Tópicos | Dalva Torres

A cantora pernambucana Dalva Torres, a  "diva do chorinho", presenteia o público com seu mais recente trabalho, o álbum A Leveza Nua das Horas. O disco, que tem produção artística do cantor e compositor Gonzaga Leal, é um apanhado de canções de várias gerações e gêneros musicais, que juntas compõem um mergulho na história e nos sentimentos de Dalva, abordando todas as nuances de sua vida e obra. A canção-título A Leveza Nua das Horas, composição de Juliano Holanda, reflete a trajetória da artista, onde, após percorrer diversos caminhos, o que permanece é a serenidade e a felicidade que ela conquistou ao longo de sua jornada.

O lançamento do álbum acontece nesta terça-feira (23), no Teatro Santa Isabel, como parte da programação do Janeiro de Grandes Espetáculos. Também produzido por Gonzaga Leal, o espetáculo acrescenta novas canções ao repertório do disco e recebe uma concepção mais teatral, com direito a fotografias de Dalva de todas as épocas, além de um piano (Dalva Torres é pianista de formação), entre outros elementos cênicos. O figurino tem assinatura do estilista Eduardo Ferreira.

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A espiritualidade intensa de Dalva permeia cada faixa do álbum. Católica praticante, ela revela a influência constante da fé em sua vida, expressa através de suas idas à missa, confissões, comunhões e a recitação do terço. A música "Vida de Artista", de Suely Costa, parece captar a essência dos sentimentos de Dalva, enquanto "Diz nos meus olhos", um choro de Guerra Peixe, evoca passagens significativas de sua vida.

O álbum apresenta composições inéditas que se entrelaçam com a história de Dalva. "Vai Meu Barco", de Socorro Lira, "Madrugada Alta", de PC Silva, "Dentro de mim mora um anjo" e "Vida de artista", de Suely Costa, e "Quando eu canto", de Isadora Melo, exploram as profundezas da alma da artista. Destaque ainda para a composição autoral de Dalva, "Setembro em Mim". Além disso, o álbum resgata a preciosidade de uma música de quase cem anos, "Vozes D’alma", composta por seu pai Francisco da Veiga Torres para sua mãe quando eram noivos.

“Foram as letras que foram me guiando no sentido da escolha das canções que Gonzaga me trazia e que eu também ia buscar. Além da canção do meu pai, tem no disco a música Cinema Mudo, que me lançou como artista. Então é um disco que eu canto com toda emoção, com muita interpretação, porque todas as músicas estão muito inseridas no contexto de minha vida”, diz Dalva

Com uma entrega emocional única, Dalva explora uma variedade de estilos musicais, incluindo valsas, bolero, choro, guarânias e samba-canção. É um álbum que abraça a riqueza da tradição musical brasileira e reflete a diversidade que sempre caracterizou a carreira de Dalva Torres.

Dalva expressa sua longa vontade de concretizar este projeto: "Há muito tempo queria fazer esse disco. Estava na minha cabeça, só estava esperando a oportunidade. Fui juntando os recursos, e disse, vou fazer."

O produtor e diretor artístico Gonzaga Leal, ao falar sobre o disco, destaca: "Nesse álbum, a trilha de Dalva é outra. Sem procurar uma ruptura ingênua com a tradição, antes procurando o que nela há de melhor, Dalva revitaliza essa tradição pela autenticidade de sua interpretação."

Serviço:

Dalva Torres - A Leveza Nua das Horas

Quando: 23 de janeiro, às 20h

Onde: Teatro Santa Isabel

Ingressos à venda no Sympla: R$ 60 e R$ 30 (meia entrada)

Link para compra de ingressos

Da assessoria

Os 15 vencedores do I Festival do Frevo da Humanidade foram anunciados, neste sábado (26), durante o segundo dia da final da competição. Os primeiros colocados foram Bráulio e Fátima de Castro, com o frevo canção Lá Vem a Ceroula (Homenagem à Cabela), Amaro Samba – 5, com o frevo de bloco Bloco das Flores Uma Declaração de Amor, e Beto Hortis, com o frevo de rua Que Saudades Seu Domingos (Homenagem a Dominguinhos). A final, que aconteceu desta vez sob forte chuva, foi realizada novamente no Parque Dona Lindu, às 19h e aberta ao público.

Antes do resultado ser anunciado, o público conheceu as composições criadas por Roberto Cruz, Bráulio de Castro Fátima de Castro, Dudu do Acordeon, Jota Michiles, João Araújo, Ivanar Nunes, Ricardo Andrade, César Michiles, Adriano do Accordeon, Waltinho D’Souza e Beto Hortis.

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Em seguida, houve show da banda SaGrama, que apresentou clássicos do carnaval recifense com roupagens eruditas enquanto a comissão julgadora selecionava os 15 vencedores. “Não foi difícil chegarmos ao resultado final. Apenas em dois momentos que houve empate matemático, e nestes casos decidimos no diálogo e concordando qual música era mais merecedora”, comentou Marcus Vinicius, um dos integrantes da comissão formada pela Prefeitura do Recife, organizadora do festival.

Ao término do espetáculo da SaGrama, foram convidados todos os compositores, arranjadores e intérpretes ao palco do Dona Lindu para o anuncio do resultado dos vencedores. Os prêmios de Melhor Arranjador e Melhor Intérprete ficaram respectivamente com Henrique Albino, de 20 anos e que compôs Atravessando a Rua, e Dalva Torres, que cantou o frevo Carta Para Romero Amorim, de João Araújo. Além disso, teve premiação para os cinco melhores frevos de cada categoria, com valores que variam de R$ 4 mil a R$ 12 mil, de acordo com a colocação.

Primeiro colocado na categoria Frevo de Rua, Beto Hortis explicou com exclusividade ao Portal LeiaJá como foi o processo de composição da música. “Esse ano o nosso querido Dominguinhos se foi e deixou saudades. Um dia eu estava lá em casa de noite e de repente comecei a me lembras das coisas que fiz junto com ele. Fiz uma melodia bem triste, mas depois vieram momentos felizes que coloquei no meio. O frevo começa comigo na sanfona tocando Aconchego, uma música bem conhecida do mestre”, revelou Beto.

Confira abaixo a relação completa dos vencedores do I Festival do Frevo da Humanidade:

Categoria Frevo Canção

1º lugar: Bráulio e Fátima de Castro, com Lá Vem a Ceroula (Homenagem à Cabela)

2º lugar: Dudu do Acordeon, com Baile Celestial

3º lugar: Getulio Cavalcanti, com Enquanto o Frevo Não Passa

4º lugar: Roberto Cruz, com Folia no Céu

5º lugar: J. Michiles, com Quebrando a Soleira

Categoria Frevo de Bloco

1º lugar: Amaro Samba – 5, com Bloco da Saudade Uma Declaração de Amor

2º lugar: Ricardo Andrade, com Perfume da Poesia

3º lugar: Getulio Cavalcanti, com A Luz da Purpurina

4º lugar: J. Michiles, com Pastoril

5º lugar: Samuel Valente, com Regresso de Sonho e Fantasia

 Categoria Frevo de Rua

1º lugar: Beto Hortis, com Que Saudade Seu Domingos (Homenagem a Dominguinhos)

2º lugar: César Michiles, com Esse é o Tom

3º lugar: Henrique Albino, com Atravessando a Rua

4º lugar: Adriano do Accordion, com Pizon no Frevo

5º lugar: Bruno Santos, com Vamos Ver

Melhor Arranjo - R$ 4 mil 

Henrique Albino, com Atravessando a Rua, composição própria

Melhor Intérprete - R$ 4 mil

Dalva Torres, com Carta Para Romero Amorim, de João Araújo

Com o intuito de homenagear um dos mais genuínos gêneros musicais brasileiros pela passagem do Dia Nacional do Choro, o Conservatório Pernambucano de Música (CPM) promove, de sábado (27) a segunda (29), oficinas para instrumentistas profissionais e amadores que culminarão com apresentações dos participantes e professores, no último dia do evento. Este ano, o homenageado é o músico Severino Araújo.

Para se inscrever, o interessado deve ir até a próxima sexta (26) à secretaria do CPM para deixar o nome e escolher para qual instrumento deseja cursar a oficina. Qualquer pessoa pode se inscrever e fazer parte dos cursos.

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Confira a programação das oficinas e apresentações:

Dia 27 e 28, das 09h às 12h e 13h às 16h

Oficinas 

Violão 6/7 cordas: Alex Sobreira

Bandolim e Cavaquinho: Moema Macedo

Instrumentos de sopro: Adilson Bandeira

Instrumentos de Percussão: Tadeu Júnior

Canto: Dalva Torres

Prática de conjunto (tarde): Mauricio Cezar

Dia 29

16h - Roda de choro participantes das oficinas

19h - Encerramento - Apresentação dos Professores e Convidados

Convidados: Arthur Philipe (cantor), Mozart Ramos (flautista), Roque Neto (trompetista), Rogério (baterista) e Marquinhos FM ( baixista)

(081) 3183 3400

Gratuito 

Encabeçado pelas cantoras Gonzaga Leal e Dalva Torres, a Receita de samba encerra o 19º Janeiro de Grandes Espetáculos neste domingo (27), às 19h, no Teatro de Santa Isabel. O concerto traz ao palco, além de Gonzaga e Dalva, os músicos Josildo Sá, Karynna Spinelli, Herbert Lucena, Cláudia Beija e Sérgio Cassino. O show é resultado das 13 apresentações que o projeto Receita de samba realizou durante quatro meses no Teatro Arraial, com objetivo de montar um mosaico interpretativo do samba brasileiro. 

Serviço

Receita de Samba – Gonzaga Leal, Dalva Torres e convidados

Domingo (27), às 19h

Teatro de Santa Isabel

R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia)

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A partir da próxima quarta-feira (11), o projeto Receita de Samba entra na reta final, promovendo seis apresentações em julho. Herbert Lucena é o convidado do primeiro dia, na quarta (11), no Teatro Arraial. Os anfitriões Gonzaga Leal e Dalva Torres ainda recebem Karyna Spinelli, na quinta (12); Jussara Silveira, no sábado (14); Cláudia Beija, no domingo (15); Lucinha Guerra, na quarta (18); e Déa Trancoso, na quinta (19).

Os shows propõem, desde o início, mostrar um panorama do que é feito em samba no Brasil e, mais especificamente, em Pernambuco. A última apresentação, no dia 19, vai homenagear dois grandes nomes do samba e da música popular brasileira: Marlene e Assis Valente. Segundo Gonzaga Leal, Assis Valente é um dos mais modernos sambistas e compositores brasileiros, já tendo sido homenageado no primeiro show do projeto. "Era um homem de uma tristeza profunda, que fez uma obra linda. Carmem Miranda não seria Carmem Miranda sem as músicas de Assis Valente. Agora queremos homenagear também Marlene, que está completando 90 anos. Ela cantou Luiz Gonzaga, Capiba, Nelson Ferreira, veio várias vezes ao Recife e, assim como Maria Bethânia, encarava o palco de forma muito cênica. Afinal, era uma atriz”, relembra Leal.

Marlene, uma das estrelas da época de ouro do rádio, não virá ao Recife devido a problemas de saúde. Hoje, a cantora está numa cadeira de rodas. Marlene também será lembrada na cenografia do show, que será composto por figurinos que usou em vários de suas apresentações. A convidada para a homenagem é a mineira Déa Trancoso, que também cantará suas composições. Além de cantora, Déa é pesquisadora da música popular brasileira e da tradição oral, principalmente das músicas do Vale do Jequitinhonha.

Artistas que participaram da segunda edição do Receita de Samba, como Sérgio Cassiano, Josildo Sá, Mônica Feijó, Xico de Assis, Geraldo Maia, entre outros, já têm presença confirmada na homenagem. O show acontece no Teatro Apolo, às 20h30.

Serviço:

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Herbert Lucena

Quarta-feira (11), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Karina Spinelli

Quinta (12), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Jussara Silveira

Sábado (14), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Cláudia Beija

Domingo (15), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Lucinha Guerra

Quarta (18), 18h30

Teatro Arraial (rua da Aurora, 457, Boa Vista)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)


Homenagem a Assis Valente, com Déa Trancoso e artistas convidados

Quinta (19), 20h30

Teatro Apolo (rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)

R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) 

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