Tópicos | desertores

O presidente da Síria, Bashar Assad, concedeu neste sábado anistia geral aos desertores do exército e aos que se negaram a fazer seu serviço militar no país em guerra, de acordo com a agência de notícias oficial Sana.

No entanto, o decreto estipula que os desertores que estão no país se apresentem em até um mês e os que estão no exterior, no prazo de dois meses para poderem se beneficiar da anistia.

##RECOMENDA##

Existem milhares de desertores do exército dentro e fora da Síria, muitos dos quais passaram a lutar com os rebeldes que buscam derrubar Assad. O exército da Síria, que luta há mais de quatro anos contra rebeldes e jihadistas, tem sofrido com a escassez de mão de obra, uma vez que os homens jovens tem fugido do país para evitar o alistamento militar obrigatório.

Assad já tinha emitido anistia semelhante, mas não libertou nenhum dos milhares de presos políticos que acredita-se estarem nas prisões da Síria.

Mais de 220 mil pessoas foram mortas no conflito da Síria, que começou março 2011. Fonte: Associated Press

Seis atletas cubanos abandonaram a delegação do país nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá: quatro remadores tiveram os nomes confirmados pelo técnico Juan Carlos Reyes e dois dos saltos ornamentais não foram identificados.

De acordo com Reyes, Liosmel Ramos, Wilber Turro, Manuel Suárez e Orlando Sotolongo fugiram para os Estados Unidos. Eles deixaram a sede da modalidade em St. Catharines, na província de Ontario, que fica próxima à fronteira.

##RECOMENDA##

O treinador disse que Ramos e Turro abandonaram a delegação antes do início das regatas do último sábado. Suárez e Sotolongo chegaram a disputar suas provas e depois fugiram. Sotolongo ainda garantiu a medalha de prata como integrante da equipe de quádruplo skiff. Os quatro desertores mantiveram contato com os companheiros de equipe por meio das redes sociais.

O site oficial de Cuba, o CubaSí, foi quem deu a informação dos outros dois atletas dos saltos ornamentais. Ao comentar a participação do país na modalidade, escreveu: "estamos inconformados de sofrer a estocada mortal de dois desertores". O texto, no entanto, não cita o nome dos atletas e também não diz como e quando abandonaram a delegação.

Os responsáveis pela organização do Pan de Toronto disseram ainda não terem sido informados pela deserção dos atletas de Cuba.

Pesados conflitos irromperam antes do amanhecer deste domingo entre o exército da Síria e desertores, deixando 11 soldados mortos. Outros 20 soldados ficaram feridos nos combates na província de Daraa, ao sul da capital, e nove decidiram se juntar às tropas rebeldes, afirmou o Observatório Sírio para Direitos Humanos.

Além dos conflitos na vila de Basr al-Harir, o órgão afirmou que houve tiroteios entre o exército e desertores na cidade de Dael. Nesse caso não houve relatos imediatos sobre vítimas. Berço dos protestos contra o presidente Bashar al-Assad que tiveram início em março, Daraa tem sido uma das províncias mais atingidas pela repressão do governo.

##RECOMENDA##

As últimas mortes ocorreram enquanto ministros de Relações Exteriores da Liga Árabe se preparavam para se reunir no Cairo, Egito, para analisar os relatos de uma criticada missão de observadores enviados à Síria. Cresce a pressão para que a Liga Árabe ceda para a Organização das Nações Unidas (ONU) o papel de líder na tentativa de acabar com o derramamento de sangue no país. As informações são da Dow Jones.

O ministro de Relações Exteriores da Jordânia, Nasser Judeh, afirmou hoje que 100 policiais e militares sírios que desertaram se refugiaram no país ao longo dos oito meses de levante popular contra o regime de Bashar al-Assad. A declaração dada por Judeh foi a primeira confirmação pública de que a Jordânia está acolhendo desertores sírios.

De acordo com Judeh, eles chegaram aos poucos nos últimos oito meses. Muitos sírios também estão buscando refúgio na Turquia.

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando