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De acordo com uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (5) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a maioria dos brasileiros confia na eficiência das urnas eletrônicas utilizadas no país. A pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto MDA entre os dias 1° e 3 de julho, e entrevistou 2.002 pessoas presencialmente, em 137 municípios de 25 cidades brasileiras.

Com margem de erro de 2,2 pontos percentuais, os dados apontam que 32% dos participantes afirmaram ter “confiança elevada” no sistema eleitoral conduzido pelas urnas, enquanto 30,8% disseram concordar “moderadamente” com os resultados eletrônicos.

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Na contracorrente, 15% dos participantes da pesquisa manifestaram insegurança com as urnas e consideraram o nível de confiança “baixo”. Outros 18,7% declararam-se “sem confiança” no sistema eletrônico.

A pesquisa também questionou sobre a proposta que pretende implementar a impressão dos votos nas urnas, como forma de permitir a conferência física em casos de questionamentos.

Para 58% dos entrevistados, a possível impressão do comprovante irá gerar mais confiança no processo eleitoral. Já outros 34,7% posicionaram-se contra a proposta, alegando que o “sistema atual já funciona bem”.

A segurança do sistema eleitoral com a utilização das urnas eletrônicas vem sendo questionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Nos últimos dias, ele reforçou a tese e chegou a dizer que só deixaria o cargo de presidente após uma eleição com a possibilidade dos votos também impressos. 

Principal herdeira dos votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, barrado de participar das eleições 2018 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em função da Lei da Ficha Limpa, Marina Silva (Rede) fez uma visita neste domingo, 2, ao Centro de Tradições Nordestinas (CTN), na zona norte de São Paulo, e distribuiu afagos ao eleitorado nordestino.

"O Brasil tem que entender que o Nordeste brasileiro não é um problema, é uma solução", disse a candidata a jornalistas, depois de uma visita de cerca de uma hora. Segundo a última pesquisa do Ibope/Estadão/TV Globo, de 20 de agosto, no cenário sem Lula nas urnas, Marina sai de 6% para 12%. O petista, que registrou 60% das intenções de voto no Nordeste, deve recorrer da decisão do TSE.

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Questionada sobre o que diria para os eleitores nordestinos de Lula agora, Marina disse que "as políticas de inclusão social como o Bolsa Família, vamos manter e melhorar cada vez mais". "Nós podemos criar um novo ciclo de prosperidade para criar empregos no Brasil e, principalmente, nas regiões Norte e Nordeste", completou. Para tanto, prometeu investir em energia eólica, solar, e no turismo.

Sobre a propaganda eleitoral do PT na televisão e rádio, que não deixa claro se o candidato é Lula ou Fernando Haddad, Marina disse que, "provavelmente, tudo ainda será adequado". "Há uma decisão da Justiça que já foi tomada e provavelmente tudo isso será adequado de acordo com as notificações judiciais. A Justiça está fazendo seu trabalho. Eu não tenho nenhuma ansiedade tóxica em relação ao processo político", disse, quando questionada se tentaria judicializar a questão.

No local, a candidata conversou e tirou foto com eleitores. Uma senhora vestida de Maria Bonita, com um bacamarte (espécie de espingarda) de brinquedo a tiracolo fez um repente para a candidata e, quando pediu para tirar foto, Marina pediu para que a arma não aparecesse. "A gente é de paz aqui", disse à senhora.

Aos jornalistas, depois, a ex-ministra disse que não queria que "passasse a imagem de que estou fazendo apologia às armas". "Até porque não é isso o que ela (a senhora vestida de Maria Bonita) faz. Quem entende de cultura e de literatura, sabe fazer a diferenciação."

Em outro momento, um homem que almoçava com sua esposa, grávida, pediu que a candidata gravasse um vídeo para convencer o seu pai a não votar no candidato do PSL, Jair Bolsonaro. No vídeo, Marina diz: "Estou aqui com seu filho, sua nora e seu neto. Vote pelo futuro do Brasil, vote Marina Silva presidente". Questionado pela reportagem se ele próprio votaria nela, o homem disse que nas eleições passadas sim, mas que neste ano estava indeciso.

A ex-senadora e candidata à Presidência da República, Marina Silva, disse neste domingo, 24, que a visita ao Centro de Tradições Nordestinas (CTN), na zona norte de São Paulo, representa o cumprimento de uma promessa que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos havia feito antes de morrer, em 13 de agosto, em acidente de avião durante viagem para Santos, no litoral de São Paulo.

De acordo com Marina, o CTN é um símbolo da entrada em São Paulo dos nordestinos que são obrigados a deixar suas terras. Ainda segundo ela, o cumprimento da promessa de Campos é para reiterar o compromisso de sua candidatura em mostrar que as políticas sociais e de desenvolvimento econômico podem possibilitar melhoria de vida para todos os brasileiros.

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"Nesse sentido, nosso compromisso é com políticas como o Bolsa Família e manutenção deste programa, que é uma conquista da sociedade brasileira e que deve ter continuidade em qualquer que seja o governo", disse Marina. Ela afirmou que, em um eventual governo seu, o Bolsa Família será mantido e aperfeiçoado, para que as pessoas que vivem em condições de penúria possam contar com o suporte necessário para crescer, especialmente os jovens que precisam de educação de qualidade.

Marina se comprometeu ainda a suprir a necessidade dos jovens de ter uma educação em tempo integral.

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