Tópicos | contador de histórias

Nesta segunda-feira (20), é comemorado o Dia do Contador de Histórias. A data, cujo principal objetivo é reunir esses profissionais e promover a prática em várias partes do mundo, foi criada em 1991, na Suécia. A profissão que resiste ao tempo, atualmente, ocupa espaços para além dos livros e sala de aula, conquistando as plataformas de streaming por meio de podcasts destinados ao público infantil. 

O LeiaJá lista cinco podcasts com histórias infantis que valem a pena apertar o play. Confira: 

##RECOMENDA##

Hora da historinha com Cocomelon

Reprodução/YouTube

Era Uma Vez Um Podcast – Carol Camanho

Reprodução/Era Uma vez Podcast

Imagina Só - Histórias para crianças

Reprodução/Spotify

Coisa de Criança

Reprodução/Spotify

Histórias de ninar para garotas rebeldes

Reprodução/Spotify

 

 

Um projeto de lei tem o objetivo de regulamentar a profissão de contador de histórias. A proposta, de autoria da deputada Erika Kokay (PT-DF), foi aprovada na Câmara dos Deputados pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público.

Segundo informações da Agência Câmara de Notícias, a proposta também recebeu parecer favorável da relatora, a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). “A tradição oral é uma das formas reconhecidas de se preservar e valorizar os nossos costumes”, destacou a relatora, conforme informações da Agência. 

##RECOMENDA##

O projeto diz que são considerados contadores de histórias “os profissionais que atuam em comunidades onde a oralidade exerce papel fundamental na preservação e transmissão do saber e das manifestações da cultura popular”. De acordo com a proposta, os trabalhadores deverão promover a valorização do patrimônio cultural e imaterial brasileiro, além de democratizar o acesso aos bens culturais imateriais, entre outras atividades.

A proposta já tramita em caráter de conclusão. Ela ainda receberá análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, cuja data ainda não está definida.

LeiaJá também

--> Contação de história para bebês encanta e forma leitores 

 

Muita gente já usou o Google Earth, serviço de exploração de imagens em 3D do mundo, para explorar os lugares que gostaria de visitar antes de uma viagem ou até mesmo para ver, do alto, por onde passa todos os dias. Nos últimos meses, porém, o serviço ganhou um novo recurso chamado "Viajante", que quer fazer as pessoas conhecerem não só os lugares, mas também as pessoas que são importantes naquela região. Nesta semana, as primeiras histórias de brasileiros passaram a integrar a plataforma.

O projeto, chamado "Eu sou Amazônia", traz 11 histórias sobre a região amazônica, produzidas por cineastas brasileiros, entre eles o diretor Fernando Meirelles, que está por trás de filmes de sucesso como Cidade de Deus e Ensaio Sobre a Cegueira.

##RECOMENDA##

Por meio do projeto, os usuários podem assistir histórias sobre o cotidiano dos quilombolas - comunidades que descendem dos escravos negros que moravam em quilombos - e de diversas tribos indígenas que habitam a região.

Há vídeos, por exemplo, em que os caciques explicam a luta das tribos para proteger os territórios demarcados contra o desmatamento. Depois de ver os minidocumentários, o internauta pode explorar diversas informações nos mapas do Google, que mostram dados como a evolução do desmatamento na Floresta Amazônica.

No vídeo "Eu sou Resistência", os índios da tribo Tembé contam como defendem seu território e as dificuldades que têm enfrentado nos últimos 40 anos. O documentário mostra como eles estão usando novas tecnologias, como os smartphones, para documentar informações sobre invasões e informar as autoridades.

"Os mapas são mais importantes do que eu jamais havia imaginado", diz Luiz Barroso, vice-presidente de plataformas de geolocalização do Google. "Dá para ver a diferença que faz para essas comunidades a possibilidade de se colocar no mapa e contar suas histórias."

Meio ambiente

O projeto também tenta aumentar a consciência ambiental no Brasil - e no mundo - sobre a importância da Floresta Amazônica. No vídeo "Eu sou Água", as pessoas podem entender como se formam os "rios de ar", que levam a água dos rios da Floresta Amazônica por milhares de quilômetros para formar as chuvas nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.

"O Google Maps é uma ferramenta para se achar", disse Rebecca Moore, diretora de engenharia do Google Earth, durante o evento de lançamento do projeto. "O Earth é uma ferramenta para se perder."

Além dos conteúdos sobre a Amazônia, é possível assistir a documentários produzidos pela BBC em ilhas de todo o mundo, conhecer como um grupo na Tanzânia está protegendo os chimpanzés no Parque Nacional do Gombe. A quantidade de conteúdos, porém, ainda é limitada e, no futuro, deve depender dos próprios usuários para ganhar escala.

Segundo Barroso, as experiências, hoje, são todas produzidas por parceiros do Google. Em breve, a plataforma vai ganhar recursos para qualquer usuário criar suas próprias experiências no Google Earth, como numa rede social aberta. Será possível, a partir do aplicativo do serviço - hoje só disponível no Android -, montar um diário com base em uma viagem de férias ou montar um roteiro com dicas sobre a vida do seu escritor favorito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando