Tópicos | Direito de respostas

O pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE) concedeu ao senador e candidato à reeleição Humberto Costa (PT) o direito de resposta nas inserções do adversário Mendonça Filho (DEM). O deferimento se deu pelas menções feitas pela campanha do democrata ao envolvimento de Humberto com a Lava Jato. De acordo com a decisão, Mendonça terá que ceder 40 inserções para o petista.

Na corrida pelo Senado, o embate direto entre Mendonça e Humberto tem se atenuado com a proximidade das eleições. O ex-ministro da Educação apontou, no guia eleitoral, o senador como investigado pela Lava Jato e pontuou o fato dele ser sido mencionado, nas planilhas de propina da Odebrecht com o codinome de “drácula” e o pagamento de quase R$ 600 mil em propina. A defesa do senador alega que ele não é denunciado ou condenado em qualquer inquérito decorrente da operação.

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Na decisão, os desembargadores eleitorais proibiram a veiculação das peças "sob toda e qualquer forma, integral ou parcialmente, em guia e inserções, e em toda e qualquer plataforma de divulgação (TV, rádio, Internet), sob pena de multa diária". Humberto e Mendonça brigam diretamente pela segunda vaga de Pernambuco no Senado, já que Jarbas lidera as pesquisas de intenções de votos.

"O Tribunal deu uma demonstração que não quer jogo sujo nestas eleições. Nossa campanha foi absolutamente limpa durante todo o tempo. Não atacamos ninguém. Levamos ao ar nossas propostas, o nosso trabalho, aquilo que fizemos no nosso mandato como senador, sem agredir qualquer dos nossos adversários", afirmou Humberto.

Segundo o senador, a atitude tomada por Mendonça, no fim de semana que antecedeu a última semana de campanha, denota desespero. "Todos em Pernambuco conhecemos Mendonça Filho e sabemos da forma baixa e desleal com que ele sempre age nesse período eleitoral. Em 2010, aliás, ele foi preso pela Justiça Eleitoral por descumprimento de regra. O medo da derrota parece ter lhe subido à cabeça", destacou o senador.

"Poderíamos ter levado à TV desde o  chamado 'escândalo dos frangos', jamais explicado por ele, até a delação da UTC na Lava Jato em que Mendonça foi acusado pela PGR por recebimento de propina, passando pela operação Castelo de Areia, na qual ele também foi investigado. Mas não o fizemos. Nos pautamos por apresentar propostas e a diferença entre os projetos que o nosso lado representa e o que ele e Temer representam", acrescentou Humberto ao comentar a decisão.

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