Tópicos | Cotiporã

A Brigada Militar manteve 80 homens dos Batalhões de Operações Especiais, de Porto Alegre e de Passo Fundo, vigiando as estradas e cercando uma área de mata na localidade de Morro do Céu, em Cotiporã, nesta segunda-feira (31). A operação tenta isolar e prender pelo menos dois dos integrantes da quadrilha que aterrorizou o pequeno município de quatro mil habitantes, no nordeste do Rio Grande do Sul, na madrugada deste domingo (30). O grupo tomou dezenas de moradores como reféns, explodiu e roubou uma fábrica de joias e trocou tiros com uma patrulha policial. Ao final da tarde de domingo, todas as pessoas que haviam sido sequestradas já estavam libertadas. Três dos bandidos morreram e cinco fugiram. Dois policiais ficaram feridos sem gravidade.

O bando surpreendeu a pacata comunidade de Cotiporã pela organização e ousadia. Inicialmente, parte da quadrilha rendeu cerca de 30 pessoas que estavam em um bar, fazendo delas um escudo humano, enquanto a outra parte explodia a fábrica. Depois, na fuga, levou sete pessoas como reféns. Uma patrulha da Brigada Militar interceptou o grupo e, no tiroteio, matou três assaltantes e libertou cinco reféns. Dos cinco assaltantes remanescentes, dois invadiram a casa de uma família de agricultores e levaram mais sete pessoas como reféns para uma clareira dentro da mata. Durante a tarde de domingo, os bandidos se afastaram e os nove sequestrados conseguiram caminhar até uma estrada, de onde foram levados, mal vestidos, sedentos e esfomeados, para o salão de um Centro de Tradições Gaúchas.

##RECOMENDA##

Superada a etapa de salvamento dos reféns, a Brigada Militar partiu para a caçada aos assaltantes. Mesmo desencontradas, as informações colhidas pelos policiais na região indicam que pelo menos dois bandidos permaneceram escondidos na mata, enquanto os demais estão em local incerto. Para tentar bloquear a fuga, a corporação estudou o terreno montanhoso da região, montou barreiras nas estradas vicinais por onde os sequestradores poderiam fugir e passou o dia patrulhando o entorno da mata. Os fugitivos não foram ainda localizados.

A Brigada Militar do Rio Grande do Sul montou barreiras nas estradas vicinais do interior do município de Cotiporã, nesta segunda-feira (31), para tentar prender os cinco assaltantes que explodiram uma fábrica de joias e levaram nove pessoas como reféns, na madrugada deste domingo (30). A maior parte dos 80 soldados encarregados da caçada está distribuída nas proximidades do Morro do Céu, uma região de mata fechada onde ainda estariam pelo menos dois bandidos.

Durante a fuga, os assaltantes trocaram tiros com policiais. Três deles morreram. Os outros cinco tomaram nove pessoas como reféns e esconderam-se na mata, que fica próxima ao rio das Antas. Na tarde de domingo, depois de 16h de cativeiro, os reféns foram abandonados em uma clareira e caminharam até encontrar socorro. Avistados pelos policiais, foram levados a um clube, no centro da cidade, onde se alimentaram e reencontraram os familiares.

##RECOMENDA##

Assaltantes com reféns estão escondidos em uma mata na serra gaúcha, desde a manhã deste domingo (30). Os assaltantes explodiram uma fábrica de joias em Cotiporã, a 169 km de Porto Alegre, mas fugiram após serem surpreendidos e trocarem tiros com a Brigada Militar.

Três suspeitos foram mortos, entre eles Elisandro Rodrigo Falcão, tido como o criminoso mais procurado do Rio Grande do Sul. Neste momento a BM e a Polícia Civil cercam a mata, com dezenas de policiais, um helicóptero e cães farejadores. A região possui diversas estradas vicinais, o que pode facilitar a fuga do bando. A policia acredita que dois grupos, entre quatro e cinco suspeitos, estejam com nove reféns, cinco da mesma família.

##RECOMENDA##

Em Cotiporã, o Grupo de Ações Táticas Especiais da Brigada Militar (Gate) explodiu uma carga de dinamite deixada para trás pelos assaltantes. Além de Falcão, Paulo César da Silva e Sérgio Ritter foram mortos em confronto com a polícia, ao tentarem furar um bloqueio na estrada. Dois policiais militares foram feridos.

Fortemente armados com fuzis, os assaltantes conseguiram destruir três portas blindadas, um cofre e dois armários de alta segurança da fábrica, de onde levaram mercadoria avaliada em 300 mil reais. A polícia recuperou parte do material roubado.

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, afirmou que no momento a prioridade é garantir a segurança dos reféns em Cotiporã, após reação da polícia ao assalto a uma fábrica de joias no município. "Este é o momento mais importante da operação. A prioridade das prioridades é cuidar da vida dessas pessoas que ainda estão desaparecidas", disse em entrevista à Rádio Gaúcha.

O ataque em Cotiporã ocorreu na madrugada deste domingo e fez reféns entre moradores da região. Durante a fuga, a polícia interceptou o comboio de bandidos e reféns e matou o foragido mais procurado do Estado, Elisandro Rodrigo Falcão. Nove pessoas seguem com os outros criminosos que participaram do assalto, incluindo uma criança. "Vamos sacrificar qualquer solução em benefício da vida dos reféns", disse Tarso.

##RECOMENDA##

O secretário estadual de Segurança Pública, Airton Michels, está se deslocando para o município de Cotiporã, de onde acompanhará o desfecho do caso. Cerca de 200 policiais trabalham na busca dos reféns. Segundo o governador, a reação da polícia ao assalto faz parte de uma ação de cerco aos criminosos que têm atacado caixas eletrônicos no Rio Grande do Sul com explosivos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando