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Na gravidez, a pele passa por mudanças e necessita de cuidados em todas as fases, para permanecer saudável. Entretanto, após o nascimento do bebê, o corpo enfrenta outra transformação para a amamentação. No Dia da Gestante, o LeiaJá traz dicas importantes para a futura mãe seguir se cuidando.

Mas como continuar com os cuidados da pele sem prejudicar o bebê? Essa preocupação é justa, pois alguns dermocosméticos, quando aplicados na pele sem a recomendação de um especialista, podem ser absorvidos até pela corrente sanguínea - o que pode trazer problemas à saúde do feto.

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A opção por produtos indicados por dermatologistas permite que a tríade de cuidados, que envolve a higienização, hidratação e fotoproteção siga sendo feita. 

Confira a seguir, três dicas de ações e cuidados rápidos da médica Juliana Santoro, especialista em dermatologia estética. 

Hidrate a pele após o banho: A hidratação, além de ser fundamental para a saúde e a qualidade da pele, previne e reduz o surgimento de estrias. Vale ressaltar que gestantes devem evitar produtos com alta concentração de ureia e ácido salicílico.  

Aplique protetor solar: A gestação é um momento extremamente hormonal, o que pode favorecer o aparecimento do Melasma, então para evitá-lo e proteger a pele da incidência solar, opte por utilizar protetores solares inorgânicos pela manhã e reaplique pelo menos mais duas vezes ao dia.  

Evite produtos à base de Silício Orgânico: Este componente está muito presente em cosméticos capilares pois trata a queda de cabelo, mas se usado durante a gravidez, pode oferecer risco à saúde do bebê.

Basta uma mudança maior de temperatura que a saúde da pele  começa a ficar ressecada. Os cuidados com a pele devem ser redobrados no outono e no inverno e a rotina de cuidados  deve ser mantida nessa época, ou até intensificada em alguns aspectos. Com a baixa umidade do ar seco aliada à poluição, também é comum os lábios e outras partes do corpo ficarem ressecados. 

“As queixas mais comuns são que a pele ficou mais áspera, ressecada, com descamação e vermelhidão e os pacientes que mais sofrem são aqueles que já possuem algum problema de pele como dermatite atópica, psoríase e acne. Além disso, dois fatores que contribuem diretamente para a saúde da nossa pele são a ingestão de água, que geralmente é menor no tempo frio, e a temperatura do banho, que tende a ser maior piorando o ressecamento”, explicou a dermatologista Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, Dra. Fabiana SeidI. 

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Confira três dicas da dermatologista para a pele não ficar ressecada: 

Regule a temperatura do banho:O principal hábito ruim é tomar banhos demorados e muito quentes. A água em alta temperatura retira a oleosidade e favorece o aparecimento da dermatite seborreica. Esfregar muito a pele corporal com a bucha também agride os tecidos e resseca ainda mais. A temperatura da água do banho deve ficar entre 35º C e 40º C, embaçando só um pouco o espelho. 

Tenha atenção ao skincare facial e corporal: Tenha preferência por sabonetes líquidos mais suaves, e após a limpeza e tonificação, aplique hidratantes com ácido hialurônico e ativos firmadores na pele. Vale lembrar que mesmo no outono-inverno, deve-se utilizar protetor solar diariamente. Já para o corpo, hidratantes corporais. Aplique na pele ainda úmida para potencializar a penetração do produto e dê preferência para casacos e blusas de moletom, de algodão ou flanela para evitar contato direto com a pele e prevenir coceiras e alergias.  

Cuide dos pés: Um erro comum ao cuidar dos pés é lixá-los com intensidade, pois quanto mais agressiva for a esfoliação, maior será o rebote produzido pela pele, então a pele fica ainda mais grossa. A esfoliação natural é a melhor forma para resolver o problema da pele mais grossa. Antes de esfoliar, os pés devem ser absorvidos em uma solução que pode ser de água com uma mistura de óleos e só depois fazer a esfoliação, em movimentos circulares.  

 

A hidratação da pele é fundamental nessa época do ano até o inverno. No outono, com temperaturas mais amenas, ou mesmo bem frias em algumas cidades do país, é preciso alguns cuidados para evitar o ressecamento da pele e eles podem ser tomados na rotina em casa. A partir da avaliação de um dermatologista, podem ser indicados para face produtos que melhoram a hidratação, já que a pele tende a ficar ressecada e sensível quando estamos expostos a temperaturas mais baixas.  

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“O frio leva a uma diminuição da transpiração corporal e, principalmente quando associado a uma baixa umidade, pode levar ao ressecamento excessivo da pele, aumentando a sensibilidade e diminuição da sua capacidade de regeneração e da efetividade da sua função de barreira”, explicou o Dr. Franklin Veríssimo que atua com medicina estética em Fortaleza (CE). “A hidratação vigorosa, tópica e oral, é sem dúvidas, a melhor maneira de diminuir os danos causados pelo frio”, acrescentou.  

A dermatologista que é Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, a Dra. Fabiana SeidI, reforçou a importância da hidratação e deu dicas para essa época do ano. “A melhor dica no pós-banho é a hidratação. Nesse momento, a pele úmida absorve mais o hidratante e assim podemos ver os melhores benefícios. Pode optar pelo uso de óleo ou hidratante corporal. Durante o banho, realize uma vez na semana uma esfoliação corporal. Uma receita caseira é misturar ½ xícara de óleo de coco e 1 xícara de açúcar cristal. Misture e aplique no corpo em movimentos circulares. Depois enxague”, aconselhou SeidI. 

 

Vários mitos são criados acerca do uso do protetor solar, sobretudo que não há a necessidade do seu uso em dias nublados e que pessoas com a pele negra não precisam usar. Ainda que em alta exposição ao sol o uso do filtro solar deva ser reforçado, o seu uso diário previne o escurecimento de manchas na pele e vários tipos de câncer. 

A dermatologista do Hospital Santa Joana do Recife, Alice Dias explicou que a quantidade de protetor solar indicada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia é de uma colher de chá do produto para cada parte do corpo, por exemplo: “uma colher de chá no rosto, pescoço e cabeça; uma colher de chá para a parte da frente do tronco e outra para a parte de trás; uma colher de chá para cada braço; e uma colher de chá para a parte da frente de cada perna e outra para a parte de trás de cada perna”. 

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De acordo com a especialista, o tempo de reaplicação do protetor solar varia de acordo com o Fator de Proteção Solar (FPS), que é o índice que determina o tempo que uma pessoa pode permanecer ao sol com o uso de protetor “sem produzir eritema, ou seja, ficar com a pele avermelhada”. “O fenótipo do paciente (cor da pele e o quanto ele bronzeia com o sol) também varia de acordo com o FPS. Como uma regra geral, o ideal é reaplicar a cada três horas, podendo esse intervalo ser reduzido em caso de transpiração excessiva, ao sair da água ou exposição solar mais intensa”, disse. 

E que, para calcular o tempo de exposição máxima recomendado, deve-se multiplicar o número de FPS contido na embalagem pelo tempo que uma pessoa fica vermelha ao se expor ao sol sem proteção. “Por exemplo, se você ficar com a pele avermelhada após 10 minutos de exposição solar sem proteção e vai usar um protetor com FPS de 30, você terá 10x30 = 300 minutos de proteção usando aquele protetor solar em quantidades adequadas. Vale ressaltar que a maioria das pessoas infelizmente não aplicam a quantidade adequada do protetor. Portanto, para conseguir um tempo de proteção maior, em condições reais, o ideal é sempre usar FPS maiores”, detalhou. 

A dermatologista Alice Dias informou que a aderência da pele ao protetor solar quando ela está molhada costuma ser prejudicada. "Porém, hoje existem algumas formulações que propõem aplicação em pele molhada, por conseguir ultrapassar as gotículas de água. De todo modo, como regra geral, sempre recomendo que o ideal é secar a pele antes de reaplicar o protetor e, desta forma, obtenha-se uma ação mais eficaz do produto”, complementou. 

Dias chamou atenção para a importância do uso diário do protetor solar que, além de prevenir contra vários tipos de câncer de pele, também ajuda contra o envelhecimento da mesma. “Sabemos que ele previne o escurecimento de manchas, como melasma, sendo parte fundamental no tratamento clareador dessas manchas”, disse.

 

Principais mitos sobre o uso do protetor solar

A especialista lamentou que a facilidade na propagação de informações tenha permitido a criação de fake news até sobre o uso de protetor solar, e desmentiu algumas informações. “Os principais mitos são que: protetor solar dá câncer; não precisa usar protetor solar em dias nublados; pode-se usar protetor solar vencido; protetor solar também serve como hidratante; protetor solar não precisa ser usado em pessoas com a pele negra. Portanto, é importante sempre seguir as orientações do seu dermatologista e da Sociedade Brasileira de Dermatologia”. 

A alopecia é um distúrbio autoimune comum que geralmente resulta em perda severa de cabelo e que pode ter causas genéticas, emocionais ou inflamatórias. A doença faz parte da rotina da atriz Jada Pinkett Smith, que se tornou assunto em todo o mundo no último fim de semana, após seu marido, o ator Will Smith, defendê-la de uma piada ofensiva feita pelo comediante Chris Rock sobre a calvície de Jada. A artista recentemente raspou a cabeça, após ser encorajada pela filha mais nova, Willow, ao relatar o impacto da condição em sua autoestima. 

Na noite desse domingo (27), durante a cerimônia do Oscar 2022, Will agrediu Chris Rock com um tapa no rosto, segundos após o apresentador do evento comparar Jada com uma personagem careca do filme GI Jane 2. O caso obteve repercussão mundial e alertou para a sensibilidade e o conhecimento que ainda são deixados de lado pelas pessoas ao abordar a doença. Afinal, o que é a alopecia? 

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O LeiaJá entrou em contato com os dermatologistas Luann Lôbo, médico especializado em Dermatologia Clínica, Cirúrgica e Cosmiátrica, e dermatologista de famosas como Cléo Pires e Luiza Thomé; e também com Luciana Passoni, médica dermatologista especialista em dermatologia clínica cirúrgica e estética, além de transplante capilar. Os profissionais se revezaram para tirar as dúvidas mais comuns no assunto. Confira abaixo: 

LeiaJá: O que é a alopecia? Há diferentes tipos e grupos mais atingidos (etários, étnicos, de gênero) pela doença? 

Luann Lôbo: A Alopecia Areata é uma doença bastante frequente. De acordo com estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, pode acometer cerca de 2% da população. Essa doença é de caráter autoimune, e que tem como alvo os folículos pilosos que estão na fase anágena (fase em que nossos cabelos estão em franco crescimento). A Alopecia Areata tem surgimento, mais frequentemente, antes dos 30 anos e é rara após os 50. Porém, pode acometer pacientes de qualquer idade. 

LeiaJá: Como é feito o diagnóstico da alopecia? Quais as causas? 

Luann Lobo: Quando há predisposição genética, a doença pode ser associada a gatilhos ambientais, de fundo psicossomático, como stress e depressão, por exemplo. A perda de cabelos não é acompanhada de cicatriz, ou seja, não se trata de uma perda definitiva. Sua recuperação, porém, pode ser bastante desafiadora. Se sentir perda de cabelo ou algo diferente no couro cabeludo, procure sempre um médico de confiança. A perda de cabelos pode ser completamente assintomática, ou ser acompanhada de sensações de coceira ou queimação no local da perda. 

LeiaJá: Quais as opções de tratamento? Há formas de prevenção? 

Luciana Passoni: Toda doença inflamatória tem cura, mas não é simples. A gente briga contra essa doença autoimune, e quando é circunscrita (tamanho da moeda de um real), fica mais fácil da gente cuidar. Geralmente a resposta é muito boa. Para tratar a gente pode usar corticoides, Minoxidil, quimioterápicos locais. Quando a gente não consegue uma resposta com tratamentos convencionais, a gente usa o que chamamos de imunobiológicos. São medicações bem fortes, que a gente usa de forma injetável, subcutânea, não na cabeça, mas na barriga ou via oral. São medicações que podem chegar a dez mil reais por semana. Não é possível evitar Alopecia Areata, mas cuidar do emocional e da saúde capilar é sempre muito importante. 

LeiaJá: O que caracteriza uma doença autoimune? 

Luciana Passoni: A doença autoimune é caracterizada por algo que a gente produz contra o nosso próprio corpo. A gente cria um anticorpo contra a pele ou contra o folículo piloso; criamos uma reação ou uma resposta como se algum órgão ou tecido não fosse nosso, tentando expulsar ele do nosso organismo e causando inflamação. 

LeiaJá: De que forma essa doença pode afetar a autoestima de quem sofre com ela? Casos como o da piada feita por Chris Rock evidenciam falta de informação e sensibilidade para lidar com o tema? 

Luciana Passoni: A pessoa que sofre com alopecia pode ficar com placas de falta de cabelo no couro cabeludo ou no corpo inteiro. Isso acaba tirando muito da autoestima de quem sofre com a doença, que pode ficar vulnerável a esses tipos de comentários. Com certeza há muita falta de informação. As pessoas acham que a pessoa que tem alopecia, que tem a falta de cabelo, circunscrita ou universal no couro cabeludo, tem alguma doença, que é contagiosa ou que muitas vezes, está com câncer. E pode não ser nada disso, mas apenas uma doença autoimune, como no caso da atriz. 

Casos aumentaram durante a pandemia 

De acordo com a dermatologista Fernanda Bertanha, em um estudo divulgado em fevereiro de 2021, o estresse provocado pela pandemia causou mudanças hormonais em grande parte dos brasileiros, sinalizando alopecia na população. A coordenação de medicina interna da Sociedade Brasileira de Dermatologia também alertou para a perda ou queda difusa em todo o couro cabeludo. 

Uma pesquisa estrangeira acompanhada pela organização revelou que a perda capilar representa 25% dos sintomas mais comuns pós-Covid. Ou seja, um em cada quatro pacientes passa pela situação após contrair o vírus. 

Os demais sintomas são fadiga (58%), dor de cabeça (44%), dificuldade de atenção (27%) e falta de ar (24%). O estudo foi coordenado por pesquisadores de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia, como Harvard e o Instituto Nacional de Cancerologia.

Os casos das lesões cutâneas, que causam coceiras nas pessoas, só estão aumentando no Grande Recife. Esse surto, que começou com 79 casos no Recife, já passa dos 300, em seis cidades da região. Como tratar de algo que ainda não se sabe o que é? A dermatologista Márcia Horowitz fala sobre os cuidados que os pacientes devem ter.

Evitar ao máximo coçar

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Márcia salienta que deve-se evitar ao máximo coçar. “Pode lesionar a pele, criando uma porta de entrada para a contaminação por bactérias, podendo ter que fazer o uso de antibióticos por conta dessa infecção”, diz.

Também deve-se evitar passar álcool, usar sabonete de aroeira e sabão amarelo, já que esses produtos podem acabar irritando a pele e ocasionar uma lesão por cima da coceira, atrapalhando o diagnóstico e o tratamento médico. 

Evitar a automedicação

A dermatologista detalha que de nenhuma forma os pacientes devem se automedicar. “Principalmente com pomadas com corticóide, porque elas vão tirar um pouco a vermelhidão, o inchaço das lesões e nós, dermatologistas, trabalhamos com a hipótese e diagnóstico justamente observando as lesões”, explica.

Como diminuir as coceiras

Até conseguir uma ajuda médica, Márcia Horowitz aconselha que o paciente procure por locais mais arejados, porque o calor pode piorar as lesões. Além disso, também é indicado fazer compressas frias nos locais, sem gelo, para uma sensação de maior alívio. 

No entanto, a especialista aponta que é essencial que as pessoas procurem uma ajuda médica para poder ser prescrito o tratamento indicado para os sintomas. 

“Esse tratamento deve ser a base de antialérgicos, que vai depender do quadro do paciente e, principalmente, excluir outros tipos de coceira como a própria escabiose, infecção por fungo ou dermatite”, salienta a dermatologista. 

Qual profissional devo procurar?

Márcia orienta que qualquer médico está apto a tratar essas lesões cutâneas que estão acontecendo, mas é importante que o paciente se dirija a uma unidade de saúde, mesmo que esteja medicado, para que o profissional notifique a Secretaria de Saúde, que está investigando os casos.

Nesta segunda-feira (21) começa o inverno. A estação mais fria do ano tem a duração de aproximadamente três meses e vai até às 16h21 (horário de Brasília) do dia 22 de setembro. Com a chegada da nova estação, o hemisfério sul passa a ter temperaturas mais amenas, além do tempo ficar mais seco, com a diminuição de chuvas. Por conta desta mudança climática, é preciso se atentar aos cuidados básicos e orientações para se prevenir de doenças e reações no organismo.

De acordo com Cláudia Rachel Zamberlan, professora do curso de Farmácia da Universidade Guarulhos (UNG) e especialista em homeopatia, algumas doenças podem surgir ou se agravar nesse período como gripes, otites e amigdalites, mas principalmente as doenças que afetam o sistema respiratório como asma, bronquite, pneumonia e rinite. “Outras condições patológicas também podem se agravar no inverno, dependendo da individualidade de cada pessoa, como por exemplo artrites, psoríase, dermatites e alergias diversas. Isto se deve às baixas temperaturas e ao tempo seco”, afirma a professora.

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Para evitar que as pessoas sejam acometidas por doenças neste período do ano, a especialista orienta que é importante manter a higiene da casa, a fim de evitar acúmulo de pó, por exemplo, seja nos objetos de pelúcia, tapetes e cobertores. Além disto, também é recomendável que se diminua o tabagismo, que pode ser um agravante quando se tratam de doenças respiratórias, além do consumo contínuo de água, que favorece a saúde do organismo em geral.

Existem inúmeros processos no corpo que necessitam de água, como a transpiração. Diante disto, Cláudia lembra que no inverno usamos mais roupas, o que pode intensificar a transpiração, além do mais, o corpo busca se aquecer para manter a temperatura corporal no frio, produz mais calor, ocasionando a perda de água. “Assim, tanto no verão como no inverno, a hidratação deve ser suficiente para um bom funcionamento dos sistemas orgânicos. Recomenda-se ter sempre com consigo uma garrafinha de água e ingerir durante o dia. A orientação da European Food Safety Authorithy (EFSA) é de 2,5 litros por dia para homens e 2 litros para mulheres”.

Já quando o assunto são a pele e os cabelos, ocorre um ressecamento por conta da queda da temperatura ambiental, além do aumento do uso de secadores e banhos quentes, que também são agravantes no quadro. “Os cuidados com a pele e cabelo no inverno devem priorizar a hidratação, que podem ser conseguidas por meio da alimentação, produtos, procedimentos estéticos ou hábitos diários”, explica Claudia.

A especialista tem ainda outras recomendações como  “controlar a temperatura da água do banho, pois a água quente agride a pele e os cabelos e moderar também na quantidade de saponáceos utilizados na limpeza de pele”. Para aqueles que possuem cabelos ressecados, existe a opção de realizar um tratamento à base de óleo vegetal, como óleo de rícino, coco, manga, abacate e girassol. “Esses são ricos em vitaminas A, D ou E, que restauram e hidratam os fios”, indica.

Já nas especificações a respeito da pele há uma diferenciação quando se trata de pele seca ou pele normal. A especialista recomenda “usar hidratante após o banho e para aquelas [peles] oleosas, usar o hidratante adequado, em base gel, sem óleo, na zona T do rosto [testa, nariz e queixo] e no tórax”. Cláudia também indica usar hidratante labial, para evitar rachaduras, que costumam ser frequentes nesta época do ano, além do uso de filtro solar, por conta da incidência de raios ultravioleta (UVA), que podem causar manchas e rugas.

A respeito dos cuidados alimentícios, existem situações que exigem uma maior atenção. De acordo com Ana Paula Fucci, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologista (SBD), “a temperatura mais baixa costuma ser acompanhada do aumento de ingestão de alimentos mais cremosos e temperados, que contém derivados lácteos. O chocolate, em especial ao leite e o branco, possui alto índice glicêmico, causando um pico de liberação de insulina para compensar. Isso gera um aumento na produção de sebo e oleosidade da pele, podendo piorar ou causar acne”, alerta a dermatologista.

Por conta desta tendência em consumir produtos quentes no inverno, os alimentos refogados como os legumes, podem ser utilizados para manter a temperatura corporal. A professora Cláudia cita que sopas e caldos com chuchu, abóbora, beringela, brócolis estão entre essas opções. Já quando se trata de alimentos com valor nutritivo hídrico, estão as frutas, como o melão, laranja, mexerica e limão, que são imprescindíveis para garantir um bom aporte hídrico.

Claúdia comenta que o organismo reage ao frio por conta de um processo endotérmico, em que o corpo se aquece quando o calor do ambiente é percebido. “Quando a temperatura corporal baixa, todas as reações bioquímicas que permitem que o metabolismo e as funções do corpo funcionem, param de acontecer adequadamente, por isto sentimos dificuldades gerais com a locomoção, espasmos musculares, dores e câimbras e até mesmo as atividades cognitivas ficam mais lentas. Por isso é importante a hidratação, boa alimentação, agasalhar-se e praticar atividades física”, finaliza.

 

 

Durante o verão, é necessário tomar alguns cuidados com a pele antes de se expor ao sol. Os raios ultravioletas emitidos pela estrela recebem classificações de risco que vão de 1 a 16+, e uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE) apontou que, em 2019, o Brasil chegou a marcar 11 nos níveis de radiação.

Esse excesso de exposição ao sol pode ocasionar envelhecimento precoce, aumento da flacidez, manchas e câncer de pele. "Há queimaduras leves e moderadas que podem se apresentar não só como vermelhidão e dor, mas também com bolhas na superfície", descreve o dermatologista André Braz, que recomenda uma rotina de uso de protetor solar em todas as estações do ano, com atenção redobrada no verão.

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Por isso, é necessário buscar filtros solares que possuam boas proteções de raios UVA, que podem causar envelhecimento precoce e câncer de pele, e UBV, que também podem provocar câncer e queimaduras. Além disso, deve-se atentar ao Fator de Proteção Solar (FPS), presente na marca do produto, que representa o tempo em que a pele ficará segura.

Braz recomenda o uso diário de protetores com FPS mínimo de 30. A aplicação deve ocorrer cerca de 20 minutos antes de se expor ao sol. "É importante evitar exposição no horário de maior incidência de raios UVB, entre 10 e 16h", alerta o dermatologista.

Além do protetor solar, outros acessórios com proteção ultravioleta podem auxiliar nos cuidados com a pele. Roupas e chapéus normais não garantem total bloqueio contra radiação. "Chapéus e bonés ajudam a proteger a pele da face, que deve contar sempre com filtro solar indicado pelo dermatologista para cada tipo de pele, os cabelos e o couro cabeludo. A viseira protege apenas a face, pois deixa o couro cabeludo exposto", descreve a dermatologista Ana Paula Fucci.

Como aplicar o filtro solar

Em todos os tipos de pele, deve-se passar uma camada espessa do produto. O processo precisa ser repetido a cada 4 horas ou antes de mergulhar. "No rosto é importante observar que o filtro seja adequado ao tipo de pele, oleosa, mista ou acneica", aconselha Ana Paula.

No corpo, o dermatologista Braz orienta espalhar o filtro e não deixar descoberta algumas áreas que costumam serem esquecidas, como abaixo dos braços, parte inferior das pernas, pés, costas, contorno lateral do corpo, pálpebras, orelhas e mãos.

Quem deseja ter cabelos longos precisa adotar alguns procedimentos para manter a saúde dos fios. O cuidado requer o acompanhamento de um dermatologista para avaliar o couro cabeludo, a qualidade dos fios e a indicações para possíveis exames.

O profissional também indicará quais os produtos adequados para cada tipo de fio, que vão dos shampoos e condicionadores até máscaras e óleos. "Os óleos capilares ajudam a recuperar os lipídios dos fios de cabelos, ajudando na qualidade e brilho do cabelo. Indico os óleos de argan", diz dermatologista Mariana Corrêa.

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Sabão e sabonete nunca devem ser utilizados, e a água quente também deve ser evitada, pois tudo isso pode prejudicar o couro cabeludo e causar o ressecamento e a abertura da cutícula dos fios. "A lavagem pode acontecer todos os dias, dependendo da necessidade do paciente. Lavar os cabelos corretamente todos os dias não aumenta a queda", afirma Mariana. Receitas caseiras também devem ser evitadas, pois não possuem comprovação científica. "Recomendo sempre avaliação médica e prescrição personalizada", complementa.

De acordo com a dermatologista, aqueles que estão preocupados com o crescimento ou queda dos cabelos devem primeiro passar por exames que vão indicar os motivos da perda excessiva ou lenta reprodução dos fios. Após os testes, se necessário, será indicado algum produto especial que vai auxiliar o problema.

Mariana também destaca algumas dicas para manter a saúde e beleza dos cabelos, como prender os cabelos apenas quando eles estiverem secos e evitar o uso de muita força de tração no ato de prendê-los. Também não é recomendável dormir com os cabelos molhados, pois isso pode contribuir na quebra dos fios.

Outra dica é evitar ao máximo o uso de fontes térmicas, como secador, chapinha, babyliss e outros, mas caso seja preciso usar a ferramenta, aplique de maneira correta o protetor do aparelho. "Recomendo a Ledterapia que é baseada na luz de led, e apresentam comprovação científica, mas devem ser indicadas por um dermatologista com experiência em tricologia para ser feito em casa", destaca Mariana.

Entender o cabelo

Em relação ao crescimento do cabelo, é necessário entender que o formato, tamanho e velocidade, são fatores determinados na genética de cada indivíduo. "As células do folículo piloso têm uma alta taxa de atividade, e para que o cabelo cresça de maneira normal e saudável nosso corpo precisa ter um bom suprimento de nutrientes e energia", explica a dermatologista Fabiana Seidl.

Porém, isso não quer dizer que a pessoa deve consumir vitaminas sem nenhum tipo de cuidado. "Pessoas que estão fazendo dietas restritivas ou que possuem alguma condição médica que dificulte a absorção de determinados nutrientes como, por exemplo, aquelas que já se submeteram à cirurgia bariátrica, devem procurar acompanhamento médico para fazer essa suplementação", aconselha Fabiana.

O que pode ser feito para manter um bom crescimento dos fios é manter uma boa rotina de alimentação e cuidar para que o couro cabeludo permaneça limpo. "Dependendo do tipo de cabelo, isso significa lavar o couro cabeludo todos os dias, no máximo dia sim, dia não", finaliza Fabiana.

A chegada do Verão movimenta o Litoral e convida os banhistas a aproveitar o solzão nas praias. Em meio à diversão, é preciso ficar atento aos riscos que a exposição excessiva pode causar à pele e todas as precauções na hora de se bronzear. A reportagem do LeiaJá foi até a praia do Buraco da Véia, no Pina, Zona Sul do Recife, e conversou com a população para tirar dúvidas sobre os cuidados antes e depois de curtir o sol.

A dermatologista Cláudia Ferraz enfatizou a importância de se proteger dos raios solares e o desgaste que os bronzeadores acarretam. Ela também explicou a diferença entre os fatores do protetor solar, o horário ideal para aproveitar o sol e se vale a pena usar camisas de proteção UV.

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Acompanhe a reportagem

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O presidente Jair Bolsonaro realizou nesta quarta-feira, 11, procedimentos médicos como retirada de lesão verrucosa na face e na orelha, além de crioterapia em lesões no tórax e no antebraço, provocadas pelo excesso de exposição solar. A informação foi divulgada na tarde desta quinta-feira, 12, pelo Palácio do Planalto.

"O material segue para análise laboratorial, como é de rotina. Convém, segundo orientação do especialista, fazer avaliação semestral em face do excesso de exposição solar prévia, o que já está sendo seguido", afirmou o Planalto.

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A consulta médica dermatológica foi realizada no Hospital da Força Aérea Brasileira (HFAB) na tarde de ontem. O procedimento estava previamente agendado com o objetivo de reavaliação de atendimento feito seis meses atrás.

Bolsonaro cumpre normalmente as agendas previstas para hoje entre elas, as viagens ao Tocantins e ao Rio de Janeiro.

Após a consulta ao médico, Bolsonaro comentou sobre a possibilidade de um câncer de pele. "Foi rotina. A possibilidade de câncer de pele existe", disse ontem em frente ao Palácio da Alvorada.

Bolsonaro, no entanto, ironizou hoje possibilidade de estar com câncer, o que ele mesmo anunciou no dia anterior. "Pessoal, como estou com câncer não vou poder atender vocês, tá ok?", disse o presidente a jornalistas pela manhã.

Em nota enviada ontem após Bolsonaro levantar a possibilidade de ter uma doença, a Secretaria Especial de Comunicação (Secom) afirmou que Bolsonaro "apresenta boas condições de saúde, sem qualquer indicativo de câncer de pele".

Abaixo, a íntegra de nota da Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto divulgada no começo da tarde de hoje:

"A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República informa que:

O presidente Jair Bolsonaro esteve nessa quarta-feira, 11, em Brasília, no Hospital de Força Aérea de Brasília, em consulta médica dermatológica previamente agendada, com o objetivo de reavaliação de atendimento feito seis meses atrás. Foram realizados alguns procedimentos como retirada de lesão verrucosa na face e na orelha, além de crioterapia em lesões no tórax e no antebraço, provocadas pelo excesso de exposição solar. O material segue para análise laboratorial, como é de rotina. Convém, segundo orientação do especialista, fazer avaliação semestral em face do excesso de exposição solar prévia, o que já está sendo seguido.

O presidente Jair Bolsonaro cumpre normalmente as agendas previstas, entre elas, as viagens ao Tocantins e ao Rio de Janeiro no dia de hoje.

Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República."

O presidente Jair Bolsonaro realizou nesta quarta-feira, 11, procedimento dermatológico no Hospital da Força Aérea Brasileira (HFAB). Em fala no Palácio da Alvorada, ele comentou sobre a possibilidade de um câncer de pele. "Foi rotina. A possibilidade de câncer de pele existe", disse.

Com o curativo na orelha, o presidente afirmou que está bem e que dormiu durante procedimento de "checagem". "Eu tenho a pele clara, pesquei muito na minha vida, gosto muito de atividade. Então, a possibilidade de câncer existe", explicou.

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O procedimento de retirada de sinal na orelha, contudo, não é motivo de preocupação e as viagens para Tocantins e Rio de Janeiro, nesta quinta-feira, 12, estão mantidas. "Não sou uma máquina com 64 anos. Com 64 anos de idade algumas coisas começam a falhar."

Na tarde desta quarta-feira o presidente Jair Bolsonaro tinha compromisso marcado em Salvador, na Bahia, mas desmarcou por recomendação médica. "Foi questão de estafa. Eu sabia que não ia ser fácil (ser presidente)", acrescentou. A presença do presidente era prevista para cerimônia de entrega de parte das obras da reforma do aeroporto da cidade.

A busca pela beleza está arraigada à evolução da humanidade e das relações sociais. Atrair olhares e a apreciação em virtude da aparência estimula o amor próprio e eleva a autoestima. Há cerca de três anos, um termo vem se popularizando no Brasil, muito pela aprovação de personalidades como Joelma, MC Loma, Carlinhos Maia e o DJ Alok, trata-se da harmonização facial. O LeiaJá entrevistou especialistas e pacientes para esclarecer sobre o procedimento, desde as técnicas executadas, os profissionais habilitados ao preço médio no mercado.

Civilizações antigas como a egípcia e a indiana já mantinham os cuidados com o visual, mas o conceito de beleza relacionado a simetria passou a ser analisado sobretudo pelos gregos. 'Kalón' era o termo designado para expressar tudo aquilo que era admirado, e sua compreensão alicerçou os pilares da arte clássica. Desde então, a harmonia e a sutileza traduzem os padrões, e impulsionam a demanda por procedimentos estéticos não cirúrgicos. No Brasil, o último censo realizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) registrou o aumento de 79,5% em tais procedimentos, entre 2014 e 2016, atingindo a marca de 1.332.203 intervenções. 

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A harmonização facial é a expressão que engloba uma série de técnicas minimamente invasivas para equilibrar visualmente a face. A intenção é evidenciar pontos fortes e corrigir os pontos fracos do rosto através da aplicação de toxina botulínica e ácido hialurônico. Tais substâncias prometem pôr fim às linhas de expressão marcadas, rugas e assimetria. "'Estou apaixonada por mim' [...] Tem paciente que para até de tomar antidepressivos e fica irreconhecível, dizendo que tá feliz, que recuperou sentido na vida. Isso faz valer a pena.", relatou o cirurgião plástico Cláudio Cordeiro ao relembrar das mensagens que recebe das pacientes. 

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A melhor versão de mim

"Saiu [o que incomodava] mas não mudou o rosto. É uma coisinha que as pessoas notam que você tá melhor, mas não veem deformação", garantiu a funcionária pública Georgia Soares, de 49 anos. Ela conheceu a harmonização na internet e já realizou procedimentos na testa, maxilar, bigode chinês e nas olheiras, região onde mais se queixava. "A autoestima melhora muito. Eu podia passar corretivo, mas não tinha jeito. Aí você olha para o rosto e mesmo sem maquiagem, ele tá com mais viço, sem as marquinhas que lhe deixam com uma expressão triste", afirmou.

A advogada Marina Campos, de 27, constatou os ganhos com a harmonização. Através de amigas, ela descobriu o preenchimento labial e assegura que, desde então, está com a autoestima "superelevada". "Sou muito vaidosa. Tudo que for pra gente buscar a melhor versão da gente, eu tô topando. Gostei bastante, tanto que já quero de novo", revelou.

As susbtâncias que proporcionam bem-estar

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A toxina botulínica é uma substância moduladora de tecido, ou seja, diminui a força do músculo e paralisa a região, por aproximadamente seis meses. Ela é utilizada para rugas que surgem durante a movimentação de regiões como a testa ou os indesejados pés de galinha. Já o ácido hialurônico é um gel que preenche determinada área, por cerca de um a dois anos. Ele dá volume e é indicado para sulcos aprofundados, olheiras ou para desenhar a mandíbula e outras regiões.

O investimento varia conforme o tamanho da intervenção e a quantidade de substância injetada. No Recife, conforme os profissionais, uma aplicação de toxina botulínica custa entre R$ 1000 e R$ 1300. Enquanto cada ml de ácido hialurônico sai em torno de R$ 900 a R$ 1500. Tal variação também depende da textura do ácido, ou "dureza", utilizada para trazer naturalidade às diferentes densidades musculares. Vale lembrar que apenas o preenchedor pode ser revertido antes do término do efeito. 

A harmonização facial não é permanente, visto que, cada substância tem seu prazo no organismo. Nos consultórios, as pacientes passam por avaliação para se certificar da necessidade da intervenção. Sobre isso, o cirurgião ressalta a importância das avaliações e a capacitação profissional. "Tem hora que tenho que frear muito. O contrário acontece também, as vezes o paciente chega, não precisa fazer nada e quer alguma coisa. Aí eu proíbo". 

Capacitação profissional para um resultado satisfatório

Apenas profissionais habilitados, com amplo entendimento de anatomia, podem realizar a harmonização. "O pessoal tá fazendo curso em um sábado para fazer o que a gente faz em três anos de residência. Querem fazer comércio com uma coisa que não é comércio", denuncia Cláudio. Apenas dermatologistas e cirurgiões plásticos estão aptos, excluindo a oferta de dentistas, esteticistas e fisioterapeutas.

"[O médico] se preocupa em saber se temos alergias ou algum probleminha. Além disso, foi mandado para gente recomendações do que tínhamos que fazer antes do procedimento", as recomendações variam com a localidade das aplicações, mas Georgia lembra que não pôde beber água quente ou realizar exercícios físicos. Sobre as contraindicações, a dermatologista Carolina Lins alerta para "doenças autoimunes, pacientes que tomam anticoagulantes ou antibióticos, grávidas e pessoas com doenças neurológicas".

Confira o procedimento

Mesmo simples - com recuperação média de quatro dias- e rápida, em torno de 45 minutos - dependendo do volume das aplicações - a harmonização facial traz riscos à saúde e "mesmo se a gente usar a técnica correta e o produto bom, complicações podem acontecer e é bom a gente saber reverter", destacou Carolina. Ela reforça o uso de materiais liberados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o cuidado na escolha do profissional. Caso uma das agulhas atinja um vaso sanguíneo ou um nervo, pode ocasionar uma infecção, necrosar os tecidos e até mesmo uma paralisia facial permanente.

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No outono, os dias são mais frios e secos e as mudanças climáticas podem facilitar não só o aumento de alergias respiratórias, como também doenças relacionadas à pele. Por isso é preciso atenção redobrada.

A médica especialista em Dermatologia, Longevidade e Qualidade de Vida, Carla Góes, explica que no outono as pessoas devem se preocupar com a desidratação da pele e com as manchas solares, que são comuns em todas as épocas do ano.

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"O BB Cream [tipo de creme] é uma boa opção, pois é um produto que já possui na sua formulação hidratante e filtro solar. E ele é ideal principalmente para pessoas que têm a pele mais sensível. Também é importante lavar o rosto com sabonete líquido ao acordar, mesmo que a pessoa não vá sair de casa", explica.

Para quem tem pele oleosa, a médica dermatologista indica o uso de uma esponjinha ao lavar o rosto aliado à realização de movimentos circulares. Já para as pessoas com pele seca, Carla recomenda o uso de loções de higienização em vez da lavagem com sabonete líquido.

"Se a pele seca for lavada com frequência no outono, ela vai ficar ainda mais seca. Para remover maquiagem, inclusive, as loções também são ideais para a pele seca", afirma

Carla alerta que a pele negra é mais sensível que a branca, o que exige mais cuidado. "Algumas pessoas negras ficam com a pele ainda mais seca nessa época, enquanto outras ficam com a pele mais oleosa e tendem a lavar várias vezes ao dia, a deixando mais sensível ainda. Dessa forma, a pele resseca e quem não sofreu com pigmentação durante o verão, pode ser que sogra agora", avalia.

Os pais também devem ter cuidado com o banho quente das crianças, assim como os idosos, pois a temperatura da água pode ressecar a pele. A médica dermatologista indica que nesses casos a melhor escolha é utilizar produtos mais naturais.

"Existem diversas marcas que fabricam produtos com componentes mais naturais, que não contenham derivados de produtos como o petróleo, por exemplo. Mas, sobretudo, o cuidado mai importantes que as pessoas devem ter com a pele nessa estação ainda é o uso do filtro solar", reforça.

Muito se fala sobre o vício causado por dispositivos eletrônicos. Mas você sabia que os smartphones e tablets podem estar contribuindo para o envelhecimento precoce da sua pele? Rugas, manchas e flacidez são alguns dos principais problemas causados pelo uso excessivo destes aparelhos. A culpa é da chamada poluição eletromagnética, devido a luz visível emitida pelas telas.

"A luz dos eletrônicos, que é a chamada luz visível, pode causar uma série de danos a pele. Além do envelhecimento precoce, essa luz estimula a produção de radicais livres na nossa pele e também pode alterar a formação do colágeno, elevando assim a flacidez", explica a dermatologista Camila Dornelas, da Clínica Vanità.

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A especialista alerta que o efeito pode atingir qualquer usuário destes eletrônicos, porém existem pessoas mais predispostas a apresentar as consequências. "As pessoas com pele mais clara podem sentir mais os efeitos. Pessoas com doenças que são sensibilizadas com a luz, como a lúpus ou algum tipo de urticária solar, também sofrem mais", ressalta a dermatologista.

Mas o uso excessivo de smartphones ou tablets podem vir a causar um câncer de pele? A dermatologista Vanessa França explica que não, pois os efeitos da luz emitida por poluição eletromagnética não são tão nocivos quanto os da radiação ultravioleta. Mesmo assim, é preciso se proteger até em ambientes fechados, como um escritório ou quarto.

"A proteção deve ser feita diariamente. Os filtros solares físicos e os protetores com cor de base protegem da irradiação das telas dos eletrônicos e outras fontes de luz visíveis", afirma.

A dermatologista Camila Dornelas complementa. "Os efeitos são percebidos a curto prazo. Até mesmo pessoas com melasma têm as manchas pioradas com a luz visível. Mesmo em ambientes fechados, é importante usar o protetor solar. Todo mundo deve ser preocupar realmente", diz a especialista. 

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Na maioria dos ferimentos, o processo de cicatrização obedece uma mesma “ordem” do organismo. Segundo a dermatologista Anelisa Lamberti, as diferenças de reestruturação do tecido da pele acontecem conforme algumas particularidades biológicas do indivíduo. “As variações ocorrem de acordo local lesionado, profundidade, etnia, idade e se o indivíduo apresenta doenças clínicas”, explica. Ainda assim, o processo é o mesmo para cada região do corpo. Confira a sequência: 

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Dicas A dermatologista ainda ressalta a necessidade de tomar alguns cuidados especiais com o ferimento. “Primeiro é preciso lavar o local com água corrente e sabonete neutro. Também pode optar por sabonetes antissépticos, principalmente, quando o ferimento acontece em locais de grande circulação de pessoas, como em parques e escolas”, recomenda a especialista. 

Segundo especialistas, os cuidados imediatos com o ferimento são essenciais para facilitar o processo de cicatrização e cura do corte. Ao perceber o ferimento, o ideal é enxugar o local com uma toalha, passar um antisséptico no local para evitar a entrada e a proliferação de bactérias e agentes externos, usar pomadas cicatrizantes e, caso a área ferida esteja em contato com roupas, é recomendado utilizar adesivos curativos. Se não houver contato com tecidos, o ideal é deixar o ferimento ao ar livre, para evitar a umidade e facilitar o processo natural de cicatrização.

Caso o sangramento não pare durante a limpeza do corte, o recomendado é utilizar uma toalha para comprimir o local. A dermatologista também sugere levantar o órgão machucado. “Se o corte for na região da mão, por exemplo, levante os braços por alguns minutos. Isso porque o sangue é bombeado com determinada pressão e contra gravidade terá menos facilidade em sair”, explica.

Durante o banho, a dermatologista ainda recomenda que o paciente evite o contato de produtos como xampu, condicionador e óleos corporais com a área ferida. Para enxugar o corte, a especialista afirma que uma toalha pode ser utilizada apenas para absorção da umidade, em caso de cortes já fechados. 

“Todo cuidado com o ferimento deve ser feito até que se forme a crosta seca que chamamos de curativo biológico. Muitas vezes, a pessoa apresenta coceiras no local. Se isso acontecer, tente não coçar, pois além de remover a crosta, pode levar a infecções, bem como o aparecimento de queloides”, afirma Lamberti. 

O verão chega com tudo e, com ele, chegam também os cuidados com a pele. É preciso se proteger do sol para não acarretar maiores problemas no futuro. O protetor solar é essencial não só na hora de ir à praia, como também no dia a dia de todos. Mas, qual fator usar? Qual fator é ideal para crianças e adultos? Na praia, de quanto em quanto tempo é necessário repassar?

Para o agente de negócios, Jefferson Marques, de 24 anos, a falta de proteção ocasionou em fortes queimaduras. “Eu não sabia a importância do protetor solar e fiquei dois dias de praia intensos. Na primeira noite, eu não consegui dormir direito depois de passar uma hora corrida no mar. Quando foi no outro dia, tive que ir até a farmácia e comprar um remédio específico pra queimaduras porque não aguentei a dor”, relatou Marques.

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De acordo com Matilde Carreras, dermatologista do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (IMIP) há 30 anos, os cuidados devem ser antes mesmo de sair de casa para não ocasionar queimaduras. “Quanto mais tempo a pessoa fica no sol, mais queimaduras ela terá. A proteção deve ser feita com protetores acima do FPS 15, que já protegem bem. Caso a queimadura seja muito forte, o paciente deve procurar um médico”, afirma.

Com a estudante universitária, Nathália Guimarães, aconteceu o mesmo problema. Lembrar de passar diariamente o protetor solar é difícil. “Uso protetor, mas sempre me esqueço de passar o produto novamente. Isso já me rendeu noites sem dormir por causa das queimaduras de sol”, afirma a estudante.

Já para as crianças, o cuidado precisa ser redobrado. Os pequenos adoram curtir a praia, areia e precisam ter a atenção dos pais para terem uma proteção adequada. “As crianças abaixo de seis meses não devem pegar sol de jeito nenhum. Depois dessa idade, devem usar protetores acima do FPS 30, que é o mais recomendado, já que a pele é mais sensível. Os mais caros, que tem hipoalergênicos, também são melhores para proteção da pele. Mas estes devem ser recomentados por um especialista”, avalia a dermaologista.

“Eu sei que tem que passar protetor de duas em duas horas. Mas qual o fator ideal pra crianças? Eu não sei qual proteção é a mais adequada, se é o fator 30 ou 60 ? E quanto a ingestão de líquido, quanto elas podem tomar? Em praia, minhas filhas só querem tomar refrigerante - água, nem pensar. ”, relata Karyna Simões, mãe das pequenas Kethytlin e Kauanne.

“O líquido é muito importante para proteção da pele também, pois sem eles, crianças e adultos ficam desitratados. A água não pode ser esquecida. O FPS 30 já está de bom tamanho para proteção dos pequenos”, conta Doutora Matilde.

Veja quais cuidados são essenciais para cuidar da saúde da pele:

 - O recomendado é passar o protetor diariamente. Para o rosto, deve-se usar o fator FPS maior. Isso por que o rosto é uma área bem mais sensível do que o resto do corpo;

- Aplicar protetor de duas em duas horas;

- Em horários de longa exposição, é bom evitar entre 10h e 16h, por conta do sol forte, além de, quando estiver no sol, mudar de posição para não pegar apenas uma parte da pele;

- As pessoas com pele mais branquinha devem ficar mais atentas, pois o risco de pegar um câncer de pele é maior.

- Procurar sempre guarda-sóis de algodão e, de preferência, de cores mais claras. Isso por que as cores mais escuras absorvem radiação e calor;

- Em dias nublados, o mormaço também pede proteção para pele, podendo ocasionar até queimaduras. Apesar de não parecer, os efeitos só aparecem na pele depois. 

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