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A Federação Boliviana de Futebol (FBF) anunciou a demissão do técnico Julio César Baldivieso. O treinador ficou à frente da seleção nacional por quase 11 meses e caiu na sequência da fraca campanha da equipe na Copa América Centenário.

"A diretoria tomou a decisão por unanimidade (demitir Baldivieso)", disse o presidente da FBF, Rolando López, após a reunião que definiu a queda do técnico. "Fizemos um trabalho profissional e honesto e estou tranquilo", declarou o treinador.

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Baldivieso foi o quinto treinador da seleção boliviana desde 2011, e sob o seu o comando, a equipe acumulou dez derrotas e apenas uma vitória. Na Copa América Centenário, a equipe perdeu todas as partidas que disputou, sendo eliminada na fase de grupos.

A situação nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo não é muito melhor, tanto que a Bolívia está em penúltimo lugar, com apenas três pontos somados em seis rodadas. A equipe, aliás, não conquista resultados relevantes desde que foi vice-campeã da Copa América de 1997, torneio em que foi a seleção anfitriã.

Desde que assumiu o comando da Bolívia em agosto, Baldivieso iniciou uma renovação no grupo da seleção, mas suas declarações polêmicas o levaram a perder o apoio de dirigentes. Além disso, alguns jogadores se recusaram a defender a Bolívia por causa do relacionamento ruim com o treinador.

López explicou que o nome do substituto de Baldivieso ainda não foi definido. A seleção da Bolívia voltará a jogar no início de setembro, quando fará dois jogos pelas Eliminatórias da Copa, diante de Peru e Chile. A equipe é a pior colocada da América do Sul no ranking da Fifa, na 82ª colocação.

Com a camisa do Sport, o chileno Mark González ainda não fez história. Perdeu o Campeonato Pernambucano diante do Santa Cruz e nem chegou à final do Nordestão. Mas pela seleção do seu país, o ofensivo escreveu parte do histórico do Chile nas competições internacionais, ao vencer a Copa América diante da Argentina.

Passada a comemoração do título internacional, Mark voltou à Ilha do Retiro, neste sábado (2), e agora passa a viver “um novo Sport”. É possível considerar que o time leonino, apesar de ainda apresentar falhas, mostrou uma evolução tática e até técnica nos últimos jogos. E diante do Palmeiras, na próxima segunda-feira (4), o meia tem a chance de retornar à equipe principal, até porque dois jogadores do setor ofensivo, Everton Felipe e Lenis, não poderão atuar por suspensão.

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“Estou com muita vontade de voltar ao time e esperar a oportunidade. Estou treinando no dia a dia. Estou aqui com o pensamento já focado no Sport", declarou o meia ofensivo.

Sobre a participação na Copa América Centenário, Mark González descreveu a sensação de, pela primeira vez, comemorar um título com a camisa do Chile. “É uma felicidade difícil de expressar. Título muito importante que vai ficar para a história. Não pude comemorar como queria, porque vai ser (a comemoração) amanhã e meu pensamento agora é de jogar no Sport”, González.

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Uma ameaça de bomba levou ao esvaziamento da sede da Associação de Futebol Argentino (AFA), no centro de Buenos Aires, ao meio-dia desta segunda-feira. A saída às pressas do presidente destituído da instituição, Luis Segura, esquivando-se dos jornalistas enquanto quatro policiais faziam a revista de rotina no prédio, ilustra a paradoxal crise no futebol argentino.

Embora o país seja o primeiro no ranking da Fifa, há 23 anos não conquista um título e seu principal jogador, Lionel Messi, disse que não joga mais pela seleção após errar um pênalti na derrota para o Chile na final da Copa América Centenário, na noite deste domingo, nos Estados Unidos. "Sempre falo com vocês, mas hoje não quero falar. Me respeitem", disse Segura a repórteres na porta do edifício.

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A remoção de Segura do cargo foi determinada na sexta-feira pela Fifa, que nomeou Damián Dupielle, secretário-geral da AFA, que não estava na disputa pela sucessão, como interino por um ano. A decisão da Fifa veio depois de o governo argentino colocar dois observadores para fiscalizar a administração da entidade e de adiar a eleição que deveria ocorrer na próxima quinta-feira.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, conversou com o da Fifa, Gianni Infantino, para certificar-se de que essa intervenção não prejudicaria a seleção e os clubes argentinos. Infantino mandou Diego Maradona para vigiar os últimos passos de Segura na associação, que na prática está sem comando.

Segura foi acusado na semana passada pela autoridades argentinas de gestão fraudulenta dos recursos públicos que a AFA recebia pela transmissão na TV estatal do Campeonato Argentino. Ele deixou os EUA antes da final com o Chile, que disse não ter visto, para não se encontrar com os chefe da Fifa. Segura garante que ficará no cargo até quinta-feira, o que torna possível embora improvável uma desfiliação da instituição da Fifa.

A Conmebol propôs à Uefa que o campeão da Copa América Centenário, o Chile, enfrente o campeão da Eurocopa, provavelmente ainda este ano. A ideia do tira-teima foi do presidente da entidade sul-americana, Alejandro Domínguez. "Desafiamos a Uefa para um duelo entre o campeão da Copa América e da Euro-2016. Estamos esperando a resposta oficial da Uefa", disse o dirigente.

Até a noite de domingo, a entidade europeia não havia respondido à proposta da Conmebol. O campeão da Eurocopa será conhecido em 10 de julho e tem automaticamente lugar na Copa das Confederações de 2017. A Fifa, organizadora do torneio preparatório para a Copa do Mundo de 2018, também não se pronunciou sobre a ideia anunciada por Domínguez.

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O presidente da Conmebol também confirmou que o Chile, campeão da Copa América do ano passado, que os próprios chilenos sediaram, vai ser o representante sul-americano na Copa das Confederações, antes mesmo da definição do campeão desta edição da Copa América encerrada neste domingo, quando a seleção chilena voltou a ficar com a taça, nos Estados Unidos, ao bater a Argentina nas cobranças por pênaltis após empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação.

Os chilenos adquiriram o direito de participar do torneio ao vencerem pela primeira vez a competição continental, no ano passado. É isso que consta nas regras da Fifa.

No entanto, como este ano ocorreu a Copa América Centenário, algumas federações tentaram manobra para que o seu campeão fosse designado para a Copa das Confederações do próximo ano.

A Conmebol, porém, confirmou a participação do Chile. E então surgiu a ideia do desafio com o campeão europeu. Além do Chile e da Rússia, país-sede, já estão assegurados na Copa das Confederações as seleções de México, representante da Concacaf, da Nova Zelândia (Oceania) e da Austrália (Ásia) - este último país passou a ser filiado à Confederação Asiática de Futebol, embora faça parte da Oceania.

A seleção do Chile ganhou um lugar na história. A definição é do meio-campo Arturo Vidal, considerado o melhor jogador em campo na decisão da Copa América Centenário contra a Argentina, neste domingo à noite, no East Rutherford, nos Estados Unidos, onde a seleção do seu país conquistou o bicampeonato ao vencer a Argentina na disputa por pênalti, após empate por 0 a 0 no tempo normal e na prorrogação. Para ele, o bicampeonato é a consolidação do futebol do país.

"É preciso aplaudir esta geração, ganhamos um lugar, demos muitas coisas ao Chile e estamos muito felizes com isso", disse Vidal, que no ano passado já havia ajudado a seleção do seu país a conquistar um inédito título de Copa América para o país, em casa, ao também superar os argentinos nas cobranças de pênaltis.

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Para ele, a principal importância da Copa América Centenário para o Chile foi justamente por consolidar a seleção como uma equipe vencedora e mostrar que pode ser campeã também fora de casa - a Copa América de 2015 foi realizada no país. "Há algum tempo que nos olham diferente e este título é uma mensagem para as demais seleções", afirmou.

Eleito o melhor jogador da competição, o atacante Alexis Sanchez agradeceu aos companheiros. "Não tenho palavras para falar deles, estou muito emocionado, não dou conta do que está acontecendo", disse. O jogador não parava de comemorar. "Somos os campeões e contra a Argentina... É a coisa mais linda que já passei na vida, são finais que não se ganham todos os dias. Mudamos a história do futebol chileno", completou o atacante.

A Argentina perdeu neste domingo a sua terceira final seguida - foi derrotada pela Alemanha na decisão da Copa do Mundo de 2014 e depois pelo próprio Chile na Copa América do ano passado. Para o técnico Tata Martino, porém, isso não significa que a atual geração é perdedora.

Martino considera até que a Argentina merecia ter saído vencedora do jogo deste domingo, pelo que fez durante os 90 minutos. "O time esteve bem, sempre mais próximo do gol que os chilenos e poderíamos ter vencido. Mas no futebol nem sempre o melhor time sai vencedor", lamentou.

Após a quarta derrota em finais pela Argentina, o craque Lionel Messi anunciou, na zona mista do estádio em Nova Jersey, que não jogará mais pela seleção do seu país. A seleção argentina acaba de ser batida pelo Chile nos pênaltis, na decisão da Copa América Centenário, nos Estados Unidos. Messi foi um dos que desperdiçou penalidade nas cobranças decisivas, após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação.

"É um momento duro para analisar. A primeira coisa que vem na minha é o que está acontecendo. Para mim, acabou-se a seleção. Foram quatro finais. Tentei o máximo, era o que mais desejava (ser campeão pela Argentina). É o que sinto agora, o que penso. É uma tristeza muito grande. Me tocou demais errar o pênalti", respondeu o camisa 10.

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Na primeira cobrança chilena, Romero defendeu a batida de Arturo Vidal. Messi, então, teria a chance de abrir o placar e colocar a seleção de Tata Martino na liderança. No entanto, chutou por cima do gol e o placar seguiu inalterado. Na quarta cobrança, Claudio Bravo defendeu a tentativa de Biglia e Silva confirmou o bicampeonato chileno.

"É pelo bem de todos, por mim e por todo mundo. Muitos desejam isso. Não se conformam em chegar à final (e não vencer), e tampouco nós jogadores. Perdemos mais uma nos pênaltis. Minha cobrança me deixa muito bravo porque (se o convertesse) faria muita diferença. Tenho muita tristeza", completou Messi.

A final deste domingo nos Estados Unidos foi a quarta perdida por Messi com a seleção argentina. Anteriormente, caiu também diante do Chile na Copa América de 2015 e para o Brasil, em 2007. No ano passado, não conseguiu superar a Alemanha na final da Copa do Mundo, no Maracanã. Se ainda não conquistou um título pela seleção principal, Messi foi medalha de ouro em Pequim-2008, a segunda do país no futebol em Jogos Olímpicos.

A seleção argentina não conquista um título há 23 anos. A última taça levantada foi na Copa América de 1993, disputada no Equador. O título confirmou o bicampeonato continental, já que também levou a edição de 1991, no Chile. Desde então, a albiceleste participou de 16 torneios oficiais, chegou em sete finais e perdeu todas. Três delas foram diante do Brasil (Copas América de 2004 e 2007 e Copa das Confederações de 2005).

Na última quarta-feira, no dia seguinte à confirmação da vaga da Argentina na final e horas antes do Chile vencer a Colômbia na outra semifinal, Diego Maradona colocou pressão nos jogadores. Em programa especial em comemoração aos 30 anos do gol com a "mão de Deus", o "Pibe" afirmou que "claro que vamos ganhar domingo. E se não ganharmos, que os jogadores nem voltem (ao país)". Maradona comandou Messi na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Na ocasião, a seleção foi derrotada por 4 a 0 para Alemanha ainda nas quartas de final.

Ainda não foi desta vez que Lionel Messi conquistou um título pela Argentina. E neste domingo (26), na derrota por 4 a 2 nos pênaltis para o Chile, na decisão da Copa América Centenário, após empate por 0 a 0 nos 90 minutos e na prorrogação, ele teve participação decisiva em mais uma frustração própria, e de todo o seu país. Perdeu uma penalidade, isolando a bola como um jogador comum. O craque de 29 anos falhou de novo num momento decisivo por sua seleção.

O Chile repetiu o feito da Copa América do ano passado, quando após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação venceu a disputa por pênaltis por 4 a 1 e conquistou o título continental pela primeira vez na história. Agora, comemora o bicampeonato.

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A expressão de espanto e desespero de Messi após ver Silva converter a penalidade que garantiu o bicampeonato do Chile diante de 82.026 pessoas no estádio MetLife, em Nova Jersey, deram a dimensão da decepção do craque argentino. Após fazer uma excelente Copa América, foi discreto neste domingo e, para piorar, ainda vai ficar marcado pela perda do pênalti.

A Argentina continua na fila de 23 anos sem títulos com a seleção principal. Desde 1993, quando conquistou a Copa América disputada no Equador, não sabe o que é ser campeã. O Chile, por seu lado, se firma como uma potência do futebol sul-americano. E consolida a geração considerada a melhor da história do futebol do país, onde se destacam Arturo Vidal, Alexis Sanchez, Vargas e até jogadores que se destacam pela raça, como Medel.

Neste domingo, o primeiro tempo foi marcado por um domínio argentino, mas, sobretudo, por muitas jogadas ríspidas e algumas violentas, de ambos os lados. A Argentina, liderada por Messi e com time melhor tecnicamente, criou as melhores chances. O Chile pouco incomodou.

A grande chance da Argentina na etapa caiu nos pés de Higuaín. E ele voltou a perder um "gol feito", como ocorreu nas duas finais anteriores que sua seleção disputou.

Neste domingo, o atacante ficou na cara de Claudio Bravo após um vacilo de Mendel, que falhou no domínio de uma boa recuada em sua direção. Higuaín penetrou livre, tentou tirar do goleiro, mas acabou tocando para fora, à direita da trave.

Na final da Copa do Mundo de 2014, que a Argentina perdeu para a Alemanha por 1 a 0 no Maracanã, Higuaín perdeu um gol na frente de Neuer - chutou para fora -, após erro de Kroos. No ano passado, na decisão da Copa América do Chile, desperdiçou chance incrível ao chutar no lado de fora da rede, sem goleiro, após passe de Lavezzi.

Na decisão deste domingo, as duas seleções terminaram o primeiro tempo com 10 jogadores. O brasileiro Heber Roberto Lopes expulsou o chileno Diáz aos 28 minutos, pelo segundo cartão amarelo, após falta em Messi; aos 42, deu cartão vermelho direto para o lateral-esquerdo Rojo, por falta dura em Arturo Vidal.

O Chile, que não havia concluído uma vez sequer contra o gol argentino na primeira etapa, voltou mais atrevido para o segundo tempo. Criou algumas chances, mas, ainda assim, a Argentina levava mais perigo.

A partir da metade da etapa, porém, o jogo ficou mais equilibrado, com as duas equipes mais precavidas. A Argentina, porém, começou a dar sinais de desgaste físico. O Chile, então, passou a atacar com maior intensidade. A prorrogação foi emocionante, com uma chance clara de gol para cada equipe.

Na disputa de pênaltis, cada seleção falhou na sua primeira cobrança: Vidal parou em Romero e Messi isolou a bola. O Chile acertou os três pênaltis seguintes e a Argentina converteu dois. No terceiro, Bravo defendeu a cobrança de Biglia. Silva, então converteu o quinto pênalti chileno, para desespero da Argentina do Chile e de Messi, e nova festa do Chile.

FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 0 x 0 CHILE (2 x 4 nos pênaltis)

ARGENTINA - Sergio Romero; Mercado, Otamendi, Funes Mori e Marcos Rojo; Mascherano, Banega (Lamela), Biglia e Di María (Kranevitter); Higuaín (Agüero) e Messi. Técnico: Gerardo Martino.

CHILE - Claudio Bravo; Isla, Medel, Gonzalo Jara e Beausejour; Marcelo Díaz, Aránguiz e Vidal; Fuenzalida (Edson Puch), Vargas (Nicolás Castillo) e Alexis Sánchez (Francisco Silva). Técnico: Juan Antonio Pizzi.

ÁRBITRO - Heber Roberto Lopes (Brasil).

CARTÕES VERMELHOS - Marcos Rojo (Argentina); Marcelo Díaz (Chile).

CARTÕES AMARELOS - Mascherano, Messi e Kraneviter (Argentina); Beausejour, Aránguiz e Vidal (Chile).

RENDA - Não disponível.

PÚBLICO - 82.026 espectadores.

LOCAL - MetLife Stadium, em East Rutherford (Estados Unidos).

A final da Copa América Centenário, nos Estados Unidos, pode libertar Messi do único peso que ainda carrega após uma carreira superlativa: nunca ter vencido um título com a seleção principal. Será a terceira chance consecutiva, depois dos fiascos na Copa do Mundo de 2014 e na Copa América do ano passado, quando o rival era o Chile, o mesmo deste domingo, às 21 horas (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey.

O estádio estará lotado para ver Messi e cia. O torneio apresenta a melhor média de público histórica, com 46 mil fãs por jogo. A revanche contra o Chile não é só individual. A Argentina tenta quebrar um tabu de 23 anos sem título. Na última conquista, a Copa América de 1993, Maradona ainda atuava. E foi o próprio "Diez" que resumiu o sentimento da nação, ainda que de maneira ácida. "Se não vencerem, nem precisam voltar", declarou ao longo da semana.

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O momento solene da final acabou marcado por uma polêmica. O atraso no voo de Houston para Nova York fez Messi desabafar na última quinta-feira e declamar que a Associação Argentina de Futebol (AFA) era um desastre. Na sexta, o craque encerrou a polêmica. "A verdade é que me irritou um pouco. Prefiro deixar para trás e pensar na final. Depois, eu falo e conto tudo o que sinto", disse.

Após a conquista em casa em 2015, a primeira da história, o Chile entra menos pressionado. Embora nunca tenha sido bicampeão em torneio algum, a equipe quer provar que pode jogar bem sem a sombra do técnico argentino Jorge Sampaoli e ganhar fôlego para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Após atuações irregulares no início do torneio, o campeão só voltou mesmo no 7 a 0 sobre o México nas quartas de final.

As escalações serão semelhantes às das semifinais. A Argentina não terá Lavezzi, que sofreu uma fratura no cotovelo após cair em cima de uma placa de publicidade. Lamela poderá entrar. O Chile terá a volta de Arturo Vidal.

Em um jogo que valia pouco, Colômbia e Estados Unidos mostraram disposição para encerrarem a participação na Copa América Centenário com vitória. E quem se deu melhor foram os colombianos, que contaram com um gol de Carlos Bacca e o talento de James Rodríguez para superarem os norte-americanos por 1 a 0 na disputa do terceiro lugar, em duelo realizado na noite deste sábado em Glendale.

Os colombianos triunfaram, mas a seleção dos Estados Unidos ao menos deixou uma impressão melhor do que nas semifinais, quando foi massacrada pela Argentina por 4 a 0, fazendo um duelo equilibrado e, acima de tudo movimentado e cheio de oportunidades de gols com os colombianos, que vinham de derrota para o Chile por 2 a 0.

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Agora, a Copa América chegará ao fim neste domingo, com a reedição da final do ano passado quando os chilenos superaram os argentinos nos pênaltis, em Santiago, e garantiram seu primeiro título da competição. Agora, vão buscar o bicampeonato diante de um adversário que tenta a vingança, liderado pelo talento de Lionel Messi, ainda na luta pelo primeiro título com a camisa da sua seleção.

O JOGO - Como tradicionalmente ocorre nas partidas em que o terceiro lugar de uma competição está sendo disputado, Colômbia e Estados Unidos fizeram um jogo bem aberto neste sábado, com várias chances de gol. Quem dominou o início do duelo foi a Colômbia, que encontrava espaços pelos lados e apostava nas jogadas em velocidade.

James Rodríguez liderava a equipe e quase abriu o placar do jogo aos 11 minutos, com um chute da entrada da área, após passe de Cuadrado, em que Howard fez boa defesa. E foi exatamente com a participação do seu principal jogador que os colombianos abriram o placar, aos 31 minutos. O jogador do Real Madrid, da entrada da área, deu um toque de efeito, com a bola indo para a cabeça de Arias, que ajeitou para o meio. Bacca, livre, só precisou completar para as redes.

O gol acordou de vez a seleção norte-americana, que passou criar chances em profusão, e também a desperdiçá-las. Foi assim aos 36 minutos, quando em rebote, Bedoya finalizou prensado, de dentro da grande área, mas para fora. Aos 42, depois de troca de passes, Jones tentou o cruzamento, a bola desviou em um marcador e quase entrou.

O ritmo foi ainda mais intenso na etapa final, tanto que logo no primeiro minuto Cardona assustou Howard com um chute da intermediária que passou por cima da meta norte-americana. Aos 11, Cardona achou James livre na grande área, mas o astro finalizou cruzado e para fora, desperdiçando boa chance de matar o jogo.

Logo depois, aos 15, Cuadrado quase marcou um golaço ao aproveitar Howard adiantado e, da entrada da área, bater colocado, encobrindo o goleiro e acertando o travessão.

Até então, os Estados Unidos ameaçavam mais em jogadas de bola parada. Mas a equipe passou a jogar com mais intensidade e também carimbou a trave adversária aos 16, em uma jogada de luta de Wood, que passou pelo seu marcador antes de finalizar da grande área. O mesmo Wood foi fazendo fila até ser travado na grande área aos 20 minutos. Só que o rebote caiu nos pés de Dempsey, que por muito pouco não acertou a meta adversária na sua finalização.

O ritmo quase insano dos 20 minutos iniciais do segundo tempo não foram mantidos nos restante da etapa final. E a Colômbia, com mais qualidade técnica, conseguiu controlar mais o jogo. A equipe esteve perto de fazer o segundo gol aos 37 minutos, quando Cardona, da entrada da área, viu Howard fazer ótima defesa após sua finalização.

A Colômbia teria ainda mais duas chances para marcar, com Cardona e James, mas não aproveitou. Cada seleção ainda teve um jogador expulso, mas o placar não mais se alterou, com a Colômbia assegurando o terceiro lugar na Copa América Centenário diante dos anfitriões norte-americanos.

FICHA TÉCNICA

ESTADOS UNIDOS 0 x 1 COLÔMBIA

ESTADOS UNIDOS - Tim Howard; DeAndr Yedlin, Michael Orozco, Geoff Cameron e Matt Besler; Alejandro Bedoya (Christian Pulisic), Michael Bradley (Darlington Nagbe) e Jemaine Jones; Bobby Wood, Clint Dempsey e Gyasi Zardes. Técnico: Jürgen Klinsmann.

COLÔMBIA - David Ospina; Santiago Arias, Christian Zapata, Jeison Murillo e Frank Fabra; Juan Cuadrado (Marlos Moreno), Guillermo Celis (Stefan Medina), Daniel Torres e Edwin Cardona; James Rodríguez e Carlos Bacca (Roger Martínez). Técnico: José Pekerman.

GOL - Carlos Bacca, aos 31 minutos do primeiro tempo

ÁRBITRO - Daniel Fedorczuk (Uruguai)

CARTÕES AMARELOS - Matt Besler e Jermaine Jones (Estados Unidos); Murillo e Juan Cuadrado (Colômbia)

CARTÕES VERMELHOS - Michael Orozco (Estados Unidos); Santiago Arias (Colômbia).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio da Universidade de Phoenix, em Glendale (Estados Unidos)

Juan Antonio Pizzi herdou uma situação difícil na seleção do Chile: campeã da América com o seu antecessor, Jorge Sampaoli, a equipe tinha perdido sua última partida nas Eliminatórias da Copa do Mundo e estava em crise pela saída do argentino.

Pizzi assumiu o cargo em janeiro de 2016, depois de passagens por León, do México, e Valencia, da Espanha, entre outros clubes, e agora colocou o Chile em sua segunda final consecutiva de Copa América, desta vez da edição Centenário, que será disputada no domingo contra a Argentina. É o mesmo oponente que o time dirigido por Sampaoli superou no ano passado na disputa dos pênaltis para conquistar o seu primeiro título da história.

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"Sem dúvida é o jogo mais importante da minha carreira", disse Pizzi em entrevista coletiva neste sábado. "Estou aproveitando com o resto do elenco. Eu tenho o entusiasmo e a esperança de que podemos fazer uma boa partida e ganhar novamente a Copa".

Pizzi foi questionado depois de perder em sua estreia com o Chile, um revés para a Argentina por 2 a 1, na quinta rodada das Eliminatórias sul-Americanas. Ele também perdeu pelo mesmo placar no primeiro jogo na Copa América Centenário, contra os mesmos adversários.

Mas o Chile cresceu no campeonato, e depois da derrota inicial ganhou todas as partidas, incluindo a histórica goleada de 7 a 0 sobre o México pelas quartas de final.

"Nossa característica na hora de disputar as partidas se baseia principalmente no ritmo, intensidade e agressividade que queremos apresentar desde o início", disse Pizzi. "Na maioria das vezes nós conseguimos, outras a equipe rival usa armas para combater o que propomos, mas vamos continuar a insistir com isso, porque é mais confortável quando conseguimos".

Além do aumento do nível do Chile, a outra grande diferença entre a final e a partida pela primeira rodada é a presença de Lionel Messi, o astro argentino que esteve ausente do duelo em Santa Clara, na Califórnia, por lesão nas costas que sofreu em um amistoso.

Já recuperado, Messi tem cinco gols no campeonato, em segundo na lista de artilheiros, atrás dos seis do chileno Eduardo Vargas. "Acho que estamos estatisticamente diante do jogador mais significativo da história", disse Pizzi. "Será muito difícil para nós para voltarmos a ver serem batidas as estatísticas que Messi está quebrando, e mesmo com estas estatísticas, acreditamos que podemos competir contra a Argentina. Nós somos capazes de superá-los e vamos fazer todos os esforços para assim ser".

Cabisbaixos por terem sido derrotados nas semifinais para Argentina e Chile, respectivamente, Estados Unidos e Colômbia fazem neste sábado, às 21 horas (de Brasília), em Glendale, no Arizona, a disputa pelo terceiro lugar da Copa América Centenário, competição em solo norte-americano que homenageia os 100 anos de fundação da Conmebol.

Apesar do valor quase amistoso do duelo, ele tem uma importância histórica para os Estados Unidos. Os anfitriões buscam a melhor colocação em uma edição da Copa América. Em 1995, no Uruguai, ficaram em quarto lugar ao serem goleados justamente pela Colômbia por 4 a 1.

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As duas seleções já se enfrentaram nesta Copa América Centenário. E foi justamente no jogo de abertura da competição. No último dia 3, os colombianos bateram os Estados Unidos por 2 a 0, em Santa Clara, na Califórnia.

Para o duelo deste sábado, o técnico alemão Jürgen Klinsmann poderá contar com os retornos dos volantes Bedoya e Jones e do atacante Wood no time da casa. O trio foi ausência na semifinal diante da Argentina por causa de suspensões. Já a Colômbia do treinador argentino Jose Pekerman não terá o volante Carlos Sánchez, expulso contra o Chile.

A provável escalação dos Estados Unidos é: Brad Guzan; DeAndré Yedlin, Geoff Cameron, John Brooks e Fabian Johnson; Alejandro Bedoya, Michael Bradley e Jemaine Jones; Bobby Wood, Clint Dempsey e Gyasi Zardes. Já a Colômbia deverá começar com: David Ospina; Santiago Arias, Christian Zapata, Jeison Murillo e Frank Fabra; Juan Cuadrado, Sebasitán Pérez, Daniel Torres e Marlos Moreno; James Rodríguez e Carlos Bacca.

Depois de o governo federal intervir na tumultuada eleição para a presidência da Associação de Futebol Argentino (AFA), adiando o pleito que deveria acontecer em 30 de junho, agora foi a Fifa que interveio na gestão do futebol argentino, a dois dias da final da Copa América Centenário.

Nesta sexta-feira, a Fifa anunciou que vai assumir a administração da entidade, que passa por grave crise institucional e tem mais um presidente acusado de corrupção. Damián Dupiellet, secretário-geral da AFA, com bom trâmite na Fifa, vai fazer as funções de presidente.

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De acordo com a Federação Internacional de Futebol, ela vai nomear um comitê de regularização, com de cinco a sete pessoas, para "administrar a atividade diária da AFA, revisar os estatutos para adaptá-los à última versão dos estatutos modelos da Fifa e organizar eleições". Os membros desse comitê não poderão concorrer nas eleições, agora previstas para acontecer no prazo de um ano.

O presidente da AFA, Luis Segura, foi acusado na quinta-feira pela autoridades argentinas de crime de gestão fraudulenta dos recursos públicos que a AFA recebia pela transmissão na TV estatal do Campeonato Argentino.

Segura também é membro do Conselho Executivo da Fifa, mas a entidade máxima do futebol não explicou se ele vai deixar a cadeira. Ele está nos Estados Unidos com a seleção argentina que, no domingo, joga contra o Chile na final da Copa América Centenário.

A juíza federal María Servini de Cubría, que investiga o financiamento do Fútbol Para Todos, programa estatal do governo Cristina Kirchner, chegou a solicitar que o governo interviesse na AFA para evitar uma crise financeira e institucional ainda maior.

O problema é que a Fifa não admite interferência de governos na gestão das federações nacionais de futebol. O próprio presidente da Argentina, Mauricio Macri, teria conversado com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, por videoconferência, para entender as consequências da intervenção feita há quatro semanas, que adiou as eleições.

A pedido da juíza, desde junho três inspetores federais acompanham o fluxo do dinheiro provido pelo governo federal por meio do Fútbol Para Todos. Esses inspetores, ao longo do último ano, encontraram uma série de irregularidades, o que teria feito Cúbria pedir pela intervenção.

Quase um ano depois, a Copa América, desta vez nos Estados Unidos em uma edição especial de comemoração aos 100 anos de fundação da Conmebol, terá a mesma final. Em 2015, em Santiago, a seleção do Chile conquistou o título inédito ao bater a Argentina na disputa por pênaltis. Nesta quarta-feira, os chilenos se garantiram na decisão contra os argentinos ao derrotarem a Colômbia por 2 a 0, no estádio Soldier Field, em Chicago.

A semifinal foi tumultuada por causa de um temporal que atingiu a cidade norte-americana na noite desta quarta-feira. O Sistema Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos havia avisado durante a tarde da grande chance de uma forte chuva com muitos raios na hora do jogo. E ela se confirmou no intervalo, quando o Chile já vencia por 2 a 0, fazendo com que o público fosse obrigado a se abrigar nas partes cobertas do estádio.

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Somente duas horas e meia depois, ainda com o risco de mais chuva forte e do adiamento da partida para a tarde desta quinta-feira, o duelo recomeçou e pode chagar ao seu final, dando um alívio aos organizadores da Copa América Centenário, que teriam problemas com o calendário dos jogos finais. A grande decisão entre Argentina e Chile será neste domingo, às 21 horas (de Brasília), no MetLife Stadium, em Nova Jersey. A indefinição seria com a disputa do terceiro lugar, entre Estados Unidos e Colômbia, que acontecerá neste sábado, às 21 horas, em Glendale, no Arizona.

Em campo, o Chile começou pressionando muito e abriu o placar logo aos seis minutos. Fuenzalida subiu pela direita e cruzou na área. O meia Cuadrado dividiu a bola pelo alto, mas mandou a bola no meio da área. Aránguiz, livre, fez o gol.

A Colômbia não teve nem tempo para respirar e o Chile fez o segundo pouco tempo depois. Aos 10 minutos, Alexis Sánchez dominou pela esquerda e bateu firme. A bola explodiu na trave direita do goleiro Ospina e voltou no meio da área. Fuenzalida, sozinho, pegou o rebote e só empurrou a bola para o gol.

Da metade do primeiro tempo até o intervalo, a Colômbia melhorou seu rendimento e começou a pressionar a defesa chilena. O problema para os colombianos foi a grande paralisação por causa do temporal. O time literalmente esfriou e, na volta do jogo, já com o gramado encharcado, teve enormes dificuldades para atacar. Para piorar, o volante Carlos Sánchez foi expulso aos 10 minutos e aí a missão de conseguir ao menos um empate ficou praticamente impossível.

FICHA TÉCNICA

COLÔMBIA 0 x 2 CHILE

COLÔMBIA - Ospina; Arias, Zapata, Murillo e Fabra (Pérez); Carlos Sánchez, Daniel Torres, Cuadrado (Bacca), James Rodríguez e Cardona (Marlos Moreno); Roger Martínez. Técnico: José Pekerman.

CHILE - Claudio Bravo; Isla, Medel, Gonzalo Jara e Beausejour; Aránguiz, Francisco Silva e Pablo Hernández (Pulgar); Fuenzalida (Puch), Vargas (Mark González) e Alexis Sánchez. Técnico: Juan Antonio Pizzi.

GOLS - Aránguiz, aos 6, e Fuenzalida, aos 10 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS - James Rodríguez e Bacca (Colômbia); Francisco Silva, Puch, Beausejour, Claudio Bravo e Alexis Sánchez (Chile).

CARTÃO VERMELHO - Carlos Sánchez (Colômbia).

ÁRBITRO - Joel Aguilar (Fifa/El Salvador).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Soldier Field, em Chicago (Estados Unidos).

Ao marcar um golaço de falta no primeiro tempo da vitória por 4 a 0 sobre os Estados Unidos, na noite desta terça-feira, em Houston, nos Estados Unidos, Lionel Messi ajudou a Argentina a se garantir na final da Copa América Centenário e, de quebra, se tornou o maior artilheiro da história da seleção principal do seu país, com 55 bolas na rede.

O astro do Barcelona ultrapassou Batistuta, que marcou 54 vezes com a camisa nacional, e agora espera coroar seu feito histórico com um título que tiraria os argentinos de um jejum de 23 anos sem títulos com a seleção principal - o último foi o da Copa América de 1993.

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Vice-campeã da Copa América no ano passado, quando caiu nos pênaltis diante do Chile, anfitrião da competição, a Argentina agora sabe que não pode deixar escapar mais esta grande chance, pois também vem de uma traumática derrota por 1 a 0 para a Alemanha na final da Copa do Mundo de 2014, no Brasil.

O rival na decisão de domingo será definido nesta quarta-feira, no duelo entre Chile e Colômbia, que se enfrentam a partir das 21 horas (de Brasília). E, independentemente de quem avançar, Messi aposta que será mais uma decisão muito difícil para os argentinos, que desta vez esperam confirmar o seu favoritismo. "Seja qual for o rival, vai ser complicado, mas para nós é uma nova oportunidade de podermos de consagrarmos com a seleção argentina", enfatizou.

Campeão olímpico pela Argentina em Pequim-2008, Messi não escondeu também a ansiedade pela conquista de sua primeira taça com a seleção principal ao dizer que "de uma vez por todas" finalmente espera ser campeão de uma competição com o time nacional, após a conquista de tantas outras escaparem. "Nós merecemos (o título) por todo o trabalho que temos realizado nestes anos", destacou.

Já ao comentar a passagem da Argentina para mais uma decisão, Messi exaltou a ótima campanha que vem sendo realizada pelo time nacional nesta Copa América Centenário, na qual estreou batendo o Chile por 2 a 1 e depois superou todos os seus adversários com facilidade. Após fechar a primeira fase derrotando o Panamá por 5 a 0 e a Bolívia por 3 a 0, goleou a Venezuela por 4 a 1 nas quartas de final e depois atropelou os Estados Unidos na semifinal.

"Era o objetivo quando chegamos aqui, voltar a jogar mais uma final, e conseguimos", afirmou o astro após a vitória sobre os norte-americanos. "A verdade é que desde o primeiro dia (de competição) fizemos coisas espetaculares e merecíamos", completou Messi, que também se disse "feliz por ter superado (o recorde de) Bati" ao se referir ao ex-atacante da equipe nacional.

A Argentina não poderá contar com o atacante Ezequiel Lavezzi na decisão da Copa América Centenário, marcada para o próximo domingo, após o jogador sofrer uma fratura no cotovelo esquerdo na última terça-feira, na goleada por 4 a 0 sobre os Estados Unidos, que classificou a sua equipe para a decisão.

Durante o segundo tempo, Lavezzi, ao tentar dominar a bola após um passe longo, caiu atrás de uma placa de publicidade, sofrendo a fratura em razão do impacto da queda em seu braço. O jogador ficou se contorcendo em dores, e fotos mostraram o antebraço fora do lugar.

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Após o jogo, o técnico Gerardo Martino confirmou a fratura no cotovelo esquerdo de Lavezzi, explicou que o jogador vai realizar novos exames, mas precisará ser operado. Assim, está encerrada a participação do jogador na Copa América. Ele deixou a competição com dois gols marcados, um deles anotado exatamente no triunfo sobre a seleção norte-americana.

Além de Lavezzi, outros dois jogadores da Argentina deixaram a partida de terça-feira lesionados. O meia Augusto Fernández sofreu uma leve lesão muscular, mas não terá condições de participar da final. Já o lateral-esquerdo Marcos Rojo tem apenas dores musculares e não deve ser problema para o confronto decisivo.

O adversário da Argentina na decisão da Copa América Centenário sairá do duelo entre Colômbia e Chile, marcado para esta quarta-feira, em Chicago. A finalíssima está agendada para o MetLife Stadium, em East Rutherford, no próximo domingo.

Colômbia e Chile decidem nesta quarta-feira, às 21 horas (de Brasília), no estádio Soldier Field, em Chicago, quem avança à decisão da Copa América Centenário, torneio nos Estados Unidos que homenageia os 100 anos de fundação da Conmebol. Atuais campeões, os chilenos não terão o meia Arturo Vidal, mas entram em campo empolgados pela goleada de 7 a 0 sobre o México nas quartas de final, enquanto que os colombianos apostam no bom momento do goleiro Ospina para deter o ataque rival.

"Sabemos da qualidade, nível de jogo deles. O Chile vem jogando bem há algum tempo, são os atuais campeões da Copa América, isso diz muito. Queremos aproveitar essa grande oportunidade que temos", disse Ospina.

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Se o técnico Juan Antonio Pizzi terá o importante desfalque de Vidal no Chile, o argentino José Pekerman, da Colômbia, tem problemas na defesa. O zagueiro Cristian Zapata e o lateral-esquerdo Farid Díaz fazem tratamento intensivo e correm o risco de serem vetados.

Apresentado na última segunda-feira como técnico da seleção brasileira, Tite vai acompanhar o jogo in loco. A Colômbia será o adversário do Brasil em 6 de setembro, na Arena Amazônia, em Manaus. A estreia do treinador será quatro dias antes diante do Equador, em Quito.

Com um futebol vistoso e um craque sem qualquer sombra de dúvida, a Argentina tem mais uma chance de encerrar um incômodo e longo jejum de 23 anos sem qualquer conquista com a sua seleção principal. Nesta terça-feira, Lionel Messi deu mais um show, marcou um golaço em cobrança de falta, virou o maior artilheiro da história de seu país e comandou a goleada por 4 a 0 sobre os Estados Unidos, no lotado NGR Stadium, em Houston, para avançar à grande decisão da Copa América Centenário.

No próximo domingo, a Argentina estará no MetLife Stadium, em Nova Jersey, para enfrentar o vencedor do duelo entre Colômbia e Chile - que duelam nesta quarta-feira, em Chicago - na tentativa de levantar a taça do torneio que homenageia os 100 anos de fundação da Conmebol. Aos Estados Unidos resta a decisão do terceiro lugar no sábado, em Phoenix.

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Em campo, Lionel Messi marcou somente um dos quatro gols, mas foi um gol importantíssimo para a história do futebol argentino. Agora com 55 tentos, o craque do Barcelona ultrapassou o centroavante Gabriel Batistuta como o maior artilheiro da seleção principal da Argentina.

E o recorde veio em um golaço de falta. Aos 31 minutos do primeiro tempo, a Argentina já vencia por 1 a 0 - gol de Lavezzi, de cabeça, logo aos 3 - e conseguiu uma falta na intermediária, pelo lado esquerdo. Então, Messi se preparou e com maestria mandou a bola no lado oposto da barreira, enganando o goleiro Guzman, que ficou olhando ela entrar quase na junção da trave esquerda com o travessão.

No primeiro tempo, os Estados Unidos não viram a cor da bola e não chutaram uma bola sequer ao gol de Romero. Na segunda etapa, aconteceu a mesma coisa e o máximo que o goleiro argentino fez foi correr para ajudar Lavezzi na lateral do campo, depois que o argentino tropeçou na placa de publicidade, caiu para trás e teve uma lesão no braço esquerdo.

Novamente com grande efetividade no ataque, a Argentina construiu a goleada com dois gols de Gonzalo Higuain - um aos 4 e o outro aos 40 minutos -, que desencantou nas fases eliminatórias da Copa América Centenário e chegou a quatro na competição - havia feito dois contra a Venezuela, no último sábado, pelas quartas de final.

FICHA TÉCNICA

ESTADOS UNIDOS 0 x 4 ARGENTINA

ESTADOS UNIDOS - Guzan; Yedlin, Cameron, Brooks e Fabian Johnson; Bradley, Beckerman (Birnbaum), Zusi e Zardes; Dempsey (Nagbe) e Wondolowski (Pulisic). Técnico: Jurgen Klinsmann.

ARGENTINA - Romero; Mercado, Otamendi, Funes Mori e Rojo (Victor Cuesta); Mascherano, Augusto Fernández (Biglia) e Banega; Lavezzi (Lamela), Messi e Higuain. Técnico: Gerardo Martino.

GOLS - Lavezzi, aos 3, e Messi, aos 31 minutos do primeiro tempo; Higuain, aos 4 e aos 40 minutos do segundo tempo.

CARTÃO AMARELO - Wondolowski (Estados Unidos).

ÁRBITRO - Enrique Cáceres (Fifa/Paraguai).

RENDA - Não disponíveis.

PÚBLICO - 70.858 pagantes.

LOCAL - NGR Stadium, em Houston (Estados Unidos).

Depois da estreia na Copa América Centenário com uma derrota para a Argentina, o Chile embalou na competição realizada nos Estados Unidos que homenageia os 100 anos de fundação da Conmebol. E o atual campeão conseguiu um resultado histórico neste sábado ao humilhar o México com uma goleada por 7 a 0, no Levis Stadium, em Santa Clara, na Califórnia, e avançar às semifinais. O grande destaque foi o atacante Eduardo Vargas, autor de quatro gols - Edson Puch fez dois e Alexis Sánchez, um.

O resultado deixou, no mínimo, incrédulos os torcedores mexicanos, que foram maioria no estádio, mas mostrou a evolução do Chile sob o comando do técnico Juan Antonio Pizzi, que substituiu Jorge Sampaoli após a conquista da Copa América no ano passado. Após o revés para os argentinos, os chilenos ganharam com autoridade da Bolívia e do Panamá, pela fase de grupos, antes de atropelarem o México neste sábado, pelas quartas de final.

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Com a classificação, o Chile volta a campo pela semifinal nesta quarta-feira, às 21 horas (de Brasília), para enfrentar a Colômbia, que passou pelo Peru, no estádio Soldier Field, em Chicago. O meia Arturo Vidal recebeu o segundo cartão amarelo neste sábado e não poderá jogar. Estados Unidos e Argentina lutam na terça, em Houston, pela outra vaga na grande decisão em New Jersey, no próximo domingo.

Ao México resta agora juntar os cacos da pior derrota do país na Copa América - a anterior, de 4 a 0, foi para o Brasil. Após 11 partidas, este é o primeiro revés mexicano sob o comando do técnico colombiano Juan Carlos Osorio, que trocou o São Paulo pela seleção da América do Norte em outubro do ano passado. Para se ter uma ideia do desastre deste sábado, o México só havia sofrido dois gols nos últimos 10 jogos.

Em campo, o México não foi nem sombra do que fez na fase de grupos - vitórias contra Uruguai e Jamaica e empate com a Venezuela para garantir a liderança. O Chile foi absoluto e no primeiro tempo impôs seu jogo e abriu 2 a 0 com os gols de Edson Puch, aos 15, e de Vargas, aos 43 minutos.

Para a segunda etapa, Juan Carlos Osorio fez logo duas substituições para "sacudir" os mexicanos, mas nada deu certo. Logo aos 3 minutos, o balde de água fria veio com o gol de Alexis Sánchez. Depois, só deu Vargas com mais três gols - aos 6, aos 12 e aos 28 -, já com a defesa do México totalmente perdida. No fim, aos 42, Edson Puch fechou a grande noite chilena com o sétimo gol.

FICHA TÉCNICA

MÉXICO 0 x 7 CHILE

MÉXICO - Ochoa; Aguilar, Néstor Araujo, Héctor Moreno e Layún; Dueñas (Carlos Peña), Herrera e Guardado; Lozano (Raúl Jiménez), Javier "Chicharito" Hernández e Jesús Corona. Técnico: Juan Carlos Osorio.

CHILE - Claudio Bravo; Fuenzalida, Medel (Roco), Gonzalo Jara e Beausejour (Marc González); Marcelo Díaz (Francisco Silva), Aránguiz e Vidal; Edson Puch, Alexis Sánchez e Vargas. Técnico: Juan Antonio Pizzi.

GOLS - Edson Puch, aos 15, e Vargas, aos 43 minutos do primeiro tempo; Alexis Sánchez, aos 3, Vargas, aos 6, aos 12 e aos 28, e Edson Puch, aos 42 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Guardado e Layún (México); Vidal (Chile).

ÁRBITRO - Heber Roberto Lopes (Fifa/Brasil).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Levis Stadium, em Santa Clara (Estados Unidos).

Mais uma vez o setor ofensivo funcionou, liderado pelo craque Lionel Messi, e a Argentina está nas semifinais da Copa América Centenário, competição nos Estados Unidos que homenageia os 100 anos de fundação da Conmebol. Neste sábado, os argentinos tiveram pela frente uma Venezuela valente, mas que não teve forças para evitar a goleada por 4 a 1, no Gillette Stadium, em Boston.

Sem conquistar um título com sua seleção principal desde 1993, a Argentina terá uma parada dura pela frente para chegar à grande decisão em New Jersey no próximo domingo. Nesta terça-feira, às 22 horas (de Brasília), estará em Houston, no Texas, para enfrentar a equipe da casa, os Estados Unidos, que perderam na estreia para a Colômbia, mas que depois só venceu - inclusive o Equador nas quartas de final.

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Em campo, todo o setor ofensivo titular da Argentina se destacou. O centroavante Gonzalo Higuain finalmente desencantou nesta Copa América Centenário e marcou os dois primeiros gols no primeiro tempo. Depois do intervalo, Messi deixou o seu e igualou Gabriel Batistuta como o maior artilheiro da seleção principal com 54 gols. Rondón diminuiu para os venezuelanos, mas na sequência Lamela fez o quarto e acabou com qualquer esperança adversária.

O poderio ofensivo argentino começou a ser mostrado logo no início. Aos 7 minutos, Messi fez um lançamento perfeito para Higuain dentro da área. Matador como é, o centroavante do Napoli chutou girando o corpo e acertou o canto esquerdo de Dani Hernández para abrir o placar. Oportunista, Higuain aproveitou uma bola mal recuada por Figuera para marcar o segundo, aos 27.

Mesmo em desvantagem, a Venezuela não ficou abalada e foi ao ataque. Criou algumas chances nos minutos finais do primeiro tempo até conseguir um pênalti, aos 43. No entanto, o meia Seijas, contratado pelo Internacional, mostrou muita marra na cobrança - bateu com cavadinha no meio do gol e o goleiro Sergio Romero nem se mexeu muito para agarrar a bola e sair jogando.

Na segunda etapa, foi a vez de Messi brilhar. Em nova saída de bola errada da Venezuela, Higuain tocou para Messi, que tocou para Gaitán, que devolveu na área para o craque do Barcelona, que chutou com perfeição no meio das pernas do goleiro para fazer 3 a 0 e se tornar o maior artilheiro da história da Argentina, juntamente com Batistuta.

Pouco tempo depois, com um natural relaxamento argentino, a Venezuela diminuiu com o centroavante Rondón de cabeça, aos 25 minutos. Só que no minuto seguinte a Argentina marcou o quarto com Lamela, em uma falha do goleiro Dani Hernández, e definiu a classificação.

FICHA TÉCNICA

ARGENTINA 4 x 1 VENEZUELA

ARGENTINA - Sergio Romero; Mercado, Otamendi, Funes Mori e Rojo; Mascherano, Augusto Fernández e Banega (Biglia); Gaitán (Lamela), Messi e Higuain (Agüero). Técnico: Gerardo Martino.

VENEZUELA - Dani Hernández; Alexander González, Wilker Angel, Vizcarrondo e Feltscher; Figuera, Tomás Rincón (José Velázquez), Alejandro Guerra e Seijas (Juanpi); Rondón e Josef Martínez (Yonathan Del Valle). Técnico: Rafael Dudamel.

GOLS - Higuain, aos 7 e aos 27 minutos do primeiro tempo; Messi, aos 14, Rondón, aos 25, e Lamela, aos 26 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Gaitán (Argentina); Figuera, Rondón, Wilker Angel e Seijas (Venezuela).

ÁRBITRO - Roberto García Orozco (Fifa/México).

RENDA - Não disponíveis.

PÚBLICO - 59.183 pagantes.

LOCAL - Gillette Stadium, em Boston (Estados Unidos).

O sábado promete fortes emoções na Copa América Centenário. As últimas duas seleções semifinalistas da competição que homenageia os 1000 anos de fundação da Conmebol serão conhecidos com as partidas Argentina x Venezuela, às 20 horas (de Brasília), em Boston, e México x Chile, às 23 horas, em Santa Clara, na Califórnia.

No primeiro duelo do dia, a Argentina finalmente terá o seu craque, o meia Lionel Messi, como titular nesta Copa América Centenário. Na estreia contra o Chile, ele ficou o tempo todo no banco de reservas, já que poucos dias antes teve de viajar à Espanha para participar do seu julgamento por problemas fiscais no país europeu. Depois, contra Panamá e Bolívia, entrou no segundo tempo - fez três gols contra os panamenhos, mas passou em branco diante dos bolivianos.

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"Desde que sofri a lesão contra Honduras (no último amistoso antes da Copa América Centenário) tínhamos um planejamento com os médicos e a comissão técnica para fazer tratamento e chegar bem nessa fase. E por sorte isso está acontecendo e estou me sentindo cada vez melhor. Praticamente não sinto mais dor. Também me sinto bem fisicamente, então está tudo como esperávamos", disse Messi em entrevista ao jornal argentino Olé.

Messi elogiou a Venezuela e disse que o adversário deve ser respeitado. "Se eles chegaram até as quartas de final é por mérito próprio. Ninguém deu de presente. A princípio, parece melhor que não estejam Brasil, Uruguai e Paraguai, é claro. Mas se a Venezuela está aqui é porque merece", afirmou.

A Argentina não conquista um título desde 1993, quando faturou a Copa América no Equador. No ano passado, pela competição continental, ficou com o vice ao perder a final para o Chile, em Santiago. Em 2014, também perdeu na decisão, desta vez para a Alemanha na Copa do Mundo no Brasil.

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