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No dia 21 de março, a partir das 21h, o cantor e compositor Marcos Almeida irá apresentar no Centro Cultural Cais do Sertão, no Recife, o show do seu mais recente álbum. Intitulado Lá em Casa, o disco do artista possui uma canção em parceria com a cantora Baby do Brasil.

O mineiro promete embalar os fãs pernambucanos com sua voz enérgica, sem contar que o seu repertório será mesclado com clássicos da carreira e inéditas. Marcos vai mostrar ao público os sucessos Como Vai? e Jeito do Céu, além da recém-lançada Em Parte. A música Sê Valente, que possui mais de 6 milhões de visualizações no YouTube, também não ficará de fora do espetáculo.

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Antes de cantar na capital pernambucana, Marcos Almeida vai levar a turnê Lá em Casa para Brasília (12/3), Rio de Janeiro (14/3) e Belo Horizonte (20/3). Os ingressos do Recife estão à venda a partir de R$ 30 (primeiro lote), apenas no site Sympla. Quem quiser comprar o bilhete no local só pode adquiri-lo no dia do evento.

Serviço

Show de Marcos Almeida

21 de março | 21h

Centro Cultural Cais do Sertão - Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife

Ingressos: Lote 1 - R$ 60 inteira / R$ 30 meia | Lote 2 - R$ 80 inteira / R$ 40 meia  (+ 6 reais de taxa) - Sympla

A cantora Lady Gaga está de volta aos trabalhos do universo pop. Após lançar o videoclipe da canção Stupid Love, no último dia 28, a artista voltou a deixar os fãs sorrindo à toa. Nesta segunda-feira (2), Gaga anunciou o lançamento do seu sexto disco.

Intitulado Chromatica, o álbum será apresentado ao público no dia 10 de abril. A nova aposta de Lady Gaga virá com 16 canções. Na postagem, a voz dos hits Million Reasons, Shallow, Bad Romance, You And I e Born This Way afirmou que a capa do disco divulgada por ela ainda é provisória.

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Confira:

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Na próxima sexta-feira (10), às 21h, o cantor Siba vai mostrar ao público do Clube Atlântico, em Olinda, o show do disco Coruja Muda. O terceiro álbum do pernambucano, com 11 faixas inéditas, contou com as participações de Alessandra Leão, Chico César, Mestre Anderson Miguel e Renata Rosa.

Além do artista, se apresentam no evento a banda Malícia Champion e os DJs Allana Marques e Damata. Os ingressos custam R$ 40 (meia entrada) e R$ 45 (social), disponíveis online no site Sympla e nos pontos de vendas oficiais Haus (Galeria Joana D`Arc, Pina) e Loja Avesso (Avenida Rui Barbosa, Graças).

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Serviço

Show de lançamento do terceiro álbum de Siba

10 de janeiro | 21h

Clube Atlântico de Olinda - Praça do Carmo

O tremendo sucesso de Verdinha, de Ludmilla, continua encabeçando as playlists de diversas plataformas digitais. Repercussão à parte, o funk na voz da artista vai abrir espaço para que ela mergulhe em um outro gênero musical. A cantora irá apresentar em breve um trabalho só com canções de pagode.

Ainda sem data de lançamento do disco, Ludmilla vai apresentar no seu projeto quatro canções inéditas, todas escritas por ela, além de presentear os fãs com mais duas releituras. Segundo o jornalista Bruno Rocha, mais conhecido como Hugo Gloss, a funkeira iniciou o processo de gravação do seu EP nesta quinta-feira (26).

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Após a notícia, o cantor Mumuzinho vibrou com a próxima aposta de Ludmilla. "Ansioso pra ouvir esse EP", declarou. 

A cantora Daniela Mercury compartilhou nesta sexta-feira (20), nas redes sociais, a capa do seu próximo trabalho. No dia 10 de janeiro de 2020, o álbum Perfume será liberado em todas as plataformas digitais. "A capa tem uma pegada retrô! Lembra o quê? Começamos a celebrar os 35 anos da Axé Music e eu tô super feliz!!!! Gostaram?", declarou.

Fãs de Daniela não perderam tempo e vibraram com a notícia. "Depois que vi essa capa, acho que terei que fazer meu eletro de novo!!!!! Tô sentindo umas pontadas", brincou uma seguidora. "Lindo, Dani! Você sempre arrasa nas capas dos álbuns, eu amo. Sucesso sempre", comentou outra pessoa.

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Recentemente, Daniela Mercury lançou as canções Rainha da Balbúrdia, Triatro e Imagine, gravação original do cantor John Lennon. 

Confira a capa:

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A sambista Karynna Spinelli está a todo vapor gravando o seu terceiro álbum. Intitulado Cabeça Feita, o disco vem sendo trabalhado com muita dedicação, e já previsto para ser lançado em 2020. Para matar a ansiedade dos fãs, a cantora vai mostrar o resultado de algumas canções no próximo sábado (7), na Casa de Bamba, na Zona Norte do Recife.

Segundo Karynna, o trabalho que irá suceder Negona, de 2014, será fundamentado em composições próprias e também regado pela sonoridade de Pernambuco. Com 15 anos de carreira, a artista promete não deixar ninguém parado durante sua apresentação no Carnaval do Recife do ano que vem.

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"No Carnaval de 2016 tive a honra de dividir o palco do Marco Zero com meu amigo Maestro Forró, abrimos a noite do Samba, foi incrível demais. O carnaval 2020 vem com uma surpresa linda minha pra vocês... esperem novidades, estou muito feliz!", declarou a pernambucana, no final de outubro, em uma postagem no seu perfil do Instagram.

No próximo dia 13, Claudia Leitte vai liberar nas plataformas digitais a primeira etapa do disco Bandera Move. O álbum, que é o quinto da carreira, promete agitar o verão de 2020. Para movimentar a estação mais quente do ano, a cantora aposta no hit Perigosinha.

A loira avisou nos Stories do Instagram que nesta quinta-feira (5), a partir das 20h, os fãs irão conhecer as canções que serão divulgadas na primeira parte do CD. No Twitter, um perfil que acompanha o trabalho Claudia publicou um vídeo da artista cantarolando um trecho da nova música.

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Responsável por criar músicas que ultrapassaram as fronteiras do Nordeste, o cantor e compositor pernambucano Accioly Neto, que morreu há 19 anos, ficou conhecido nacionalmente devido aos sucessos Lembrança de um beijo e Espumas ao vento, gravadas por Fagner, em 1994 e 1997. Para homenagear o artista, será lançado na Fundação Joaquim Nabuco, no dia 25 de novembro, Natureza sonhadora - Tributo a Accioly Neto, um álbum duplo que reúne músicas inéditas e as que fizeram sucesso em todo o país.

O projeto possui clássicos eternizados nas vozes de Zélia Duncan, Romero Ferro, Zeca Baleiro, Fagner, Chico César, Almério, Clayton Barros, Elba Ramalho, Flávio José, entre outros artistas. No Recife, serão duas noites de autógrafos, que contarão com a presença de Talitha Accioly, filha do homenageado e idealizadora do projeto. Também será exibido no dia 25 a exibição do documentário Leonardo Bastião - o poeta analfabeto, de Jefferson Sousa

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O álbum tributo contou com os arranjos de Yuri Queiroga, Juliano Holanda, Renato Bandeira e Júlio Cesar Mendes. "A ideia inicial era fazer um CD duplo, que teria 20 músicas, mas a gente ampliou e ainda faltaram muitas músicas, outros artistas que gostariam de participar, mas não tinha mais como comportar tudo isso", explicou Talitha. 

Ao todo, são 33 músicas em gravações. A cantora Mariana Aydar colocou voz na música Saudade da BoaNo dia 27 de novembro, às 19h, a noite de autógrafos será na loja Passadisco, além de uma exposição em comemoração aos 40 anos do Asas da América, intitulada Asas, de Fernando Duarte.

Serviço

Lançamento do álbum Natureza sonhadora - Tributo a Accioly Neto e noite de autógrafos

25 de Novembro | 19h

Fundação Joaquim Nabuco - Av. Dezessete de Agosto, 2187, Casa Forte

Lançamento do álbum Natureza sonhadora - Tributo a Accioly Neto e noite de autógrafos

27 de Novembro | 19h

Loja Passadisco - Rua da Hora, 345, Espinheiro

*Da assessoria

O ano é 1977. "O Filho de José e Maria", terceiro disco da carreira de Odair José é lançado e causa entusiasmo nos fãs por suas letras ousadas. Com uma seleção de instrumentistas participantes nas 10 faixas do disco, a voz de um dos maiores nomes da música nacional se levantava trazendo críticas à homofobia e ao moralismo daquele tempo. Como os temas pouco evoluíram e continuam sendo pauta de discussões 42 anos depois, o álbum retorna às lojas em LP de 180 gramas pela coleção "Clássicos em Vinil".

O disco tem como base a história de um homem que, aos 33 anos, descobre suas reais paixões e aptidões na vida. O conjunto instrumental da ópera rock é composto por músicos como Hyldon (guitarra), Robson Jorge (Piano e Fender Rhodes) e o Trio Azymuth, do qual fazem parte Ivan Conti “Mamão” (bateria), Alexandre Malheiros (baixo) e José Roberto Bertrami (órgão, clarinete e sintetizador ARP String Ensemble). A obra também apresenta Jaime Alem, que viria a ser diretor musical da cantora baiana Maria Bethânia, e participa da gravação nas guitarras junto a Hyldon. A direção artística foi de Durval Ferreira.

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A reedição de "O Filho de José e Maria" chega às lojas em novembro e é uma parceria da Polysom com a Sony Music.

O cantor e compositor pernambucano Marcello Rangel lança, nesta sexta-feira (18), o seu novo disco no Terra Café, no bairro da Boa Vista, área central do Recife. No lançamento intitulado “Quanto Mais Eu Vou, Eu Fico”, o cantor traz temas autobiográficos em dez canções autorais, com a produção musical de Iuri Brainer.

Marcello Rangel tem 10 anos de carreira e um público cativo na capital pernambucana. Suas produções são destaques do Projeto Reverbo que vem movimentando a cena musical da cidade. Antes do show o público ainda pode conferir um Jam Session poética, com convidados do artista.

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Serviço

Marcello Rangel lança “Quanto Mais Eu Vou, Eu Fico”

Sexta-feira (18) | 21h

Terra Café (Rua bispo Cardoso Aires 467, Boa Vista)

R$ 25

Informações: (81) 3355 3321

Em seu retorno aos palcos, o músico recifense Muta faz show no Terra café, na Boa Vista, área central do Recife. Na apresentação que acontece neste sábado (5), Muta apresenta o repertório de seu segundo disco, ainda em fase de pré-produção.

O novo disco, intitulado “linha do tempo”, surgiu do garimpo de poemas publicados pelo artista desde 2009 em sua página no Facebook. Apresentando canções inéditos e mesclas do seu primeiro álbum ‘chego perto’, o show conta com a participação dos músicos Lucas Araújo (bateria), Lucas Crasto (baixo) e Moab Nascimento (trombone).

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Serviço

Muta no Terra Café

Sábado (5) | 21h

Terra Café (Rua Bispo Cardoso Ayres, 467, Boa Vista)

R$ 15

O cantor e compositor Delacruz se apresenta no Rock Rio 2019, no dia 6 de outubro, no Espaço Favela. O repertório do show conta com a primeira parte de seu álbum de estreia, disponibilizado recentemente nas plataformas digitais. O show conta com a participação da cantora Maria.

Delacruz ganhou notoriedade no cenário nacional ao participar do projeto ‘Poesia Acústica’, onde dividiu os vocais da canção “Sobre Nós” com a cantora Maria. O sucesso estrondoso da canção já alcançou mais de 300 milhões de visualizações no Youtube.

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Recentemente o músico lançou o clipe da primeira faixa do álbum, a música “onde estará’, composta pelo artista, tem direção de Sandiego Fernandes.

Assista:

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Em comemoração aos 25 anos do disco “Da lama ao caos” de Chico Science e Nação Zumbi, a jornalista carioca Lorena Calabria lança o livro “Chico Science & Nação Zumbi – Da lama ao caos”, contando a história da produção multicultural. O evento acontece no dia 18 de setembro, às 9h20, no Cineteatro da Faculdade AESO Barros Melo.

O disco, que foi gravado em 1993, mas lançado após um ano, causou estranheza no mercado musical, porque destoava das composições presentes no cenário atual da época. Em pouco tempo, a mistura de ritmos ficou conhecida como Manguebeat e alcançou proporções internacionais. Na ocasião será ministrada uma palestra que fala sobre o processo criativo da produção, que faz parte da coleção “O Livro do Disco” da Cobogó Editora, em que estão retratados ensaios sobre grandes obras do mundo da música.

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Serviço

Lançamento do livro “Chico Science & Nação Zumbi – Da lama ao caos”, com palestra da jornalista e autora, Lorena Calabria

18 de setembro | 9h20

Cineteatro da AESO Barros Melo (Av. Transamazônica, 405, Jardim Brasil II, Olinda)

Gratuita e aberta ao público

Com extensa trajetória no ramo musical, Samico apresenta o primeiro álbum solo. Levando o nome do cantor e compositor, o disco chega a todas plataformas digitais de música nesta sexta-feira (30), e terá show de lançamento no Recife no dia 6 de setembro, no Teatro Apolo.

O álbum tem forte influência do período que passou em Luanda, Angola, e o trabalho foi produzido em parceria com compositores e poetas pernambucanos da nova geração, como Barro, Gleison Nascimento, Jam da Silva, Thiago Martins e Igor de Carvalho, além da artista francesa Mozzaika.

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O artista, que trabalhou por duas décadas nos bastidores e palcos da música brasileira, acumula trabalhos com nomes como Lula Queiroga, Di Melo, DJ Dolores, Maciel Salú, Marsa, Anselmo Ralph (Angola) e Lisa Papineau (EUA).

Retornando de mais uma intensa agenda durante a sua turnê nos EUA, a banda Boogarins chega ao Recife para o lançamento do mais novo disco "Sombrou Dúvida", no dia 5 de outubro. O show, que acontece no Baile Perfumado, traz para o público também uma experiência visual projetada para o novo disco com Gabriel Rolim nas projeções.

Após quase seis anos de existência e 3 álbuns de estúdio "As plantas que curam " de 2013, o indicado ao Latin Grammy "Manual, ou guia livre de dissolução dos sonhos" de 2015 e "Lá vem a morte", lançado de surpresa em 2017 com relançamento em versão deluxe e estendida em 2018, a banda agora lança seu quarto álbum de estúdio, "Sombrou Dúvida".

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Gravado entre 2016 e 2018, majoritariamente em Austin, Texas, em paralelo com a agenda de shows da banda, o novo disco traz uma versão mais amadurecida dos grupos, sem perder a essencial fluidez lírica e melódica que permeia todas as gravações e apresentações ao vivo da Boogarins.

O show conta também com Tagore, Luísa e os Alquimistas e o grupo Aventura. Os ingressos já estão à venda a partir de R$ 35 e podem ser adquiridos no site do Sympla.

Serviço

5 de outubro | 21h

Baile Perfumado (Rua Carlos Gomes, 390 - Prado)

R$ 35 (Meia); R$ 40 (Social); R$ 70 (Inteira)

A banda Diablo Angel lança o seu mais novo disco “Futuro”. O show acontece no Teatro Hermilo Borba Filho na quarta-feira (21) às 20h. O lançamento conta com recursos audiovisuais e participações de músicos da cena local como Marcelo Gomão, Nívea Maria (Verdes e Valterianos), Dani Carmesim e Cannibal (Devotos).

O disco teve seu repertório mostrado em primeira mão em Caruaru. “Futuro” é o segundo álbum em estúdio da banda, que já possui cinco anos de estrada. Os ingressos para o show podem ser adquiridos na plataforma da Sympla.

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Serviço

Lançamento do Disco “Futuro” Diablo Angel

Quarta-feira (21) | 20h

Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, 142)

R$10 (inteira) e R$ 5 (meia)

Chegou o dia. Nesta sexta-feira (12), Sandy e Junior sobem ao palco do Classic Hall, em Olinda, para apresentarem o primeiro show da turnê "Nossa História". Em comemoração aos 30 de carreira, a dupla promete agitar o público pernambucano com os principais sucessos, entre eles "Inesquecível", "Imortal", "As Quatro Estações" e "Desperdiçou", todos cogitados pelos fãs nas redes sociais.

Para esquentar os tamborins, ou melhor, entrar na sincronia dos passos de "Dig Dig Joy", o LeiaJá escolheu cinco álbuns que marcaram a trajetória de Sandy Leah Lima e Durval de Lima Junior na MPB (Música Pop Brasileira).

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Sonho Azul

Lançado em 1997, o disco "Sonho Azul" marcou os passos de Sandy e Junior no universo artístico. Recheado de hits dançantes, o álbum ficou conhecido por reunir letras românticas, incluindo "Mais Um Tempo Pra Crescer", "Ilusão", "Não Abuse de Mim" e a regravação de "Inesquecível", eternizada na voz de Laura Pausini. Na época, o sétimo trabalho musical da dupla ganhou certificado com disco de platina pela vendagem de mais de 700 mil cópias.

As Quatro Estações - Ao Vivo

O segundo disco ao vivo de Sandy e Junior foi um divisor de águas na carreira deles. Ostentando os grandes sucessos da carreira, o show "As Quatro Estações - Ao Vivo" virou febre Brasil afora. Lançado em 2000, o CD conseguiu atingir a marca de 3 milhões de cópias vendidas. Os hits "Olha o Que o Amor me Faz", "Bye Bye", "Vamo Pulá" e "A Lenda" foram os carros-chefes do álbum.

Onze

Um ano depois do sucesso ao vivo de "As Quatro Estações", os filhos de Xororó arrebataram o público com o clássico "Onze". O nome não foi incluído no encarte do disco em respeito às vítimas do World Trade Center, mortas em um atentado terrorista capitaneado pela organização al-Qaeda em 11 de setembro de 2001. Apesar de ter estampado só o nome dos cantores, o CD ganhou o certificado de platina tripla por ter vendido 1,5 milhão de cópias. As músicas "Nada é Por Acaso", "O Amor Faz", "Não Dá Pra Não Pensar" e "Quando Você Passa (Turu Turu)", além da regravação de "Chuva de Prata", tocavam constantemente nas rádios de todo o Brasil.

Identidade

Em outubro de 2003, Sandy e Junior mostraram a grandeza da maturidade musical. O álbum "Identidade" juntou as composições de Sandy e a produção musical de Junior, e resultou em um projeto que cravou o nome deles na música brasileira. Vendendo apenas 600 mil cópias, o CD contou com os clássicos "Encanto", "Desperdiçou", "Nada Vai Me Sufocar", "Você Pra Sempre (Inveja)" e "Tudo Pra Te Conquistar".

Acústico MTV

Agosto de 2007. Esse foi o ano que marcou a vida de Sandy e Junior e de todas as pessoas que curtiram seus trabalhos desde 1991, no álbum "Aniversário do Tatu". O disco "Sandy e Junior - Acústico MTV" foi o último da dupla. Regado pela saudade e nostalgia, os artistas pincelaram os principais hits da carreira como "No Fundo do Coração", "Love Never Fails", "Entranho Jeito de Amar" e "Com Você", além das inéditas "Abri os Olhos" e "Segue em Frente". O disco vendeu pouco mais de 250 mil cópias.

Violão. Este é o instrumento que centraliza o momento musical de Rogério Rogerman, que se prepara para lançar o segundo disco solo da carreira, iniciada nos anos de 1990 como integrante da banda Eddie e consolidada com a Bonsucesso Samba Clube - que fundou - na década seguinte. Agora, com menos ênfase em guitarras, bateria e efeitos eletrônicos, o músico foca no formato canção para desaguar sua criatividade em 'Manhã de amanhãs', que será lançado no próximo dia 26 de julho.

A primeira música do novo disco, 'Tarde', já foi liberada no dia 28 de junho. Nesta quarta (3), Rogerman libera o videoclipe da canção, dirigido por Tágory Nascimento. Morando em São Paulo, o músico conversou com o LeiaJá sobre a feitura do novo disco, que tem a produção de Thiago Morais, o seu momento artistico e a situação das políticas públicas de cultura, confira:

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Como foi o processo de composição de 'Manhã dos amanhãs'? As composições são todas suas? Há parcerias e músicas de outros compositores?

O processo de composição se iniciou há mais ou menos um ano e meio. Na verdade o primeiro single, 'Tarde' (lançada no dia 28 de junho), é uma música bem antiga. A letra é um poema do meu pai, Yttérbio Homem de Siqueira Cavalcanti, que eu, lendo o livro dele, achei muito melódica, vi que tinha melodia ali, tinha ritmo. Acabei colocando uma melodia bem simples e com o tempo fui aperfeiçoando ela.

Eu estava morando ainda no Recife durante esse processo e utilizava sempre a parte da noite, quando estava silêncio, as pessoas dormindo, eu pegava o violão e começava a compor. Foi um período muito criativo. Eu divido os arranjos da maior parte deste trabalho com os irmãos Rodrigo e Thiago Morais (irmãos gêmeos que também formam a dupla Eu e a Duplicata).

Existe algum fio condutor temático ou estético em 'Manhã de amanhãs' ou o disco é mais um apanhado das suas composições mais recentes?

O fio condutor é o violão. Não há necessariamente um tema, apesar de eu ter uma coisa muito forte com o amor, com os relacionamentos, as sensações humanas. Tristeza, felicidade, solidão, euforia, a dúvida, a certeza, tudo o que remeta a questões muito humanas. Eu tenho no amor, na paixão, uma coisa muito forte que me guia, mas não é um tema proposital, é uma coisa natural há algum tempo. O maior condutor neste trabalho novo sem dúvida é o violão. Com exceção de 'O caminho do lobo', de 2012, todos os meus trabalhos se iniciavam no violão, mas acabavam com arranjos muito diferentes porque a banda participava e então acabam surgindo novas ideias, melodias, arranjos que saem um pouco da seara de quem compôs o tema original da música. O que foi sempre uma experiência muito positiva, diga-se de passagem, você chegar com uma música e as pessoas transformarem ela em outra coisa, Eu trabalho muito bem assim, eu gosto disso. Mas dessa vez a linguagem do violão ficou mais presente. Mesmo que ele não esteja na cara, a performance, a melodia, é a que está originalmente no violão.

Assista ao clipe de 'Tarde':

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Nota-se no seu primeiro solo e mesmo no disco mais recente do Bonsucesso Samba Clube uma aproximação e evidência maior no formato canção. É uma intenção do compositor ou você não se preocupa com isso e tal aproximação é algo natural no seu processo natural de fazer música?

A canção vem crescendo ao longo dos tempos em mim. Eu tinha um pouco de receio no início porque a canção, pra minha geração, a geração dos anos 1990, foi esquecida de alguma forma. Eu sou fruto de uma geração rítmica, de bandas grandes, com muita percussão, guitarras pesadas, o vocal às vezes monotônico, mais falado, declamado ou 'rapeado' do que necessariamente cantado. Você vê agora o oposto acontecendo: Recife está bombando - e acho isso excelente - de cantores e musicistas que estão justamente apostando nas canções e cada vez mais se aprofundando nisso. Não tenho um perfil próximo dos meninos dessa geração porque minhas canções são mais simples, são canções que você pode tocar na beira da praia como um luau. É um híbrido né, eu trago um pouco daquela linguagem dos anos 90, mas como eu sempre cultivei em mim a canção, na hora que vou partir para um trabalho sol eu me permito.

O Bonsucesso Samba Clube por exemplo, mesmo que tenha evoluído melodicamente, você ainda uma estrutura grande de arranjos e tal. Neste trabalho não, a coisa é mais simples, mais direta. Um power trio ou um quarteto resolvem facilmente. É um trabalho que dá pra fazer em voz e violão e a pessoas entenderem qual é a linguagem. Com o violão você define a canção e a linguagem do trabalho novo. É um caminho que eu gosto, eu me sinto muito confortável e sem dúvida nenhuma é um dos caminhos que eu vou seguir. Quando se tratar do meu trabalho solo provavelmente a canção sempre vai estar em evidência.

Você contou com algum incentivo público ou edital para fazer 'manhã de amanhãs'?

Não. 'Manhã de amanhãs' foi feito 'na tora'. Na vontade e na crença de que era o momento de fazer. Os trabalhos foram feitos de forma muito simples, tudo completamente de forma independente, tudo. Foi feito realmente assim no amor e na coragem, com parcerias e as pessoas acreditando. É massa por que de uma forma ou de outra você passa isso no trabalho, as pessoas sentem que foi feito com o coração.

Estamos em um momento político delicado para a classe artística, com um governo que declaradamente é contra a rede de incentivos públicos à Cultura. Como você vê a atual situação?

Estamos num momento muito difícil, com um governo que não só não acredita na arte, mas que tem ainda na arte e na cultura um inimigo. Não sei por que, isso é um coisa completamente esquizofrênica. Mas nunca foi fácil. Nos países de primeiro mundo, dinheiro público financia a arte. Arte diminui o índice de violência, ajuda na alfabetização, dá uma estabilidade emocional pras pessoas, traz calma e paz, aprimora o intelecto das crianças - crianças que aprendem música cedo desenvolvem a inteligêngia e têm um aprendizado muito melhor, são crianças que têm um comportamento mais calmo e equilibrado. Arte cura né, música, artes plásticas, artes interativas curam e aguçam a criatividade e os sentidos. Um país, uma nação, uma civilização sem arte é uma civilização que vai em direção ao abismo. Não tem como, não há referência na história da humanidade de uma civilização que negou a arte e teve como destino algo positivo. Acho que isso é um período que eu espero que a gente supere e a arte terá seu devido valor na sociedade brasileira.

Eu compreendo um pouco as pessoas não darem tanta importância à cultura, as pessoas tão muito mais preocupadas em sobreviver em muitos momentos. É difícil olhar pra arte que faz pensar na hora em que você está com fome. E nossa sociedade está passando fome, em São Paulo ou no Recife você anda nas ruas e vê a pobreza explodindo. Não tá fácil. Mas a gente trabalha também com a fé, com a esperança, e na resistência saudável, de bons argumentos, argumentos relevantes, de uma forma que a gente consiga sair dessa com o menor dano possível. Sem arte, não há vida.

 

No dia 22 de julho, no Teatro RioMar, às 21h, a cantora Fafá de Belém mostrará para o público pernambucano a turnê "Humana". O disco da artista, que foi lançado em abril deste ano, recebe o mesmo nome no show.

Celebrando mais de 40 anos de carreira, Fafá teve a oportunidade de incluir no seu 26º álbum canções inéditas. Entre elas estão composições de Letrux (Alinhamento Energético), Fátima Guedes (O Resto do Resto) e Adriana Calcanhoto (O Terno e Perigoso Rosto do Amor), além de uma regravação eternizada na voz de Lulu Santos, o clássico "Toda Forma de Amor".

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O show "Humana" é dirigido por Paulo Borges e recebe a produção do DJ Zé Pedro. Fafá de Belém é acompanhada no palco pelos músicos Allen Alencar, João Deogracias, Zé Manoel e Richard Ribeiro. Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro e no site Uhuu.

Serviço

Fafá de Belém em "Humana"

22 de julho | 21h

Teatro RioMar - Avenida República do Líbano, 251

Ingressos: R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia) - balcão / R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia) - plateia alta / R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) - plateia baixa

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--> Fafá sobre protestos políticos: 'Sociedade está perdida'

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Seis anos se passaram desde que Gilmar Bolla 8, membro fundador da banda Nação Zumbi, lançou o primeiro disco do seu novo grupo, o Combo X. Com 'A ponte' (2013), o músico recebeu quatro indicações ao Grammy Latino e apresentou seu novo trabalho em festivais como o Rec-Beat, no Recife.

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Agora, a banda lança 'Meu Brinquedo', fruto de um longo processo de gravação que durou anos. O disco de 10 faixas pode ser ouvido nas principais plataformas de transmissão de música, mas ainda não foi lançado em versão física. Já está disponível também o clipe da música 'Mais que perfeito', assista clicando aqui.

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A nova fase de Bolla 8 conta com a parceria de outro ex-integrante de uma banda fundamental para o Manguebit: Jadson Vale, conhecido como Bactéria, que foi por muito tempo integrante da Mundo Livre S/A e hoje acompanha o cantor Otto. A dupla, cujos caminhos se cruzam há cerca de 30 anos, é a principal responsável pela sonoridade da Combo X, que tem também o dedo do produtor Bid, que produziu 'Meu Brinquedo'.

Ao lado do percussionista Rinaldo Carimbó e do trombonista Izídio Lê, Gilmar e Bactéria conversaram com o LeiaJá no Rio Capibaribe, com o Recife e seus manguezais ao fundo, sobre o novo disco da Combo X (confira no vídeo acima). 

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