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A OAB Nacional divulgou os locais da 2ª fase do 39º Exame de Ordem Unificado, marcado para 21 de janeiro de 2024, das 13h às 18h. 

Os examinandos podem consultar os locais no link da página do Exame de Ordem para o acompanhamento e devem comparecer com 1h30 de antecedência, pois os portões fecharão às 12h30, respeitando o horário oficial de Brasília.

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Mesmo em crise econômica, a Argentina se tornou um dos destinos mais procurados por imigrantes da América do Sul. Atualmente, são 2,2 milhões de estrangeiros - 5% da população do país -, de acordo com dados da ONU. Desse número, 95% vêm de países como Brasil, Venezuela, Paraguai, Peru, Bolívia e Chile.

A comunidade venezuelana foi a que mais cresceu na Argentina nos últimos três anos, com 300 mil residências outorgadas (mais informações nesta página). Outro grupo que aumentou foram os brasileiros, com 20 mil novos imigrantes de 2018 a 2021, segundo a ONU. Os últimos dados do Itamaraty apontam que 70 mil brasileiros vivem na Argentina. A maioria busca o país em razão da qualidade de vida e das universidades.

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A brasileira Maria Zilda Gramacho, de 35 anos, migrou com o marido e a filha de 14 anos, em dezembro de 2021. Com a vantagem do trabalho remoto do casal, a família não teve dúvidas na hora de fazer as malas e deixar Salvador, na Bahia. Ela disse que a maior motivação para migrar foi a busca por qualidade de vida.

"O Brasil se tornou insustentável. Aumento da violência e do custo de vida foram determinantes para buscarmos outro país. A Argentina, mesmo em crise, nos proporciona qualidade de vida. Buenos Aires é uma cidade segura, com diversas ofertas culturais e custo de vida baixo em relação ao Brasil", afirmou.

Mudança

Maria trabalha com atendimento ao cliente em uma empresa uruguaia e ganha em dólar. O marido também trabalha remotamente para um escritório de advocacia no Brasil e ganha em reais. Ela reconhece que o fator "moeda estrangeira" proporciona uma vida mais confortável na Argentina, onde a moeda nacional está cada dia mais desvalorizada.

Depois de se planejar por um ano, pesquisando tudo sobre a Argentina, a psicóloga Iasmin Souza, de 30 anos, migrou sozinha, em fevereiro de 2022. Ela saiu de Salvador com a intenção de fazer pós-graduação na área de psicologia e também conquistar uma melhor qualidade de vida.

"Parte do meu trabalho é remoto para o Brasil, e parte é feito aqui na Argentina. Percebo que meu trabalho é muito desvalorizado quando cobrado na moeda local. Ganhando em real, no entanto, o poder de compra é muito maior do que eu tinha no Brasil, além da qualidade de vida. Eu me sinto segura na rua, o transporte público funciona 24 horas por dia e ando com celular na mão sem medo."

Quem ganha em dólar ou real, por exemplo, tem vantagem na hora de fazer o câmbio. No mercado paralelo, onde a maioria da população imigrante que ganha em moeda estrangeira troca o dinheiro - R$ 1 vale 54 pesos, pela cotação do Wester Union. Já a cotação do dólar blue está em 290 pesos.

Acolhimento

Outro fator que pode explicar a predileção de imigrantes sul-americanos pela Argentina é o país ser considerado pela ONU um dos mais receptivos na América do Sul para imigrantes, ocupando o 84.º lugar no mundo em porcentagem de estrangeiros em relação ao total da população.

Para os imigrantes de países do Mercosul, o processo de residência é menos burocrático, pois não precisam apresentar vínculo de trabalho, estudo ou elo familiar direto, como é exigido das pessoas de outras nacionalidades.

Para brasileiros, os trâmites são ainda mais facilitados, graças a um acordo bilateral. Imigrantes dos dois países conseguem a residência permanente de modo direto, sem a necessidade de receber a residência provisória antes. Todo o processo pode ser feito online.

Venezuelanos lideram ranking de entrada

Os venezuelanos são os que mais migraram para a Argentina nos últimos anos. Em 2018, ano em que a economia se deteriorou na Venezuela, Luís Freitas tinha apenas 18 anos quando, junto com a mãe e o primo, atravessou a fronteira para o Brasil, depois de vender um carro que pagou os custos da viagem. O destino era Buenos Aires, onde um primo os esperava.

"Não troco a segurança urbana de Buenos Aires pela de Caracas, ainda que a crise aqui não permita guardar dinheiro, comprar roupa ou viajar sempre que a gente deseja. O que eu ganho é suficiente para ajudar minha família, comer e pagar aluguel", disse Freitas, de 24 anos, que tem um trabalho informal em uma loja de celulares, na capital, e mora com a mãe e o primo em um bairro de classe média de Buenos Aires.

Petter Rondon, de 34 anos, migrou para a Argentina com a mulher em 2017. Eles também cruzaram a fronteira com o Brasil, tomaram um avião de Boa Vista para Foz do Iguaçu, de onde partiram para Buenos Aires de ônibus.

Crise

Ele é desenhista industrial e ela, arquiteta. Hoje, os dois trabalham em um escritório de projetos de móveis, em Buenos Aires. "Por sorte, temos trabalho e nossa vida está muito melhor do que quando vivíamos na Venezuela."

Questionado se a Argentina poderia viver uma crise social como a Venezuela, Rondon é enfático: "Não acredito. Só tínhamos o petróleo. A Argentina tem o campo e muitas empresas", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar do público feminino ser o mais expressivo dentro da indústria da beleza, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) confirmou que o segmento de beleza masculina brasileiro é considerado um dos mais inovadores de todos. E uma das técnicas que mais tem se destacado entre os procedimentos que os homens estão procurando é a depilação a laser, que vem conquistando espaço entre os consumidores. 

De acordo com a Associação, nos últimos cinco anos antes da pandemia, o mercado de beleza e estética cresceu mais de 500%. Só em 2021, o setor movimentou algo em torno de R$26 bilhões, com o Brasil sendo o quarto maior mercado dentro do cenário mundial. Trata-se de um procedimento bastante eficaz para quem quer se livrar dos pelos, sendo um método seguro e com resultados definitivos.

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Por consequência, o mercado também tem refletido essa popularização, conforme aponta outro dado da Associação Brasileira de Franchising (ABF), que mostrou que as redes de franquias que oferecem o serviço de depilação a laser cresceram 8,8% em faturamento no primeiro trimestre de 2022, em comparação ao mesmo período do ano passado. 

Empreendendo no ramo da saúde e estética masculina há cerca de um ano, ao criar o Centro de Saúde e Estética ELE CARE, o empresário Orlando Oliveira, fez um alerta em relação a “padronização” destas franquias que oferecem o serviço. Baseado em sua própria experiência, ele constatou que além de ainda ser um tabu em boa parte dos homens, o fato dos espaços serem em grande parte mais atrativos para as mulheres, ainda é um impeditivo para alcançar um número maior entre o público masculino.

“Cerca de 70% dos clientes que nós atendemos, nunca haviam realizado nenhum procedimento estético. Além disso, é possível notar que boa parte deles ao chegar no local não está à vontade. Porém, depois de passar da recepção, seguir para a avaliação prévia, eles vão se sentindo mais ambientados e aproveitam a experiência”, comentou Orlando.  

A ELE CARE traz a proposta de além dos serviços de saúde e beleza, proporcionar ao público masculino uma boa experiência. Para isso, o Centro conta com alguns detalhes particulares, que vão desde a decoração do espaço a um ambiente descontraído com mesa de sinuca, fliperama, cervejeira, além da oferta de algumas cortesias como chás, águas, proteínas e frutas. A depilação a laser é um dos procedimentos oferecidos no espaço e é uma das opções mais procuradas. 

 

A menos de duas semanas do fim da campanha nacional contra a poliomielite, mais de 11,1 milhões de crianças ainda não receberam a vacina contra a doença. Conforme o Ministério da Saúde, já houve cerca de 3,174 milhões de aplicações até esta segunda-feira (29) - só 22,1% do público-alvo. Médicos alertam para os riscos de volta da paralisia infantil diante do registro de novos casos no exterior, incluindo países como Estados Unidos e Israel.

Lançada pelo governo federal em 8 de agosto, a mobilização vai até 9 de setembro e pretende atingir cobertura igual ou maior que 95% do público. Cerca de 14,3 milhões de crianças devem ser vacinadas, segundo informe técnico da campanha feito pelo ministério. No Estado de São Paulo, a cobertura contra pólio segue a tendência nacional (21%), segundo o último balanço do governo paulista, de sexta-feira (26).

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Segundo especialistas, entre os motivos para a baixa procura estão a pandemia, dificuldades dos pais que trabalham de levar os filhos aos postos de saúde, baixa percepção de risco diante do longo período sem casos da doença e a falta de campanhas mais intensas do governo federal. Fake news (informações falsas) sobre insegurança ou ineficácia dos imunizantes também atrapalham.

A pólio, ou paralisia infantil, é altamente contagiosa. Atinge principalmente crianças com menos de cinco anos e que vivem em alta vulnerabilidade social, sobretudo onde não há tratamento de água e esgoto adequado. O poliovírus (vírus causador da doença) é transmitido de pessoa para pessoa por via fecal-oral ou por água ou alimentos contaminados, e também de forma oral-oral, por meio de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.

O vírus ataca o intestino, mas pode chegar ao sistema nervoso e provocar paralisia irreversível nas pernas e demais membros, e também dos músculos respiratórios, o que pode levar à morte. A poliomielite não tem cura, apenas prevenção, que é feita com a vacina oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O esquema vacinal contra a poliomielite consiste na administração de três doses iniciais, distribuídas para os bebês aos 2, 4 e 6 meses de vida com a vacina injetável (VIP) e de vírus inativado. Depois, como reforço, são administradas duas doses adicionais de vacina oral (VOP): uma quando a crianças está com 15 meses e outra entre 4 e 5 anos. Há também vacina injetável indicada para pessoas de até 19 anos ou para situações especiais, como indivíduos imunocomprometidos. A força-tarefa de vacinação vai até 9 de setembro, mas é possível vacinar nos postos de saúde depois dessa data.

Baixa procura

A baixa procura pela vacina não é novidade se comparada com os anos anteriores. Conforme números do DataSUS, o Brasil não ultrapassa a linha de 90% de crianças protegidas com a vacina inativada - administradas de forma injetável em bebês com menos de 1 ano completo - desde 2015. Ou seja, há sete anos que o País não consegue cumprir com o objetivo de imunizar 95% ou mais do público-alvo da doença.

Segundo especialistas, a pandemia da covid-19 e a quarentena imposta para frear a transmissão do vírus derrubaram ainda mais as taxas de imunização infantil. Em 2021, por exemplo, o índice de bebês vacinados ficou abaixo dos 70%.

Risco de retorno

O problema fez a Organização Panamericana de Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), colocar o Brasil no grupo de países da América Latina que correm o risco de voltar a apresentar casos se a vacinação não voltar a crescer.

O último caso registrado de poliomielite no Brasil foi em 1989. A OMS reconheceu, em 1994, que o País conseguiu eliminar o vírus em todo o território nacional. Mesmo sem identificar infecção há mais de 30 anos, especialistas alertam que a vacinação é necessária porque novas infecções têm sido identificadas nos últimos meses.

Em julho deste ano, os Estados Unidos detectaram uma contaminação por poliomielite depois de 29 anos. O caso foi identificado no Condado de Rockland, em Nova York, e conforme o Departamento de Saúde do Estado, a infecção pode ter acontecido fora do país.

Também em 2022, Moçambique (em maio) e Malauí (em fevereiro) foram outros dois países que registraram pacientes diagnosticados, bem como Israel, que voltou a ter pacientes contaminados pelo poliovírus depois de três décadas.

Paquistão e Afeganistão, duas das únicas nações endêmicas no mundo e que não conseguiram eliminar o vírus até hoje, documentaram 15 diagnósticos de pólio este ano, de acordo com a OMS.

Razões para a queda

São várias as razões que explicam a queda na taxa de cobertura vacinal, segundo os especialistas ouvidos pelo Estadão.

Para a pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), os baixos números estão associados a uma menor preocupação das pessoas em relação à doença - uma vez que ela está eliminada no Brasil há quase 30 anos. Também pesa, diz ela, a falta de prioridade por parte dos gestores públicos e, em alguns casos, dificuldades dos pais em conseguir levar os filhos para um posto de saúde.

"A gente vê o esquecimento. Imagino que nenhum pai de criança menor de cinco anos, hoje, tenha medo que o filho ou a filha pegue poliomielite, porque é passado", afirma. Além disso, destaca, nem sempre os pais têm disponibilidade para levar os pequenos ao posto de saúde para receber as doses necessárias.

"O Brasil tem 38 mil salas de vacinação. Mas o que é falta de acesso? É uma mãe sair de casa com seis filhos, sendo que um só tem de tomar a vacina. Ela chega ao posto e o local está fechado porque na parte da manhã os profissionais da sala de aplicação estão colhendo sangue. E aí? essa mãe volta?", exemplifica a médica.

Ela entende, porém, que não foram só as famílias que deixaram de dar prioridade à doença e que uma comunicação "muito enfática" por parte do Ministério da Saúde faria a diferença para despertar novamente o interesse das pessoas pela vacinação. "Falta priorização da parte dos políticos e dos gestores."

Em resposta, o Ministério da Saúde diz que "reforça a importância da vacinação contra a poliomielite para manter o País protegido de uma doença já erradicada’'. Afirma ainda que campanha tem sido "veiculada nos principais meios de comunicação e em locais de grande circulação de pessoas". E acrescentou que trabalha em articulação com Estados e municípios para reforçar ações de incentivo à vacinação.

Na pandemia, o presidente Jair Bolsonaro foi criticado por fazer declarações que colocavam em xeque a segurança e a eficácia da vacina contra a covid-19, embora ela tenha sido recomendada por entidades médicas e científicas internacionais. No debate entre os candidatos à Presidência no domingo, 28, Bolsonaro foi agressiva com a jornalista Vera Magalhães, que perguntou se a desinformação sobre vacinas, difundida inclusive pelo próprio presidente, não teria contribuído para que a população desacreditasse dos imunizantes, de forma geral.

Uma solução, segundo a médica Ester Sabino, é fazer um trabalho de comunicação em massa que aumente a divulgação sobre a importância da vacina. "À medida em que as pessoas não veem a doença, esquecem", comenta a professora associada do Departamento de Moléstias Infecciosas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Assim como Isabella Ballalai, Ester acredita que as autoridades públicas não realizam campanha sólida de incentivo à imunização e vê "descaso" nos últimos anos. "Eu me lembro de ver várias propagandas durante um ano inteiro para as crianças se vacinarem. Fica difícil, ainda mais quando se fala um monte de bobagem (sobre a vacinação). Não é só falar mal, mas não está se falando bem também", acrescenta.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, por sua vez, reforçou o convite para que os pais e responsáveis se dirijam aos postos de vacinação para levar os filhos menores de 5 anos para se imunizar contra a pólio.

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo afirmou que a cidade vem divulgando a campanha de vacinação de forma constante e por diversos meios, e que os imunizantes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de segunda a sexta-feira. Além disso, afirma a capital paulista, é feita busca ativa por aqueles que ainda não se vacinaram em parceria com a Secretaria de Educação.

"O retorno da polio", afirma Isabella Ballalai, "além de ser um retrocesso, significa também alto risco para nós, e principalmente para as crianças. Mas, lembrando que, apesar da doença ser mais comum nas crianças, o risco também é grande nos adultos", alerta.

Na segunda-feira, 22 de agosto, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que tem Isabella como vice-presidente, lançou a campanha "Paralisia infantil - a ameaça está de volta" com o objetivo de estimular a procura pelo imunizante por parte do público-alvo tanto por meio da campanha do Ministério da Saúde, como também pela vacinação de rotina, que está disponível de forma gratuita pelo SUS.

Multivacinação

Junto com a campanha de vacinação contra a pólio, o Ministério da Saúde promove campanha de multivacinação, que também começou no último dia 8 de agosto e se encerra em 9 de setembro. A mobilização oferta 18 imunizantes que integram o Calendário Nacional de Vacinação para crianças e adolescentes e que são aplicados em postos de saúde municipais.

Veja a lista abaixo:

Hepatite A e B

Penta (previne contra difteria, tétano, coqueluche, meningite causada pela bactéria Haemophilus influenzae tipo b, e hepatite B)

Pneumocócica 10 valente

Vacina Inativada Poliomielite (VIP)

Vacina Rotavírus Humano (VHR)

Meningocócica C (conjugada)

Vacina Oral Poliomielite (VOP)

Febre amarela

Tríplice viral (previne o sarampo, rubéola, caxumba)

Tetraviral (previne o sarampo, rubéola, caxumba e varicela)

Tríplice Bacteriana ou DTP (previne difteria, tétano e coqueluche)

Varicela

HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano)

No segundo trimestre de 2022, o País tinha 2,985 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 4,212 milhões. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente que tentava uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais respondia por 29,6% do total de 10,080 milhões de desempregados existentes no segundo trimestre deste ano. Houve melhora em relação ao primeiro trimestre, quando essa população totalizava 3,463 milhões de pessoas, ou seja, 478 mil pessoas a menos nessa situação.

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Outros 1,227 milhão buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 12,2% do total de desocupados. Esse contingente diminuiu em 319 mil pessoas ante o primeiro trimestre do ano.

Mais 4,287 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 42,5% do total de desempregados, 592 mil pessoas a menos que no trimestre anterior.

Um total de 1,581 milhão de brasileiros tentavam uma vaga há menos de um mês, 15,7% dos desempregados, 479 mil pessoas a menos nessa situação ante o trimestre anterior.

Dois tripulantes do barco "Thaís IV" ainda são procurados pela Marinha do Brasil. A embarcação naufragou na quarta-feira (22), no trajeto entre o Porto do Recife e Fernando de Noronha. 

Nove dias após o navio afundar com uma carga de materiais de construção, próximo a Cabedelo, na Paraíba, nessa quinta (30), a Marinha informou que as buscas já cobriram um espaço marítimo equivalente a 14.500 quilômetros quadrados e que a operação será mantida. 

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Oito tripulantes ocupavam a embarcação. Quatro foram resgatados com vida por um navio mercante e deixados no Recife. Outros dois foram encontrados mortos pelo navio patrulha Guaíba e pela aeronave C-105 Amazonas, da Força Aérea Brasileira, três dias após o incidente.

O primeiro dia de vacinação contra o coronavírus em crianças de 5 a 11 anos com comorbidades e deficiência teve baixa procura na cidade de São Paulo. Na segunda-feira, 17, 6.663 doses pediátricas da Pfizer foram aplicadas, conforme a Secretaria Municipal de Saúde. A capital paulista, porém, havia recebido 64.090 unidades do imunizante. Médicos reforçam que o produto é seguro e eficaz contra o coronavírus. Embora não seja o grupo mais vulnerável à doença, crianças também têm risco de agravamento e a vacinação ajuda ainda a frear a transmissão.

O balanço de doses aplicadas no primeiro dia equivale a cerca de 2,8% do total do público-alvo prioritário. Segundo a Prefeitura, há cerca de 236 mil de crianças com comorbidade. Nesta terça-feira, o Município recebeu novo lote do Ministério da Saúde, com 74.730 doses. O imunizante está disponível nas 469 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais AMAs/UBSs Integradas, das 8h às 19h.

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Procurada para comentar sobre a baixa procura, a Secretaria Municipal de Saúde não se manifestou. O Município disse apenas ter ampliado nesta terça a lista de crianças com comorbidade aptas a receber a injeção, mas não falou em abrir a vacinação para outros públicos. A aplicação de doses em crianças sem comorbidade ou deficiência está prevista só para fevereiro.

Já na segunda, a Prefeitura abriu cadastro para xepa da vacina, em que pais de crianças sem comorbidade podem entrar em um cadastro. Caso sobrem frascos de imunizante abertos no fim do dia, elas são convocadas pelo posto de saúde para receber a injeção, com o objetivo de evitar desperdício. Das doses aplicadas, segundo a pasta municipal, 730 eram remanescentes.

Presidente da Comissão de Revisão de Calendários Vacinais da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi avalia que o número de vacinados foi "pequeno" e atribui o fato principalmente à desinformação. "Realmente essas crianças (do grupo prioritário) deveriam estar bem orientadas pelos médicos que as acompanham. São crianças que têm atendimento especial. Acho surpreendente", destaca.

Para ela, os motivos que explicam o cenário ainda devem ser investigados a fundo, mas ela relembra estímulos à hesitação promovidos, principalmente, pelo governo Jair Bolsonaro. "Uma campanha de vacinação infantil em que se destaca a não obrigatoriedade, em que você cria uma pesquisa de opinião pública, e depois uma audiência onde você dá voz ao antivacinismo, vai precisar de um esforço muito grande para dar certo", continua a pediatra.

Para vencer o desafio da baixa procura, Mônica diz que os melhores caminhos são a informação qualificada e o diálogo com os pais que têm preocupações. "Não dá pra entrar numa guerra, numa briga. Vamos convencer orientando, explicando. É cansativo, mas é a melhor forma de reverter esse cenário, porque o brasileiro por histórico gosta de vacina e acredita em vacina."

Para o presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri, por ser uma campanha destinada a um público muito específico, não era de se esperar "adesão tão grande assim". "Quando você abre a vacinação e convoca uma população em geral, a adesão é outra. Estamos falando de um grupo só de alto risco. A vacinação será muito lenta neste começo, enquanto não liberarmos as portas para toda a população", aponta.

Para serem vacinadas, as crianças devem estar acompanhadas por um responsável maior de 18 anos e apresentar documento de identificação (preferencialmente CPF); carteira de vacinação; comprovante da comorbidade (exames, receitas, relatório ou prescrição médica físicos ou digitais, contendo o CRM do médico e emitido há no máximo dois anos) ou da deficiência permanente (laudo médico, cartão de gratuidade no transporte público, documentos comprobatórios de atendimento em centros de reabilitação ou unidades especializadas ou documento oficial de identidade com a indicação da deficiência).

Imunizante é seguro e usado em mais de 40 países

A vacinação contra a covid-19 começou no País nesta sexta-feira, 14, quase um mês após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar aval ao imunizante da Pfizer. Contrário à vacinação, o governo Jair Bolsonaro colocou em xeque a segurança e a eficácia da vacina e convocou uma consulta pública sobre o assunto. O produto é recomendado por médicos e cientistas. A imunização contra covid de crianças já é realidade em mais de 40 países.

 Por meio de sua assessoria de imprensa, a Polícia Civil de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (8), que concluiu o inquérito policial que investigava a morte do eletricista da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) José Reginaldo de Santana Júnior, ocorrida na cidade de Limoeiro, no agreste de Pernambuco, em setembro do ano passado. O resultado das apurações indicia o fazendeiro Sebastião Ayres de Assis Neto, vulgo Neto Santos, pelo crime de homicídio.

A PCPE solicitou a prisão preventiva do suspeito, que está foragido. O crime ocorreu quando a vítima realizava um corte de energia na propriedade do suspeito, por inadimplência.

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A Polícia Civil solicita que quem tiver informações a respeito do paradeiro de Sebastião Ayres de Assis Neto entre em contato com os telefones do Disque Denúncia (81) 3719.4545, (81) 9.8256.4545 ou (81) 9.8170.2525, bem como com a Delegacia do Limoeiro, através do número (81) 3628.8755. A polícia garante anonimato aos denunciantes.

A Celpe e o o Disque Denúncia Agreste estabeleceram uma parceria para oferecer uma recompensa no valor de R$ 20 mil para quem oferecer informações que levem ao paradeiro e prisão do fazendeiro.

 Nesta sexta-feira (28), a Marinha do Brasil realiza buscas nas águas de Fernando de Noronha, em Pernambuco, com o intuito de localizar uma embarcação de turismo desaparecida. O veículo, intitulado “Maria Bonita VI”, estava fundeado nas proximidades de Santo Antônio e se desprendeu da boia nessa quinta-feira (27).

Por meio de nota, a Marinha esclareceu que a embarcação não possuía tripulantes à bordo. A instituição também fez um apelo para que outros barcos da região colaborem com as buscas.

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“A CPPE [Capitania dos Portos de Pernambuco] emitiu Aviso aos Navegantes e realizou contato com a comunidade marítima da região, a fim de ampliar a divulgação sobre o ocorrido e alertar todas as embarcações que estejam navegando em áreas próximas visando apoiar na busca”, diz o comunicado.

Quem tiver informações sobre o paradeiro do Maria Bonita VI pode contactar a Capitania dos Portos através do telefone (81) 3424-7111.

O empresário Danilo da Silva Monteiro, residente da cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, quer devolver o valor de R$ 1,6 mil que, segundo ele, recebeu por engano via pix. Ele pede que o responsável pela transação entre em contato com ele, através de sua conta no Instagram (@danilomonteiro__).

Ao LeiaJá, o empresário contou que recebeu a quantia na semana passada, mas que, apenas nesta sexta-feira (12), percebeu a presença do dinheiro em sua conta. “Fui fazer uma transferência e percebi que tinha mais do que deveria na conta. Saí falando com os clientes e ninguém havia feito o depósito. Algumas pessoas entraram em contato comigo requerendo esse dinheiro, mas não apresentaram prova, então peço que o responsável por esse pix me envie seu comprovante”, comenta.

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Danilo afirmou ainda que, na próxima segunda (15), irá ao banco para tentar identificar o dono do dinheiro. “Isso já aconteceu comigo, transferi uma quantia para a conta errada. É uma sensação muito ruim, por isso espero que a pessoa apareça ainda neste fim semana, porque eu quero devolver”, conclui.

A pandemia de Covid-19 trouxe diversos impactos econômicos para a sociedade, entre eles dificuldades de entrada no mercado de trabalho. No entanto, com o passar dos meses e reabertura gradual da economia, o cenário de contratações começa a mudar em algumas empresas no que diz respeito ao estágio. De acordo com o Instituto Euvaldo Lodi (IEL-PE), que integra instituições de ensino com o setor produtivo inserindo os estudantes no mercado, o número de contratos fechados em agosto é 10 vezes maior que o registrado no mês de abril, pico da doença. 

Atualmente, o instituto está com 79 vagas abertas. Segundo a superintendente do IEL-PE, Fernanda Minniti Mançano, o sofrimento do mercado de trabalho para profissionais formados é similar ao que atinge os estudantes que procuram por estágios. 

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“A flexibilização da economia tem ajudado, e muito, para a melhora da perspectiva dos estudantes e das organizações em relação ao futuro. (...) Já notamos uma confiança positiva por parte das empresas e uma melhora no seu interesse em manter o quadro de pessoal e também em efetivar contratações”, disse ela. 

Nesta próxima terça-feira (18), data em que se celebra o Dia do Estagiário, o IEL-PE realizará uma live às 18h em seu Instagram (@ielpeestagios). A conversa será mediada pela gerente de Produtos e Serviços do IEL-PE, Juliana Nogueira, e terá a presença da empreendedora e gestora de Gente e Hospitalidade do RioMar, Cíntia Tereza. 

*Com informações do IEL

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A redução na procura pelas vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), neste período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), já é percebida pelo Ministério da Saúde e começa a preocupar a pasta, segundo Ana Goretti, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do ministério.

Ela explicou que o distanciamento social e a situação da pandemia no Brasil são fatores que têm gerado impacto na queda da cobertura vacinal. “Muitas famílias ficam com receio de ir aos postos de saúde, mas temos orientado todas as equipes de saúde do país quanto às medidas de segurança para evitar infecções”, disse a coordenadora ao participar, nessa terça-feira (9), da conferência online Webinar, organizada pelo jornal O Estado de São Paulo.

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De acordo com Ana Goretti, o atual momento de pandemia não pode gerar impacto na queda da cobertura vacinal. Ela lembrou que o Brasil possui hoje o maior programa público de imunização do mundo, que distribui mais de 300 milhões de doses de imunobiológicos anualmente.

O PNI conta com 37 mil postos públicos de vacinação de rotina em todo o país, sendo que em campanhas realizadas anualmente este número chega até 50 mil postos e 51 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

“Hoje nós temos um esquema vacinal complexo por ser extremamente completo no combate às doenças mais prevalentes aos brasileiros e que começa a atender nossa população desde o nascimento. Nesse sentido, nós concentramos a oferta de muitas vacinas em um curto espaço de tempo, ainda na infância, para facilitar a imunização da maior parte das pessoas ao mesmo tempo, otimizando também o tempo dos pais ao levarem as crianças aos postos de vacina”, disse Ana Goretti.

*Com informações do Ministério da Saúde

A Amazon - empresa de tecnologia dos Estados Unidos, começou a remover os anúncios dos vendedores que estão aumentando com frequência os preços de álcool em gel por causa da pandemia do coronavírus (Covid-19). Como medida, a empresa subiu o valor dos anúncios para 70 dólares. Depois disso, os preços voltaram a cair.

Os vendedores que ainda não tiveram seus anúncios removidos, foram notificados pela Amazon pedindo para parar o aumento de preços de álcool em gel. Caso descumprido, a empresa poderá bloquear suas contas.

Conforme a reportagem do jornal americano The New York Times, outras empresas como o eBay e Walmart também estão tentando conter o aumento de preços. Depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a pandemia do Covid-19, a procura por esse produto tem crescido.

Não somente os potes de álcool em gel tiveram um aumento no valor; as máscaras faciais chegaram a custar 150 dólares. Depois da medida, os preços voltaram a cair e o álcool em gel passou a custar 20 dólares e as máscaras, que antes do vírus custava em média 70 dolares, estão custando 100 dólares.

Com os últimos casos de suspeita do Coronavírus no Recife, a procura por máscaras de proteção cresceu bastante e com isso a escassez do produto nas farmácias na cidade, situação que está deixando a população alarmada.

De acordo com Sérgio Mena Barreto, CEO da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), a falta do produto se dá pelo problema com a restrição mantida pela exportação chinesa.

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“Várias redes de farmácias informaram que estão com estoques de máscaras zerados ou dificuldade de conseguir o item para a venda. E ninguém se planejou pra essa demanda, até porque 30 dias atrás a demanda já tinha aumentado e os distribuidores não tinham para entrega. Como o insumo delas é chinês e o governo chinês restringiu a saída, está em falta. Mas o álcool em gel é uma falta pontual porque tem produção nacional”.

Na semana passada, a Abrafarma havia emitido a seguinte nota: “Em relação aos reflexos do coronavírus no país, a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), na condição de entidade representativa do varejo farmacêutico nacional, está atenta aos possíveis problemas de fornecimento de produtos como máscaras e gel antisséptico, por conta da elevação da procura. A indústria farmacêutica, que utiliza matéria-prima e princípios ativos importados da China, também pode ser influenciada por esse cenário. Porém, ainda não é possível mensurar um impacto efetivo”.

O LeiaJá procurou algumas farmácias e até uma distribuidora para buscar informações sobre a procura e a quantidade disponível para venda. Alguns modelos estão com valores majorados, como é o caso da máscara N95 que até a semana anterior ao período de carnaval custava cerca de R$ 24,90 a unidade, atualmente está custando R$ 49,99. Já a máscara cirúrgica, de uso comum, ainda custa R$ 23,90, mas segundo a empresa o valor pode sofrer aumento devido a grande procura.

Confira nossa reportagem:

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Farmácias do centro de São Paulo já estão sem máscaras cirúrgicas nas prateleiras. Desde o início do ano, o medo do coronavírus fez aumentar a busca pelo produto, principalmente por pessoas com viagem marcada ou que têm parentes em países com surto. Nos últimos dias, com a confirmação de um caso no Brasil, a procura cresceu ainda mais, segundo farmácias e fabricantes.

"Muitos chineses querem comprar máscaras porque vão viajar ou enviar a familiares que moram fora do Brasil. Em média, 20 pessoas passam por dia pela loja em busca de máscaras. Quando os produtos chegam, acabam no mesmo dia ou no máximo no dia seguinte. Hoje (ontem) não temos mais. Algumas pessoas também ligam e outras querem encomendar", disse Ana Paula Miranda, farmacêutica, de 31 anos.

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A vendedora Stefani de Souza, de 28 anos, saiu às 8 horas ontem para comprar máscaras para os patrões, que são chineses e estão com viagem marcada. "Procurei na (rua) 25 de março, no (largo) São Bento, no Anhangabaú e na República", disse. Perto do meio-dia, ela ainda não tinha encontrado o produto.

Na farmácia onde Ana Paula trabalha, o pacote com 100 máscaras brancas descartáveis até a semana passada custava R$ 25,90. "O novo lote, previsto para chegar até amanhã, virá com reajuste e sairá por R$ 29,90."

A reportagem percorreu farmácias do centro ontem. Todas disseram não ter o produto para venda e muitas sem previsão de chegada. Mas todos os estabelecimentos adiantaram que o novo lote terá preço maior.

Só em uma loja de produtos descartáveis na República, a reportagem encontrou dois tipos de máscaras - branca e azul - na prateleira. No local, o pacote com 100 unidades varia de R$ 16 a R$ 25,90, dependendo do modelo. "A procura também é grande por álcool em gel, embalagens de 500 ml e de 5 litros", afirmou Nilma Souza, vendedora da farmácia. O pote com 500 ml é vendido por R$ 9,50 e o galão de 5 litros, por R$ 44.

"Muitos asiáticos procuram para mandar para familiares que moram fora porque lá também está em falta. Vamos até colocar placa na loja avisando que não temos unidades para vender no momento", diz Cleidiomar Barreto, de 30 anos, auxiliar em outra farmácia.

A assistente financeira Jéssica Braga, de 27 anos, foi uma das que passaram a usar máscara. Ontem, ela já pegou o metrô com a proteção. "Por indicação da minha amiga, médica. Pego metrô todo dia para o trabalho, é zona de fácil contágio. Tento me prevenir como posso."

Mercado

"Várias redes de farmácias informaram que estão com estoques zerados ou dificuldade de conseguir esse item", afirmou Sergio Mena Barreto, presidente da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), que reúne as 26 maiores redes de farmácia do País.

Antes, segundo ele, a demanda por máscaras nunca foi tão alta e estava restrita a usos específicos. Mas quando eclodiu a doença na China, um mês atrás, a procura pelo produto subiu muito e distribuidores não tinham máscaras para entregar.

Uma parte das máscaras vendidas no Brasil é comprada pronta da China. Outra é fabricada localmente, mas usa insumos produzidos no país asiático. Com o avanço do surto por lá, o consumo interno explodiu e os produtos (máscaras prontas e insumos) deixaram de ser exportados, disse o presidente da Abrafarma.

Três semanas atrás, Barreto contou que uma rede mineira reforçou os estoques e comprou o equivalente a mais de um ano de vendas. Agora, essa empresa está revendendo esse item pelo site da companhia, inclusive para outros Estados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foto: Gov Ch

Quatro dias após a abertura da vacinação contra a gripe para toda a população, o imunizante havia acabado nesta quinta-feira (6) em dezenas de cidades do interior paulista, por causa da alta procura. As prefeituras pediram o envio de doses extras pelo Ministério da Saúde, mas não devem ser atendidas. O governo federal informou que não haverá o envio de novas remessas.

Segundo a pasta, já foram destinadas cerca de 14,5 milhões de doses para o Estado, para atender quase 13,3 milhões de pessoas. A vacinação dos grupos prioritários (o que inclui crianças, idosos, entre outros) ficou em cerca de 75%, abaixo da meta esperada, de 90%.

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As doses acabaram na terça-feira em São José do Rio Preto, onde o índice de cobertura está em 84,3%. Araçatuba também ficou sem vacina, um dia após o início da vacinação geral, e a prefeitura pediu nova remessa.

Em Sorocaba, desde segunda-feira 16 mil pessoas receberam os imunizantes nos postos. A prefeitura conseguiu reforço do Estado, mas não foi suficiente. Na quarta, mesmo as doses extras tinham acabado. A cidade chegou a 87% de imunização.

Em Boituva, houve corrida aos postos na quinta-feira, após a confirmação da morte por gripe de uma mulher de 50 anos, internada no fim de maio. A prefeitura disse que ainda há vacinas nos postos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A aposentada Maria do Socorro, de 77 anos, procura o filho desde a última terça-feira (21) quando ele fugiu da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Edson Gabriel Ferreira, de 53 anos, tem deficiência mental e a mãe acredita que ele não teria condições de voltar só para casa.

O paciente deu entrada na unidade de saúde por volta das 5h da terça-feira após uma crise. Ele foi admitido para a ala vermelha, de casos mais urgentes, e, em seguida, para a amarela. Segundo Maria do Socorro, um médico teria dito que Edson precisaria ser transferido.

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A idosa, que mora no bairro de Ouro Preto, Olinda, na RMR, pediu para ir em sua casa tomar banho antes da transferência. O médico orientou que ela procurasse a assistente social. "A assistente disse que eu podia ir. A gente trocou os nossos telefones e, qualquer coisa, ela falaria comigo", explica a mulher.

Na volta, Maria do Socorro recebeu a inesperada notícia de que o seu filho havia deixado o local e desaparecido. Acompanhada da filha e da vizinha, a mulher fez buscas pelo filho. Ela também registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Paulista. Maria do Socorro diz ter sido tratada com desdém na UPA, onde já esteve outras vezes desde o desaparecimento. Desesperada, ela tentou forçar a entrada em algumas salas da UPA quando soube do sumiço de Edson.

"Tem três dias que não como. Procurei por ele por todo canto, fui em lugares que nunca fui na minha vida. Não posso olhar para o quarto dele, não posso ver a cama", lamentou Maria do Socorro. Ela, que sofre de pressão alta, chegou a dar entrada no hospital na quinta-feira (23) após passar mal.

Cartazes com a foto de Edson foram pregados na região. Maria do Socorro teme que algo ruim tenha ocorrido ao filho. "Mãe sente certas coisas e eu acho que não vou mais achar meu filho. Ele é minha companhia, tudo que eu tenho.

Por nota, a coordenação da UPA de Igarassu alegou não ter agido com negligência, "uma vez que foi dada à família a opção de estar acompanhando o paciente". Diz também a nota: "Todos os cuidados médicos e de enfermagem foram prestados ao paciente, maior de idade. A unidade recebe uma média de 400 usuários por dia e, por isso, orienta para que pelo menos um acompanhante fique ao lado de seu enfermo, principalmente quando esse não possui capacidade física de realizar procedimentos (como caminhar ou fazer sua higiene) ou cognitiva na tomada de decisões".

Informações sobre o paradeiro de Edson Gabriel Ferreira podem ser repassados nos telefones 3439-1059 e 98817-4394. No dia do ocorrido ele vestia camisa branca, bermuda branca e estava descalço.

Conseguir aprovação em algum curso do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) não é uma tarefa fácil. São meses de estudo e dedicação até realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, com a nota obtida na prova, concorrer a uma graduação disponibilizada em uma das diversas instituições de ensino superior públicas. Quando se trata de um curso concorrido, em que nota de corte é maior, esse desafio aumenta, sendo necessário ainda mais esforço e força de vontade para estar entre os melhores e alcançar o tão sonhado nome na lista de classificados.

Entretanto, existem cursos de ensino superior que não são tão requisitados, sendo assim, com notas de corte bem abaixo dos mais tradicionais, como direito e medicina, por exemplo. Segundo a lista disponibilizada pelo Ministério da Educação (MEC), algumas graduações não têm qualquer procura, chegando a zerar essa nota de corte. No Sisu 2018, foram 4.901 graduações, em diversas instituições de ensino superior, graus, turnos, campi e modalidades de seleção, que não tiveram inscritos.

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Já a menor nota de corte em um curso com candidaturas realizadas foi a de bacharelado integral em química industrial, no campus Vila Velha do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES). Com inscrições realizadas pela modalidade da Lei de Cotas, a média mínima para aprovação foi de 227,75.  

Na modalidade de ações afirmativas, com nota de 335,74, o curso de licenciatura em física, no período noturno, do campus Rio do Sul do Instituto Federal Catarinense, foi a graduação com menor nota no Sisu 2018. Essa modalidade foi reservada para candidatos docentes de escolas públicas. O curso menos procurado na ampla concorrência foi o de bacharelado noturno em interdisciplinar em cultura, linguagens e tecnologias aplicadas, oferecido pelo Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A nota de corte foi de 528,1.

Confira abaixo uma lista com os cinco cursos com menor nota de corte em cada uma das modalidades:

Lei de Cotas

1º - Curso: bacharelado em química industrial (nota 227,75)

Instituição: IFES

2º - Curso: licenciatura em física (nota 239,24)

Instituição: IFES

3º - Curso: licenciatura em matemática (nota 240,34)

Instituição: Universidade Federal de Uberlândia

4º - Curso: bacharelado em engenharia sanitária ambiental (nota 244,44)

Instituição: Universidade Federal do Mato Grosso

5º - Curso: licenciatura em matemática (nota 244,42)

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí

Ações afirmativas

1º - Curso: licenciatura em física (nota 335,74)

Instituição: Instituto Federal Catarinense

2º - Curso: bacharelado em engenharia de alimentos (nota 370,42)

Instituição: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano

3º - Curso: licenciatura em artes visuais (nota 381,19)

Instituição: Universidade Federal do Rio Grande

4º - Curso: licenciatura em filosofia (nota 381,87)

Instituição: Fundação Universidade Federal do Tocantins

5º - Curso: bacharelado em agronomia (nota 383,24)

Instituição: Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

Ampla concorrência

1º - Curso: bacharelado em interdisciplinar em cultura, linguagens e tecnologias aplicadas (noturno) (nota 528,1)

Instituição: UFRB

2º - Curso: licenciatura em interdisciplinar no campo (nota 533,08)

Instituição: Universidade Federal da Fronteira do Sul

3º - Curso: bacharelado em interdisciplinar em ciência e tecnologias aplicadas (nota 533,3)

Instituição: Fundação Universidade Federal do Pampa

4º - Curso: licenciatura em letras - português/inglês (nota 535)

Instituição: Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

5º - Curso: bacharelado em interdisciplinar em ciência e tecnologias aplicadas (vespertino) (nota 535,86)

Instituição: UFRB

Pernambuco

Em Pernambuco, entre todas as instituições de ensino superior públicas que utilizam o sistema do Sisu como processo de seleção, a menor nota de corte foi na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O bacharelado integral em geologia teve o corte de 357,98 pontos pela Lei de Cotas. Também por meio das cotas, o bacharelado matutino em zootecnia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) ficou no segundo lugar entre as menores notas com 369,16.

Para completar a listagem com os cinco cursos menos procurados do Estado, estão os bacharelados em engenharia de pesca, ciências econômicas e zootecnia, este último vespertino, com 375,8, 391,67 e 394,47 pontos, respectivamente. Todos eles foram contemplados na modalidade de Lei de Cotas na UFRPE.

São Paulo

Assim como em Pernambuco, todas as menores notas dos cursos oferecidos em São Paulo foram inscritos pela modalidade de Lei de Cotas. A graduação tecnóloga em análise e desenvolvimento de sistemas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), nos campi Caraguatatuba e Boituva ocupam as três primeiras posições na lista de cinco menos concorridos. Com as notas de 386,1, 405,3 e 406,97, candidatos com deficiência e autodeclarados pretos pardos e indígenas ingressaram pelo Sisu 2018.

Já o curso de bacharelado integral em engenharia elétrica do IFSP foi o quarto colocado com menor nota de corte, totalizando 414,21 pontos pelo Sistema de Seleção Unificada do ano passado. Já com corte de 417,58 pontos, está novamente o curso de análise e desenvolvimento de sistemas do IFSP do campus Barretos.

Maiores notas de corte

No outro lado, estão aqueles cursos que são extremamente concorridos e, por sua vez, têm altas notas de corte. Segundo a listagem disponibilizada pelo MEC do Sisu 2018, as regiões Norte e Nordeste detiveram todas as maiores pontuações de corte do processo seletivo. O curso com maior pontuação para ingressar foi o de engenharia civil, com nota de 892,7, em três posições seguidas, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). Alacançaram este patamar estudantes das modalidades ampla concorrência e ações afirmativas.

Com nota de 884,32, também ocupando três posições seguidas, engenharia civil do IFCE segue liderando entre as graduações mais procuradas no Sisu 2018. Neste caso, o estudante entrou pela ampla concorrência. Já o bacharelado em medicina aparece após as seis entradas em engenharia, ocupando duas posições, uma em ações afirmativas e outra em ampla concorrência, ambas com nota de 883,37. Os estudantes ingressaram na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Medicina ainda segue no ranking, com nota 873,95, na modalidade ampla concorrência, na Universidade Federal do Pará (UFPA). Por fim, engenharia da computação finaliza os cinco cursos mais procurados no Sisu 2018, com nota 857,64, também no IFCE.

Sisu 2019

A primeira edição do Sisu 2019 irá oferecer 235.476 vagas em 129 instituições de ensino superior, segundo o MEC. As inscrições para o processo seletivo poderão ser realizadas entre os dias 22 e 25 de janeiro, pelo site do Sistema de Seleção Unificada. Entre os critérios necessários, é preciso que os estudantes tenham realizado o Enem 2018.

Com as mudanças no sistema, o processo seletivo conta com apenas uma chamada regular, com resultado previsto para 28 de janeiro. Os procedimentos de registro acadêmicos de estudantes e matrículas poderão ser feitas entre os dias 30 do mesmo mês e 4 de fevereiro.

Em meio aos altos índices de criminalidade no País, as seguradoras estão faturando com o aumento da demanda por seguro de aparelhos de telefone celular. Atualmente, já existem 2,5 milhões de aparelhos segurados, mas a expectativa é que esse número alcance 4,5 milhões de usuários até o fim do ano, segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Em um ano, o valor total pago em mensalidades pelos usuários desse produto saltou 70%, de R$ 530 milhões, em 2016, para R$ 900 milhões, em 2017. Segundo a FenSeg, o total desembolsado corresponde a cerca de 15% a 25% do valor do aparelho, dependendo da cobertura contratada. No ano passado, 300 mil donos de aparelhos segurados foram indenizados. "O custo (ao consumidor) não é tão bom. O risco eleva o preço", disse Bruno Kelly, professor da Escola Nacional de Seguros.

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Um exemplo de cliente da modalidade é a gerente de projetos Viviane Queiroga, que já está na sua segunda apólice de seguro de aparelho telefônico. A primeira foi resgatada sete meses após a contratação, quando teve o telefone roubado. O investimento foi elevado, entre as parcelas mensais de R$ 75 que já tinham sido quitadas e a franquia de 32% do valor do aparelho, paga na ocasião do roubo, ela calcula ter desembolsado cerca de R$ 2 mil, a metade do valor do celular roubado.

"Acabei com o mesmo aparelho e pela metade do preço que pagaria. Se eu tivesse sido roubada sem o seguro, teria de comprar outro", ressaltou Viviane, lembrando que o atendimento de sua seguradora passou longe da perfeição. "Deu trabalho. Enviei várias mensagens dizendo que não aceitaria um modelo inferior, que era o que estavam me oferecendo. Mas daí eles disseram que procurariam um fornecedor e acabaram me dando um aparelho do mesmo nível", ressaltou.

O novo telefone já tem uma nova apólice contratada, dessa vez com prestações mais elevadas, de cerca de R$ 120, mas taxa de franquia mais baixa, 23% do valor do bem. "No fim das contas sairá praticamente o mesmo custo caso eu seja roubada novamente", disse ela.

Risco alto

O cálculo do risco leva em consideração a incidência de roubos e furtos de aparelhos. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicou no boletim interno da agência reguladora, na última quarta-feira, uma alteração no cronograma do projeto Celular Legal, para antecipar o bloqueio de aparelhos irregulares no Rio de Janeiro. A medida atende a um pedido do interventor federal no Rio, general Braga Netto.

O bloqueio de aparelhos roubados já ocorre desde 2002, mas a partir de 2015 passou a ser possível fazê-lo sem o número do Imei (espécie de identidade de cada aparelho). O problema é que até os celulares bloqueados são fraudados para que possam ser reutilizados.

O projeto Celular Legal, que a Anatel coordena, tem o objetivo de coibir a aquisição de aparelhos adulterados, roubados e extraviados. Desde 22 de fevereiro deste ano, os usuários de celulares irregulares habilitados em Goiás e no DF estão recebendo mensagens informando que os aparelhos serão desativados. A segunda fase, que começa em 23 de setembro, incluirá os demais Estados do Centro-Oeste, a região Sul, além de Acre, Rondônia, Tocantins, Espírito Santo e Rio de Janeiro. A terceira e última fase terá início em 7 de janeiro de 2019, abrangendo o Nordeste e os demais Estados das regiões Norte e Sudeste.

"Por que o número de bloqueios não cai? Porque ao mesmo tempo aumenta o número de usuários e de aparelhos. É óbvio que há mecanismos sendo debatidos, de combate a essas tentativas de driblar esse tipo de bloqueio (do Imei). Há uma discussão internacional até sobre dar mais robustez aos aparelhos para dificultar esse tipo de fraude. Mas o número de smartphones tem subido, então a base tem crescido. Não dá para isolar uma variável a outra", avaliou o gerente de Regulamentação da Anatel, Felipe Roberto de Lima.

Há cerca de um mês, o general Braga Netto reconheceu, durante uma palestra, a dificuldade que o comando conjunto da intervenção federal no Rio tem enfrentado em reduzir os roubos de rua no Estado. Segundo ele, esse tipo de ocorrência está atualmente concentrada em roubo de aparelhos de telefone celular. Por isso seria necessária a colaboração da Anatel para o bloqueio de aparelhos. Entre março e maio, os roubos de rua caíram só 1,43%, informou o general durante palestra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Três milhões de pessoas desocupadas no mercado de trabalho estão procurando emprego há mais de dois anos, conforme os dados do primeiro trimestre de 2018. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta quinta-feira (17), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O contingente de pessoas desempregadas há mais de dois anos representa 22% do total da população desocupada no primeiro trimestre, que chegou a 13,7 milhões de pessoas. Na comparação com os três primeiros meses de 2017, houve crescimento de 4,8% no total de pessoas desempregadas há mais de dois anos.

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A maioria dos desempregados procura ocupação há mais de um mês, mas menos de um ano - 6,384 milhões de pessoas.

Esse contingente encolheu em 8,5% ante o primeiro trimestre de 2017. Por outro lado, o total de pessoas procurando emprego há menos de um mês saltou 14,6% entre o primeiro trimestre de 2017 e os três primeiros meses de 2018.

Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, os dados são "bastante preocupantes".

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