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A companhia aérea Gol abriu processo seletivo exclusivo para contratação de profissionais da Avianca, companhia aérea concorrente, que desde dezembro está passando por uma recuperação judicial. As vagas são para copilotos e comissários.

Os requisitos para concorrer às vagas de copiloto são: ensino médio completo; conhecimento em inglês, além de documentação obrigatória que inclui: passaporte e visto americano B1 e B2 com validade acima de 6 meses, Certificado Médico Aeronáutico (CMA), habilitação de voo por instrumentos, habilitação para voo em aeronaves multimotores ou para voo em aeronave “tipo” válidos e licença para piloto comercial.

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Para se candidatar a vaga de comissário, é necessário ter: ensino médio completo, conhecimentos em inglês e código ANAC. As documentações exigidas são: Certificado Médico Aeronáutico (CMA) e Certificado de Capacidade Técnica (CCT, ou CHT – Certificado de Habilitação Técnica) válidos. O candidato também ter passaporte com validade de no mínimo 6 meses. A empresa destacou que curso superior é um diferencial na seleção.

As inscrições para a seleção devem ser feitas no site.

 

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</p><p>Um avião monomotor caiu na manhã desta quarta-feira (13) em cima de uma empresa na rua Ferreira Filho, no Bengui, periferia de Belém. O acidente foi próximo à delegacia de polícia do bairro, um dos mais populosos da capital paraense (veja vídeo abaixo).&#13;&#13;
</p>##RECOMENDA##<p>De acordo com as informações do Corpo de Bombeiros Militar, que atuou no resgate das vítimas, o copiloto Lucas Ernesto Santos, de 25 anos, morreu no local do acidente. O piloto Bruno Alencar, de 22 anos, foi retirado com vida e encaminhado para um hospital. Ele sofreu traumatismo craniano.&#13;&#13;
</p><p>Uma terceira vítima ainda não foi identificada. Trata-se do vigilante que estava no imóvel onde o avião caiu.&#13;&#13;
</p><p data-track-category="Link no Texto" data-track-links="">Ainda não se sabe as causas do acidente. Bombeiros e perícia permanecem no local para a coleta de informações que serão analisadas.&#13;&#13;
</p><p><em>Da Redação do LeiaJá Pará.&#13;&#13;
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A companhia aérea Japan Airlines (JAL) se desculpou na quinta-feira pelo atraso de um voo entre Londres e Tóquio provocado pela taxa de álcool no sangue de um copiloto, quase dez vezes superior à máxima autorizada, segundo a polícia britânica.

No dia anterior, outra companhia japonesa, a All Nippon Airways, sofreu atraso de vários voos por causa da ressaca de alguns de seus pilotos.

O avião da JAL partiu no domingo de Londres com um atraso de uma hora e 9 minutos. "A empresa pede sinceras desculpas aos passageiros e todas as pessoas afetadas pelas ações desse funcionário", informa um comunicado.

Autoridades da JAL explicaram à imprensa que o copiloto se submeteu a um primeiro teste de bafômetro em casa, cujos resultados foram negativos.

Mas sua condição chamou a atenção do motorista do ônibus que o transportou para o avião no aeroporto de Heathrow e depois de um teste sanguíneo foi detido pela polícia.

"Estamos convencidos de que (o primeiro teste realizado em casa) não foi feito corretamente", comentou Muneaki Kitahara, diretor de comunicação da JAL.

Segundo a polícia britânica, o copiloto, de 42 anos, se declarou culpado na quinta-feira ante o tribunal de Uxbridge, no oeste de Londres. A análise revelou que ele tinha 189 mg de álcool por 100 ml de sangue, quase dez vezes o limite de 20 mg autorizado para um piloto (contra 80 mg para o limite legal ao volante).

Um Airbus A319 teve que fazer um pouso de emergência nesta segunda-feira (14) na China depois que parte do vidro do cockpit da aeronave se rompeu, ferindo o copiloto, anunciou a administração da aviação civil do país asiático (CAAC).

O voo da companhia aérea Sichuan Airlines, que fazia o trajeto entre a cidade de Chongqing (sudoeste) e Lhassa (Tibet) na manhã desta segunda-feira, conseguiu pousar em Chengdu (sudoeste), apesar da explosão do vidro direito da cabine, segundo um comunicado da CAAC.

O copiloto sofreu ferimentos, principalmente na face, e uma aeromoça ficou ferida durante o pouso, segundo a mesma fonte.

O copiloto de um helicóptero militar japonês que caiu nesta segunda-feira (5) em uma cidade do sudoeste do Japão morreu, informaram autoridades.

O copiloto tinha 26 anos e estava desaparecido. Agora as autoridades buscam pelo piloto, de 43 anos, segundo o porta-voz do ministério da Defesa, desmentindo as declarações do ministro da Defensa Itsunori Onodera de que os dois tripulantes do aparelho Apache AH-64 foram encontrados com parada cardíaca e respiratória.

As autoridades japonesas costumam se expressar dessa maneira em casos em que os médicos ainda não declararam óbito.

A polícia ainda informou que a queda do aparelho provocou um incêndio em uma das casas da localidade de Kenzai. Em função disso, uma menina ficou ferida e teve de ser hospitalizada.

Um tribunal norueguês condenou nesta segunda-feira a seis meses de prisão um copiloto da companhia aérea AirBaltic que testou positivo no início deste mês em um teste de bafômetro pouco antes da decolagem de um voo.

O homem, de 38 anos, explicou que bebeu álcool - duas garrafas de uísque e cervejas - juntamente com quatro outros membros da tripulação horas antes da decolagem programada de um voo em 8 de agosto, com centenas de passageiros a bordo.

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O copiloto, que admitiu os fatos, foi julgado em procedimento mais simples e mais rápido do que um julgamento normal.

Ao proferir seu veredicto, o juiz ressaltou o alto nível de álcool presente no sangue do acusado e o número de pessoas em risco.

Enquanto isso, o piloto, de 50 anos, que também testou positivo no teste, negou parte das acusações. Em detenção provisória, terá que comparecer ao tribunal em 17 de setembro.

Dois comissários de bordo também testaram positivo, depois que a polícia recebeu um telefonema anônimo.

Os quatro foram retirados do avião pouco antes da decolagem.

O avião se dirigia para a Grécia. A Air Baltic iniciou um processo para demitir as pessoas envolvidas no caso.

Médicos da Lufthansa chegaram a pedir acompanhamento psicológico para o copiloto Andreas Lubitz, que já apresentava um quadro de depressão antes de ter provocado de o acidente do Airbus A320 nos Alpes franceses, revelou o jornal alemão Bild na sua edição de domingo.

A autoridade alemã de supervisão do transporte aéreo descobriu uma nota dentro de um dossiê da Lufthansa, matriz da companhia de baixo custo, sobre Lubitz.

Os médicos escreveram que "Lubitz precisa continuar o acompanhamento psicológico, apesar de ter sido declarado apto para voar". A autorização foi dada por um perito independente em 2009, após o piloto ter interrompido sua formação, por apresentar um quadro grave de depressão.

O jornal não revela se Lubitz realmente teve este acompanhamento psicológico depois dessa interrupção.

O Bilt am Sonntag chegou a fazer a pergunta à Lufthansa, mas um porta-voz da empresa recusou-se a fornecer detalhes sobre o assunto, "para não perturbar a investigação".

As primeira conclusões divulgados pela justiça francesa deixam entender que Lubitz provocou propositalmente a queda do avião, que voava de Barcelona a Düsseldorf, em 24 de março, matando 150 pessoas, depois de se trancar na cabine ao aproveitar a saída do piloto principal, supostamente para ir ao banheiro.

O Promotoria de Düsseldorf revelou há duas semanas que o piloto foi submetido "a um tratamento psicoterápico por muitos anos por ter tendências suicidas".

Poucos dias antes da tragédia, ele chegou a fazer buscas na internet sobre "maneiras de se suicidar" assim como sobre "as portas da cabine de comando e suas medidas de segurança".

A Alemanha tem debatido uma flexibilização do sigilo médico para os empregos considerados de risco, após as revelações e rumores sobre o estado de saúde do copiloto da Germanwings.

Andreas Lubitz, o copiloto de 27 anos que precipitou o A320 da empresa alemã contra os Alpes franceses, estava, de acordo com a promotoria de Düsseldorf, doente e não deveria ter entrado na cabine da aeronave devido a um atestado médico que ele manteve em segredo.

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As autoridades judiciais alemãs, no entanto, ainda não revelaram a natureza desta "doença". A promotoria de Düsseldorf informou nesta segunda-feira (30) que o copiloto chegou a receber tratamento para tendências suicidas no passado.

Vários meios de comunicação alemães, principalmente o jornal Bild, citando documentos oficiais, o copiloto atravessou um "episódio de depressão profunda" há seis anos, para o qual recebeu tratamento "médico especial e regular". No fim de semana, vários meios de comunicação também evocaram o fato de o jovem copiloto ter sofrido um descolamento de retina, lesão que poderia prejudicar sua carreira.

Tendo em conta estes elementos, várias autoridades políticas, como Dirk Fischer, especialista em questões de transporte dentro do partido conservador de Angela Merkel (CDU), exigiu que os pilotos, assim como de outras profissões sensíveis, "consultem somente médicos indicados por seus empregadores".

Esses profissionais "devem ser liberados da obrigação do sigilo médico em comunicação com o empregador e as autoridades da aviação civil". O deputado Thomas Jarzombek, também membro do CDU, pediu o estabelecimento de uma comissão de especialistas para estudar como devem ser tratadas as doenças dessas pessoas que, em seu trabalho, comprometem a saúde ou a vida de outros.

Para o deputado social-democrata (SPD) Karl Lauterbach, professor de medicina, é evidente que um médico "tem o dever de informar o empregador da incapacidade de um funcionário para trabalhar" no caso deste ser responsável pela vida de outras pessoas. "E isso é especialmente verdadeiro nos casos de doença mental e do risco potencial suicida", insistiu.

Mas a solução não é tão simples, como observou em um editorial o jornal Die Welt, uma vez que os "pilotos também têm o direito (...) a ter uma discussão aberta com um médico sem medo de que seu empregador seja informado". As normas da Associação Médica Alemã são claras sobre o assunto: "os médicos devem permanecer em silêncio sobre o que lhes foi confiado ou sobre o que ouviram no curso de sua prática médica."

A traição deste segredo, que permanece válido após a morte do paciente até mesmo aos membros de sua própria família, é punível com pena de prisão e multa. "O sigilo médico é tão precioso para o médico quanto para o paciente, e que é garantido pela Constituição como um direito humano", alertou o presidente da Câmara Federal dos Médicos, Frank Ulrich Montgomery.

Mas já estão previstas exceções a este segredo, especialmente quando se trata de evitar "um crime particularmente grave" ou evitar o risco de pôr em perigo a segurança dos outros.

Para Hans-Werner Teichmüller, presidente da União Federal dos Médicos Aviação (DFV), se um piloto escolhe voar mesmo estando medicamente inapto, "eu sou obrigado a informar às autoridades". Mas esta exigência não se aplica ao empregador, disse ele em entrevista à ZDF.

Na semana passada, o diretor da Lufthansa afirmou que Andreas Lubitz estava 100% apto para pilotar um avião. Ele também disse que o jovem tinha interrompido a sua formação por vários meses, mas indicou que não poderia revelar o motivo. Nesta segunda-feira, em uma coletiva de imprensa, um porta-voz de Angela Merkel declarou "que não poderia comentar sobre casos individuais específicos".

Anteriormente, os porta-vozes dos ministérios da Saúde da Justiça já haviam evitado o assunto. Nesta segunda, o Hospital Universitário de Düsseldorf, no qual Andreas Lubitz se consultou em três ocasiões em fevereiro e março, declarou ter enviado seu dossiê médico às autoridades judiciais.

Andreas Lubitz, copiloto do voo 9525 da Germanwings e suspeito de ter chocado deliberadamente o avião contra os Alpes franceses, pode ter sido identificado com problemas de visão que afetariam a sua capacidade de voar, de acordo com uma pessoa familiarizada com a investigação.

Ainda não está claro se as dificuldades de Lubitz eram tão graves que os médicos o consideraram impróprio para voar, disse a fonte, acrescentando que os investigadores apenas descobriram que ele consultou um oftalmologista nos últimos dias, na Clínica Universitária em Düsseldorf.

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Os investigadores ainda não têm certeza do grau de comprometimento da visão de Lubitz porque ainda não receberam a sua ficha médica, disse a fonte.

De acordo com pessoas familiarizadas com a investigação, foram descobertas também evidências no apartamento de Lubitz, em Düsseldorf, e na casa de seus pais, em Montabaur, que indicam que ele estava em tratamento psicológico.

A Clínica Universitária informou nesta sexta-feira que Lubitz fez a sua primeira consulta em fevereiro e seu último exame em 10 de março. O hospital informou que o arquivo médico do copiloto seria encaminhado aos investigadores.

Um porta-voz do hospital se recusou a comentar os exames de Lubitz, citando as leis que garantem a privacidade em relação às informações de pacientes. Fonte: Dow Jones Newswires.

O membro de um clube de voo nos Alpes Franceses disse que o copiloto alemão acusado de derrubar deliberadamente um avião na região frequentou o clube quando criança. Francis Kefer, membro do clube na cidade de Sisteron, contou à emissora de TV i-Tele que a família do copiloto Andreas Lubitz frequentou a região regularmente entre 1996 e 2003.

Os promotores franceses dizem que Lubitz derrubou o avião da companhia alemã Germanwings de propósito, na última terça-feira, matando as 150 pessoas a bordo. O local da queda fica a cerca de 60 quilômetros do clube de voo de Sisteron. Uma missa especial será realizada neste sábado na cidade vizinha de Dignes-les-Bains em homenagem às vítimas.

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Segundo o tabloide alemão Bild, nos últimos sete anos Lubitz tinha um relacionamento intermitente com uma mulher não identificada, inclusive com planos de casamento em 2016, mas o namoro teria acabado no dia anterior ao acidente. A imprensa francesa diz que a mulher decidiu terminar o namoro em função dos "problemas pessoas e comportamento errático" do copiloto. Segundo ela, ele costumava dizer que planejava um evento "espetacular e inesquecível" que o tornaria conhecido no mundo todo. Fonte: Associated Press.

O voo 4U9525 da companhia aérea Germanwings começou como qualquer outro, com conversas habituais entre os dois pilotos, mas, após a saída do comandante da cabine, terminou em tragédia, por uma ação inesperada do jovem copiloto.

O promotor francês Brice Rodin, a cargo da investigação judicial na França, contou nesta quinta-feira o ocorrido, baseando-se na gravação dos sons da cabine da caixa-preta do avião, que caiu na terça-feira nos Alpes franceses quando realizava o trajeto entre Barcelona e Dusseldorf.

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"Nos primeiros 20 minutos do voo, os dois pilotos (o comandante e o copiloto) conversaram de maneira completamente normal, e inclusive cortês e jovial, como dois pilotos durante um voo". "Não acontece nada anormal", contou Robin nesta quinta-feira em referência a estes momentos, sempre a partir da gravação da caixa-preta que registrou as conversas na cabine de pilotagem.

Nesse período, o avião alcançou normalmente sua altitude e sua velocidade de cruzeiro. Um último contato foi mantido com os controladores de tráfego aéreo no momento em que o avião entrava no espaço aéreo francês.

Na gravação, "ouve-se o comandante preparando o pouso em Dusseldorf. As respostas do copiloto parecem lacônicas". O copiloto é Andreas Lubitz, de 28 anos e nacionalidade alemã.

Sozinho na cabine

"Depois ouve-se o comandante a bordo pedir que o copiloto assuma o comando, o ruído do assento que retrocede e da porta que se fecha". "Podemos pensar legitimamente que se ausentou para atender a uma necessidade natural. Neste momento, o copiloto fica sozinho, manipula os botões de 'flight monitoring system' para acionar a descida da aeronave".

Assim como a justiça francesa, os diretores das Germanwings e da Lufthansa, sua casa matriz, apontaram o copiloto como origem da catástrofe. Ele bloqueou a porta da cabine, segundo fontes alemãs.

No avião, "a ação sobre o selecionador de altitude só pode ser voluntária", disse o promotor francês. Na gravação da caixa-preta, "ouvem-se vários chamados do comandante pedindo o acesso à cabine" por intermédio do interfone com visor. "Se identificou, mas não há nenhuma resposta do copiloto. Bateu depois na porta, sempre sem receber resposta. No momento ouve-se um ruído de respiração humana dentro da cabine. Este ruído dura até o impacto final, o que quer dizer que o copiloto estava vivo".

Quando os controladores de tráfego aéreo se deram conta de que o Airbus A320 mudava de altitude e iniciava uma descida sem modificar sua trajetória retilínea, a torre de controle de Marselha (sul da França) tentou contactá-lo várias vezes. Pediu que o avião fizesse o código de emergência, o 7700, mas não receberam nenhuma resposta do copiloto, prosseguiu o promotor.

Gritos de terror

Ao se aproximar do solo, soaram os alarmes, perfeitamente audíveis na gravação. "Nesse momento ouvem-se golpes lançados violentamente para tentar derrubar a porta", mas "é uma porta blindada, em conformidade com as regras internacionais", acrescentou Robin.

"Pouco antes do impacto final, ouve-se o que pode ser provavelmente o ruído de uma primeira colisão contra um declive. O avião deslizou provavelmente por uma encosta antes de se chocar, a 700 km/h, contra a montanha. Nenhuma mensagem de socorro ou de emergência foi recebida pelos controladores de tráfego aéreo. Nenhuma resposta foi dada as suas numerosas mensagens".

Segundo o promotor, apenas alguns segundos antes do impacto os passageiros perceberam que iam se acidentar. E seus gritos de terror são ouvidos no momento anterior à colisão contra a montanha.

Para a justiça francesa, "a interpretação mais verossímil é que o copiloto, voluntariamente, recusou-se a abrir a porta da cabine ao comandante" e "acionou o botão de perda de altitude por uma razão que ignoramos totalmente, mas que pode ser analisada como uma vontade de destruir o avião".

Descrito por pessoas próximas como um profissional muito competente e sonhador, o copiloto alemão suspeito de provocar a queda do A320 da Germanwings nos Alpes franceses com outras 149 anos era um homem de 28 anos aparentemente sem problemas.

"Um jovem normal, de bem com a vida, que não fazia nada que saísse do normal. Ele era muito competente", relata à AFP Klaus Radke, de 66 anos presidente do clube de aeronáutica de Montabaur, pequena cidade do oeste da Alemanha.

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Andreas Lubitz, suspeito de ter provocado o acidente de terça-feira, ainda vivia parte do tempo na casa dos pais, que moram em Montabaur. A casa foi cercada nesta quinta-feira por um cordão policial e revistada.

Os vizinho descrevem um jovem que gostava de praticar corrida de rua, junto com o irmão mais novo e a namorada, conquistando até alguns resultados expressivos em competições locais.

Curso interrompido

"Ainda não posso nem quero acreditar. Estou muito chocado. Cruzava pouco com ele, mas era sempre muito educado e simpático. Não sei se ele estava depressivo ou doente, mais nunca houvi falar em problemas da parte dele ou de sua família", relata Johannes Rossbach, de 23 anos.

De acordo com a Lufthansa, matriz da Germanwings, Andreas Lubitz integrou em 2008 o curso de capacitação de pilotos da companhia alemã em Bremen, no noroeste do país, e se formou em 2012, antes de ser contratado em 2013.

Quando não estava em Montabaur, morava num apartamento em Düsseldorf, base da companhia Germanwings, que fazia a conexão para cidades como Barcelona, de onde era oriundo o voo que deixou 150 mortos.

Lubitz tinha 630 horas de voo, e conseguiu em 2013 a certificação da Agência Federal Americana de Aviação Civial (FAA), de acordo com o site especializado "Aviation business gazette".

A Lufthansa revelou que o copiloto tinha sido submetido a testes psicológicos previstos no curso, e chegou a interromper sua formação "por alguns meses". A direção da companhia alegou não poder comunicar o motivo desta interrupção.

"Ele era 100% apto para pilotar, seu desempenho era irretocável, nem que qualquer anomalia seja detectada", insistiu Carsten Spohr, presidente da Lufthansa. "Não há nenhum indício sobre o que pode ter levado ele a cometer este ato horrível", resumiu.

Sem contexto terrorista

O ministro alemão do Interior, Thomas de Maizière, garantiu que não há "indícios de um contexto terrorista" em Lubitz. Num comunicado de pêsames divulgado depois do acidente, mas antes de suspeitas de um acidente provocado intencionalmente, o clube de aeronáutica de Montabaur exaltava a paixão do jovem alemão pelo voo em planadores.

"Ao se tornar piloto profissional, realizou seu sonho, mas o sonho lhe custou caro, custou-lhe a vida", publicou o clube no seu site.

Desde as revelações da investigação, o site está fora do ar. De acordo com o presidente do clube, Andreas Lubitz começou a pilotar há 14 ou 15 anos e ainda tinha realizado as horas de voo necessárias no ano passado para manter sua licença de piloto de planador. "Era um rapaz muito gentil, engraçado, e educado", lembrou Klaus Radke, visivelmente abatido.

O outro piloto do A32O, o comandante, não foi oficialmente identificado. Ele trabalhou para as companhias alemãs Condor e Lufthansa antes de ser contratado pela Germanwings em maio de 2014.

Com mais de 10 anos de experiência de voo no grupo Lufthansa e mais de 6.000 horas de voo, passou a maior parte de sua carreira em aparelhos do tipo Airbus. Segundo o jornal alemão Bild, ele se chamaria Patrick S. e seria pai de dois filhos.

Sistemas que travam a porta da cabine de um avião existem desde a década de 1980, e os procedimentos rigorosos se tornaram um padrão após os atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, para evitar que invasores assumam o controle de aeronaves civis.

"A cabine está equipada com uma porta blindada", confirmou um porta-voz da Germanwings, a companhia de baixo custo cujo Airbus A320 se acidentou na terça-feira nos Alpes franceses matando as 150 pessoas que estavam a bordo.

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"Existe um sistema de vigilância de vídeo que permite que uma pessoa que queira entrar na cabine seja identificada. Apenas um piloto lá dentro pode destravar a porta", acrescentou o porta-voz.

O sistema foi amplamente adotado após a utilização de aviões nos ataques de 11 de setembro de 2001 que mataram quase 3.000 pessoas em Nova York e Washington.

A agência europeia de segurança aérea (EASA) e sua equivalente americana, FAA, declararam que a indústria aérea encontrou maneiras de evitar a tomada de aviões de passageiros, mesmo sob a ameaça de força letal.

"Os sistemas diferem de acordo com cada avião e companhia aérea para evitar um padrão e prevenir que supostos terroristas saibam como funcionam", disse um especialista no setor que pediu para não ser identificado.

Os aviões da Germanwings exigem um código de acesso para abrir a porta, mas a companhia aérea, que é propriedade da Lufthansa, não quis fornecer detalhes "por razões de segurança", nem dizer se um pé-de-cabra ou um dispositivo semelhante estava disponível para forçar a abertura da porta.

Alguns aviões, mas não todos, têm colocado ferramentas como machados em aviões para seu uso em tais casos.

O especialista do setor declarou que um código lança um sinal para pedir que a porta seja aberta.

Se ninguém dentro da cabine responder, a porta é desbloqueada automaticamente um minuto depois.

No entanto, o acesso à cabine ainda pode ser evitado se o piloto determinar que proteger o controle da aeronave é a prioridade.

A câmera de vídeo permite que o piloto ou o copiloto vejam o que está acontecendo do outro lado da porta, e eles têm um interruptor que pode bloquear o acesso "com o objetivo de prevenir um ato ilícito", explicou a piloto de Boeing 737 Daphne Desrosiers em uma rádio francesa.

Outro código secreto aciona um sinal mais forte, mas se a pessoa dentro da cabine estiver determinada a impedir o acesso, não é possível entrar, disse o especialista do setor.

"Os sistemas são variáveis e podem ser personalizados" pelas companhias aéreas e, até agora, "ninguém é capaz de explicar a cadeia de eventos" que levaram ao acidente nos Alpes, acrescentou o especialista.

Um porta-voz da Lufthansa confirmou que a porta da cabine só poderia ser desbloqueada "a partir de dentro, pressionando um botão".

As forças de segurança alemãs não têm indícios de que o copiloto, que investigadores franceses afirmam ter deliberadamente derrubado o avião da Germanwings na terça-feira, tivesse antecedentes terroristas, afirmou o ministro do Interior alemão Thomas de Maizière nesta quinta-feira.

"De acordo com nossas informações atuais...não temos indícios de que ele tinha qualquer antecedente terrorista", declarou Maizière em declarações transmitidas pela televisão. Ele afirmou que a Lufthansa também não descobriu nada a respeito em suas verificações regulares de segurança com o copiloto, que foi identificado pela promotoria francesa como Andreas Lubitz, de 28 anos.

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A tripulação também passou por verificação sobre conexões com terrorismo e outras questões de segurança. O resultado "foi negativo para todos eles", afirmou Maizière.

O A320 fazia o voo 9525, que saiu de Barcelona com destino a Düsseldorf, e caiu no sul da França. As 150 pessoas que estavam a bordo morreram.

Vídeo de treinamento

Um vídeo de treinamento da Air Airbus mostra que o A320 tem salvaguardas para o caso de um piloto no interior da cabine ficar incapacitado enquanto o outro está do lado de fora, ou no caso de os dois pilotos ficarem inconscientes.

Geralmente, alguém que tenta entrar na cabine solicita o acesso. Imagens de uma câmera ou um olho mágico permite que o piloto decida ou não liberar a entrada.

Se não houver resposta, um integrante da tripulação pode digitar um código requisitando o acesso. Se, porém, a pessoa na cabine negar a entrada após o pedido de emergência, a porta permanece fechada por cinco minutos, segundo o vídeo da fabricante da aeronave. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A família do copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha, de 44 anos, uma das vítimas do acidente aéreo que matou no ano passado o ex-governador de Pernambuco e então candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, contestou nesta sexta-feira, 16, a conclusão da Aeronáutica sobre a tragédia ocorrida em Santos. Conforme divulgou o jornal O Estado de S.Paulo, as investigações do órgão concluíram que o acidente foi causado por falhas do piloto da aeronave, Marcos Martins, colega de Geraldo Magela. Familiares do copiloto, que moram em Governador Valadares, região leste de Minas Gerais, acusam a Aeronáutica de criar um "bode expiatório".

O irmão mais velho do copiloto, Eduardo Cunha, de 50 anos, sustenta a afirmação de que a Aeronáutica estaria buscando "culpados" pelo acidente em função da experiência dos pilotos. A própria Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirma que ambos possuíam mais de 1.500 horas de voo registradas. "Responsabilizar os pilotos é um absurdo. Ninguém coloca um Cessna daquele modelo nas mãos de pilotos inexperientes. Todo mundo sabe que o Marcos Martins, inclusive, era conhecido por pousar aviões em condições difíceis", disse.

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Cunha também rechaçou qualquer possibilidade de desentendimentos entre Marcos Cunha e o irmão. Segundo ele, os dois tinham boa relação profissional e fora do trabalho também. "Chegaram a dizer que os dois vinham se desentendendo. Isso é outro absurdo. Nunca vimos ele reclamar do Marcos. Pelo contrário. Dizia que ele era um grande piloto, que dominava o que fazia", afirmou o irmão do copiloto, ressaltando que só a fabricante da aeronave e a do motor poderão dar dados mais concretos sobre as causas do acidente. "Antes disso, é tudo especulação", concluiu.

O corpo do copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha foi enterrado neste domingo (17), em Governador Valadares, no leste de Minas Gerais. O aviador morreu no acidente ocorrido na última quarta-feira (13) e que matou mais seis pessoas, incluindo o candidato à presidência pelo PSB, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos. O enterro de Cunha ocorreu pouco depois das 15h, no Cemitério Santa Rita, na cidade natal do piloto.

A cerimônia foi acompanhada por amigos e familiares de Geraldo. O corpo chegou a Governador Valadares pouco antes das 20h de sábado, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), e foi velado a partir das 21h na Sexta Igreja Presbiteriana, onde foi realizado também um culto em homenagem à vítima antes do sepultamento. Grávida de sete meses, a mulher do copiloto, Josliene da Cunha, e o filho do casal, de 4 anos, não tiveram condições de viajar para o município do leste mineiro e ficaram com parentes em Belo Horizonte.

Os familiares do copiloto não quiseram falar com a imprensa. No enterro, a mãe de Geraldo, Odete Barbosa da Cunha, agradeceu às pessoas que "deram forças" à família após a tragédia ocorrida em Santos, no litoral paulista. Cunha era piloto há mais de 20 anos e não havia se envolvido em nenhum acidente antes do ocorrido na semana passada.

Seu corpo foi liberado mediante exame de DNA realizado com amostras colhidas por peritos do Instituto Médico-Legal (IML) de São Paulo, um dia após a queda do Cessna. Um irmão do copiloto acompanhou o traslado do corpo para o leste de Minas Gerais.

Além de Eduardo Campos e Geraldo Magela Barbosa da Cunha, morreram no acidente: o piloto Marcos Martins; o assessor de imprensa do presidenciável socialista, o jornalista Carlos Augusto Leal Filho, conhecido como Carlos Percol; o fotógrafo Alexandre Severo e Silva; o cinegrafista Marcelo de Oliveira Lyra; e o ex-deputado Pedro Almeida Valadares Neto, assessor de Eduardo Campos.

O sequestrador de um avião da Ethiopian Airlines, que foi forçado nesta segunda-feira (17) a aterrissar em Genebra, na Suíça, era o copiloto do voo, informou o aeroporto. De origem etíope e nascido em 1983, o copiloto aproveitou a ida do comandante ao banheiro, acrescentou o porta-voz do aeroporto, Bertrand Staempfli. "Ele disse que se sentia ameaçado em seu país e que queria pedir asilo na Suíça".

O porta-voz da polícia, Eric Grandjean, disse que o sequestrador não tinha armas. Após aterrissar, o copiloto abriu uma janela na cabine e desceu com a ajuda de uma corda, tendo sido imediatamente detido pelas autoridades, acrescentou Grandjean. O suspeito está detido e deverá ser ouvido pela polícia ainda hoje, disse o procurador-geral de Genebra, Olivier Jornot.

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Os passageiros do Boeing 767 saíram do avião com as mãos para cima. O aparelho estava cercado por tropas de elite da polícia. Carros do Corpo de Bombeiros estavam de prontidão.

O voo ET 702, que fazia a ligação entre Adis Abeba e Roma, foi desviado quando sobrevoava o Sudão. As cerca de 200 as pessoas a bordo estão bem, segundo as autoridades, e foram assistidas por médicos e psicólogos no aeroporto de Genebra.

Algumas foram revistadas e ouvidas pelas autoridades, informou o porta-voz da polícia. As decolagens e aterrissagens foram suspensas por um período e depois retomadas.

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