Tópicos | Dudu

O atacante Dudu comemorou nesta quinta-feira a oportunidade de ser convocado novamente pela seleção brasileira. Se a presença na lista do técnico Tite para enfrentar a Colômbia em amistoso já era esperada, a surpresa para o jogador palmeirense foi não ver tantos companheiros do time atual campeão brasileiro na relação. A expectativa era ter uma quantidade maior do que apenas os dois nomes anunciados.

Além de Dudu, o zagueiro Vitor Hugo foi o único da equipe a ser lembrado. "A gente esperava que fossem mais jogadores. Os outros sabem que a hora deles vai chegar. O Moisés, o Tchê Tchê e o Jailson poderiam ter ido. Ficamos tristes por um lado. Poderiam ter ido mais jogadores do Palmeiras pelo ano que a gente fez, o campeonato ótimo que tivemos", afirmou o capitão do time em entrevista coletiva na Academia de Futebol.

##RECOMENDA##

Dos 23 convocados, o Palmeiras teve menos jogadores na lista do que o Flamengo, por exemplo. O clube carioca teve quatro atletas chamados. O Atlético-MG, por exemplo, teve três e o Corinthians, dois. O time treinava pela manhã enquanto Tite anunciou a lista, no Rio, e Dudu e Vitor Hugo souberam do chamado durante um dos intervalos da atividade.

Dudu não é novato em convocações da seleção brasileira. Meses pós ser campeão mundial sub-20, em 2011, o jogador foi chamado pelo então técnico Mano Menezes para amistosos em novembro daquele ano contra Egito e Gabão. A ausência de quase seis anos se explica, segundo o atacante, pelo fato de não ter conseguido manter sequências tão positivas de atuações pelos clubes anteriores como conseguiu fazer pelo Palmeiras.

"Fui para a Ucrânia, então fiquei um pouco afastado. Depois, voltei para o Grêmio. Em 2015 e 2016 joguei bem no Palmeiras. Estou feliz de ser lembrado pelo Tite. Para chegar à seleção, à equipe precisa estar bem, então tenho que agradecer meus companheiros", afirmou.

[@#video#@]

O meia Dudu foi oficialmente apresentado no Náutico nesta quinta-feira (12), no Centro de Treinamento Wilson Campos. Em 2014, trabalhou com Dado Cavalcanti no Coritiba e surgiu uma parceria que pode render bons frutos ao Timbu na temporada que está por vir. Inclusive, foi fator decisivo na transferência do meio-campista.

"Quando Dado entrou em contato comigo, eu topei, comprei a ideia. Pela tradição e a força que o Náutico tem. Vi como uma oportunidade de retomar minha confiança, algo que não aconteceu no Fluminense, mais por conta de lesão. Mas isso é passado, estou focado no Náutico", afirmou.

##RECOMENDA##

Pouco aproveitado no Fluminense, Dudu se diz ansioso para jogar. Tanto que dispensou momentos em família para chegar mais cedo no time alvirrubro e poder entrar forte nos primeiros desafios da temporada; a Copa do Nordeste e o Campeonato Pernambucano. Não pensa diferente do professor, quer ganhar tudo.

"Ele me ligou e eu tinha uns 10 dias de férias sobrando. Me perguntou se eu tinha interesse em vir e na hora eu topei pela grandeza do clube, pela sede de títulos e conquistas, algo que eu também tenho. É um treinador que trabalhei no Coritiba, inteligente, deixa o grupo à vontade. Abri mão de férias para estar aqui. Estou com sede de jogar futebol", revelou.

Só elogios ao comandante, Luiz Eduardo também aproveita para brincar com Dado e seus auxiliares. Vale até provocar, tudo de forma saudável, claro. "Ele me quer jogando pela beirada, havia tempo que não jogava nessa função, mas é questão de treinamento, adaptação aos jogos. Não mudou nada no Dado, ele é brincalhão. Ele, o Wilton e o Fred continuam sendo caras feios (risos), é um relacionamento muito bom, sei que seremos uma grande família", brincou.

LeiaJá também

---> Willian Silva relembra passagem pelo Náutico

---> Páscoa: 'Quero uma história mair ainda aqui'

---> Marco Antônio: 'Náutico precisa ser campeão'

Começou a temporada 2017 para o Náutico. Nesta segunda-feira (2), o elenco alvirrubro se reapresentou no CT da Guabiraba já com os recém-contratados e duas caras novas, o meia Dudu, do Fluminense e o atacante Willian Silva, que jogou a última temporada pela Portuguesa Santista-SP. Ao todo, 23 atletas participaram das atividades.

Nos primeiros momentos de trabalho, o técnico Dado Cavalcanti focou em trocas de passes. As instruções do comandante têm o intuito de apresentar sua filosofia de jogo ao elenco. Remanescentes e caras novas se misturaram nas atividades. Foram notadas as ausências do goleiro Bruno e dos meias Rodrigo Souza e Marco Antônio. Os atletas devem chegar ao longo da semana.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

As contratações anunciadas pelo clube, Tiago Cardoso, Tiago Alves, Nirley, Ewerton Páscoa, Anselmo e Juninho, já subiram ao gramado com os demais para as atividades. Acompanhados por dois atletas que ainda não assinaram contrato com o Timbu, o meia Dudu e o atacante Willian Silva. Ambos ainda irão passar por exames médicos no clube.

É esperada, pela diretoria alvirrubra, a chegada do atacante Giva na próxima quarta-feira (4). O atacante disputou o Campeonato Paulista pelo Água Santa e depois passou por Ponte Preta e Joinville, onde disputou apenas sete partidas como titular e não marcou gols. Durante as movimentações, o goleiro reserva, Jefferson se chocou com a trave e deixou o campo de treino de maca. Porém, não deve ser dor de cabeça para o Náutico.

LeiaJá também

---> Náutico acerta com Willian Silva, da Portuguesa Santista

Dudu acredita que os atacantes estão percorrendo o mesmo caminho dos zagueiros e volantes e aprendendo a realizar mais de uma função dentro de campo. Assim como os defensores têm de iniciar as jogadas ofensivas - Moisés e Tchê Tchê são os melhores exemplos do Campeonato Brasileiro -, os atacantes têm de pensar o jogo, criar e ir além da função de colocar a bola para dentro do gol. A trajetória do capitão é um exemplo disso. Em 2015, ele foi decisivo no título da Copa do Brasil e terminou a temporada como artilheiro com 16 gols em 56 partidas. Neste ano, virou o maior garçom do Brasileirão ao lado de Gustavo Scarpa ao dar dez assistências.

Em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo, o camisa 7 conta como conseguiu se reinventar, revela que está ajudando as famílias das vítimas do acidente aéreo da Chapecoense e como planeja as férias em Goiânia.

##RECOMENDA##

Você foi contratado para atuar como atacante e finalizar as jogadas. Neste ano, virou armador. Como foi essa mudança?

Eu sempre joguei mais avançado, mas agora estou atuando um pouco mais recuado. Isso ajuda a olhar o jogo de outra maneira. Foi uma mudança importante para mim. Não vejo problemas em fazer as duas funções. Consegui mostrar que posso jogar para finalizar e também para armar as jogadas. A gente tem de aprender a se virar para fazer o que o treinador quer. Mais importante do que a posição é poder ajudar o Palmeiras.

Você acha que melhorou dentro de campo?

Acho que sim. A gente vê pelos números. Acho que os atacantes têm de aprender a fazer coisas diferentes. Não pode só finalizar. Tem de voltar para marcar, pensar o jogo, criar situações para os companheiros. A gente vê os volantes que saem para o jogo. Os atacantes também podem fazer várias funções. Fico feliz pela mudança e mais ainda por ter ajudado nessa trajetória até o título brasileiro. Espero que o ano possa ser ainda melhor.

Foi difícil mudar?

A gente sempre passa por um período de adaptação, mas o meu foi bem curto. Eu tive o apoio do grupo. Os jogadores se ajudam muito dentro de campo e isso facilitou bastante. O Cuca também foi importante. Com isso, eu consegui me desenvolver.

O que você prefere fazer: finalizar ou armar?

A gente prefere fazer o que está dando certo (risos). No ano passado, deu certo jogar como atacante. Neste ano, eu me senti bem armando e dando alguns passes para os gols.

O que espera do novo treinador? Tudo indica que será o Eduardo Baptista...

Ainda não recebemos nenhuma informação. Posso jogar onde o treinador me escalar. Espero que o treinador que chegar possa fazer a escalação da melhor maneira.

Você também passou por uma mudança de comportamento. Depois de ser suspenso após dar um empurrão no árbitro, passou de 14 cartões em 2015 para seis neste ano. Como conseguiu mudar o jeito de ser?

Eu coloquei na minha cabeça que precisava mudar. Não podia ficar tomando tantos cartões. Consegui reduzir isso durante a competição.

Precisou de um psicólogo?

Não. Isso partiu de mim mesmo. O Cuca falou comigo e disse que precisava de mim. Disse que eu não podia correr o risco de ficar fora por suspensão e desfalcar a equipe. Os companheiros também me deram confiança.

A partir de que momento você passou a acreditar que o Palmeiras poderia ser campeão?

Desde o primeiro jogo (vitória sobre o Atlético Paranaense por 4 a 0 no Allianz Parque). Pela maneira como conseguimos a vitória e pelo grupo que nós tínhamos, eu percebi que a gente podia disputar o título. Desde o início, o Cuca também disse que nós poderíamos ser campeões. Isso entrou na cabeça de todo mundo. Nós compramos essa ideia. Jogo após jogo, todo mundo começou a perseguir essa conquista.

Qual foi o momento de maior dificuldade dentro do torneio?

Foi no final do primeiro turno quando ficamos três jogos sem vencer. A gente via os outros times vencendo, tirando a diferença e isso nos abalou um pouco. Acho que chegamos a cair para a terceira posição. Felizmente, nós conseguimos assimilar esse momento rapidamente. Todos os times oscilam em um torneio longo como o Campeonato Brasileiro. Nossa oscilação durante apenas três jogos e conseguimos recuperar o ritmo.

A tragédia da equipe da Chapecoense aconteceu dois dias após o título do Palmeiras. Como você se sentiu?

Ficamos todos muito tristes. A nossa conquista não se compara ao que aconteceu. Todos ficaram abalados no dia da tragédia e também nos dias que se seguiram. O Fabiano foi para lá (Chapecó). Ele conhecia todo mundo. Tínhamos muitos conhecidos, jogamos contra eles no domingo. Foi uma tragédia para todo mundo. Eu senti que precisava fazer alguma coisa.

O que você fez?

Resolvi leiloar a camisa do jogo para ajudar as famílias. O leilão já estava acontecendo e achei que poderíamos mudar o formato para beneficiar os parentes. É uma pequena atitude para confortar um pouco a dor dos familiares.

Vai viajar nas férias?

Vou para Goiânia. Nós temos um sítio lá e meus planos são fazer um churrasco e jogar umas "peladas".

Só isso?

Vou fazer mais uma tatuagem pelo título brasileiro. Já perdi a conta das tatuagens que eu tenho, mas essa será uma das mais importantes.

Capitão, destaque e atacante do Palmeiras, Dudu se consolidou com o Campeonato Brasileiro de 2016 como um dos craques da história do clube. Afinal, após marcar gol e ser decisivo na final da Copa do Brasil do ano passado, ele cresceu em importância na temporada, a ponto de ter a honra de erguer a taça de campeão, gesto aguardado pela torcida há 22 anos.

Questionado pela reportagem do Estado após a vitória por 1 a 0 sobre a Chapecoense, neste domingo, no Allianz Parque, sobre o que significa erguer a taça como capitão em um título que o Palmeiras não conquistava há mais de duas décadas, ele ressaltou:

##RECOMENDA##

"Esse é um dos momentos mais felizes da minha carreira. Suamos muito, batalhamos muito e chegou o momento. Estou muito feliz. Vamos curtir. Tiramos um peso de 22 anos das costas. A torcida está de parabéns pelo que fez. Foi uma festa muito bonita e isso motivou os jogadores. Espero continuar muito tempo trazendo alegria para a torcida".

Dudu também não se mostrou preocupado com a possibilidade de ser eleito ou não o ganhador do prêmio de melhor jogador do Brasileirão. "Isso eu deixo para o pessoal decidir, só sei que fiz meu papel muito bem aqui. Se for para ganhar alguma coisa, Deus vai abençoar. Se não for, tudo bem, ganhamos esse título muito importante", enfatizou.

Já ao ser questionado sobre o que achou de jogar mais recuado, mais distante do gol, por opção do técnico Cuca, o jogador destacou que essa foi "uma mudança importante" e que ele "evoluiu bastante", se tornando um jogador taticamente mais versátil. "Não vejo problemas. Consegui mostrar que posso jogar para finalizar e também para armar as jogadas. Posso jogar onde o Cuca me escalar", afirmou.

Contratação de impacto no início de 2015, Dudu vem conseguindo corresponder ao que se esperava dele quando a diretoria do Palmeiras fechou a sua chegada, superando a concorrência dos rivais Corinthians e São Paulo. Na véspera de entrar em campo pela centésima vez pelo time, o atacante prevê um duelo complicado diante do Grêmio, nesta quarta-feira, em Porto Alegre, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, além de apostar em um confronto de muita marcação.

"Será um jogo difícil, precisamos ir lá e fazer um grande jogo. Mas sabemos que amanhã não decide nada, precisamos trazer um bom resultado para São Paulo", afirmou. "A gente sabe que o jogo lá é muito pegado, o futebol deles tem a tradição de ser assim, é um futebol de marcação. Agora eles jogam um futebol mais técnico, e nós precisamos chegar lá, entender o jogo rápido e ser competitivo", acrescentou.

##RECOMENDA##

Pelo Palmeiras, Dudu acumula 99 partidas, com 53 vitórias, 18 empates e 28 derrotas, além de 23 gols e 23 assistências e a conquista do título da Copa do Brasil no ano passado. E ele espera voltar a ser campeão na atual temporada.

"Fico feliz por poder chegar a esta marca, estou no segundo ano de Palmeiras e completarei 100 jogos. É uma marca bacana para ficar na memória, consegui coisas boas aqui, assim como também não consegui o título do Paulista do ano passado. Conseguimos a Copa do Brasil e, se Deus quiser, conseguiremos o título do Brasileiro deste ano e também chegar à final da Copa do Brasil", afirmou.

Satisfeito com o seu bom momento e tendo a confiança do técnico Cuca, que inclusive lhe entregou a braçadeira de capitão, Dudu garante que nem cogita a possibilidade de deixar o Palmeiras tão cedo.

"Por mim eu faço 200, 300, 400 jogos. Se ficar do jeito que está, um clube bom, com presidente apoiando, treinador, comissão técnica... Quem convive aqui sabe que o ambiente é muito bom e unido. Espero que esta marca possa aumentar mais", comentou.

O tempo e uma conversa franca entre Cuca e Dudu fizeram com que os problemas ficassem para trás e o atacante voltasse a ser decisivo e ainda ganhasse a função de ser o capitão da equipe. Em cinco meses, o jogador reclamou publicamente de cobrança do treinador, se irritou ao ser substituído, recebeu proposta milionária, mas a diretoria não o liberou, e conseguiu se reerguer.

"Com os anos, a gente cresce profissionalmente. Hoje sou um cara mais maduro e experiente. Gosto de responsabilidade e ter o privilégio de ser capitão do Palmeiras foi uma das maiores que eu já tive", disse o atacante.

##RECOMENDA##

Em março, Dudu se irritou quando foi substituído logo aos 9 minutos de jogo contra o Red Bull Brasil, pelo Campeonato Paulista. Cuca havia justificado que o jogador estava machucado, algo que Dudu negava. No dia seguinte, o jogador admitiu a lesão.

No fim de maio, a nova polêmica ocorreu na derrota por 1 a 0 para o São Paulo, quando Cuca disse que Dudu não havia rendido o esperado atuando como meia. O jogador não gostou da cobrança do treinador. Dias depois eles conversaram e se acertaram.

E no dia 31 de julho, na derrota por 3 a 1 para o Botafogo, no Rio, Cuca surpreendeu e deixou Dudu no banco de reservas, em partida que a equipe foi comandada pelo auxiliar Alberto Valentim, pois o treinador estava suspenso. A justificativa foi a falta de apoio na marcação e de mobilidade.

Mas tudo parece ter ficado para trás. "Conversei com o Dudu, uma conversa bem franca, de homem para homem, sobre a importância dele, do quanto o time precisa dele. Ele respondeu em campo, jogou muito bem, foi competitivo, criativo, decisivo. Esse é o Dudu que a gente quer, está de parabéns", comemorou o comandante.

Cuca disse que percebeu a queda de rendimento de alguns jogadores que receberam propostas recentemente. Dudu, um destes atletas, esteve na mira de um clube da China e recebeu uma proposta muito boa financeiramente para ele, mas não muito vantajosa ao Palmeiras.

Apesar do recado velado do treinador, o atacante garante que ele não se abalou com a recusa da proposta. "Tive a proposta, mas não perdi o foco. Se o Cuca me deixou no banco foi por opção de ter um esquema melhor naquele momento", afirmou.

Com Dudu no time, o treinador comandou nesta quinta-feira uma atividade na Academia de Futebol onde surpreendeu ao fazer um esboço do time titular para encarar o Atlético Paranaense, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba.

Ele foi o responsável pela primeira grande alegria do palmeirense na temporada. Celebrado por ser o protagonista do chamado "chapéu duplo" sobre São Paulo e Corinthians no início do ano, o atacante Dudu caiu no gosto do torcedor em pouco tempo. Quem diria que meses depois, daria uma alegria ainda maior aos palmeirenses, do que ver os rivais com raiva de ver o talentoso e baixinho atacante longe. Os dois gols na decisão da Copa do Brasil, mais do que um título, são a redenção de um jovem jogador que em menos de um ano já passou por poucas e boas no clube.

"É o dia mais feliz da minha vida. Agradeço minha família e filhos por estarem sempre do meu lado nos momentos mais difíceis. Não tem coisa melhor do que viver tudo isso", disse Dudu, aos prantos, após a conquista do título.

##RECOMENDA##

Contratado a peso de ouro, o atacante chegou ao Palmeiras como um dos principais reforços no início da temporada. Mais do que seu bom futebol, trouxe ao time parte do orgulho perdido com sucessivos fracassos dentro de campo e um quase rebaixamento em 2014.

Dudu entrou em campo sabendo que as atenções não estavam em cima dele. Gabriel Jesus, Barrios e Fernando Prass pareciam heróis muito mais prováveis do que ele, que mesmo tão polêmico, foi um dos poucos que não se envolveu em nenhuma confusão no primeiro jogo da final.

Após o jogo desta quarta, mais uma vez, comemorou a escolha certa ao aceitar a proposta do Palmeiras. "Acertei desde o primeiro dia. Quando cheguei e falei ao Alexandre (Mattos) o 'sim', passei a ser o homem mais feliz do mundo. Sei que fiz a coisa certa em vir para cá", disse, enquanto a torcida gritava seu nome e o atacante agradecia.

Ele tem 23 anos, mede 1,66m e honra o ditado de que todo baixinho não gosta de levar desaforo para casa. O atacante Dudu chegou no início do ano ao Palmeiras, caiu nas graças da torcida e tenta deixar para trás um passado cheio de polêmicas, como briga com a mulher e abandono do pai.

Em entrevista ao Estadão, publicada nesta quarta-feira, o atacante falou sobre a expectativa para a decisão desta quarta, quando encara o Santos no jogo de ida da final da Copa do Brasil, na Vila Belmiro, e disse ter dois sonhos: fazer história no Palmeiras e se tornar um exemplo para os filhos Cauê e Pedro Henrique.

##RECOMENDA##

Estadão - Como você chega para essa decisão com o Santos?

Dudu - É a segunda final que a gente chega no ano e, de novo, com o Santos. Espero que a gente faça um grande jogo, imponha nosso ritmo e fique com o título. Não podemos mudar nosso estilo de jogo só porque é o Santos. Será um jogo complicado e espero ser mais feliz do que fomos no Paulista.

Estadão -Você acredita que decidir em casa é uma boa vantagem?

Dudu - Com certeza. A torcida do Palmeiras é linda. Eles apoiam a gente até o final e não param de cantar. A gente comenta sobre isso e espero que possamos retribuir o carinho vencendo jogos e sendo campeão.

Estadão -Esperava ser tão bem-recebido pela torcida do Palmeiras?

Dudu - Onde eu vou eles me tratam bem, querem tirar foto comigo e com meus filhos. É muito legal. Espero retribuir isso dentro de campo por muitos anos, quero ficar no Palmeiras. Jogo com vontade, garra e defendo o clube, não por querer aparecer, mas por ser meu estilo e o torcedor vê isso.

Estadão -Você quase foi para Corinthians e São Paulo. Acha que teria sido diferente?

Dudu - Alguns corintianos me encontram e falam que seria melhor eu ter ido para lá, porque seria campeão, mas não seria melhor coisa nenhuma e posso ser campeão aqui também. Sei que fiz o certo ao escolher o Palmeiras e não o Corinthians.

Estadão -A fama de pavio curto e "nervosinho" te incomoda?

Dudu - Não sei porque falam isso. Minha primeira expulsão na carreira foi contra o Santos (no jogo de volta da final do Paulistão deste ano). Podem me provocar à vontade que eu não caio na pilha. Por eu ser um jogador de drible, que vai para cima, me provocam e em todos os jogos eu levo uma entrada forte, mas não conseguem me intimidar assim.

Estadão -Se arrepende daquele empurrão no árbitro Guilherme Ceretta de Lima, na final do Campeonato Paulista?

Dudu - Cara, todo mundo viu o que aconteceu. O Geuvânio e eu não merecíamos ser expulsos. Ele foi muito rigoroso e todo jogador perderia a cabeça jogando uma final, com o time precisando de você para vencer e ver o juiz errar daquele jeito. Difícil de se controlar. Mas, depois de tudo aquilo, eu passei a não reclamar mais com os árbitros e passei a focar só no meu trabalho.

Estadão -Tem torcedor que te compara ao Edmundo. O que pensa disso?

Dudu - Fico feliz, porque o Edmundo é um craque, mas quero que me comparem ao Edmundo como jogador e não pelos problemas fora de campo. Quero conquistar pelo menos a metade do que ele conquistou aqui, e já serei um cara feliz.

Estadão -Sobre a família, é verdade que você não conhece seu pai?

Dudu - (Muda o semblante e fica mais sério) Sim, nunca tive contato com ele, só sei que morreu. Morei com minha avó (Maria Floripa) em Goiânia e fui para o Cruzeiro muito novo. Nunca tive contato com meu pai. Minha mãe morava perto da gente, mas eu não era de ficar na casa dela, porque ela estava sempre trabalhando.

Estadão -Nunca o procurou?

Dudu - As pessoas só vão atrás quando precisam e quando não têm um amor que corresponda. Minha avó e meus tios me deram muito amor e nunca precisei dele (pai). Nem tive curiosidade. Se ele não foi atrás de mim, é porque também não queria saber quem sou eu.

Estadão -Como é o Dudu como pai?

Dudu - Sou muito feliz por ter meus filhos do meu lado. Quando a gente joga na arena, eles vão nos jogos e entram comigo no campo. Minha esposa me ajuda muito e queremos dar uma boa criação para eles serem alguém na vida.

Estadão -Quando vai estourar em campo, pensa que eles podem ver?

Dudu - Claro, tem de pensar e por isso me seguro. No futuro, eles vão querer saber quem era o pai deles e, se tiver coisas ruins para verem, vão querer fazer igual. A gente tem de dar exemplo.

Estadão -Por tudo isso, a confusão com sua mulher é algo que quer apagar da memória (Em 2013, ele foi detido após agredir sua mulher e a sogra. Ele foi condenado a fazer serviços comunitários e pagou uma fiança de R$ 12 mil)?

Dudu - Não foi tudo aquilo que falaram na época, mas, quando é com a gente, falam muita coisa. A maior prova de que não foi nada demais é que estou com ela até hoje e estamos felizes. Me arrependo e me envergonho do que aconteceu e sei que isso não se repetirá.

Estadão -Você é cheio de tatuagens. Tem algum motivo especial?

Dudu - Quando eu jogava no Dínamo de Kiev, não tinha muita coisa para fazer na Ucrânia. Então, para passar o tempo, eu ficava fazendo tatuagem. São mais de 20, nunca parei para contar. Fiz só uma aqui no Brasil. Tem fotos do meu filho, música e desenhos.

Estadão -Dá para prometer uma tatuagem caso seja campeão da Copa do Brasil com o Palmeiras?

Dudu - Acho que sim. Ainda tem espaço e vai ser uma festa bonita se formos campeões.

O atacante Dudu não conseguiu escapar de uma dura punição pelo empurrão ao árbitro Guilherme Ceretta de Lima, na decisão do Campeonato Paulista. O jogador do Palmeiras foi condenado a cumprir 180 dias de suspensão mais uma partida (válida apenas no Paulistão) pelo ato e, com isso, está praticamente fora da temporada. A decisão cabe recurso, mas por enquanto, ele não poderá atuar.

Com a decisão, o jogador só pode voltar aos gramados na 36ª rodada do Brasileiro, contra o Cruzeiro, no Allianz Parque. Os advogados do Palmeiras tentaram desqualificar o argumento de agressão e transformá-lo em ato hostil, mas não obtiveram sucesso. Caso tivessem conseguido, Dudu seria punido apenas no Paulistão de 2016.

##RECOMENDA##

O Palmeiras tem três dias para pedir um efeito suspensivo e recorrer da decisão. Em tese, ele pode até estar em campo no final de semana, contra o Goiás. "O Dudu já sabia que isso podia acontecer e que a Federação se viu na necessidade de demonstrar força", disse o advogado do Palmeiras, André Sica.

Antes do julgamento, o advogado enviou aos membros do tribunal vídeos que também foram exibidos durante o julgamento onde aparecia a cena da confusão e também outras jogadas em que atletas apareciam agredindo a outros ou arbitragem na tentativa de tentar mostrar a suposta diferença entre o ato de Dudu e uma agressão.

Sica também levou um exame biomecânico para mostrar que o movimento do atleta não foi para agredir. O jogador foi chamado para depor e pediu desculpas pelo ato. "Tenho que me arrepender, porque deixei de ajudar meus companheiros e aconteceu tudo aquilo com o árbitro. Nunca fui de perder o controle daquela forma. Se eu encontrar o árbitro, vou pedir desculpa. O que fiz não é para tudo isso que estão falando, de ficar seis meses sem jogar futebol, porque é a coisa que mais amo de fazer na vida", disse o atleta. "Eu empurrei o árbitro para chamar a atenção dele", completou o jogador.

Além de Dudu, o zagueiro Victor Ramos também foi julgado pela expulsão no clássico e suspenso por apenas uma partida. Já o clube foi punido com uma multa de R$ 48 mil pelo atraso para subir ao gramado na partida. O atacante Geuvânio, do Santos, que se envolveu na confusão com o Dudu e também foi expulso, levou um jogo de suspensão.

Na segunda-feira da semana passada, o meia Valdivia já tinha sido julgado por ter xingado o árbitro Vinicius Furlan no primeiro jogo da decisão. Embora não tivesse nem relacionado para a partida, o chileno, no intervalo, disse que o juiz fazia uma "arbitragem de ladrão" e por isso pegou dois jogos de gancho, pena que será cumprida apenas no estadual de 2016.

O técnico Oswaldo de Oliveira também foi julgado, por ter sido expulso, e recebeu apenas uma advertência, e o clube levou uma multa de R$ 6 mil por atrasar a entrada no gramado.

DECEPÇÃO - Dudu foi uma das contratações mais comemoradas pela torcida no início do ano, já que Corinthians e São Paulo também tentaram o acerto com o jogador. E ele ainda foi o atleta mais caro dos 21 reforços que chegaram nesta temporada. O Palmeiras pagou 3 milhões de euros (cerca de R$ 10 milhões) ao Dínamo de Kiev por 50% dos direitos do atleta e se comprometeu a pagar a outra metade pelo mesmo valor.

Além de ter perdido um pênalti no primeiro jogo da decisão e ter sido expulso na segunda partida contra o Santos, na final do Campeonato Paulista, o atacante Dudu pode ter mais uma dor de cabeça para administrar em decorrência dos confrontos com o time da Vila Belmiro. O árbitro Guilherme Ceretta de Lima, que apitou a decisão deste domingo, relatou na súmula que foi agredido e ofendido pelo jogador após ele levar um cartão vermelho depois de um choque com o santista Geuvânio.

De acordo com o relatório do árbitro, Dudu ficou irritado ao receber cartão vermelho direto e partiu para cima de Ceretta, com xingamentos e agressões. "Ato contínuo partiu em minha direção, e desferiu um golpe de forma intencional com seu ante braço atingindo as minhas costas, proferindo as seguintes palavras: 'Você é um safado, sem vergonha, veio aqui roubar a gente, seu f..., mau caráter, ladrão', tendo que ser contido pelos companheiros", relatou Ceretta.

##RECOMENDA##

Sobre a expulsão de Geuvânio, o árbitro disse apenas disse que o jogador santista "foi expulso por trancar e tentar agarrar seu adversário com a partida paralisada"

Dudu deverá ser julgado pela confusão e pode pegar alguns jogos de suspensão. Entretanto, ele só irá cumprir qualquer pena no Campeonato Paulista do ano que vem, assim como Valdivia, que na primeira partida da final, também foi citado na súmula do árbitro Vinicius Furlan, que o acusou de tê-lo chamado de ladrão.

Não saiu barato para o Palmeiras o atropelamento nos rivais Corinthians e São Paulo para contratar Dudu. O clube alviverde resolveu pôr a mão no bolso e vai desembolsar R$ 19 milhões para ter 100% dos direitos do jogador, valor quase duas vezes maior que os rivais acenavam para os ucranianos. A diferença nos valores é que São Paulo e Corinthians queriam adquirir um porcentual do atleta.

Metade deste valor será pago agora e o restante será quitado até o ano que vem. Os salários que Dudu receberá também serão muito superiores aos que haviam sido oferecidos pelo São Paulo: R$ 350 mil, valor superior ao teto estabelecido pelo clube, que é de R$ 300 mil.

##RECOMENDA##

Em reunião na última sexta-feira, Dudu disse que defenderia o São Paulo por R$ 400 mil por mês, valor que assustou os dirigentes, que tentaram argumentar, mas o jogador não cedeu. Reservadamente, os envolvidos na conversa apostam que a pedida alta foi para inviabilizar a transação já sabendo que o Palmeiras faria uma boa proposta. Acreditam, também, que a péssima relação com Bruno Paiva, empresário do atleta, colaborou para o fracasso.

"Não tenho nada contra o jogador, quero mais é que ele seja feliz. O que me preocupa é a nefasta atuação do empresário, que chegou ao cúmulo de dar um telefonema para o jogador e dizer que estava ao lado de um dirigente do Dínamo. Coitado do Dudu, é um garoto, reclamo do empresário, que teria obrigação de defender seus direitos", disse o vice de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, à Jovem Pan, confirmando informação publicada pelo Estado.

Apesar do chapéu de última hora, os são-paulinos não consideram o desfecho uma derrota. A avaliação é que todos os esforços possíveis foram feitos e que o rival fez uma loucura para ter o jogador. Já Alexandre Mattos, diretor de futebol do Palmeiras, avisou que o clube não será mais coadjuvante. "O Palmeiras está pensando grande e quer fazer um grande time", disse à Rádio Globo. O clube tenta também tirar Arouca do Santos.

O Corinthians está bem perto de fechar o seu ataque para 2015 após o acerto salarial com Dudu, do Dínamo Kiev e que estava no Grêmio. O jovem até já fala como jogador do clube, mas ainda falta o acordo financeiro com os ucranianos sob como será a forma de pagamento dos R$ 10 milhões oferecidos por 60% dos direitos federativos.

Dirigentes do Dínamo Kiev chegam ao País neste domingo e ainda tentaram incluir o jovem Malcom no negócio. Mas um possível acordo dom a revelação ficaria para o meio do ano. Um possível interesse do Barcelona no garoto de 17 anos atrapalhou os planos dos ucranianos.

##RECOMENDA##

O Corinthians vai propor o parcelamento dos R$ 10 milhões em até oito prestações e ainda tentará ganhar um prazo para começar a pagar. Inicialmente, o Dínamo de Kiev até aceitaria parcelar o atacante, mas com entrada para janeiro e em no máximo seis vezes.

Nesta sexta-feira, o clube anunciou oficialmente a contratação de Stiven Mendoza. O colombiano será o homem aberto pela esquerda pedido por Tite. Dudu faria a função pela direita, com Guerrero (ainda negocia a sua renovação) centralizado.

Em sua apresentação, Tite adiantou que no ano sem trabalho em um clube estudou esquemas ofensivos que implantará no Corinthians. Para isso, pediu "jogadores abusados", que partam para cima dos rivais pelas beiradas. A direção trabalhou rápido e, além dos dois novos reforços, ainda garantiu a permanência de Malcom, que "quebraria um galho" até a adaptação de Mendoza ao futebol brasileiro.

Depois de ver Leandro, da Chapecoense, praticamente definir a sua ida ao Palmeiras após ter tudo acertado com o Corinthians, o clube agora evita falar em negócio fechado com Dudu com medo de nova reviravolta. "Está bem encaminhado", disse o clube, que trabalha para fechar o seu elenco antes da reapresentação no dia 5 de janeiro.

Companheiro de Gil no Cruzeiro, Dudu revelou que a opinião do amigo foi fundamental para seu acerto com o Corinthians - ele despertou interesse no São Paulo e no Flamengo, que chegou a mandar duas propostas oficiais.

O Grêmio está definido para o jogo com o Vitória, sábado, no Barradão, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira, o técnico interino André Jardine comandou o último treinamento antes da viagem para Salvador, no campo principal do Olímpico, e definiu a equipe com três alterações em relação ao time que perdeu para o Coritiba, em derrota que culminou na queda de Enderson Moreira.

As trocas realizadas por Jardine já haviam sido testadas pelo treinador na atividade de quinta-feira. O técnico optou por escalar Breno na lateral esquerda, colocar o volante Edinho no lugar de Ramiro e também o meia Dudu na vaga que foi ocupada por Fernandinho diante do Coritiba.

##RECOMENDA##

Assim, o treinador interino definiu a escalação do Grêmio para encarar o Vitória com a seguinte escalação: Marcelo Grohe; Pará, Rhodolfo, Geromel e Breno; Edinho, Riveros, Luan, Giuliano e Dudu; Barcos.

Em um trabalho técnico tático, Jardine treinou bastante a saída de bola do campo de defesa para o ataque, exigindo que os jogadores evitassem os chutões. Depois, o interino trabalhou as jogadas de bola parada nos escanteios e ao lado da área.

O Grêmio já escolheu e apresentou o técnico Luiz Felipe Scolari como substituto de Enderson, mas o treinador da seleção brasileira só fará a sua estreia no clássico com o Internacional, em 10 de agosto, no Beira-Rio. Assim, será com Jardine e três alterações que o time, o décimo colocado no Brasileirão, tentará se recuperar diante do Vitória.

O técnico Enderson Moreira comandou neste sábado um treinamento técnico e tático no gramado principal do Olímpico e indicou que o volante Riveros retornará ao time neste domingo, diante do Passo Fundo, na Arena, pela 13ª rodada do Campeonato Gaúcho. O jogador paraguaio estava defendendo a sua seleção e ficou fora do duelo da última quarta-feira com o Cruzeiro de Porto Alegre.

De volta aos treinos na sexta-feira, Riveros trabalhou entre os titulares na atividade deste sábado, focada inicialmente nas finalizações. Depois, Enderson Moreira comandou um trabalho de defesa contra ataque, na última atividade antes do duelo com o Passo Fundo.

##RECOMENDA##

Substituto de Riveros contra o Cruzeiro, Dudu começou o treinamento entre os reservas e posteriormente substituiu Edinho. A tendência, porém, é que o meia-atacante fique no banco de reservas, com Enderson mantendo o esquema tático com três volantes.

Dessa forma, o Grêmio deve entrar em campo diante do Passo Fundo com a seguinte escalação: Marcelo Grohe; Pará, Werley, Rhodolfo e Wendell; Edinho, Riveros, Ramiro, Zé Roberto e Luan; Barcos.

O Grêmio lidera o Grupo B do Campeonato Gaúcho com 23 pontos, mas tem a sua liderança ameaçada pelo Caxias, que disputou um jogo a menos. Além disso, diante do Passo Fundo, o time tentará encerrar uma série de três jogos sem vitórias na competição.

Último jogador contratado pelo Grêmio para a disputa da fase de grupos da Copa Libertadores, Dudu foi apresentado, nesta quarta-feira (12). O atacante prometeu que não se envolverá em problemas extra-campo na sua passagem pelo clube gaúcho. No ano passado, ele chegou a ser detido em Goiás, sob a acusação de agredir a sua esposa.

"Esse lado eu melhorei bastante. Não vai ter problema nenhum, dei a minha palavra para o Rui (Costa, executivo de futebol do Grêmio). Isso é passado. A minha família vai morar comigo em Porto Alegre. Venho focado em ajudar o Grêmio nas competições", prometeu o atacante gremista.

##RECOMENDA##

Inscrito com a camisa de número 7 na Copa Libertadores, Dudu chega, de acordo com Rui Costa, para compensar a saída do atacante chileno Eduardo Vargas. O atacante explicou as suas características durante a apresentação oficial, ressaltando que não é um artilheiro nato.

"Não sou um jogador de fazer muitos gols. Sempre quando jogo, dou mais passes para os atacantes de área marcarem os gols. Atuo mais pelas beiradas, mas espero fazer muitos gols com a camisa do Grêmio", disse.

Dudu, de 22 anos, assinou contrato até o final do ano com o Grêmio, cedido por empréstimo pelo Dínamo Kiev. O jogador se profissionalizou no Cruzeiro, em 2009, e também atuou pelo Coritiba no País. Ele foi campeão mundial sub-20 pela seleção brasileira em 2011, mesmo ano em que se transferiu para a Ucrânia.

Por Vicktor Tigre

O Santa Cruz está promovendo um ato para sensibilizar a torcida coral e ajudar um ex-atleta do clube. O zagueiro Dionísio dos Santos Lima, de 40 anos, mais conhecido como Dudu, que vestiu a camisa tricolor em 2007, está em tratamento de uma rara doença, conhecida por esclerose degenerativa amiotrófica (ELA).

As doações podem ser feitas através da agência 0951-2, conta 37198-x, do Banco do Brasil. O ex-zagueiro vem lutando contra a doença a mais de um ano e meio e, atualmente, está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Regional de Rio Branco, no Acre. 

"Vamos nos organizar para ajudar o Dudu da forma como pudermos. Temos que nos juntar nessa hora para dar suporte a ele e apoiar a família, mesmo de longe", falou o diretor de futebol do Santa Cruz, Constantino Júnior, que também ressaltou que os atletas e o técnico Zé Teodoro estão auxiliando nesta campanha solidária.

Extremamente debilitado por conta da rara doença regenerativa, o ex-jogador coral atualmente só conta com a ajuda de amigos para custear o tratamento que pode retardar os efeitos da esclerose.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando