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Dunga foi direto, nesta terça-feira, no Rio, em sua apresentação oficial como novo técnico da seleção brasileira: "Não somos mais os melhores. Temos de resgatar isso com humildade e trabalho". Assim, com um discurso ao seu melhor estilo, ele começou sua segunda passagem como treinador do time nacional.

O time da nova era Dunga deverá ser organizado taticamente, "mas com as características do futebol brasileiro". Foi dessa forma que o treinador definiu como deverá ser seu trabalho nos próximos anos. O técnico com fama de linha-dura também não irá admitir jogadores "sem equilíbrio emocional". E as metas a médio prazo já estão definidas: o título olímpico nos Jogos do Rio, em 2016, e uma boa campanha nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018.

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Faltava um minuto para as 11 horas desta terça-feira quando a cúpula da CBF entrou no auditório da sede da entidade junto com Dunga, que dali a instantes seria apresentado oficialmente como novo técnico da seleção brasileira. O presidente José Maria Marin, como de costume, frisou que a escolha havia sido feita em conjunto com seu sucessor, Marco Polo Del Nero, e com o novo coordenador geral de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi.

Ao seu melhor estilo, Dunga foi sincero. "A gente não pode vender uma ilusão de que as coisas são fáceis e serão resolvidas de um dia para outro", disse. Mas, sem citar Luiz Felipe Scolari, procurou defender em parte o trabalho do ex-treinador. "A partir dessa Copa do Mundo não podemos colocar tudo como terra arrasada. Houve muitas coisas boas."

O treinador também comentou sobre a forte rejeição ao seu nome em enquetes nos diversos sites e programas esportivos do País. "É mais ou menos como uma eleição. Nem sempre ganha o candidato que lidera as pesquisas. Tenho que buscar força nos 20% que me apoiam", disse. Ele se apoiou no aproveitamento de 76% conquistado em sua primeira passagem como treinador, mas disse que, se esse número não foi suficiente para buscar apoio junto à torcida, "terá que fazer mais".

Desde que o nome de Dunga foi dado como certo para dirigir a seleção, no fim de semana, muito se falou sobre a intenção da CBF em evitar que cenas como a de choro de jogadores na última Copa se repetissem. E o técnico já demonstrou que está afinado com a diretoria nesse sentido. "Tem que ter equilíbrio emocional, mostrar isso no momento certo."

O técnico afirmou ainda que já tem "um esboço de time", mas fez uma ressalva. "Não vemos vender um sonho", disse o técnico. "Nossa maior ideia, e vamos ter que trabalhar muito, é preparar a equipe para a Olimpíada e para as Eliminatórias."

"Na minha primeira passagem pela seleção brasileira foi me pedido para resgatar o valor da seleção brasileira. Na segunda me pediram para preparar a seleção para a Copa de 2018", contou o técnico. "Vamos trabalhar em conjunto com as categorias de base sob a coordenação do Gallo, assim como com a coordenação do Gilmar."

Amigo de Dunga desde o início dos anos 1980, quando atuaram juntos no Internacional, Rinaldi afirmou que o desafio será o de "buscar o equilíbrio justo para um momento tão importante como este". O coordenador geral de seleções disse ainda que o restante da comissão técnica ainda está sendo definindo.

O presidente da CBF, José Maria Marin, apresentou oficialmente nesta terça-feira, na sede da entidade, no Rio, o novo técnico da seleção brasileira. Dunga foi escolhido para substituir Luiz Felipe Scolari, que pediu demissão logo após o término da participação do Brasil na Copa do Mundo, e retorna ao cargo após ter ficado um ciclo de quatro anos, entre 2006 e 2010.

Campeão da Copa América de 2007 e da Copa das Confederações de 2009 na sua passagem anterior pelo cargo, Dunga foi demitido por Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, logo após a eliminação da seleção brasileira diante da Holanda nas quartas de final da Copa de 2010, na África do Sul.

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Naquele período, o técnico também terminou as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa de 2010 com o Brasil na liderança. Entretanto, amargou o fracasso com a seleção olímpica nos Jogos de 2008, em Pequim, quando caiu por 3 a 0 diante da Argentina. Ao todo, foram 60 jogos, com 42 vitórias, 12 empates e seis derrotas.

Quatro anos depois de sua demissão, o capitão brasileiro na campanha do tetracampeonato mundial de 1994 acabou sendo escolhido mais uma vez para tentar recolocar o Brasil no caminho das vitórias após ter amargado a derrota mais vexatória de sua história no último Mundial (o 7 a 1 sofrido diante da Alemanha nas semifinais).

Com carreira curtíssima como técnico até aqui, Dunga voltará a desempenhar a função depois de ter comandado o Internacional no ano passado, quando se sagrou campeão gaúcho. Esse foi o seu único trabalho fora da seleção como treinador.

Novamente alçado ao posto de comandante da seleção, Dunga anteriormente assumiu o cargo após o Brasil ter sido eliminado pela França nas quartas de final da Copa de 2006, então sob o comando de Carlos Alberto Parreira.

Na época, Ricardo Teixeira via Dunga como o nome certo por ter o perfil de um profissional linha dura, famoso também pelo poder de liderança enquanto jogador. Mas, até então, ele não tinha experiência como técnico e sua chegada então serviu como uma resposta aos críticos da preparação da seleção do Brasil para a Copa realizada na Alemanha. O clima de "oba-oba" em Weggis, na Suíça, local escolhido como base do time nacional, e a suposta falta de pulso firme de Parreira pesaram para a escolha de Dunga naquela ocasião.

Na sua volta à seleção, Dunga irá reencontrar Gilmar Rinaldi, ex-goleiro campeão mundial como reserva na Copa de 1994, que na semana passada foi apresentado oficialmente como novo coordenador de seleções da CBF.

Os primeiros compromissos da seleção brasileira sob o comando da nova comissão técnica serão realizados em setembro, nos amistosos contra Colômbia e Equador, respectivamente nos dias 5 e 9, nos Estados Unidos.

A passagem anterior de Dunga pela seleção como treinador teve duração de quase quatro anos - foi contratado em 24 de julho de 2006 e demitido em 4 de julho de 2010. Sob seu comando, o Brasil conquistou dois títulos (Copa América em 2007 e Copa das Confederações em 2009) e uma classificação tranquila para a Copa de 2010. Seu período no cargo, que terminaria com a queda da equipe nas quartas de final do Mundial da África do Sul, também foi marcado por muita polêmicas, brigas e bate-bocas.

Dunga jamais havia trabalhado como técnico quando foi contratado por Ricardo Teixeira. Foi escolhido por ser disciplinador e ter espírito de liderança. O então presidente da CBF deu a ele duas "missões" principais: renovar a seleção e colocar ordem na casa, depois da bagunça no período de preparação pré-Copa de 2006 em Weggis (Suíça), apontado como um dos principais motivos do fracasso em gramados da Alemanha.

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A renovação não ocorreu. Jovens talentos como Neymar e Ganso, por exemplo, sequer foram testados antes da Copa de 2010. E, ao demitir o treinador, Teixeira reclamou de o Brasil ter tido a seleção mais velha do Mundial. Por outro lado, Dunga cortou privilégios, afastou da seleção jogadores polêmicos e arranjou encrencas.

Também engoliu vários sapos. Em junho de 2008, num 0 a 0 com a Argentina no Mineirão pelas Eliminatórias, foi chamado de "jumento" pela torcida, que pediu sua demissão. Para piorar, Teixeira anunciou no intervalo da partida estar convocando Ronaldinho Gaúcho para a Olimpíada de Pequim.

Dunga teve de aturar o meia nos Jogos - não queria levá-lo. Ronaldinho pouco fez e o Brasil foi bronze. Novamente ameaçado, atacou Vanderlei Luxemburgo, então cotado para o cargo. "O Vanderlei já esteve na seleção, teve um ano para preparar a seleção olímpica e não trouxe medalha (em 2000)."

Na Copa, fechou a seleção, xingou o jornalista Alex Escobar, da TV Globo, durante uma coletiva, e depois atacou Cruyff - o holandês criticou o estilo do Brasil e disse que não pagaria para ver o time jogar. "Ele deve ter ingressos de graça da Fifa e, por isso, não paga."

Demitido, disse que assumiu tarefas que não eram suas e, por isso, envolveu-se em polêmicas, numa crítica indireta a Ricardo Teixeira, que teria sido omisso na visão do técnico.

Em 2013, treinou o Inter por oito meses. Foi campeão gaúcho, brigou com jornalistas e acusou os juízes de terem combinado que iriam prejudicá-lo. Em um jogo com o Botafogo, no Maracanã, por pouco não agrediu um gandula, que, em sua visão, fazia cera.

Não doeu, não envergonhou, não fez nada. A humilhação dos 7 a 1 contra a Alemanha não surtiu nenhum efeito na CBF. Não adianta. Quem comanda o futebol nacional nada entende do esporte. São políticos. Entendem de acordos, comerciais e de poder. 

Marin e Nero deram a um ex-goleiro que se profissionalizou na venda e compra de jogadores  a missão de reorganizar a abalada seleção brasileira. O caráter pessoal prevaleceu sobre o profissional. Por maiores que fossem os clamores populares por um time com um sistema de jogo moderno, com um treinador que fosse um estudioso do futebol, a decisão para se escolher o novo/velho treinador do Brasil foi baseada na amizade.

Gilmar Rinaldi e Dunga são amigos há mais de 30 anos. Estiveram juntos na conquista da medalha de prata nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984. Dez depois integraram o time de Carlos Alberto Parreira que conquistou o tetracampeonato mundial. Agora a dupla se reencontra no comando da seleção brasileira.

O capitão de 1994 volta ao banco de reservas como treinador assim como fez de 2007 à 2010. No currículo de técnico as conquistas de uma Copa América, uma Copa das Confederações, o primeiro lugar nas eliminatórias sul-americanas, uma eliminação nas quartas de final de uma Copa e um título de campeão gaúcho. Muito pra quem só comandou duas equipes em toda a carreira.

Junto com Dunga volta à seleção o regime de concentração quase militar, a exaltação a volantes brucutus e as rusgas com a imprensa. Se em 2014, com Felipão, os jogadores choravam demais, em 2010 a instabilidade emocional foi ao contrário.

A tão esperada e anunciada revolução no futebol nacional não veio. Não tinha como ser diferente. Como dito no início do texto, políticos gerem a CBF. Não há como acreditar em promessas de políticos.

3 dentro

- Cruzeiro. O melhor time do Brasil caminha a passos largos para conquistar o bicampeonato nacional. A equipe azul de Minas Gerais já abriu cinco pontos de vantagem para o segundo lugar na competição.

- D’Alessandro. Argentino é dono do meio campo do Internacional e maestro do time. A goleada por 4 a 0 em cima do Flamengo teve a atuação impecável do camisa 10.

- Bernardinho. Mesmo perdendo o título da Liga Mundial para os EUA, o treinador da seleção brasileira de vôlei mostra que é um dos melhores do mundo na função de comandar equipes. A autocobrança por rendimentos de alto nível fazer qualquer equipe de atletas que ele esteja à frente sempre brigue por títulos.

3 fora

- Santa Cruz. Antes da parada para a Copa do Mundo era o único time invicto nas séries A e B. Após o retorno do mundial é a equipe que tomou sete gols em dois jogos. A instabilidade defensiva tricolor é um defeito que o treinador Sérgio Guedes parece fechar os olhos.

- Náutico. A intertemporada não está mostrando resultados dentro de campo. O que se vê é um time bagunçado e confuso. Quem demonstra está mais perdido é técnico Sidney Moraes no banco de reservas.

- Shakhtar Donetsk. Falta bom senso do time ucraniano recheado de jogadores estrangeiros. O país vive um clima de tensão, aumentado pela explosão de um avião da Malaysia Airlines na semana passada. Por esse motivo, os brasileiros Alex Teixeira, Fred, Douglas Costa, Ismaily e Dentinho se recursam a retornar ao Leste Europeu. O dono do time Rynat Akhmetov ameaça punir quem nãi cumprir “as obrigações que estão nos contratos”.

Por indicação de Gilmar Rinaldi, Dunga deve ser anunciado como novo técnico da seleção brasileira nesta terça-feira (22), na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Amigo do treinador desde os tempos de Internacional, no fim da década de 1980, o treinador deverá voltar à seleção quatro anos depois de ter sido demitido pelo então presidente da CBF, Ricardo Teixeira, ao final da Copa de 2010 na África do Sul.

Prestes a ser oficializada, a volta de Dunga teve participação direta de Rinaldi, nomeado diretor de seleções. José Maria Marin, atual presidente da CBF, e Marco Polo Del Nero, eleito para assumir a presidência em 2015, aceitaram de pronto a sugestão de Rinaldi e passaram a negociar com Dunga.

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O contrato com o treinador e a CBF teria sido fechado na sexta-feira à noite. No sábado, às 7 horas, o portal da entidade publicou uma nota dizendo que o novo técnico da seleção seria apresentado na terça-feira, às 11 horas, na sede da CBF.

Confirmado sucessor de Felipão, Dunga pode apresentar na terça-feira a sua comissão técnica. Em 2010, seu auxiliar direto foi Jorginho e a maioria dos assessores (médico, preparador físico, fisiologista e assessor de imprensa) também esteve com Felipão na Copa de 2014, encerrada no último dia 13.

A opção por Dunga agora segue a mesma linha adotada por Ricardo Teixeira em 2006. O então presidente da CBF queria um treinador linha dura para amenizar os efeitos da desastrosa preparação da seleção em Weggis, na Suíça, para a Copa da Alemanha.

Teixeira inventou Dunga como treinador - o ex-jogador, capitão do tetra, até então não tinha experiência na função de técnico de futebol. Era uma resposta do presidente da CBF à suposta falta de pulso firme de Carlos Alberto Parreira, treinador do Brasil na Copa de 2006.

Dunga assumiu e de pronto aceitou as ordens de Teixeira. Acabou com privilégios que alguns veículos de comunicação tinham com os jogadores e passou a tratar a imprensa como inimiga da seleção.

CAMPANHA MODESTA - Na Copa de 2010, enclausurou os jogadores em um hotel dentro de um campo de golfe em Johannesburgo, na África do Sul, e só permitiu acesso aos atletas em entrevistas oficiais.

A campanha do Brasil naquele Mundial também foi modesta: venceu a Coreia do Norte por 2 a 1, derrotou Costa do Marfim por 3 a 1, e empatou sem gols com Portugal. Nas oitavas de final ganhou do Chile por 3 a 0 e perdeu para a Holanda por 2 a 1 nas quartas. Antes do Mundial na África do Sul, Dunga havia conquistado a Copa América na Venezuela, em 2007. Dois anos depois, levou a Copa das Confederações disputada na África do Sul.

Um dia depois de demitir Dunga, Ricardo Teixeira revelou que estava arrependido de não ter feito a troca de treinadores antes da Copa. "Não se interrompe um voo quando o avião sobrevoa o mar", disse o presidente da CBF.

Marin e Del Nero, ao que parece, não levaram em consideração as ponderações de Teixeira na época e deverão apostar novamente no treinador gaúcho. Nesta terça-feira, a dupla deve confirmar o tempo de contrato firmado com Dunga e os próximos passos do novo comandante da seleção brasileira.

Os primeiros compromissos do time serão em setembro, nos amistosos contra Equador e Colômbia nos Estados Unidos.

Tudo caminha para que na próxima terça-feira (22), o presidente da CBF, José Maria Marin, anuncie Dunga como técnico da seleção brasileira. Para o treinador do São Paulo, Muricy Ramalho, o retorno do ex-volante ao comando da seleção pode ser uma boa escolha, já que ele teve um bom desempenho em sua primeira passagem pelo comando brasileiro.

"A gente tem que ser realista para analisar e não pode analisar por simpatia. O trabalho que ele fez foi muito bom", disse o treinador, que está entre os cotados para assumir o cargo.

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Para Muricy, o nome de Dunga ainda tem rejeição do torcedor brasileiro por causa de 45 minutos de jogo. "O trabalho que ele teve, até o meio tempo contra a Holanda, estava perfeito. Em 45 minutos, mudou totalmente a vida dele e da seleção brasileira. Futebol é difícil porque um meio tempo muda tudo. Pelo trabalho que ele fez, mesmo sem ter a experiência de ser treinador anteriormente, foi muito bom", afirmou.

Apesar dos elogios ao trabalho de Dunga, Muricy deixou escapar uma simpatia maior pela ideia de Tite no comando da seleção. "O Tite faz um bom trabalho, mas não sabemos exatamente como são feitas as escolhas", resumiu, sem entrar em detalhes.

Novo diretor de seleções da CBF, Gilmar Rinaldi define entre este sábado e domingo o nome do sucessor de Luiz Felipe Scolari. Três treinadores estão no páreo: Dunga, Tite e Muricy Ramalho. Não será surpresa se ele optar por um quarta via. O anúncio oficial está previsto para esta terça-feira na sede da CBF, no Rio.

Dos três candidatos, o nome de Dunga ganhou força nesta sexta. Dispensado após a Copa do Mundo de 2010, o treinador teria sido bem aceito por José Maria Marin, presidente da CBF, e Marco Polo Del Nero. Gilmar Rinaldi e Dunga são amigos, jogaram juntos no Internacional e na seleção brasileira.

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Nas últimas semanas, Dunga foi alvo da Federação Venezuelana de Futebol (FVF), que gostaria de ter o treinador comandando a sua seleção. A ideia de um técnico estrangeiro partiu do próprio presidente Nicolás Maduro, que queria o brasileiro, ou o argentino Diego Maradona, como técnico da seleção venezuelana. O político daria o respaldo financeiro e tratou de dar liberdade para a entidade negociar o acerto.

Com isso, Rafael Esquivel, presidente da FVF, conversou pessoalmente com Dunga durante a Copa do Mundo no Brasil e, nesse encontro informal em São Paulo, manifestou para o treinador o interesse da seleção venezuelana.

Desde o princípio Dunga não se mostrou muito animado, quis saber de valores e, na continuação das negociações, a FVF enviou uma carta em português para o treinador dando mais detalhes da proposta. Só que Dunga não chegou a dar uma resposta oficial e, cansada de esperar, a entidade anunciou na última quinta a contratação de Noel Sanvicente para substituir Cesar Farías, que comandou a seleção de 2007 até dezembro do ano passado.

A informação que Dunga havia sido convidado por Gilmar Rinaldi foi divulgada pela rádio Jovem Pan nesta sexta. Assim que o nome do treinador caiu nas redes sociais, a rejeição foi grande. No Twitter, a hashtag #xodunga ficou entre os "trending topics" (assuntos mais comentados) do Brasil e uma das mais usadas em São Paulo.

Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, Dunga teve atritos com jornalistas da TV Globo, principal parceira da CBF nos direitos de transmissão dos jogos da seleção.

MURICY EM DÚVIDA - Outro candidato ao cargo é Muricy Ramalho. Gilmar Rinaldi tem boas relações com o São Paulo, clube que defendeu nos anos de 1980. Muricy, porém, não parece muito disposto a encarar a empreitada, caso seja convidado.

"Não sei (dirigir a seleção), me conheço bem, tem que ser mais ou menos o que eu penso do futebol. Tem algumas coisas que eu não aceito, e não sei, isso aí só vendo. Sou meio São Tomé, tem que ver para crer. É uma experiência que nunca tive, só posso responder se um dia estiver lá" disse o treinador. "Eles têm que decidir lá, estou aqui feliz no São Paulo, concentrado no que estou fazendo aqui".

Preferido pelo torcedor para assumir a seleção, segundo pesquisas, Tite ainda não se manifestou. O técnico optou por não trabalhar em clubes desde que deixou o Corinthians em dezembro do ano passado.

Uma corrente na CBF não gostaria de ver Tite na seleção por sua estreita ligação com Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians e desafeto de Marco Polo Del Nero, presidente eleito da CBF para assumir o comando em abril de 2015.

Leonardo, cotado para ser o diretor de seleções antes de Gilmar Rinaldi ser nomeado, tem seu nome entre os especulados para a sucessão de Felipão. Leonardo foi treinador do Milan e da Internazionale. Atuou ainda como diretor executivo de futebol do Paris Saint-Germain.

Zico também foi bem mencionado nas pesquisas. Apareceu em segundo lugar, com 19%, no recente levantamento do Datafolha entre os torcedores de todo o País. Com boa experiência na função de treinador, Zico, porém, não é dos que comungo com jeito de governar de Marin e Del Nero na CBF.

Sem muita força entre os candidatos, Vanderlei Luxemburgo não teria recebido nenhuma sondagem de Gilmar Rinaldi. Sem clubes desde novembro do ano passado, Luxemburgo defende a tese de que o Brasil precisa valorizar as categorias de base.

O Internacional confirmou oficialmente, no início da tarde desta sexta-feira, a demissão do técnico Dunga. A diretoria do clube gaúcho tomou a decisão de mandar embora o treinador depois da derrota por 3 a 1 para o Vasco, sofrida na noite da última quinta-feira, em Macaé (RJ), pela 25.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O clube também confirmou a saída de outros quatro membros da comissão técnica que era dirigida pelo ex-comandante e ex-jogador da seleção brasileira: o preparador físico Paulo Paixão, o auxiliar-técnico Andrey Lopes, o preparador de goleiros Rogério Maia e o auxiliar de preparação física Mauro Cruz.

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Dunga deixa o comando do Inter depois de ter ficado à frente da equipe em 53 partidas, nas quais acumulou 26 vitórias, 18 empates e nove derrotas.

Por meio de nota publica em seu site oficial, o Inter disse que "agradece os serviços prestados e parabeniza o treinador pela conquista do Campeonato Gaúcho de 2013".

Capitão do tetracampeonato mundial de 1994 pela seleção brasileira e ídolo da história do próprio Inter, o comandante acabou não resistindo no cargo após amargar a quarta derrota consecutiva neste Brasileirão, no qual o time ocupa hoje a décima posição, com 34 pontos. A última vitória da equipe foi em 15 de setembro, quando bateu o Criciúma por 1 a 0, fora de casa.

Na nota oficial que divulgou no início desta tarde, o Inter não confirmou quem irá dirigir a equipe colorada no confronto deste domingo, contra o Fluminense, em Caxias do Sul, pela 26.ª rodada do Brasileirão. Clemer poderá assumir como interino, enquanto Abel Braga, atualmente desempregado e que teve passagem de sucesso pelo Inter que foi campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2006, aparece como nome forte para o cargo.

Leandro Damião não treinou nesta terça-feira e passou a ser dúvida no Internacional para a partida de quinta, contra o Atlético-PR, em Novo Hamburgo (RS), pelas quartas de final da Copa do Brasil. No lugar do atacante - que não participou da atividade por estar com febre -, o técnico Dunga colocou o argentino Ignacio Scocco.

No treino desta terça-feira, Dunga escalou o seguinte time titular: Muriel; Gabriel, Índio, Juan e Kléber; Josimar, Willians, Jorge Henrique e D'Alessandro; Forlán e Scocco. Nesta quarta, porém, o Inter ainda faz mais um treinamento, quando Leandro Damião será reavaliado para definir sua presença diante do Atlético-PR.

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Na atual edição da Copa do Brasil, o Inter tem cinco vitórias e dois empates, já tendo eliminado o Rio Branco-AC, o Santa Cruz, o América-MG e o Salgueiro. Se passar pelo Atlético-PR, o adversário na semifinal sairá do confronto entre Corinthians e Grêmio. Apesar da boa campanha na competição, torcedores pediram pela saída de Dunga após a última partida do time.

Em jogo válido pela 23ª rodada do Brasileirão, o Internacional foi derrotado pela Portuguesa, por 1 a 0, domingo, em Novo Hamburgo. O clube gaúcho ocupa a quinta posição no torneio, com 34 pontos, cinco a menos do que o arquirrival Grêmio, que, como quarto colocado, hoje ficaria com a última vaga na Libertadores de 2014.

Derrotado pelo Santos por 2 a 1, na noite de terça-feira (10), em Novo Hamburgo, em partida adiada da 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Internacional desperdiçou a chance de se aproximar dos líderes da competição. Mas o técnico Dunga tentou manter o otimismo e garantiu que a equipe ainda pode se recuperar. "Temos que seguir trabalhando e acreditando até o final. Ainda tem como revertemos e buscar diminuir a diferença em relação aos líderes", disse.

Com a derrota, o Inter permaneceu na sexta posição no Campeonato Brasileiro, com 30 pontos, a quatro do grupo dos quatro primeiros colocados e com dez a menos do que o líder Cruzeiro. O diretor de futebol Marcelo Medeiros, porém, prometeu que o time vai se recuperar no segundo turno da competição.

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"Criamos diversas oportunidades, mas o Santos conseguiu aproveitar melhor as suas chances. Agora temos que reagir já na quinta-feira. E também vamos ter que recuperar fora. Temos todo o returno pela frente", projetou.

O meia Alex destacou a necessidade do Inter melhorar o nível das suas atuações e a importância do time derrotar o Vitória na quinta-feira, novamente em Novo Hamburgo, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. "Quinta-feira já tem jogo de novo. Temos que melhorar para conseguir a vitória", disse.

O técnico Dunga resolveu fazer mistério em relação ao time que colocará em campo no confronto desta quarta-feira, contra o Corinthians, às 21h50, em Novo Hamburgo (RS), pela 18.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Para poupar o elenco do Inter em meio a maratona de jogos que a equipe terá pela frente, o treinador desistiu de comandar um treino tático nesta terça e os jogadores considerados titulares apenas correram em volta do gramado.

Dunga, porém, confirmou que o goleiro Muriel, ainda se recuperando de lesão, seguirá fora da equipe e mais uma vez dará lugar a Alisson, que já havia enfrentado o Coritiba no último domingo, no Couto Pereira, na rodada passada do Brasileirão.

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Neste confronto diante dos corintianos, o Inter não poderá contar com Forlán, que está servindo a seleção uruguaia, além do zagueiro Alan e o atacante Jorge Henrique, ambos suspensos. E Dunga promete revelar a escalação apenas minutos antes da partida diante do Corinthians.

Índio e Ronaldo Alves brigam pela vaga aberta por Alan na zaga, enquanto o ataque deverá contar com a dupla Scocco e Leandro Damião. Para completar, ainda não é certo se Dunga poderá contar com Índio e Kleber. O zagueiro ainda recupera a melhor condição física depois de ter sofrido uma lesão muscular na coxa, que o deixou afastado desde o dia 17 de julho, quando o time enfrentou o América-MG na Copa do Brasil. Já o lateral-esquerdo ficou fora das partidas diante de Salgueiro, pela Copa do Brasil, e Coritiba e também é dúvida na escalação.

O certo apenas é que Alisson foi confirmado no gol do time titular. "O Muriel não está totalmente recuperado. Clinicamente, ele se recuperou, mas ficou cinco dias sem treinar. Só realizou dois treinos. Fica meio complicado utilizá-lo", justificou o treinador.

O treinamento do Internacional desta quarta-feira, véspera da partida pelas oitavas de final da Copa do Brasil, definiu a equipe que vai entrar em campo contra o Salgueiro. Sem mistérios, Dunga fez duas modificações na equipe titular que duela contra o Carcará a partir das 19h30, no estádio do Vale, em Novo Hamburgo.

Retornando da seleção do Uruguai, Forlán assume a vaga no ataque no lugar do argentino Scocco. A outra mudança será na lateral-esquerda, onde Kleber reassume a titularidade. Com isso, Fabrício será deslocado para o meio de campo e Alex vai para o banco de reservas.

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Na movimentação desta tarde, Dunga focou bastante no trabalho de bolas paradas. Como de praxe, Forlán foi o principal cobrador.

Caso confirmada a escalação, o Inter entrará em campo com: Muriel; Jorge Henrique, Ronaldo Alves, Juan e Kleber; Ygor, Willians, Fabrício e D'Alessandro; Forlán e Leandro Damião.

O confronto de volta será na próxima semana, na quinta-feira, às 21h50, no Cornélio de Barros.

O atacante Diego Forlán vai reforçar o Internacional na partida desta quinta-feira com o Salgueiro, de Pernambuco, em Novo Hamburgo, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O jogador foi poupado da partida de domingo com o Atlético Mineiro, pelo Campeonato Brasileiro, mas participou normalmente do treinamento desta terça-feira.

Os reservas, acompanhados de Forlán, realizaram nesta manhã uma atividade técnica aprimorando as finalizações no CT do Parque Gigante. Enquanto isso, os titulares fizeram apenas exercícios regenerativos.

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Além de Forlán, que foi poupado em razão do desgaste físico provocado pela viagem ao Japão para defender a seleção uruguaia, o Inter também terá, diante do Salgueiro, o reforço do zagueiro Juan, que cumpriu suspensão automática diante do Atlético-MG.

O técnico Dunga exigiu respeito dos jogadores do Inter ao Salgueiro, que disputa apenas a Série D do Campeonato Brasileiro, e ressaltou a necessidade do time evitar sofrer gols como mandante.

"Temos que respeitar. Independente da equipe que vamos jogar. É Copa do Brasil são 180 minutos. O Salgueiro vem motivado e temos que estar atentos para enfrentar da melhor maneira possível. Jogando em casa temos que buscar a vitória. Sem se descuidar, pois o gol fora de coisa tem repercussão importante", disse.

O treinamento desta quinta-feira do Internacional no CT do Parque Gigante foi marcado pelo retorno do atacante uruguaio Diego Forlán, que tinha sido liberado pela diretoria e pela comissão técnica para se casar, e por testes feitos pelo técnico Dunga visando o duelo com o Vasco, domingo, em Caxias do Sul, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro.

Sem poder utilizar o volante Willians, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Dunga escalou, em coletivo, o lateral-esquerdo Kleber no meio-de-campo, ao lado de Airton, Josimar e D'Alessandro. Jorge Henrique formou a dupla de ataque do time titular com Rafael Moura, enquanto a defesa foi escalada com Muriel, Gabriel, Juan, Índio e Fabrício.

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Durante o coletivo, Dunga fez outros testes entre os titulares. O trinador deslocou Fabrício para o meio-de-campo e colocou Kleber na lateral esquerda. Além disso, deixou o time sem centroavante ao sacar Rafael Moura e promover a entrada de Forlán, que tinha sua volta prevista para sexta-feira, mas retornou com um dia de antecedência.

Assim, com a dúvida entre Forlán e Rafael Moura, o Inter deve enfrentar o Vasco com a seguinte formação: Muriel; Gabriel, Índio, Juan e Fabrício; Airton, Josimar, Kleber e D'Alessandro; Jorge Henrique e Diego Forlán (Rafael Moura).

Técnico da seleção na última Copa do Mundo, em 2010, Dunga disse que o Brasil está no caminho certo, com um grupo em formação, mas já bastante unido, o que vai facilitar o trabalho do atual treinador da equipe, Luiz Felipe Scolari. Ele veio ao Mané Garrincha para comentar o jogo de abertura da Copa das Confederações, entre Brasil e Japão, a convite da TV Fuji, do Japão.

"O trabalho está bem encaminhado. Foi importante vencer a França (3 a 0, em amistoso na semana passada). Uma vitória hoje (sábado) vai fazer a equipe engrenar", disse ele há pouco, ao lado dos jornalistas Kiyomi Nakamura e Jorge Ventura, que o trouxeram para Brasília.

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O ex-técnico da seleção disse que outro aspecto importante agora para a seleção é conquistar a torcida. "Dentro de casa é muito importante contar com esse apoio." Para ele, o Brasil é favorito ao título da Copa das Confederações e também um dos fortes candidatos a conquistar o Mundial no ano que vem. Ele acredita que dos 23 convocados por Felipão para o torneio que começa neste sábado entre 80% e 90% devem estar na Copa do Mundo. "Não tem o que inventar. Os melhores estão aí."

Segundo Dunga, Neymar tende a crescer no Barcelona, pois vai passar a dividir a responsabilidade de decidir com outros craques. "Lá, na Espanha, ele não vai ser o centro das atenções como no Santos. Isso vai beneficiá-lo."

Indagado sobre a concepção de jogo adotada por Felipão, Dunga disse que as opiniões divergentes vão sempre existir. "Se o Barcelona ganha sem um atacante fixo, é maravilhoso. Agora, vai o Brasil jogar assim. Vão querer matar o treinador. Se a Alemanha vence com seis defensores, todo mundo aplaude. Pede pro Felipão escalar o time assim. Cai o mundo em cima dele."

O técnico Dunga confirmou nesta sexta-feira que Rafael Moura será o substituto de Leandro Damião na estreia do Internacional no Brasileirão, neste sábado, contra o Vitória, na Arena Fonte Nova.

Damião ainda se recupera de uma lesão muscular na coxa direita sofrida na decisão do segundo turno do Campeonato Gaúcho. Uma alternativa para a posição poderia ser Caio, mas o jovem atacante também está machucado. Ele foi submetido a uma cirurgia no pé recentemente.

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Sem os dois atacantes, Dunga testou Rafael Moura entre os titulares nesta sexta, durante treino realizado em Salvador. O jogador ganhou chance ao lado de Diego Forlán e deve iniciar o confronto válido pela primeira rodada.

Com esta mudança, o Inter deve entrar em campo neste sábado escalado com Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo, Juan e Fabrício; Airton, Willians, Fred e D'Alessandro; Diego Forlán e Rafael Moura.

Ainda sem saber se poderá utilizar o atacante Leandro Damião na estreia do Inter no Campeonato Brasileiro, o técnico Dunga indicou nesta quarta-feira qual equipe pretende escalar no próximo sábado contra o Vitória, na Fonte Nova, em Salvador. E Rafael Moura será mantido entre os titulares se Damião não tiver condições de entrar em campo.

O centroavante ainda se recupera de uma lesão muscular na coxa direita sofrida na decisão do segundo turno do Campeonato Gaúcho e segue em tratamento. Se for vetado, voltará a ser substituído por Rafael Moura, que atuaria ao lado do uruguaio Diego Forlán no setor ofensivo do Inter.

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No coletivo realizado no CT do Parque Gigante, Dunga iniciou a atividade com a mesma formação que superou o Santa Cruz na última quarta-feira pela Copa do Brasil. Assim, a equipe foi escalada com: Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo, Juan e Fabrício; Airton, Willians, Fred e D’Alessandro; Diego Forlán e Rafael Moura.

Dunga aproveitou o treinamento para fazer testes na equipe titular. O técnico fez duas mudanças ao sacar o zagueiro Rodrigo Moledo e o volante Airton para promover as entradas de Ronaldo Alves e Josimar, respectivamente.

O meia Fred prometeu que o Inter vai encarar o duelo com o Vitória como uma decisão, mesmo sendo apenas o primeiro compromisso da equipe no Campeonato Brasileiro. "O Brasileirão é muito longo e os times são excelentes. É uma pedreira. A gente tem que encarar cada partida como se fosse um mata-mata. Não pode esperar jogo fácil. Você acha que um time tem menor expressão e perde. Precisa estar focado", projetou.

Uma geração completamente diferente. A Era Dunga ficou marcada pela eliminação precoce na Copa do Mundo, ainda nas quartas de final, contra a Holanda. Entretanto, vale ressaltar que conquistou a Copa das Confederações de 2009, também na África do Sul, apostando em uma base experiente.

Agora, Luiz Felipe Scolari aposta na renovação para conquistar a competição pela quarta vez e, claro, brigar pelo hexa no Mundial de 2014. Apenas dois jogadores são remanescentes daquela lista. O goleiro Julio Cesar e o lateral-direito Daniel Alves.

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Além dos nomes, os números evidenciam essa renovação. A média de idade caiu. De 28 anos e três meses para 26 anos. Medalhões eram presenças constantes na Seleção Brasileira. Quase todos atuavam na Europa – 16 dos 23. Com o retorno de Felipão – claro que auxiliado pelo período de retorno dos grandes atletas para o país – esse dado está mais equilibrado. Agora, 12 dos 23 atletas jogam no Velho Continente.

Neymar, por exemplo, tinha apenas 17 anos e era uma aposta na época. Hoje já é considerado a maior esperança da Seleção. São 31 jogos com a amarelinha e 20 gols marcados. Responsabilidade que aumenta com as ausências de jogadores como Ronaldinho Gaúcho (esse também fora com Dunga) e Kaká da lista de Felipão.

Lista de Dunga:

Goleiros: Julio Cesar (Inter de Milão), Gomes (Tottenham) e Victor (Grêmio)

Laterais: Maicon (Inter de Milão), Daniel Alves (Barcelona), Kléber (Internacional) e André Santos (Corinthians)

Zagueiros: Lúcio (Bayern Munique), Juan (Roma), Miranda (São Paulo) e Luisão (Benfica)

Volantes: Josué (Wolfsburg), Gilberto Silva (Panathiaikos), Felipe Melo (Fiorentina), Kleberson (Flamengo) e Ramires (Cruzeiro)

Meias: Julio Baptista (Roma), Elano (Manchester City), Kaká (Real Madrid)

Atacantes: Robinho (Manchester City), Luís Fabiano (Sevilla), Alexandre Pato (Milan) e Nilmar (Internacional)

Lista de Felipão:

Goleiros: Diego Cavalieri (Fluminense), Jefferson (Botafogo) e Julio Cesar (Quenns Park Rangers)

Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Filipe Luis (Atlético de Madrid), Jean (Fluminense) e Marcelo (Real Madrid)

Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea), Réver (Atlético Mineiro) e Thiago Silva (Paris Saint-Germain)

Meias: Bernard (Atlético Mineiro), Fernando (Grêmio), Hernanes (Lazio), Jadson (São Paulo), Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Oscar (Chelsea) e Paulinho (Corinthians)

Atacantes: Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Leandro Damião (Internacional), Lucas (Paris Saint-Germain) e Neymar (Santos)

Com a conquista do título antecipado do Campeonato Gaúcho, após a vitória nos pênaltis sobre o Juventude, neste domingo, em Caxias do Sul, na decisão do segundo turno, o técnico Dunga tratou de exaltar a união e a dedicação mostradas pelo elenco do Inter. Segundo ele, esses foram os segredos para a campanha vitoriosa.

"Nós trabalhamos numa união muito boa", disse Dunga, que chegou a ser jogado para o alto pelos jogadores, ainda no gramado do Estádio Centenário, após a conquista do título. "Para trabalhar comigo, o jogador tem de ter comprometimento, porque estamos num grande clube e somos bem remunerados", completou o treinador.

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Contratado pelo Inter no final do ano passado, Dunga está comandando o primeiro clube da sua carreira. Antes, ele só tinha experiência como técnico na seleção brasileira, na qual ficou quatro anos, período em que foi campeão da Copa América e da Copa das Confederações, mas também foi eliminado nas quartas de final da Copa de 2010.

Agora, com a conquista do primeiro título, o trabalho de Dunga já rende bons frutos no Inter. Mas ele dividiu o sucesso com os jogadores. "O grupo trabalhou muito para isso, muito tempo de concentração. Muita dedicação, empenho", elogiou o treinador, que agora passa a pensar na disputa da Copa do Brasil e do Brasileirão.

O Internacional não deverá ter novidades na sua escalação para a decisão do segundo turno do Campeonato Gaúcho, neste domingo, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul, contra o Juventude. Nesta sexta-feira, o técnico Dunga evitou confirmar o time, mas admitiu que a tendência é repetir a formação que venceu o Veranópolis nas semifinais por 1 a 0, mesmo com o retorno de importantes jogadores aos treinos.

"A princípio vamos manter a mesma formação. Mas vamos confirmar no treino de amanhã (sábado à tarde), vendo como os jogadores vão estar se sentindo após o desgaste da viagem e da partida no Recife", disse Dunga, preocupado com o cansaço dos jogadores que empataram por 0 a 0 com Santa Cruz, na última quarta-feira, pela Copa do Brasil.

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Assim, a única alteração no time deverá ser mesmo o retorno do argentino D'Alessandro, que não atuou no Recife por estar suspenso. Nesta sexta, ele participou de uma atividade com bola ao lado dos reservas do Inter. As novidades do treino foram o zagueiro Índio e o lateral-esquerdo Kléber. Eles estão recuperados de lesões, mas não serão utilizados por Dunga em Caxias do Sul.

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