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O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e o secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, Sérgio Xavier, participam nesta quinta-feira (21) da 19ª Conferência de Mudanças Climáticas da ONU, em Varsóvia – Polônia. A COP-19, que teve início no último dia 1, reúne cerca de 190 países que participam das negociações para definir a segunda fase de implementação do protocolo de Quioto, com novas metas para reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). 

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A participação da capital pernambucana se destacará com a presença do prefeito na mesa “Diálogos entre Ministros e Prefeitos”. O debate terá a presença do secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon e faz parte da agenda central da COP. Recife foi a única cidade da América Latina convidada a participar do evento da ONU. Geraldo Julio dividirá a mesa com os chefes de governos locais de Shenzen (China), Thane Municipal Corporation (Índia) e Vancouver (Canadá), entre outros. As discussões vão focar as estratégias de mitigação frente às mudanças climáticas. 

Já Sérgio Xavier vai apresentar o Plano Noronha Carbono-Neutro.  A iniciativa, que visa transformar a ilha de Fernando de Noronha em um dos primeiros territórios do planeta a compensar as emissões de gases que provocam o aquecimento global, coloca Pernambuco no cenário mundial em relação ao tema meio ambiente e sustentabilidade. 

Segundo o painel de mudanças climáticas da ONU (IPCC), Pernambuco está localizado numa das regiões mais vulneráveis ao aquecimento global, podendo sofrer inundações com a elevação do nível do mar e penar ainda mais com o aumento da seca e da temperatura no semi-árido, que representa 90% do território do estado. 

COP 19 - A Conferência das Partes (COP 19) tem o objetivo de iniciar as discussões sobre um novo acordo global para reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Esse tratado deve ser assinado por todos os países em 2015 e entrar em vigor a partir de 2020, visando diminuir os impactos das mudanças climáticas. Atualmente, o protocolo de Quioto é considerado insuficiente por pesquisadores e ambientalistas para conter os efeitos do aquecimento global. Essas negociações são consideradas complexas, pois podem influenciar as escolhas de desenvolvimento das nações, através das atividades econômicas e do consumo da população.

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