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Com a interrupção no custeio do tratamento da estudante Débora Dantas, de 19 anos, as empresas envolvidas com o kart, no qual a jovem perdeu o couro cabeludo em agosto de 2019, foram notificadas e terão de pagar a multa R$ 5 milhões cada. O valor fixado ao Grupo BIG, ex-Walmart, e ao Adrenalina Kart Racing é o maior da história do Procon-PE.

Os valores deixaram de ser repassados em dezembro do ano passado. Sem condições de arcar com os custos, Débora perdeu uma lipoenxertia marcada no último dia 6, e corre o risco de não realizar um procedimento estético, agendado para o dia 6 de fevereiro, no Hospital Especializado de Ribeirão Preto, no Interior de São Paulo.

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Na manhã desta quinta-feira (16), ela reuniu-se com representantes da gestão estadual para garantir o direito à saúde. “Estou muito feliz. Não tenho palavras para agradecer; é um conforto para mim saber que estamos todos juntos nessa [...] estou mais segura”, avaliou a estudante. Segundo secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, caso o grupo multinacional não responda à intimação até esta sexta-feira (17), será estabelecida a multa diária de R$ 50 mil. 

Débora detalhou sobre a gravidade da sua condição sem a continuidade do tratamento e com a suspensão dos medicamentos. “Quero tirar esses pontos da cabeça, por que doem muito. [Eles] prendem no travesseiro, é completamente agoniante e voltar ao tratamento vou ter seguridade. Por que é um risco de vida que corro. uma abertura para bactérias que têm na minha cabeça”, relatou.

O secretário reforça que o Grupo BIG possui responsabilidade solidária pelo caso, visto que, a pista de kart estava instalada em uma de suas unidades, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Além disso, as partes mantinham um contrato irregular, pois o Adrenalina Kart Racing não possuía CNPJ. “Uma empresa que presta serviço e, em determinado momento, foi negligente com a segurança dos seus consumidores será repreendida e, consequentemente multada”, pontuou.

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A auxiliar de ensino Débora Dantas de Oliveira - vítima de escalpelamento enquanto pilotava um kart, na Zona Sul do Recife - deverá receber alta do Hospital Especializado de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, neste sábado (12). Internada na unidade desde o dia 18 de agosto, ela já realizou 15 procedimentos cirúrgicos para reconstruir a área afetada.

Mesmo com a "folga" no tratamento, a jovem de 19 anos deve permanecer hospedada na cidade, visto que há a necessidade de trocar os curativos duas vezes por semana, até o fim de outubro. De acordo com a equipe médica, ao término do mês, Débora poderá retornar para o Recife e ficar ao lado dos familiares até o fim de dezembro. A recuperação estética está prevista apenas para o início de 2020.

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O acidente

No dia 11 de agosto, ela e o namorado, Eduardo Tumajan, foram à pista de kart Adrenalina, que funcionava dentro do supermercado Walmart, em Boa Viagem. Na segunda volta, o cabelo dela ficou preso no veículo e arrancou todo o couro cabeludo de Débora.

Débora foi socorrida para o Hospital da Restauração, na área Central do Recife, e passou por procedimentos de emergência até seguir para o hospital de referência no interior de São Paulo.

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Após quatro embates acirradíssimos, Corinthians e UNINASSAU decidem, nesta terça-feira (2), às 21h30, o título da Liga de Basquete Feminino (LBF). O jogo será realizado na cidade de Americana-SP, a cerca de 140 km da capital paulista. O lugar carrega a força da tradição no esporte e já foi palco de outras decisões protagonizadas pelo time local. Com pouco mais de 200 mil habitantes, o município viu algumas de suas revelações no basquete migrarem para outros Estados e passarem a defender outras cores dentro de quadra.

A armadora Débora e a ala/armadora Tássia são grandes exemplos desse êxodo esportivo. Elas nasceram no município do interior paulista e nele se apaixonaram pelo basquete. Hoje, ambas retornam à terra natal para jogar a decisão da LBF temporada 2016/2017 pela equipe pernambucana. “Joguei por 15 anos em Americana, onde comecei nas escolinhas da categoria de base e fui campeã muitas vezes no ginásio do Centro Cívico”, comenta a armadora. Deborinha, como foi apelidada carinhosamente pela torcida, já está em sua segunda temporada na UNINASSAU. ‘Americana’, ela não esconde a felicidade de disputar a final próximo da casa dos pais, irmã e irmão. Somado a isso, ela conta ainda com tios, tias, primos, avós e amigos, que também moram na cidade e serão presença certa nas arquibancadas. “Estou confiante e muito feliz também por ter de perto o apoio e torcida de meus familiares e amigos que estarão no ginásio amanhã apoiando a nossa equipe”, comemora.

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Sentimento parecido com o Deborinha, viverá Tássia - um dos mais novos xodós da equipe comandada pelo técnico Roberto Dornelas. A ala/armadora faz sua primeira temporada pela UNINASSAU e já é mais uma das peças-chaves do setor de criação do time, entrando muito bem nas partidas que disputou na Liga. “Eu amo Americana, uma cidade ótima e muito receptiva. Sinto-me em casa, em um ambiente familiar. Mas, sinceramente, na hora do jogo, a gente nem pensa nisso”, revela a jogadora.

No entanto, para Tássia, terá uma situação ainda mais adversa durante o duelo, já que do outro lado da quadra, trabalhando pelo time adversário, está a sua própria mãe. A Dona Bete, como conhecida em Americana, é funcionária do time do Corinthians e já declarou ao LeiaJá que “herança genética é herança genética, mas basquete à parte”, apesar do amor de mãe não ter deixado com que ela perdesse nenhum dos jogos sequer da UNINASSAU transmitidos com exclusividade pelo LeiaJá, na fase classificatória da Liga. A situação, ainda mais peculiar do que a da companheira de time, no entanto, não é uma surpresa para Tássia - que compartilha do pensamento de Dona Bete. “Já me adaptei com a minha mãe de outro lado, procuro não pensar muito nisso e pensar que ela é, no momento, minha adversária”, explica a atleta.

Decerto, tanto Tássia quanto Débora, atualmente, só pensam em uma coisa: o título da LBF na própria casa. No entanto, caso conquistem essa façanha em Americana, elas já sabem para onde querem levar a taça logo depois. “Estamos muito focadas para o jogo desta terça-feira e tenho certeza que cada uma dará o seu melhor para sagrarmos campeãs e levarmos esse título para o povo pernambucano”, pontua Débora. 

O final da terceira história de 'Justiça', exibido na noite desta última quinta-feira (22), fez jus ao nome da trama. A série deixou de focar na personagem Rose (Jessica Ellen), que é negra e injustamente foi presa por sete anos, mas teve um final um feliz ao lado de Celso (Vladimir Brichita), para mostrar o desfecho da história de sua amiga Débora (Luisa Arraes).

Estuprada e agredida, Débora ficou sem poder ter filhos e lutou por toda a série para achar o estuprador e fazer justiça, pois não se conformou com a impunidade. A polícia nunca correu atrás de resolver o caso e prender o criminoso.

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A professora resolve ir atrás do estuprador acompanhada de dois capangas de Celso e fazer justiça com as próprias mãos. Mesmo debilitado após ser surrado pelos capangas, o criminoso insulta e promete estuprá-la novamente quando sair da cadeia. É quando ela então se revolta, em conseqüência de toda ira e trauma que ele causou, e aplica vários golpes com uma barra de ferro no agressor, até sua morte. 

A história levantou debates sobre a similaridade entre ficção e realidade vivida pelas mulheres brasileiras e pernambucanos, já que as gravações ocorreram no Estado. Há semlhanças em casos freqüentes de estupros e alguns criminosos capturados, bem como o posicionamento do poder público relacionado à segurança.

Na internet, o final de Débora na trama dividiu opiniões, mas foi de unanimidade com relação à “justiça” por ela cometida: “O Semblante de quem fez Justiça, num país omisso para crimes de violência contra a mulher!”, disse um telespectador.

A minissérie de Manuela Dias chega ao fim nesta sexta-feira (23), com o desfecho da trama de Maurício, personagem de Cauã Reymond.

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Propostas em várias áreas como educação e saúde serão discutidas entre a prefeita de São Bento do Una, Agreste de Pernambuco, Débora Almeida (PSB), e a comunidade local na oitava audiência pública que será realizada nesta terça-feira (25). O encontro ocorrerá na Escola Municipal Ivete Cordeiro, no bairro de Alto Santiago, às 19h, e pretende reunir informações para a construção do Plano Plurianual (PPA) do município.

Segundo a socialista, há mais de 20 dias, a gestão está se reunindo com as comunidades das áreas rurais e urbanas para conversar sobre as possíveis soluções para as dificuldades existentes na cidade. “Vamos debater os problemas da infraestrutura, saúde, educação. É interessante porque, nesses últimos encontros, as comunidades estão organizadas e já chegam apresentando melhorias”, contou.

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Em cada audiência pública, há a participação de mais de 100 pessoas e a ideia é que depois de se reunir com toda a população do município seja realizado um encontro com representantes de algumas localidades. “Em cada uma das regiões de desenvolvimento, há um conselho formado por seis moradores. Ao término das audiências, faremos um seminário consolidando todas as propostas”, explicou a gestora. Esse último debate deverá ocorrer na primeira semana de julho.

Além da prefeita da cidade, também participam das audiências os secretários municipais. De acordo com a chefe do executivo municipal, os próximos debates serão com os marchantes e com representantes do comércio na cidade.

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