentos forçados.

As informações são da Associated Press.

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