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Um ano após o encerramento da CowParade Belém 400 anos, as vaquinhas voltam à capital paraense em forma de livro. A publicação da edição paraense da maior exposição a céu aberto do mundo está agora impressa em páginas, deixando viva a memória dos dias de exposição de obras de arte pelas ruas da cidade. O lançamento da publicação será no próximo dia 2 de outubro, a partir das 19 horas, no Hotel Regente (avenida Governador José Malcher, 485).

A versão impressa traz imagens das 50 vaquinhas ilustradas com obras de arte assinadas com exclusividade pelos artistas paraenses, como Jorge Eiró Geraldo Teixeira, Jocatos, Emanoel Franco e Elieni Tenório e outros. O livro também traz textos em homenagem a Belém assinados pela diretora da Top Trends, Catherine Duvignau, representante da marca CowParade no Brasil, organizadora do evento.

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A publicação é um registro único de todas as obras de artes exibidas em Belém entre agosto e setembro do ano passado. Para Rodrigo Pizzinatto, diretor comercial e marketing da rede de farmácias Extrafarma, marca patrocinadora da edição paraense, o livro é a memória oficial da exposição. “O evento foi um marco para a cidade e para a Extrafarma. Queremos deixar viva a memória dessa ação”, disse.

Além da exposição, a CowParade Belém 400 anos arrecadou R$ 180 mil durante o leilão das obras de arte que marcou o encerramento da edição o evento. O valor foi distribuído entre as três instituições beneficentes escolhidas: Casa Pão de Santo Antônio, Paróquia de Nazaré e AVAO.

A CowParade já foi vista por mais de 500 milhões de pessoas e passou por 36 países, em pelo menos 84 cidades. No Brasil, a ação acontece há mais de dez anos e já percorreu outras capitais – São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Da assessoria do evento.

A Cow Parade, um dos mais famosos eventos de exposição de arte de rua, aportou pela primeira vez no Nordeste brasileiro, e o destino escolhido para a sua 11ª edição no Brasil foi o Recife. Nascida na suíça, a exposição consiste na exposição de vacas estilizadas por artistas locais e que ficam espalhadas pelas cidades por onde passam. “O Marco Zero é o símbolo do Recife, e receber isso aqui, pela primeira vez no Nordeste, é muito importante. O evento tem repercussão internacional e colocará Recife nessa vitrine artística”, comentou Ana Paula Vilaça, secretária de Cultura, Turismo, Esportes e Lazer.

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Raoni Assis foi o eleito para realizar a tradicional pintura ao vivo da primeira vaca. O artista visual é um dos 55 artistas locais a pintar as vacas que serão espalhadas pela cidade a partir de outubro. Segundo o grafiteiro, a ideia para o desenho no animal esculpido tem inspiração em um texto lido recentemente por ele, ‘O Sertão’, de Ascenso Ferreira. “Hoje a gente começa o trabalho aqui a céu aberto, mas na verdade ainda vou passar um mês concluindo o projeto junto com outras pessoas em um galpão”, explica. Para a sua vaca, ele escolheu cores neons e um visual de caveira, que ainda será terminado ao longo do mês.

“Recife é, primeiramente, uma terra fantástica, Pernambuco é muito rico em artistas talentosos. Acho que vamos ter uma edição extremamente criativa. Vamos fazer as vaquinhas dançar o frevo, o maracatu”, disse Catherine Duvignau, representante da Cow Parade no Brasil. Ela destacou que a partir de hoje estão abertas as inscrições para os demais 54 artistas que tenham interesse em decorar as vacas. Para participar é necessário acessar o site da exposição, preencher a ficha de inscrição e enviar o desenho do projeto pensado para a pintura. A escolha será divulgada no dia 13 de setembro.

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