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Lionel Messi voltou ao centro de treinamento do Paris Saint-Germain nesta quarta-feira (4) e foi recebido com muita festa. Seus companheiros de time, membros da comissão técnica e funcionários do clube fizeram uma guarda de honra e aplaudiram o craque argentino que foi decisivo na conquista da Copa do Mundo com sua seleção.

O amigo Neymar era um dos mais empolgados. Messi também recebeu das mãos do diretor de futebol do PSG, Luís Campos, um prêmio pelo feito. O jogador estava em Rosário, sua cidade natal, aproveitando um período de folga após o Mundial do Catar. Ele foi bastante celebrado na Argentina e decidiu ficar perto da família. Com isso, não esteve em campo nos dois jogos do PSG após a Copa.

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Neymar e Mbappé já retornaram ao time e entraram em campo. O brasileiro acabou expulso na vitória por 2 a 1 sobre o Strasbourg na última quarta-feira. Já no domingo, o PSG teve duelo direto pela liderança com o Lens e foi derrotado por 3 a 1.

Os parisienses seguem na primeira posição na tabela, com 44 pontos, agora com apenas quatro pontos de diferença para o vice Lens. Mbappé, com 13 gols, é o artilheiro da competição, enquanto Neymar vem logo atrás, com 11. A equipe da capital francesa volta a campo nesta sexta-feira às 17h contra o Chateauroux, fora de casa, pela primeira rodada da Copa da França.

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Enzo Fernández, revelação da Copa do Mundo do Catar, pode ser punido pelo Benfica. O meia deixou Portugal para passar o fim de ano com seus familiares na Argentina, mas fez isso sem a autorização da equipe e acabou perdendo dois treinamentos.

De acordo com a imprensa portuguesa, o jogador de 21 anos teria descumprido uma das normas mais graves do regulamento interno do clube portgues e poderá ser punido na volta a Portugal que acontece nesta terça-feira (3). A punição exata que ele deve sofrer não foi divulgada.

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Enzo pode inclusive estar de saída do Benfica e o destino, entre vários interessados, pode ser o Chelsea, que se aproximou, na última semana, com um acerto pela compra do meia. Ele, que já vinha chamando a atenção pelas boas atuações no time portugues, acabou virando um objeto de desejo depois da Copa do Catar.

Pela primeira vez em um país do Oriente Médio, a Copa do Mundo teve um monte de polêmica por causa das leis do Catar. Mesmo assim, dentro de campo a festa foi um espetáculo e corou um dos maiores jogadores da história. Relembre os melhores momentos.

Brasil e os últimos 4 minutos da prorrogação

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A seleção vencia a Croácia até os 11 minutos do segundo tempo da prorrogação, quando levou um gol bizarro de contra-ataque. Com o jogo empatado, a partida foi para a decisão por pênaltis. Rodrygo e Marquinhos perderam, os europeus marcaram todos e o Brasil saiu nas quartas de final.

Foto: Croatian Football Federation

Marrocos fazendo história

Marrocos fez história e colocou uma seleção africana pela primeira vez em uma semifinal de Copa do Mundo. Tudo isso, depois de passar em primeiro do seu grupo e eliminar Espanha (oitavas) e Portugal (quartas). O time foi até convidado para conhecer o rei de Marrocos.

Foto: Royal Moroccan Football Federation

Cristiano Ronaldo se despedindo de mundiais

O fim de uma era, pelo menos em Copas do Mundo. Quando Marrocos eliminou Portugal nas quartas de finais do Mundial do Catar, aposentou Cristiano Ronaldo da seleção portuguesa.

Foto: Seleção de Portugal

Kylian Mbappé artilheiro isolado

Mbappé voltou para a França sem aquele que seria seu segundo título mundial seguido. Em compensação, colocou seu nome mais uma vez na história das Copas se consagrando artilheiro da competição com oito gols.

Foto: FRANCK FIFE / AFP

Argentina tricampeã

Foram 36 anos de espera, mas a Argentina voltou a ser campeã mundial de futebol. O terceiro título da veio em uma decisão histórica contra a França, com empate no tempo normal, empate na prorrogação e vitória nos pênaltis.

Foto: Odd ANDERSEN / AFP

A consagração de Messi

Como jogador de clube, ele já tinha tudo. Faltava uma Copa. Não falta mais. E, além do título, novos recordes. Messi se tornou o atleta com mais partidas em Mundiais e ultrapassou o número de gols de Pelé em Copas do Mundo. Como não podia deixar de ser, foi eleito craque do Catar 2022.

Foto: FRANCK FIFE / AFP

O quarto que Lionel Messi ficou hospedado na Copa do Mundo 2022 vai se transformar em um museu. A informação foi divulgada em uma publicação da Universidade do Catar, onde justamente a seleção Argentina ficou hospedada durante o Mundial.

Os acadêmicos decidiram então manter tudo intacto, exatamente como o campeão do mundo deixou. “O quarto permanecerá inalterado e ficará disponível apenas para visitas e não para residência, pois servirá como um pequeno museu que terá todos os pertences de Messi e será um legado para estudantes e gerações futuras. E um testemunho das grandes conquistas de Messi na Copa”, diz a publicação.

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O Comitê Organizador da Copa do Mundo do Catar anunciou nesta terça-feira que reciclou 80% do lixo gerado em seus oito estádios ao longo da competição finalizada no dia 18. Mais de 2 mil toneladas de lixo foram recicladas ou foram submetidos a processos de compostagem (para reutilizar compostos orgânicos).

"Estamos orgulhosos de anunciar que aproximadamente 80% do lixo nos estádios foram reciclados. Esta é uma grande conquista que só foi alcançada graças a um planejamento detalhado e a um inabalável comprometimento dos organizadores do torneio e das demais partes interessadas", declarou o engenheiro Bodour Al Meer, diretor de sustentabilidade do Comitê Organizador.

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Para alcançar este número, a organização da Copa usou embalagens recicláveis, em substituição ao plástico, para embalar a comida e a bebida servidas nos estádios. E estimulou os torcedores a fazer a separação do lixo, de acordo com lixeiras específicas nas arenas.

Para tanto, o Comitê Organizador contou com a parceria da empresa APEX Waste Solutions and Management Company, especializada em gestão do lixo. A companhia é do próprio Catar, que espera ter deixado um legado na área da reciclagem para as futuras edições da Copa do Mundo - a próxima será em 2026, nos Estados Unidos, no Canadá e no México.

"Estamos orgulhosos por ter feito parte deste legado sustentável que a Copa do Catar deixa para as futuras gerações. Através do nosso trabalho com o Comitê Organizador, pudemos garantir que o lixo gerado nos estádios fossem separados no próprio lugar antes mesmo de chegar a qualquer lugar especializado, o que elevou o número de itens reciclados", declarou Nasser Al Khalaf, CEO da empresa.

O técnico Hajime Moriyasu deve alcançar um feito histórico no comando da seleção japonesa. Perto de ter seu contrato renovado, ele se tornará o primeiro treinador a seguir no comando da equipe asiática após a disputa de uma Copa do Mundo. No Catar, ele liderou o time na conquista de resultados surpreendentes.

De acordo com a agências de notícias Kyodo, Moriyasu será confirmado no cargo nos próximos dias, após reunião com a federação de futebol do país. O veículo alega ter acesso a fontes que confirmaram a renovação praticamente garantida. O treinador deve estender o vínculo até a Copa de 2026.

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No Catar, ele liderou uma das equipes mais surpreendentes do Mundial. Mesmo estando no chamado "grupo da morte", o Japão derrotou seleções do porte da Espanha e da Alemanha e avançou às oitavas de final. No mata-mata, acabou caindo nos pênaltis diante da Croácia, que ficaria com o terceiro lugar geral.

Segundo a agência de notícias japonesa, a performance da seleção no Catar foi determinante para o acerto a ser confirmado. Inicialmente, havia o plano de trocar o treinador de 54 anos pelo argentino Marcelo Bielsa.

Desde domingo, quando a Argentina confirmou a conquista do tricampeonato mundial na decisão por pênaltis sofre a França, na Copa do Mundo do Catar, que o goleiro Emiliano "Dibu" Martínez vem se envolvendo em polêmicas por sua comemoração efusiva e de maneira desrespeitosa. A Federação Francesa de Futebol já havia reclamado do "exagero" e agora é a vez do campeão mundial Patrick Vieira reprovar tais atitudes.

Campeão do mundo em 1998 e agora técnico do Crystal Palace, da Inglaterra, Vieira deu entrevista neste sábado para falar da retomada do Campeonato Inglês e não omitiu sua opinião sobre o que achou das comemorações do goleiro argentino.

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"Acho que algumas das fotos que vi do goleiro argentino tiram um pouco do brilho do que a Argentina conquistou na Copa do Mundo", afirmou Vieira, antes de detonar a postura provocativa de Dibu Martínez.

"Eu acho que eles não precisavam disso. Mas, às vezes você não pode controlar as decisões emocionais das pessoas. Acho que foi uma decisão estúpida de Martínez fazer isso", disse, indignado.

A primeira atitude "feia" de Martínez foi usar a luva da premiação de Melhor Goleiro da Copa colada na barriga simulando um gesto obsceno. A explicação foi de que estava revidando às provocações dos torcedores franceses, o que não justifica a atitude. No vestiário, ele ainda pediu "um minuto de silêncio" para o francês Mbappé. Não contente, ainda segurou uma boneca com o rosto do astro francês no desfile por Buenos Aires.

O goleiro defende o futebol inglês onde Vieira trabalha e terá de prestar esclarecimentos ao técnico Unai Emery, do Aston Villa, que também não gostou nada de sua atitude em momento que era para comemoração.

Um mês após ser dispensado pela seleção de Camarões, durante a disputa da Copa do Mundo do Catar, o goleiro Andre Onana anunciou nesta sexta-feira (23) sua aposentadoria da equipe nacional. O jogador enfrentou dificuldades com o técnico Rigobert Song na preparação para o Mundial e no início da competição.

"Minha história com a seleção de Camarões chegou ao fim. Jogadores vêm e vão, nomes são passageiros, mas a seleção vem antes de qualquer pessoa ou jogador. Camarões permanece eterno, assim como o meu amor pelo nosso time", escreveu em suas redes sociais o goleiro de 26 anos.

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Com a decisão, Onana fez sua despedida pela equipe africana logo na estreia na Copa, contra a Suíça, pelo Grupo G, o mesmo do Brasil. No total, ele disputou 34 partidas por sua seleção.

O jogador estava suspenso por "tempo indeterminado" da equipe desde que entrou em atrito com o treinador da equipe, no Catar. Na ocasião, a federação de futebol do país atribuiu a decisão à busca pela "coesão" do grupo.

A imprensa local, contudo, especula que Song queria um estilo mais tradicional, diferente do que Onana costuma fazer, jogando com os pés. Então titular absoluto da seleção africana, ele foi substituído por Devis Epassy, do Abha, da Arábia Saudita, no jogo seguinte de Camarões, contra os sérvios.

A mudança surpreendeu torcedores e a imprensa e deixou Onana insatisfeito, que até deixou de forma inesperada a concentração da equipe. Dias depois, a federação confirmou seu afastamento e suspensão temporária.

Na sequência, o goleiro se manifestou publicamente, sugerindo uma má vontade do treinador com o seu futebol. "Quero expressar meu afeto pelo meu país e pela seleção nacional. Ontem (segunda), não fui autorizado a estar em campo para ajudar Camarões, como sempre faço, a atingir os objetivos da equipe. Sempre me comportei de forma a levar o time ao sucesso de uma maneira positiva. Coloquei todos meus esforços e energia para encontrar uma solução para uma situação que um jogador frequentemente enfrenta, mas não houve vontade do outro lado", disse o goleiro.

Rigobert Song, por sua vez, insinuou que Onana estava sendo indisciplinado na seleção ao afirmar que todos os seus jogadores precisavam "mostrar disciplina e respeito".

Camarões acabou sendo eliminado da Copa ainda na fase de grupos. Mas não sem vitórias. Na última rodada, surpreendeu a equipe reserva do Brasil ao vencer por 1 a 0. Foi a primeira derrota da seleção brasileira para uma seleção africana em um Mundial.

A Fifa está tomando "ações internas apropriadas" para lidar com as violações de protocolo da Copa do Mundo causadas por um chef famoso ao segurar o troféu de ouro no campo. Ao menos, é o que declarou a entidade máxima do futebol nesta quinta-feira.

O chef, que é conhecido como 'Salt Bae' e é visto regularmente na companhia do presidente da Fifa, Gianni Infantino, se misturou aos jogadores da Argentina e posou para fotos após a vitória contra França no épico jogo de domingo no Catar.

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A Fifa descreve a taça como um "ícone inestimável" que "só pode ser tocado e segurado por um grupo seleto de pessoas, que incluí ex-vencedores da Copa do Mundo e chefes de estado".

"Após uma revisão, a Fifa está entendendo como alguns indivíduos ganharam acesso indevido ao campo após a cerimônia de encerramento no Lusail Stadium em 18 de dezembro", afirmou o órgão. "As medidas internas apropriadas serão tomadas."

 

O chef, que tem um restaurante em Doha, foi um convidado regular da Fifa, tendo acesso VIP ao longo da Copa do Mundo e postando diversas fotos e vídeos em suas redes sociais.

Após a vitória da Argentina na disputa de pênalti, 'Salt Bae' foi filmado chamando a atenção e agarrando o braço do capitão Lionel Messi. O jogador de futebol parecia irritado no vídeo, mas posou para uma foto que foi postada pelo chef em seu Instagram.

O chef turco Nusret Gökçe, mais conhecido nas redes sociais como "Salt Bae", causou polêmica ao entrar de penetra na festa da seleção argentina no gramado do Lusail Stadium, logo após a conquista da Copa do Mundo sobre a França, no Catar. Indo na onda da polêmica, a US Open Cup, um dos principais torneios de futebol dos EUA, decidiu "banir" o cozinheiro e empresário em suas finais de campeonato.

A publicação, que não deixa claro se o tom é de brincadeira, já conta com cerca de 138 mil curtidas. O torneio se trata de uma competição mata-mata, equivalente à Copa do Brasil. Além dos clubes da Major League Soccer (MLS, sigla em inglês), participam equipes de outras divisões.

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A presença de Salt Bae gerou incômodo em quem acompanhava a festa da seleção argentina. Além de perseguir Messi para tirar uma selfie, sendo esnobado até finalmente conseguir a foto, ele abordou outros atletas e pediu para segurar a taça da Copa. Segundo a Fifa, o troféu só pode ser tocado e segurado por quem já foi campeão e por chefes de Estado.

Salt Bae é figura famosa nas redes sociais e já recebeu alguns dos principais jogadores de futebol do mundo em seu restaurante em Doha, no Catar. Recentemente ele chamou atenção por servir um bife folheado a ouro a jogadores da seleção brasileira.

Era para ser apenas mais uma entrevista que antecipa os jogos oficias. No caso, o clássico com o Liverpool, nas oitavas de final da Liga da Copa Inglesa. Mas Pep Guardiola acabou quebrando o protocolo ao ser questionado sobre Copa do Mundo. O técnico do Manchester City parabenizou a Argentina e seu pupilo Julian Álvarez, e fez questão de, mais uma vez, dizer que Messi é "O maior jogador da história."

"Estamos muito satisfeitos Poor Julian. Ele jogou muito e sua contribuição foi incrível para o time, pela forma como jogou. Temos um campeão mundial em nossa equipe", disse o treinador, falando sobre o jovem atacante. "Estamos incrivelmente felizes por ele. Parabéns a ele, a Nico Otamendi (ex-jogador do City) e, claro, pessoalmente, a Leo Messi e à Argentina como país, campeões merecidos".

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Messi foi campeão da Liga dos Campeões quatro vezes com o Barcelona, duas sob a direção de Pep Guardiola (2009 e 2011). E o treinador não cansa de elogiar o talento do astro argentino, a quem coloca no topo dos melhores.

"Todo mundo tem uma opinião, mas ninguém pode duvidar que ele está lá. Eu já disse muitas vezes, para mim, ele é o melhor. É difícil entender como um jogador pode aparecer e fazer o que fez nos últimos 10/15 anos", afirmou, convicto.

Guardiola disse respeitar quem tem outras opiniões, mas voltou a endeusar Messi. "As pessoas que viram Pelé, Di Stefano, ou Maradona podem ter seus favoritos. Essas opiniões podem ter uma abordagem sentimental", disse. "Se ele (Messi) não tivesse vencido a Copa do Mundo, minha opinião sobre o que ele fez pelo futebol mundial não mudaria, mas é normal para as pessoas que depende de quem vence", afirmou. "Para Messi, essa conquista é a cereja do bolo de uma carreira incrível."

Sobre comparações, Guardiola foi irônico. "Tenho pena de quem tenta ocupar o trono de Messi, garanto que é impossível. Ele é o melhor, consegue fazer tudo o que um futebolista deve fazer, é perfeito todas as semanas."

Ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter criticou a proposta de Gianni Infantino, já aprovada, de ampliar a Copa do Mundo de 32 para 48 seleções a partir da edição de 2026. Para o suíço, seu sucessor no comando da entidade está abusando da comercialização do futebol, "tentando espremer cada vez mais o limão".

"O que está acontecendo neste momento é uma comercialização excessiva do jogo", disse Blatter, em entrevista ao jornal semanal alemão Die Zeit. "Há tentativas de espremer cada vez mais o limão, como acontece, por exemplo, com a Copa do Mundo com 48 seleções e agora com o Mundial de Clubes, que se tornará um rival da Liga dos Campeões."

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Na sua avaliação, a entidade está entrando num território que não deveria, que são as competições de clubes. "A Fifa está invadindo algo aqui que não é o seu negócio, o futebol de clubes."

Blatter se refere ao anúncio, na semana passada, de que a entidade vai promover uma mudança drástica no Mundial de Clubes, que passará a ter 32 equipes e será disputada a cada quatro anos, a partir de 2025. Os detalhes sobre o torneio, entre o processo de classificação, não foram anunciados ainda.

No mesmo evento, a Fifa não divulgou o formato da versão ampliada da Copa do Mundo, entre seleções, a partir de 2026. O próximo Mundial, que será disputada nos Estados Unidos, no Canadá e no México, terá o recorde de 48 equipes. E, faltando três anos e meio para o grande torneio, a entidade não definiu nem mesmo o formato geral da competição.

Blatter também criticou o próprio Infantino, que o sucedeu na presidência da Fifa em 2016. Ao jornal alemão, o suíço disse não ter "nenhuma relação com Infantino". E disse que o atual mandatário da entidade "se comporta de forma desrespeitosa porque recusou qualquer tentativa de contato comigo desde sua eleição". Blatter também disse que Infantino só "se comunica comigo por meio de advogados".

Questionado sobre sua saída da Fifa, em meio à investigações de casos de corrupção, Blatter voltou a negar que tenha cometido crimes à frente da entidade. "Eu jamais peguei em dinheiro que não fosse conquista minha (salário). Não há nada que possa ser provado contra mim em todos os procedimentos que fizeram. E isso vai continuar assim."

A aglomeração de cerca de cinco milhões de pessoas para acompanhar o desfile da seleção argentina pelas ruas de Buenos Aires, na terça-feira, dava sinais desde o início do dia que não terminaria bem. Sem poder ver de perto os campeões mundiais na região do obelisco, situado na Praça da República, junto à Avenida 9 de Julho, torcedores invadiram o monumento. Policiais entraram em ação para retirar os argentinos do local e houve confusão. Ao menos 14 pessoas foram detidas, 21 integrantes das forças de segurança ficaram feridos e outros 64 torcedores tiveram de ser levados para hospitais.

De acordo com o jornal argentino La Nación, o ambiente no entorno do Obelisco já estava pacificado no fim da noite de terça. Serviços de limpeza começaram a ser feitos no local. Ainda não foram contabilizados os prejuízos causados pela festa, mas imagens mostram destruição de pontos de ônibus e de alguns estabelecimentos comerciais.

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As forças de segurança relataram também a ocorrência de roubos, furtos e saques na região central de Buenos Aires. Há relatos de pessoas que se perderam em meio à multidão e precisaram ser acolhidas pelo Centro de Monitoramento Urbano da capital argentina. A polícia atendeu cerca de 795 chamadas para atendimentos médicos e busca por informações de pessoas perdidas.

Entre as 14 pessoas detidas pela polícia, quatro delas estavam dentro do obelisco. Um deles chegou a se pendurar no topo do monumento. As forças de segurança precisaram agir para retirar os invasores do local. Foi neste momento que a confusão começou. Pedras e garrafas foram atiradas na direção dos policiais, que revidaram com bombas de gás lacrimogêneo e tiros com balas de borracha.

A seleção argentina previa se deslocar do Centro de Treinamento da Associação do Futebol Argentino (AFA), na região de Ezeiza, próxima ao aeroporto, rumo à região central de Buenos Aires, desfilando em carro aberto para saudar os torcedores com a taça da Copa do Mundo.

A expectativa era de chegada da delegação às 12h30 na Praça da República. No entanto, a concentração de pessoas foi tão grande que o ônibus que levava Lionel Messi e companhia precisou mudar de rota. Os jogadores foram retirados de helicóptero de volta ao Centro de Treinamento. Messi e Di María, por exemplo, prontamente se deslocaram para Rosario, cidade natal de ambos.

O presidente da AFA, Claudio Tapia, pediu desculpas aos torcedores que se deslocaram até o local para saudar os campeões mundiais. "Não nos deixaram chegar para cumprimentar todas as pessoas que estavam no Obelisco. Os mesmos órgãos de segurança que nos escoltaram, não nos deixaram seguir em frente. Mil desculpas em nome de todos os jogadores campeões do mundo. Uma pena", publicou em sua conta no Twitter.

Torcedores argentinos resolveram fazer uma homenagem ao ídolo nacional, Lionel Messi, durante a festa de comemoração pela vitória da sua seleção na Copa do Qatar. Na última terça (20), eles decidiram mudar o nome de uma avenida de Buenos Aires e a intitularam homenageando o jogador. 

Em um vídeo que circula nas redes sociais, um torcedor cola um adesivo com o nome ‘Avenida Lionel Messi’ por cima da placa original que identifica o logradouro. Não é possível ver exatamente qual é o local de Buenos Aires em que a ‘mudança’ de nomes aconteceu. Messi foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo e grande responsável pelo título conquistado pela Argentina, com sete gols e três assistências.

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A comemoração pelo tricampeonato mundial da Argentina tomou as ruas de Buenos Aires desde o último domingo (18), quando o título foi decidido. A celebração continuou até a terça (20), dia em que a delegação desembarcou no país com a taça. 

A seleção marroquina, grande surpresa e quarta colocada da Copa do Mundo, foi recebida com muita festa em Rabat, capital do Marrocos, nesta terça-feira, após passar também pela cidade de Sale. Milhares de torcedores tremularam bandeiras, cantaram canções que marcaram o Mundial nas arquibancadas do Catar e viram a equipe histórica desfilar em carro aberto pelas ruas da cidade.

"O desempenho do Marrocos na Copa do Mundo será lembrado nos livros de história com um dos mais emocionantes desde a criação do torneio", afirmou Reda Ghazi, 27, dono de um café em Rabat, à agência de notícias Associated Press. "O sonho de todo marroquino é ganhar algo, especialmente porque o Marrocos é um país onde a paixão pelo futebol é enorme", concluiu.

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"Inacreditável o que aconteceu nesta mundial", afirmou o estudante Anour El Berkaoui, estudante de 23 anos. "A equipe alcançou um patamar tão alto que agora não nos contentaremos com menos que ganhar a próxima edição da Copa Africana das Nações", completou o animado marroquino.

De cima do veículo, o treinador Walid Regragui e estrelas do time como Hakimi, Bounou, Mazroui, Ounahi e Ziyech acenavam e mandavam beijos. Em alguns pontos, torcedores deixaram as calçadas e invadiram a rua, atrasando a chegada ao palácio real, onde o rei Mohamed VI recebeu a seleção.

Os jogadores podem ter perdido o bronze da Copa do Mundo do Catar para a Croácia, mas receberam "wissams", medalhas entregues pelo rei por serviços distintos de natureza civil ou militar. Regragui e o presidente da Federação Marroquina de Futebol, Faouzi Lekjaa, receberam a condecoração de segunda classe da Ordem do Trono. Já os jogadores receberam a de terceira classe. Mohamed VI também recebeu presentes da delegação.

A campanha do Marrocos foi marcada por vitórias sobre favoritos como Bélgica, Espanha e Portugal. A eliminação veio na semifinal, para a França, que terminou o torneio como vice-campeã ao ser derrotada pela Argentina nos pênaltis.

Quase 4 milhões de torcedores argentinos tomaram as ruas de Buenos Aires, nesta terça-feira, para receber o ônibus com a seleção campeã da Copa do Mundo. O veículo que levava os jogadores precisou mudar a rota inicial e a ida ao Obelisco, monumento histórico da capital do país, teve de ser cancelada devido ao tumulto nas ruas. Os atletas precisaram ser retirados de helicóptero do local.

O meio-campista Enzo Fernández publicou nos stories do seu Instagram uma selfie dentro de uma aeronave. Os atletas argentinos já estão no Aeroporto Internacional de Ezeiza. A seleção da Argentina chegou a Buenos Aires na madrugada desta terça, dois dias depois de vencer a final contra a França, na Copa do Mundo do Catar.

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A previsão inicial era que o destino final do ônibus com a delegação argentina fosse o Obelisco, mas a rota foi alterada devido ao fluxo de pessoas que superou as expectativas iniciais. A quantidade de torcedores, milhares ao redor da praça, fez com que o ônibus mudasse o caminho e não passasse pela Avenida 9 de Julho.

Porta-voz do governo argentino, Gabriela Cerruti também foi às redes sociais explicar a decisão de retirar os jogadores por helicópteros. "Os campeões mundiais estão sobrevoando todo o percurso em helicópteros porque ficou impossível continuar em terra devido à explosão de alegria popular. Vamos continuar celebrando em paz e demonstrando a eles nosso amor e admiração!"

Durante o deslocamento, dois torcedores se jogaram de um viaduto para cair dentro do veículo em que estavam os atletas. Um dos argentinos acabou se ferindo na queda. O jornal Clarín informou que oito torcedores se machucaram em meio à comemoração.

O presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Claudio Tapia, pediu desculpas aos torcedores que se deslocaram até o local para saudar os campeões mundiais. "Não nos deixam chegar para cumprimentar todas as pessoas que estavam no Obelisco. Os mesmos órgãos de segurança que nos escoltaram, não nos deixam seguir em frente. Mil desculpas em nome de todos os jogadores campeões. Uma pena", publicou em sua conta no Twitter.

O governo argentino já havia decretado feriado nacional nesta terça-feira. Milhões de pessoas aguardavam a chegada dos atuais campeões mundiais. Na capital, há restrições de trânsito e os serviços públicos reduziram o esquema de funcionamento habitual.

A Federação Francesa de Futebol prometeu nesta terça-feira que vai acionar na Justiça pessoas que teriam feito ofensas racistas nas redes sociais contra jogadores da seleção vice-campeã mundial na Copa do Catar. Os casos de abusos aconteceram logo após a derrota para a Argentina, na final disputada no domingo.

"Após a final da Copa do Mundo, vários jogadores da seleção francesa foram alvo de inaceitáveis comentários racistas e de ódio nas redes sociais. A FFF condena com toda a firmeza estes abusos e comportamentos intoleráveis e apresentará queixa contra os seus autores", anunciou a entidade, pelas redes sociais.

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Autoridades do governo francês também repudiaram as ofensas. De acordo com a ministra de Igualdade de Gênero, Isabelle Rome, os atacantes Kylian Mbappé e Kinglsey Coman foram os principais alvos de ataques racistas. Ambos são negros.

Clube onde Coman atua, o Bayern de Munique também condenou os ataques racistas ao atleta, que foi um dos que perdeu um pênalti nas cobranças que decidiram o título no Catar. "A família Bayern apoia você, King. O racismo não tem lugar no esporte ou em nossa sociedade", registrou o clube alemão.

A ministra do Esporte da França, Amelie Oudea-Castera, também repudiou os ataques aos jogadores franceses. Ela afirmou que comentários do tipo "não têm lugar no futebol e em nenhum outro lugar".

A França foi derrotada pela Argentina na final da Copa, no domingo, nos pênaltis por 4 a 2. O duelo ficou empatado no tempo normal, por 2 a 2. Na prorrogação, cada seleção marcou um gol e o confronto ficou igualado em 3 a 3.

A festa nas ruas de Buenos Aires pela conquista da Argentina da Copa do Mundo só começou. O governo argentino já havia decretado feriado nacional nesta terça-feira. Dezenas de milhares de pessoas aguardam a chegada dos atuais campeões mundiais. Na capital, há restrições de trânsito e os serviços públicos reduziram o esquema de funcionamento habitual.

O ônibus com a delegação argentina estava para passar pelo famoso Obelisco às 12h (de Brasília). No entanto, a quantidade de torcedores, milhares ao redor da praça, fez com que o ônibus mudasse de rota e não passasse pela famosa Avenida 9 de Julho.

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Ao lado de colegas de seleção argentina, o volante De Paul publicou um vídeo provocando os brasileiros: "Se não gritamos todos, parecemos brasileiros". Os jogadores se alternavam tocando instrumentos musicais, cantando músicas e bebendo muita cerveja.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, convidou jogadores e comissão técnica à Casa Rosada, sede do governo nacional, mas não há confirmação de presença. Segundo o jornal argentino Clarín, a delegação não irá comparecer ao local.

A seleção da Argentina chegou a Buenos Aires na madrugada desta terça, dois dias depois de vencer a final contra a França, na Copa do Mundo do Catar. Decorado com o slogan "Uma equipe, um país, um sonho", o avião dos campeões mundiais pousou às 2h40 no Aeroporto Internacional de Ezeiza. Na capital argentina, milhares de torcedores já esperavam para começar as comemorações pela terceira estrela da alviceleste.

Messi era um dos mais entusiasmados na chegada. A delegação fez uma parada em Roma antes de seguir para Buenos Aires. Durante o voo, a taça da Fifa passou de mão em mão para fotos e teve até um assento próprio, presa pelo cinto de segurança. Os jogadores festejaram durante boa parte da viagem de volta para casa.

Messi liderou a seleção argentina na conquista do terceiro Mundial do país. O camisa 10 foi eleito o craque da edição de 2022 após grandes e decisivas atuações. O Brasil segue na liderança, com cinco conquistas. Foram 36 anos de seca. Os hermanos já haviam ganhado as Copas de 1978 e 1986.

A cantora Shakira usou as redes sociais neste domingo, no dia da final da Copa do Mundo entre Argentina x França, para chamar atenção para a situação do jogador iraniano Amir Nasr-Azadani, de 26 anos. O atleta estaria enfrentando a possibilidade de ser executado por participar de uma manifestação contra o governo.

"Hoje, na final da Copa do Mundo, só espero que os jogadores em campo e o mundo inteiro se lembrem de que há um homem e companheiro de futebol chamado Amir Nasr, no corredor da morte, apenas por falar em favor dos direitos das mulheres", escreveu a colombiana.

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"Espero que haja mais de um minuto de silêncio em nossos corações para lembrar o que é importante e mais de uma voz unida gritando pelo que é justo", completou.

O protesto no qual Nasr-Azadani participou teria acontecido no dia 16 de setembro, na capital Teerã, e terminou com a morte de um agente de segurança iraniano. O governo classificou o ato como um "motim".

Os protestos conclamando amplas mudanças sociais e políticas começaram em setembro e ocasionaram repressão brutal das forças de segurança iranianas, que prenderam mais de 14 mil pessoas, de acordo com as Nações Unidas. Pelo menos 326 pessoas foram mortas, de acordo com a ONG Iran Human Rights, com base na Noruega.

As manifestações no Irã começaram após a morte de Mahsa Amini, conhecida por seu nome curdo, Jina, sob custódia da polícia da moralidade, e têm sido lideradas principalmente por mulheres.

As arquibancadas da Copa do Mundo do Catar serviram de palco manifestações da torcida do Irã contra o regime durante o torneio, com a presença de camisetas, faixas e gritos por "Azadi" ("Liberdade", em persa). No jogo de estreia da seleção nacional, os jogadores não cantaram o hino.

Messi segue fazendo história. Após ser campeão da Copa do Mundo no Qatar, o craque argentino usou as suas redes sociais para postar uma foto com a linda taça da competição, mas o que ele não esperava era o sucesso da postagem.

A publicação do ícone do futebol atingiu mais de 60 milhões de likes e se tornou a mais curtida na história do Instagram. Vale pontuar que a detentora da marca era a foto de um ovo de 2019 com mais de 56 milhões de curtidas. Eita!

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Na manhã desta terça-feira (20) o jogador ainda fez a alegria dos seus fãs ao desejar um bom dia bem diferente em suas redes sociais. Em dia de festa e feriado na Argentina, Messi postou três fotos deitado com a taça e já atingiu mais de 24 milhões de curtidas.

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