Tópicos | crise de ansiedade

Nesta segunda-feira, dia 15, a participante Pipoca do BBB24 Alane voltou a demonstrar sinais de que não está bem. Para quem não acompanhou, no último sábado, dia 13, a atriz e bailarina sofreu um desmaio durante conversa com o brother Nizam. Na ocasião, foi prontamente atendida no confessionário e retornou às atividades no programa.

Dessa vez, a sister teve uma crise de ansiedade e chegou a se isolar na despensa da casa. Embora não tenha dito exatamente o que despertou gatilhos, o clima na casa anda tenso desde a formação do terceiro paredão - o que pode ter sido um dos motivos.

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Alane, infelizmente, teve outra crise de ansiedade. Vamos torcer para que ela fique bem e mandar muita energia positiva, escreveu a equipe no perfil oficial de Alane no X (antigo Twitter).

O cantor e compositor Zé Felipe, filho do sertanejo Leonardo, usou as redes sociais, nesta terça-feira (21), para revelar que teve uma crise de ansiedade durante um show que viralizou em Paracuru, Ceará, no último domingo (19).  

Um trecho da apresentação em questão viralizou de forma negativa nas redes sociais nos últimos dias. Nele, a Virginia está ao lado do marido dançando enquanto ele canta “Facilita Aí”, uma de suas músicas lançadas recentemente. “Eu tive uma crise de ansiedade. Foi a segunda vez que eu tive. Quem tem sabe quão ruim é a sensação, e a Virginia me ajudou muito a terminar o show. Quem estava comigo sabe o quão difícil foi fazer e terminar o show”, disse nas redes sociais.  

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Em um vídeo publicado por Virginia Fonseca no YouTube, ela e o marido comentaram sobre o episódio. Na publicação, a influenciadora conta sobre sua preparação para os shows e quando ela começa a falar sobre as apresentações daquela noite. “Eu não costumo entrar no palco do Zé Felipe, só se ele me chamar. Eu senti que ele estava mal e entrei na hora para animar, para fazer alguma coisa”, relatou Fonseca.  

Para assistir o vídeo que repercutiu nas redes sociais, clique aqui. 

 

 

A Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ageu Magalhães, localizada no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, promoveu, na última segunda-feira (25), a palestra “Felicidade na escola: menos pera e mais bora”, ministrada pelo psicanalista e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Bruno Severo Gomes, mais conhecido como Doutor Felicidade.

A iniciativa foi realizada após o episódio de crise de ansiedade coletiva, que atingiu 26 alunos da instituição durante a semana de provas. De acordo com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), o encontro reuniu 500 estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio. Os jovens estão passando por um momento crítico, acentuado pela pandemia.

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"O retorno ao presencial é uma nova realidade. Antes, eles passavam muito tempo em casa e perderam a socialização. Essa volta mexe com todos”, disse, através da assessoria, Bruno Severo.

O caso

No dia 8 de abril, 26 alunos da EREM Ageu Magalhães precisaram de atendimento médico devido à crise de ansiedade. O socorro aos adolescentes ocorreu na instituição de ensino e o que, possivelmente, teria motivado a crise coletiva seria a semana de provas. Na ocasião, a gestão da escola acionou o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) e os estudantes foram liberados após avaliação médica e chegada dos responsáveis ao Ageu Magalhães.

O Ministério Público de Pernambuco abriu inquérito para investigar a crise de ansiedade coletiva de alunos da Escola de Referência Ageu Magalhães, localizada na Zona Norte do Recife, no dia dia 8 de abril. Na ocasião, 26 estudantes precisaram de atendimento médico na instituição de ensino e informações apontam que a crise tem relação com a semana de avaliações.

De acordo com o MPPE, a abertura da investigação, que consta no Diário Oficial do dia 12 de abril, é devido à "necessidade de esclarecer plenamente os fatos e adotar providências no âmbito escolar, se for o caso". Em outro trecho do documento, o promotor Salomão Abdo Aziz Ismail Filho, aponta para a necessidade, em caráter de urgência, de uma visita técnica a EREM Ageu Magalhães.

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O que diz a Secretaria de Educação e Esportes (SEE)

O LeiaJá entrou em contato com a secretaria, que respondeu por meio de nota. A pasta afirma que a instituição de ensino foi notificada sobre a investigação e que está à disposição para contribuir no que for possível. Confira o comunicado:

"A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) informa que a Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Ageu Magalhães, situada na Zona Norte do Recife, recebeu uma notificação de investigação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) sobre um grupo de estudantes que alegou estar passando por uma crise de ansiedade no início deste mês. A SEE aguarda as investigações do órgão e afirma estar à disposição para contribuir no que for possível".

No último dia 8 de abril, a Escola Estadual de Referência em Ensino Médio (EREM) Ageu Magalhães, localizada no bairro de Casa Amarela, na Zona Norte de Recife, vivenciou uma experiência incomum. Cerca de 26 estudantes foram acometidos, de forma simultânea, por uma crise de ansiedade coletiva que resultou em sintomas como taquicardia, crises de choro, falta de ar, tremores e até no desmaio de alguns alunos.

Ouvida pelo LeiaJá, a Secretaria de Educação de Esportes de Pernambuco (SEE-PE), informou que o acontecimento teria sido desencadeado por conta da semana de provas iniciada na escola. Na ocasião, uma aluna teria passado mal apresentando uma forte crise de ansiedade em sala de aula. Ao presenciar o estado da colega, os outros estudantes da mesma sala e de salas vizinhas acabaram compartilhando da angústia e entraram em uma espécie de crise coletiva.

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Em vídeo divulgado na internet, é possível ver o momento de caos vivenciado na unidade de ensino: vários estudantes desmaiados ao chão, gritos, choros e outros alunos ao redor, na tentativa de acalmar os colegas em estado de desespero.

Ao perceber a situação que se instalava no local, a Secretaria de Educação alegou que acionou imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atendeu os alunos na própria escola. Entre os sintomas identificados, foi informado que os jovens apresentaram taquicardia, sudorese, saturação baixa, falta de ar, tremores e desmaios. Para realizar o atendimento, o Samu contou com seis ambulâncias, duas motocicletas e 16 profissionais.

Em conversa com o LeiaJá, a psicóloga escolar com atuação no ensino fundamental e ensino médio, Allyne Gomes, relata que frequentemente presencia crises de ansiedade em unidades de ensino, contudo não nesta proporção. “Não tive uma experiência tão coletiva em minha prática como psicóloga educacional, mas esses casos de mal estar se repetem diariamente. No horário de chegada, no intervalo, antes das provas e nas atividades escolares como um todo", diz.

Em relação aos possíveis motivadores dessa crise, a profissional considera que deve haver diversos fatores, mas que a pandemia provavelmente está no centro desse problema. “O retorno ao presencial após dois anos de isolamento é, com certeza, um estímulo estressor. Estes estudantes voltaram à atividade presencial, as cobranças de provas sem as facilidades do digital de uma forma muito brusca, sem uma adaptação gradual", explica Allyne Gomes.

Como informado pela Secretária de Educação, as crises se sucederam após o início da primeira semana de provas presenciais, após os dois anos de ensino a distância. Allyne Gomes destaca a existência de um déficit muito grande entre o EAD e o ensino presencial, de modo que os estudantes estão voltando para a sala de aula e sendo cobrados por um repertório de aprendizagem que não foi oferecido com eficiência nesse distanciamento.

“Os alunos se sentiram prejudicados durante a pandemia por não terem a melhor performance de aprendizagem e agora estão colhendo o prejuízo na vida acadêmica. Apesar dos grandes esforços dos profissionais de educação, foi difícil manter o padrão de qualidade das aulas. Houve alunos que tiveram mais resistência ao aprendizado digital e que tiveram um choque de realidade no retorno ao presencial”, salienta a profisisonal.

Assim, após dois anos distantes do convívio social, com perdas de familiares e amigos, além da crise financeira vivenciada em muitos lares, o adoecimento psicológico dessa juventude seria inevitável. De acordo com pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), 36% dos jovens e adolescentes apresentaram sintomas de depressão e ansiedade em meio à pandemia.

De acordo com a psicóloga escolar, essa situação se agrava frente às cobranças de provas e exames competitivos para ingressar na universidade. “Essa juventude está em um período de formação e já vem sendo pressionada por um modelo de ensino extremamente competitivo, intenso e angustiante, com a presença de exames como o Enem [Exame Nacional do Ensino Médio], que coloca em questão uma avaliação de todo o conhecimento de um jovem, em apenas dois dias", diz.

O que explica uma crise coletiva?

Apesar de a ansiedade ser comum no ambiente escolar e até mesmo esperada devido ao aumento de problemas sociais que afetam a vida dos jovens, o episódio presenciado na escola  Ageu Magalhães foi um tanto incomum e chamou a atenção de psicólogos e psicopedagogos. Para a psicóloga educacional Allyne Gomes, se trata de um espelhamento entre os alunos, que perceberam que compartilhavam de uma mesma angústia.

“Essa crise de ansiedade se torna coletiva, a partir do momento que uma colega abre espaço para expressar sua angústia frente a uma experiência de aprendizagem e outros alunos se identificam com esse sentimento, por perceber que a colega passa por um mal estar que eles também compartilham. Então, essa dificuldade, que talvez os estudantes tinham vergonha de expor, agora parece ter um espaço para então ser expressada” , explica a profissional.

Dessa maneira, existe uma tipo de "efeito dominó”, em que os sintomas sentidos por um passam a ser reproduzidos por outros alunos. “Na visão psicanalítica, chamamos de identificação projetiva, em que a pessoa vê esse fenômeno acontecer no outro e então percebe que se identifica com as razões do sofrimento daquela pessoa, acabando assim executando os mesmos atos, porque o eu como indivíduo sente que sofre dos mesmos males” , explica a psicóloga educacional.

Alternativas em meio ao mal estar

Tendo em vista o aumento de casos relatados de crises de ansiedade, o sistema de ensino necessita da inclusão de atividades de apoio ao estado emocional e psicológico dos estudantes, contando com profissionais realmente qualificados para tal, além de recursos adaptativos para acolher o estudante nesse retorno à sala de aula.

"Nós estamos lidando com alunos que passaram por eventos de luto, que perderam familiares, amigos muito queridos, além de perdas financeiras, perdas de qualidade de vida, então são muitas situações que merecem sensibilidade. Temos jovens que chegam com bagagens emocionais muito fortes nessa escola”, destaca a psicóloga.

Como saída, a profissional traz a importância de um processo de adaptação realizado com o apoio escolar: “São essenciais projetos de educação socioemocionais que proponham caminhos para que os estudantes possam enfrentar essas dificuldades vivenciadas em sua vida cotidiana. É preciso oferecer alternativas para que eles lidem com os desafios fora dos portões da escola, para que então possam adentrar na sala de aula da melhor forma possível.”

A profissional ainda realça a importância do apoio psicológico dentro das unidades de ensino, para que possam intervir em casos de transtornos e dificuldades de aprendizagem inerentes a esse período. Estes profissionais devem acolher os fatores psicológicos estressores e qualquer evento traumático que se possa fazer presente nesse retorno presencial.

Além disso, a psicóloga ressalta o papel da humanização do ambiente educacional. “É preciso conquistar esse aluno, despertar o desejo de aprender. Essa escola presencial é um momento de encontro social e precisa ser interessante e desejável na rotina dos alunos. Além do conteúdo, precisa envolver interação humana e socialização, a troca emocional no ambiente escolar tem um poder gigantesco, podendo ser um fator preventivo também para transtornos mentais", finaliza.

Thais Fersoza, 37 anos de idade, contou no seu canal do Youtube, na última quarta-feira (10), que começou a fazer terapia após uma crise de ansiedade no ano passado - e, durante a sua fala, ela ainda contou que aprendeu a controlar a sensação com técnicas de respiração.

"Já tive no ano passado, e posso dizer que foi uma das piores sensações da vida, um ataque de ansiedade. E foi horrível. Eu não entendia o que era, não conhecia. Fui sentido aquilo durante um tempo, foi me incomodando por uma semana, até que teve um dia que estourou. Fiquei muito feliz e grata porque Michel [Teló] estava em casa. Foi muito sério", contou.

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"De lá pra cá, muita coisa mudou. Fui procurar terapia, passei a fazer ioga e meditação, que me ajudou muito. A gente não sabe respirar. Nunca mais tive a crise, o pico", emendou.

Thais ainda detalhou que agora sabe como reagir diante das crises. "Comecei a usar óleos e umas coisas alternativas que foram me ajudando, como chás. Quando eu sei que aquela coisa vai me acelerando, que vai acionar aquele gatilho, já sei como reagir. Claro que ter algumas pessoas que me ajudaram a entender e lidar com aquilo foi fundamental. Saber controlar é uma bênção. Saber se ajudar é maravilhoso", finalizou.

A poucos dias para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), muitos feras se encontram preocupados e ansiosos, pois almejam obter uma boa pontuação para alcançar o sonho de fazer um curso superior. Mas, o que fazer diante de uma crise de ansiedade durante o processo seletivo.

Para a psicóloga Juliana Carneiro, a princípio, é preciso saber diferenciar a ansiedade que é saudável da ansiedade que paralisa e faz com que a pessoa não consiga realizar uma atividade. “Quando alguém está prestes a fazer algo importante, há mecanismos que vão dar uma descarga de adrenalina para que ele a faça. É normal sentir a mão suar, o coração acelerar, mas depois de um tempo os sintomas declinam. Já quando aparecem manifestações que ele não consegue controlar, como choro demasiados e tonturas, ele se encontra em uma crise ansiosa”, explica.

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De acordo com Juliana, não existe uma receita para que o participante não tenha uma crise de ansiedade durante a prova. No entanto, existem passos que o candidato pode seguir para evitar que a crise aconteça. “Um dia antes da prova, ao invés de revisar o assunto, o ideal é que ele realize atividades que proporcione relaxamento e tire o foco das provas. Pode ser ler um livro, ouvir música, assistir filmes, séries ou qualquer outra”, diz. A psicóloga também recomenda que no dia do Enem o aluno saia de casa com antecedência, se hidrate e leve uma comida que goste como forma de prêmio.

Se o candidato tiver uma crise de pânico, mesmo tendo seguido os passos citados anteriormente, Juliana Carneiro aponta que ele deve fazer exercícios de respiração, além de se questionar sobre o motivo pelo qual está ansioso. “O aluno deve lembrar que chegou no local de prova, que está bem e que estudou, portanto não precisa ficar ansioso”, declara.

Segundo Water Veríssimo, hipnólogo, a hipnose também pode ajudar o candidato antes, durante e após a prova, já que ela é capaz de causar relaxamento e fazer com que o estudante lembre, até mesmo, de assuntos vistos em sala de aula. “O ideal é que o candidato pratique auto-hipnose até o dia da prova e, durante o exame, usar técnicas que ajude ele a controlar a ansiedade, permanecer mais calmo e ter acesso a informações que foram estudadas”, comenta.

Para ajudar o participante que tem como interesse realizar a auto-hipnose, Veríssimo ensinou três técnicas, na qual a primeira consiste em ser praticada em uma etapa pré-exame e a terceira e segunda, durante a prova. Confira:

As provas do Enem serão realizadas no próximo domingo (3) e no dia 10 de novembro. No primeiro dia, os candidatos terão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no segundo dia, o certame terá quesitos de matemática e Ciências da Natureza.

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