Tópicos | corporação

O policial militar Jáleson de Santana Freitas, que espancou e matou a tiros a companheira, Simeia da Silva Nunes, foi afastado de suas funções. A decisão da corporação consta no Diario Oficial deste sábado (19).

O caso foi registrado no final de julho, em Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que Jáleson agride Simeia dentro de um bar. Em seguida, ele atira contra a mulher e um mototaxista, no momento em que ela chamava o transporte para ir para casa.

##RECOMENDA##

Assinado pelo comandante-geral da PM, coronel Tibério César dos Santos, o texto diz que a decisão pelo afastamento ocorre em razão da prisão temporária do policial. Ele foi levado ao Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

Segundo o Estatuto dos Militares do Estado de Pernambuco, durante a agregação, o policial fica afastado temporariamente do serviço ativo, mas permanece no quadro da PM.  Em 2022, Jáleson de Santana Freitas foi condenado pelo assassinato de um homem durante uma abordagem policial. Ele não cumpriu pena pelo crime, pois o processo só foi julgado dez anos após o ocorrido, o que extingue a punibilidade.

 

Áureo Cisneiros, ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), foi reintegrado ao quadro da Polícia Civil nesta semana. Na segunda-feira (14), ele compareceu à sede da Diretoria de Recursos Humanos, onde recebeu sua carteira funcional e o distintivo de policial civil das mãos do gestor de recursos humanos, delegado Benedito Anastácio. Na terça-feira (15), ele recebeu o armamento na Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil de Pernambuco (CORE). 

Cisneiros havia sido demitido do quadro da Polícia Civil ainda em 2021, no governo Paulo Câmara, mas foi reintegrado por determinação da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça. O agente foi uma das lideranças do movimento “SINPOL de volta para Luta”. A reintegração foi oficialmente publicada no Diário Oficial no último sábado (12).

##RECOMENDA##

"Graças a Deus, sempre sou muito bem recepcionado em qualquer unidade da polícia. É grande a felicidade da classe policial. Também estou muito feliz, companheiros. Retribuirei o carinho com muita mais dedicação e luta pela categoria", prometeu Áureo.

O desbloqueio do processo administrativo junto ao governo do estado foi intermediado pelo deputado federal Túlio Gadelha (Rede), que também acompanhou o retorno de Cisneiros ao quadro da Polícia Civil. Em conversa com o gestor do DIRH, foram discutidos temas ligados a: campanha salarial; necessidade de abertura de concurso público; reestruturação das unidades Policiais da PCPE; reenquadramento; Reforma da Previdência para garantir a integralidade e paridade; e a ampliação do quadro dos policiais designado e questão de sua remuneração.  

Segundo a decisão do STJ, o processo administrativo contrário a Áureo "violou os princípios da proporcionalidade e razoabilidade".

Um carro invadiu uma agência do Banco Bradesco dando início a um incêndio no centro de Carpina, na Mata Norte de Pernambuco, por volta das 18h30. Como o grupamento mais próximo do Corpo de Bombeiros fica em Goiana, houve demora na chegada da viatura, o que só ocorreu por volta das 20h.

De acordo com os bombeiros, um carro Ecosport branco perdeu o controle e atingiu a agência, havendo uma explosão em seguida. As chamas teriam alcançado uma outra agência, do Santander, localizada ao lado.

##RECOMENDA##

Segundo a Polícia Militar, a Brigada de Incêndio da Usina Petribu apagou as chamas. O condutor do veículo não se machucou e foi levado à delegacia para esclarecer os fatos. A possibilidade de assalto foi descartada pela polícia.

Brigitte já apareceu na televisão. Não por ser uma estrela do cinema, como o nome sugere, mas pela sua façanha. Em 2005, a labradora de pelos cor de café foi responsável pela prisão em flagrante de três pessoas que não se conheciam e, por acaso, estavam no mesmo ônibus. Uma com 10 kg de maconha, a outra com 6 kg de pasta base de cocaína e a última com cerca de 150 frascos de lança-perfume. Antes de se aposentar, Brigitte foi policial: o primeiro animal do canil da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de São Paulo.

Aos 14 anos, Brigitte morreu nesta segunda-feira, 23, por causa de um tumor. "Ela era muito focada, parecia que tinha um radar: levantava a fuça e varria o ar inteiro. Encontrava droga com muita facilidade", conta o policial rodoviário Walter Júnior, de 52 anos, do Grupo de Operações com Cães (GOC) e um dos idealizadores do canil da PRF.

##RECOMENDA##

Júnior calcula que, durante a carreira na polícia, Brigitte tenha sido responsável por mais de 60 flagrantes e apreensão de mais de uma tonelada de droga.

Quando os dois se conheceram, em 2002, a labradora tinha apenas três meses. Júnior foi buscá-la em um quartel do Exército em Osasco, na Grande São Paulo, que havia aceitado doar um dos filhotes para a PRF. Foi lá que Brigitte nasceu. "Estava ela e uma irmã. Escolhi a primeira que veio para cima de mim, para brincar", diz o policial. Os meses seguintes seriam destinados a torná-la uma especialista em descobrir entorpecentes escondidos e à construção do canil, inaugurado no mesmo ano.

Fora do trabalho, Brigitte é lembrada por ser muito dócil. Como gostava de criança, era sempre escolhida para participar de palestras promovidas pela PRF em escolas. "Ela chamava muita atenção pela beleza. Nunca houve nenhum incidente", afirma Júnior.

Das memórias com a labradora, o policial guarda o dia em que foi se despedir dos colegas em 2008, após saber que seria transferido para uma unidade em Natal, no Rio Grande do Norte. "Eu nem queria falar com Brigitte, mas ela ficou me olhando, como se soubesse. Na hora de ir embora, dei um abraço nela e comecei a chorar."

Em 2010, foi a vez de a cadela deixar a PRF, depois de cumprir oito anos de serviços prestados e se aposentar. De volta a São Paulo, Júnior não pôde adotá-la porque Brigitte era grande demais para o apartamento onde mora, em Santos, no litoral sul paulista.

Aposentadoria

Policial rodoviária, Michele Dondoni, de 41 anos, não conhecia Brigitte na época. Em janeiro de 2011, um e-mail corporativo informou que havia três animais do canil da PRF disponível para adoção. "Minha filha tinha 4 anos e Brigitte gostava de criança. Eu pensei: por que não?"

Michele conta que se encantou pela labradora quando a viu pela primeira vez. "Foi impressionante, ela era extremamente dócil. Bastava olhar, que se jogava no chão, com a barriga para cima, pedindo carinho", diz a policial. A cadela era levada semanalmente ao pet shop para tomar banho e ganhar um lacinho na cabeça. "Eu não conheci a Brigitte policial. Para a família, Brigitte sempre foi o animal de estimação, o xodó."

Brigitte pareceu levar a aposentadoria a sério. Um dia, Michele chegou em casa e percebeu que o portão havia sido arrombado por criminosos. Entrou na sala preocupada, mas só encontrou a labradora deitada no chão. Os ladrões haviam fugido. "Só faltou ela apontar o caminho para eles entrarem", conta, rindo. Companheiros de PRF, Júnior sempre perguntava a Michele sobre a cadela. "Eu aproveitava para mostrar as fotos mais recentes", diz a policial.

"Mas a idade chega para todos… Brigitte sempre foi muito gorda, mas começou a emagrecer", afirma, emocionada. "Ela era velhinha e não podia fazer cirurgia para tirar o tumor. O veterinário disse que não havia o que fazer. Chegou a um ponto que não dava mais… A gente não ia deixar sofrer, e ela foi para o céu dos cachorros", diz Michele. Para ela, Brigitte é uma estrela.

A Diretoria de Articulação Social e Direitos Humanos, a Companhia Independente de Policiamento com Motos (CIPMoto-ROCAM) e entidades representativas do movimento LGBT se reuniram na quinta-feira (12), em encontro promovido pela Polícia Militar (PM). O evento ocorreu dois dias depois de uma polêmica envolvendo uma abordagem policial contra dois homens em Olinda, que estariam se beijando durante uma prévia carnavalesca.

Segundo a Polícia Militar, a reunião serviu para reafirmar o compromisso da Corporação com a proteção dos direitos das pessoas do movimento LGBT e no combate a qualquer tipo de discriminação. A DASDH informou que intensificará as palestras para tratar questão relacionadas à homofobia nos batalhões policiais.

##RECOMENDA##

Sobre o caso de Olinda, a PM alegou que o casal homossexual estavam expondo e manuseando os órgãos genitais em via pública. A ONG Leões do Norte enviou a denúncia de homofobia para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Edilson Silva.

Com informações da assessoria 

Os Bombeiros foram acionados para apagar um incêndio no fim da tarde desta segunda-feira (24) no Edifício Ipanema, situado no bairro de Boa Viagem, na zona sul do Recife. De acordo com informações da corporação, as chamas teriam atingido um apartamento do segundo andar após curto-circuito em uma árvore de natal.

Duas viaturas de incêndio e outras duas de resgate do Corpo de Bombeiros foram enviadas até o local para controlar as chamas. Ninguém ficou ferido no incidente.

##RECOMENDA##

Rio de Janeiro - Os dez policiais militares (PMs) lotados na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, que tiveram a prisão preventiva decretada hoje (4) pela Justiça, acusados de torturar, matar e ocultar o corpo do ajudante de pedreiro Amrildo de Souza, no dia 14 de julho, já se apresentaram ao Quartel-General da Polícia Militar, na Rua Evaristo da Veiga, na região central da cidade.

O último PM que faltava se juntar ao grupo, o soldado Wellington Tavares da Silva, também se apresentou na noite desta sexta (04) no quartel-general. Eles serão encaminhados, após exame de corpo delito no Instituto Médico-Legal (IML), para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, zona norte, onde ficarão à disposição da Justiça, segundo informou a Polícia Militar.

##RECOMENDA##

Foram deferidas pela 35ª Vara Criminal as prisões preventivas do major Edson Raimundo dos Santos, do tenente Luiz Felipe de Medeiros, do sargento Jairo da Conceição Ribas, do soldado Douglas Roberto Vital Machado, do soldado Marlon Campos Reis, do soldado Jorge Luiz Gonçalves Coelho, do soldado Victor Vinicius Pereira da Silva, do soldado Anderson Cesar Soares Maia, do soldado Wellington Tavares da Silva e do soldado Fabio Brasil da Rocha da Graça.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio (MP-RJ), no dia 14 de julho deste ano, Amarildo, morador da Rocinha, foi levado para o Centro de Comando e Controle e, depois, para a sede da UPP da Rocinha, após uma informante relatar para o soldado Douglas Vital que o ajudante de pedreiro conhecia o local onde estavam as armas e as drogas dos traficantes que dominam a parte baixa da favela. Em seguida, ele foi conduzido para o Parque Ecológico da Rocinha, próximo à sede da UPP, na localidade conhecida como Portão Vermelho. No local, Amarildo torturado pelos policiais militares e morreu em decorrência das lesões. Depois, os PMs ocultaram o corpo.

O promotor Homero de Freitas destaca ainda na denúncia que o major Edson, “inconformado com o fracasso da Operação Paz Armada, ocorrida no dia anterior, determinou aos demais policiais envolvidos no caso que localizassem e trouxessem para a UPP pessoas que fossem ligadas ao tráfico, com a finalidade de extrair informações sobre a localização das armas e drogas”.

Para o promotor, as investigações mostram que - desde o início da gestão do major Edson-, pessoas da comunidade vinham sendo sequestradas e torturadas pelos PMs acusados e por outros policiais ainda não identificados, com a intenção de fornecerem informações sobre o tráfico de entorpecentes na favela.

 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando