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Promover maior inserção de pessoas negras em cursos de mestrado e doutorado. Essa é a proposta das oficinas on-line e gratuitas que serão promovias por uma iniciativa formada por professores de várias instituições de ensino, incluindo a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Intitulada ‘Alafia’, a ação se configura em um preparatório para a construção de conhecimentos científicos necessários às pessoas que almejam ingressar em pós-graduações.

A ideia é que os candidatos negros possam concorrer e ingressar em mestrados e doutorados de qualquer instituição de ensino, independente do curso e linha de pesquisa. Segundo a UFPE, o projeto teve como base a conclusão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2018: o levantamento indicou que pouco menos de 30% dos alunos mestrandos e doutorandos são negros.

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A professora Maria Auxiliadora Martins, uma das docentes responsáveis pela ‘Alafia’, destacou que a inserção de negros nas pós-graduação fortalece a inclusão no âmbito da academia. “Sem cursos de mestrado e doutorado, negros/as também ficam impossibilitados/as de prestar concurso público para o Ensino Superior, sendo, apenas, 1% da população do magistério superior público, tornando urgente e necessário, propor, defender e realizar ações políticas de inclusão que possam garantir crescimento acadêmico racialmente equitativo”, disse a educadora, conforme informações da assessoria de imprensa da UFPE.

Ao LeiaJá, a professora informou que as aulas serão iniciadas no dia 17 de agosto, às 19h, por meio da plataforma Google Classroom. As demais datas serão construídas de maneira coletiva entre os participantes das oficinas.

Os interessados podem se inscrever pela internet até 31 de julho, sem taxa de participação; o único critério é que eles tenham graduação em qualquer área. Outras informações sobre as oficinas podem ser obtidas pelo e-mail alafia2020@gmail.com.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação (MEC), escolherá as melhores teses de doutorado defendidas no país em 2019 para a 15ª edição do Prêmio Capes de Tese. A inscrição deve ser feita no site da Capes, pelos coordenadores dos programas de pós-graduação (PPGs).

As inscrições devem ser feitas até o dia 29 de maio. O evento recebe trabalhos de doutorados registrados na Plataforma Sucupira da Capes. As teses serão selecionadas dentro de cada um dos campos de avaliação reconhecidas pela Coordenação, que são integrantes dos três colégios de conhecimentos a seguir: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas.

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“A seleção será feita por comissões de avaliação que levarão em consideração a originalidade, o caráter inovador do trabalho e a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do país”, informa o MEC.

Os defensores das teses selecionadas ganharão bolsa de estágio pós-doutoral em entidade nacional, por um período de até 12 meses, certificados e medalhas. O orientador também receberá premiação, que será a participação em evento acadêmico-científico nacional, no valor de R$ 3 mil.

O evento também conta com o grande prêmio de cada um dos três campos do colégio do conhecimento. Nesta esfera, o defensor do trabalho receberá uma bolsa para estágio pós-doutoral de 12 meses em entidade estrangeira e o orientador será premiado com R$ 9 mil para congresso internacional. Também serão ofertados dois prêmios no valor de R$ 20 mil pelo Instituto Serrapilheira.

O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta terça-feira (27) uma chamada pública e dois editais do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento. O intuito é apoiar até 20 propostas para a criação de cursos de formação de candidatos para seleções de pós-graduação.

Promovida pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do MEC, a iniciativa é direcionada para instituições públicas de educação superior, federais e estaduais, bem como instituições comunitárias. Uma das intenções da ação é proporcionar aos novos universitários uma preparação para o ingresso na pós-graduação, em cursos de mestrado e doutorado.

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De acordo com o MEC, as universidades interessadas devem apresentar propostas de cursos de no mínimo 180 horas, em pelo menos duas turmas e duração de até dois anos. O órgão ainda não divulgou detalhes dos editais.

 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) inicia, nesta segunda-feira (30), a avaliação de todos os cursos de pós-graduação stricto sensu autorizados a funcionar no Brasil. Durante quatro semanas o processo será realizado, analisando 5,7 mil cursos, entre mestrados profissionais, mestrados acadêmicos e doutorados.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a avaliação diz respeito aos anos de 2010, 2011 e 2012. As análises ocorrem em reuniões presenciais na Capes, em Brasília, onde participam comissões formadas por professores e pesquisadores oriundos de todas as regiões brasileiras. Ao todo, 1,2 mil consultores participam da ação, avaliando 48 áreas do conhecimento.

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Os resultados obtidos após as avaliações serão objetos de análise do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), em reuniões previstas para o período de 18 a 29 de novembro. A divulgação dos resultados finais será feita no dia 2 de dezembro.

Segundo o MEC, na avaliação, os cursos recebem notas entre 1 e 7, em que as notas 1 e 2 os descredenciam;  nota 3 significa desempenho regular, atendendo aos padrões mínimos de qualidade; notas 4 e 5 significam um desempenho entre bom e muito bom, sendo 5 a nota máxima para os cursos só de mestrado. Ainda de acordo com o MEC, as notas 6 e 7 indicam desempenho equivalente a padrões internacionais de excelência.

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