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Quem já foi chamado para a seleção brasileira após o fim da Copa do Mundo ainda pode ir ao Chile. Quem não foi, não vai participar da Copa América. A informação foi dada neste sábado por Dunga, na véspera do jogo amistoso contra a seleção chilena, último confronto antes da convocação de maio para o torneio continental. Segundo o treinador - que em 2010 deixou Neymar e Paulo Henrique Ganso fora da lista para a Copa do Mundo, apesar do clamor popular -, competição não é a hora de fazer experiências.

A declaração foi a mais enfática feita pelo técnico durante a atual turnê europeia da seleção brasileira. Na quarta-feira, Dunga havia confirmado que já tinha a base da equipe na cabeça. Não chega a ser um mistério, já que em todos os sete amistosos realizados até aqui desde que reassumiu o posto após a Copa do Mundo o treinador escalou uma mesma base, formada por Neymar, Oscar, Willian, Luiz Gustavo, Filipe Luís e Miranda. A novidade é que, antes mesmo do amistoso contra o Chile, Dunga já demonstra não está disposto a abrir exceções e chamar quem não tem participado de suas convocações anteriores.

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"A Copa América é uma competição e vamos colocar os jogadores que estavam em outras convocações", informou. Para Dunga, quem nunca jogou na seleção vai ter de esperar a oportunidade para ser chamado no futuro, após o torneio que será disputado no Chile. Conforme o treinador, a história da seleção brasileira mostra que jogadores que nunca vestiram a camisa amarela, ou que jogaram "dois ou três jogos", "dificilmente dão certo em uma competição". "Uma competição não é hora de se fazer testes", afirmou.

Além dessa convicção, pesa na decisão de Dunga o nível da próxima Copa América. Com seleções como Argentina - vice-campeã do mundo -, Uruguai, Chile e Colômbia em alta, a expectativa é de um torneio difícil, do qual devem participar os jogadores que vêm atuando. "Vai ser uma das Copas América mais difíceis. O Chile vem crescendo muito nos dois últimos mundiais e fez um excelente mundial no Brasil", entende.

Dunga também parece preocupado em manter o bom retrospecto. Desde que voltou ao comando, substituindo Luiz Felipe Scolari, têm 100% de aproveitamento em sete jogos. Para ele, perder amistosos já é arriscado. Perder a primeira competição após o trauma do 7 a 1 para a Alemanha, ainda mais. "Todo mundo fala que amistoso não é importante. Não é importante até perder", argumentou. "Quando perde, vira importante."

Sobre o jogo contra o Chile neste domingo, o treinador não indicou a escalação do time, mantendo total mistério. "Em princípio vamos mudar um pouco", disse, justificando que a recuperação física dos atletas leva 72 horas, um intervalo maior do que o período entre o jogo contra a França, no Stade de France, na última quinta-feira, e o com o Chile, neste domingo.

Também no que diz respeito à escalação, Dunga deixa claro que já pensa no futuro após a atual excursão. "Já temos de começar a pensar na Copa América", argumentou. "Não podemos perder ninguém."

No embate contra Didier Deschamps, técnico da França, Dunga levou a melhor nesta quinta-feira (26) e chegou ao sétimo jogo consecutivo com vitória, uma campanha de 100% desde seu retorno à seleção brasileira. Mas, sem entusiasmo, vê os objetivos ainda distantes. No próximo amistoso, contra o Chile, no domingo, em Londres, o técnico prepara uma equipe modificada para poupar os atletas e dar oportunidades a quem busca um lugar de titular.

Em entrevista depois da vitória por 3 a 1, Dunga estava sereno após a demonstração de força de seu time no Stade de France. Frisou em vários momentos não ter encarado o choque como uma revanche em relação ao 3 a 0 da final da Copa de 1998, mas sim como um desafio, por enfrentar uma equipe forte. "Não vejo como uma revanche, mas é sempre positivo ganhar de uma seleção forte como a da França", afirmou, tirando o peso da derrota do passado. "O que passou, passou. Criar uma atmosfera além do necessário acaba atrapalhando. O jogo contra a França fala por si, com grandes campeões de cada lado. Se colocar uma carga maior, acaba tendo efeito contrário."

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Segundo o técnico, além de enfrentar um adversário forte, bem postado, a seleção brasileira ainda teve de enfrentar a falta de entrosamento, já que estava há três meses sem treinar. "A equipe se mostrou bem, estava compacta, saiu para o jogo", elogiou, admitindo que teve de reposicionar a equipe para evitar os problemas com a bola parada, que atribuiu à qualidade do adversário, e não a falhas da defesa. Dunga também não entrou em avaliações individuais, limitando-se a citar nomes, como o de Firmino, que estreou como titular.

Sobre o aproveitamento impecável nos amistosos desde que assumiu, após o fracasso da Copa do Mundo, Dunga elogiou o grupo que montou. "Não sou eu, são os jogadores que estão fazendo em campo", disse ele. "Estamos apenas no caminho. O nosso objetivo hoje está muito longe de ser tratado."

CHILE - Para o jogo contra o Chile, no domingo, no Emirates Stadium, em Londres, Dunga pretende mandar a campo um time modificado, ainda que preservando a base. As mudanças levarão em conta o desgaste dos atletas, assim como a necessidade de dar oportunidades aos reservas. "Vamos ver quais jogadores estão mais ou menos desgastados. Mas não podemos trocar todos. Vamos manter uma base", garantiu.

O Brasil já disputou 33 edições da Copa América. E, apesar da tradição e do peso da camisa, levantou o troféu da competição apenas oito vezes. Quatro delas em casa, nos anos de 1919, 1922, 1949 e 1989. As outras quatro foram ecentemente: 1997, 1999, 2004 e 2007. Relembre todos os títulos do Brasil na Copa América:

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Por coincidência, na última vez que o Brasil conquistou a Copa América o comandante era Dunga. O atual treinador da seleção brasileira ainda ganhou títulos como jogador em 1989 e 1997.

Os primeiros seis atletas da seleção brasileira que participarão dos amistosos em Paris e Londres chegaram neste domingo (22) à capital francesa, onde o Brasil enfrentará a França nesta quinta-feira (25), no Stade de France, no primeiro de dois amistosos na Europa. Juntos de Dunga e de membros da comissão técnica, jogadores que defendem clubes brasileiros desembarcaram pela manhã, sendo seguidos no final da noite e na manhã desta segunda-feira (23) pelos atletas em atividade na Europa. Um primeiro treino já acontece nesta segunda.

Os goleiros Marcelo Grohe, do Grêmio, e Jefferson, do Botafogo, o zagueiro Gil, do Corinthians, os volantes Elias, do Corinthians, e Souza, do São Paulo, e o atacante Robinho, do Santos, chegaram a Paris no final da manhã e se dirigiram ao hotel Du Collectio, onde a delegação ficará hospedada até partir para Londres. O atacante Luiz Adriano, do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, convocado para o lugar de Diego Tardelli, também chegou pela manhã.

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Na chegada, Gil se disse contente com a oportunidade, mesmo que ela tenha surgido com os cortes de David Luiz e Marquinhos, do Paris Saint-Germain. "Estou preparado", garantiu, satisfeito por estar em Paris. "Agora tenho a oportunidade de estar com a seleção e tenho que me manter focado".

Outro que estava satisfeito era Luiz Adriano, cuja equipe foi eliminada de forma vexatória da Liga dos Campeões da Europa, na derrota de 7 a 0 para o Bayern de Munique nas oitavas de final. Vindo direto do Rio Grande do Sul, onde passava férias, o atacante comemorou a nova oportunidade. "É importante estar novamente aqui", disse.

Na tarde deste domingo, os jogadores saíram por Paris para visitar a cidade e eventualmente fazer compras, à espera da chegada dos companheiros que viriam à capital francesa ainda na noite deste domingo, caso de Fernandinho, do Manchester City.

O grupo de jogadores só fica completo na manhã e no início da tarde desta segunda, depois da chegada de suas maiores estrelas, entre elas o zagueiro Thiago Silva, do Paris Saint-Germain, o atacante Neymar, do Barcelona, e lateral-esquerdo Marcelo, do Real Madrid, que disputam o clássico espanhol neste domingo. O Brasil vai jorgar contra a França e o Chile.

Considerado pelo próprio Dunga a única referência da seleção brasileira, Neymar disse nesta segunda-feira que não guardou qualquer mágoa do treinador por não ter sido convocado para a Copa do Mundo de 2010. Na época, o jovem atacante, então com 18 anos, despontava no Santos e era pedido na seleção por boa parte da torcida.

"Não ficou mágoa, isso não existiu", afirmou Neymar, em entrevista à Sportv. "Claro que era meu sonho estar na Copa. Mas o Dunga é um cara muito inteligente, ele sabia que aqueles 23 eram quem deveria ir para o Mundial. Era um grupo muito forte e tinha condições de ir para a final e ser campeão."

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Fora daquele Mundial, Neymar foi o grande destaque do Brasil na Copa seguinte, no Brasil, então sob o comando de Luiz Felipe Scolari. A decepção do time brasileiro causou a demissão de Felipão e permitiu o retorno de Dunga, que não hesitou em convocar Neymar desde seu primeiro jogo de volta à equipe.

E, após poucos meses de trabalho em conjunto, Neymar mostra admiração pela forma de trabalho do treinador. "Tenho muito respeito pela forma como ele trabalha, pelo jeito como lida com os jogadores, como conversa, dá instruções", declarou o atacante, que já vê semelhanças entre ele e Dunga.

"Somos parecidos. Ele não gosta muito de perder. Essa é uma das qualidades que temos em comum. Ele vem agradando aos outros jogadores também. Com ele, temos grande possibilidade de fazer um sucesso na seleção", afirmou.

O técnico Dunga disse nesta quinta-feira que pretende deixar a seleção brasileira menos dependente de Neymar. Ele elogiou a evolução do atacante do Barcelona, mas ressaltou que o time tem outros jogadores que são protagonistas em seus clubes e que precisam ter mais atitude quando defendem a equipe nacional.

"Não se pode esperar que um jogador resolva tudo", comentou o treinador. "Quanto mais coletivo é o time, mais a individualidade aparece. Tem a ver com Neymar, mas com os outros também. A seleção tem jogador do Chelsea, do Monaco, do Botafogo. Eles se destacam nos clubes, e também podem fazer o mesmo na seleção", declarou Dunga, durante entrevista coletiva na sede da CBF, no Rio, onde anunciou os convocados para os amistosos contra França e Chile.

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O treinador espera que a boa fase de Neymar possa contagiar os demais companheiros. "No momento que botou a faixa de capitão, ele teve um upgrade. Quanto maior a responsabilidade, mais ele cresce. É um jogador importante para a seleção e está fazendo história no futebol europeu. Além disso, serve de exemplo para os companheiros. Que continue nos dando alegria", ressaltou.

O Brasil enfrenta França e Chile nos dias 26 e 29 de março, respectivamente. O primeiro amistoso da seleção no ano vai ser realizado em Paris. O outro, em Londres. Para Dunga, as partidas vão ser fundamentais visando a preparação para a Copa América, que será realizada entre 11 de junho e 4 de julho, no Chile, e as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Diego Tardelli foi o primeiro brasileiro em atividade na China a ser convocado para a seleção. Na manhã desta quinta-feira, o técnico Dunga afirmou que a lista está aberta para os jogadores que estão migrando para centros de futebol não muito tradicionais. Contudo, ressaltou que esses atletas vão precisar se sacrificar mais que os outros e terão de conviver com outros níveis de cobrança. A primeira convocação do ano visa aos amistosos contra França e Chile nos dias 26 e 29 de março, respectivamente.

O treinador também revelou que teve uma conversa com Tardelli antes de o atacante se transferir do Atlético-MG para o Shandong Luneng. "Só disse que quando tomasse a decisão seria necessário conversar com o clube. Dizer que tem que fazer muitas horas de voos quando convocado. Que vai ter que vir um ou dois dias antes para descansar, porque os jogos são muito competitivos", alertou.

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Everton Costa, que foi para os Emirados Árabes, e Ricardo Goulart, que também seguiu para a China, ficaram fora da lista, e Dunga justificou as ausências dos dois da seguinte forma: "Eles estão em pré-temporada. Chamar três jogadores que estão começando é difícil, porque não estão com condicionamento ideal. Então optamos por um (Tardelli), que já era titular. Vamos enfrentar seleções que já estão em ritmo de competição. E vamos precisar de jogadores assim".

Para Dunga, cada vez mais jogadores de destaque do Brasil vão se transferir para novos polos, diferentes da Europa. "É uma situação do futebol globalizado e, principalmente, uma situação econômica. Ouvi dizer que o brasileiro que está indo para o futebol asiático é desvalorizado. A Europa tem países que não têm condição de comprar os melhores. A China está investindo bem. Não está levando só jogadores, mas treinadores. Para crescer no futebol", ressaltou o comandante.

O técnico Dunga anunciou nesta quinta-feira pela manhã, no Rio, a sua primeira lista de convocados feita em 2015. O treinador chamou 23 nomes para os amistosos que a seleção brasileira fará contra a França, em Paris, no dia 26, e Chile, em Londres, no dia 29.

A convocação não trouxe nenhuma grande novidade, mas premiou o bom momento vivido por Elias, no Corinthians, e Robinho, no Santos. Novamente chamado para a equipe nacional, o volante marcou gols em todos os quatro jogos disputados pelo time corintiano nesta Copa Libertadores, enquanto o atacante vem se destacando com a camisa santista no Campeonato Paulista, no qual brilhou principalmente nas duas últimas partidas.

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Outro jogador que atual no futebol nacional convocado nesta quinta foi o volante Souza, do São Paulo, que já tinha sido chamado anteriormente por Dunga no ano passado, quando acabou preenchendo a vaga aberta por Ramires, cortado por lesão dos amistosos contra Argentina e Japão.

Os outros dois jogadores que atuam no Brasil que figuraram nesta convocação de Dunga foram os goleiros Jefferson, do Botafogo, e Marcelo Grohe, do Grêmio, enquanto o outro atleta chamado para esta posição foi Diego Alves, do Valencia.

Diego Tardelli, mesmo depois de ter trocado o Atlético-MG pelo Shandong Luneng, da China, um centro de pouca expressão no cenário do futebol mundial, voltou a ser chamado após ter se firmado como principal atacante sob o comando de Dunga nesta sua segunda passagem pela seleção. Já Everton Ribeiro e Ricardo Goulart, que trocaram o Cruzeiro por Al Ahli (Emirados Árabes) e Guangzhou Evergrande (China), respectivamente, desta vez ficaram fora da lista de convocados.

No mais, Dunga manteve a base que vinha sendo convocada anteriormente. Outros dois jogadores que atravessam grande fase, Philippe Coutinho, do Liverpool, e Neymar, do Barcelona, voltaram a ser chamados, como já era esperado que acontecesse.

Nesta sua segunda passagem como treinador do time nacional, Dunga acumula seis vitórias em seis amistosos, contra Colômbia, Equador, Argentina, Japão, Turquia e Áustria. Estes dois novos confrontos servirão de preparação para a Copa América, que será realizada entre 11 de junho e 4 de julho, no Chile.

Para os amistosos contra Turquia e Áustria, que foram os dois últimos desafios de 2014, o comandante não convocou jogadores que estavam atuando no Brasil para não atrapalhar os times que estavam na reta final de disputa do Campeonato Brasileiro.

Artilheiro do Brasil na Copa do Mundo de 1970, quando a seleção se sagrou tricampeã mundial, o ex-atacante Jairzinho também foi anunciado nesta quinta como o auxiliar pontual convidado pela CBF para esses dois amistosos.

 

Confira a lista de convocados da seleção brasileira:

Goleiros - Jefferson (Botafogo), Marcelo Grohe (Grêmio) e Diego Alves (Valencia).

Zagueiros - David Luiz (Paris Saint-Germain), Marquinhos (Paris Saint-Germain), Thiago Silva (Paris Saint-Germain) e Miranda (Atlético de Madrid).

Laterais - Fabinho (Monaco), Marcelo (Real Madrid), Filipe Luis (Chelsea) e Danilo (Porto).

Meio-campistas - Luiz Gustavo (Wolfsburg), Fernandinho (Manchester City), Elias (Corinthians), Souza (São Paulo), Oscar (Chelsea), Firmino (Hoffenheim), Willian (Chelsea) e Philippe Coutinho (Liverpool).

Atacantes - Neymar (Barcelona), Diego Tardelli (Shandong Luneng), Robinho (Santos) e Douglas Costa (Shakhtar Donetsk).

Depois do fracasso da seleção sub-20 no Sul-Americano do Uruguai, o que provocou mudanças na coordenação de base da CBF, o técnico Dunga não descartou a possibilidade de trabalhar também com a seleção olímpica, paralelamente ao cargo que já possui de comandante da seleção principal. Alexandre Gallo vai permanecer na sub-20 e a princípio também tentará a inédita medalha de ouro nos Jogos de 2016. Mas isso ainda não está totalmente definido. As próximas semanas vão definir a situação.

Gallo está sem prestígio na CBF. Era o coordenador geral das seleções de base da entidade até o quarto lugar do Brasil no Sul-Americano sub-20, em janeiro. Ele esteve sob ameaça de demissão, assim que voltou ao País, e chegou a ser criticado publicamente pelo presidente da CBF, José Maria Marin.

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Nesta segunda-feira, o coordenador geral das seleções da CBF, Gilmar Rinaldi, disse que Gallo é o técnico da sub-20 e da seleção olímpica, mas não pareceu ser convincente. Em entrevista na sede da CBF, para anunciar uma parceria com a Chevrolet, Dunga afirmou que seu trabalho já é "árduo" na principal e que não seria justo se pronunciar sobre "se aceitaria ser técnico da olímpica". Mas ressaltou que respeita a "hierarquia" da CBF.

A escolha do deputado federal George Hilton (PRB-MG) para ser o ministro do Esporte no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff vem recebendo críticas de todos os lados. Por meio de sua conta no Facebook, o pastor da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) tenta indicar que nem todos são contra a escolha. Nas últimas horas, o político tem reproduzido mensagens de apoio.

As duas primeiras mensagens publicadas foram da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) e da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU). A primeira contou com o apoio da secretaria de Esporte do Distrito Federal, comandado pelo PRB, para organizar, em Brasília, a Gymnasíade (Olimpíadas Escolares) de 2013.

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Já a CBDU tem interesse semelhante. Brasília obteve o direito de organizar a Universíada de 2019, mas o governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) já avisou que vai abrir mão do evento por falta de recursos. A secretaria distrital segue com o PRB e a CBDU dependeria de intervenção do ministério do Esporte para reverter a decisão.

No Facebook, George Hilton também mostra os cumprimentos da Confederações Brasileiras de Sin Moo Hapkido (uma arte marcial derivada do Hapkido), de um dirigente da Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (arte marcial derivada do jiu-jítsu brasileiro) e de um cartola da Federação Mineira de Handebol.

O futuro ministro disse também ter recebido, na terça-feira à noite, uma ligação do técnico da seleção brasileira de futebol, Dunga, "hipotecando apoio e desejando sucesso na gestão do Ministério".

A opção de Dilma por George Hilton, que não tem qualquer relação com o Esporte, escolhido por negociação partidária, causou duras críticas da ONG Atletas pelo Brasil, liderada pela ex-jogadora de vôlei Ana Moser e que conta com mais de 60 atletas e ex-atletas de renome no País. O deputado federal João Derly, bicampeão mundial de judô, além de outros políticos ligados ao esporte, também mostraram descontentamento com a escolha por Hilton.

Em uma breve avaliação do seu trabalho à frente da seleção brasileira neste ano, Dunga aprovou o rendimento da equipe no segundo semestre de 2014 e elogiou o comprometimento dos jogadores. Mas fez questão de ressaltar que o próximo ano "será bem mais difícil" por causa da Copa América e do início da disputa das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

"Em seis meses, conseguimos os resultados que apresentamos. Mas, mais que os resultados em si, [foi positivo] a forma de trabalho, o entendimento dos jogadores do que a seleção brasileira representa. O fato de eles terem vindo depois da Copa do Mundo com esse espírito de dar o melhor para a seleção brasileira", comentou Dunga.

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Preocupado com a queda do moral da equipe após o fracasso no Mundial, o treinador citou o volante Fernandinho como exemplo de comprometimento. "Teve um episódio que foi fantástico, em que o Fernandinho contratou um avião privado para viajar, para tirar o visto, fez todo o esforço para jogar. Essa tem que ser a filosofia, o jogador não pode medir esforços para estar com a seleção e representar bem o seu país", destacou.

Por causa desta postura e do retrospecto invicto - seis vitórias em seis jogos - desde que voltou à seleção, Dunga fez balanço positivo da equipe nacional. "Foi um ano bom. Ainda é um início de trabalho, as pessoas tem de entender que não é em seis meses que a gente alcança tudo que a gente quer", ponderou.

O treinador, contudo, projetou as dificuldades que a seleção enfrentará no ano que vem. "Será bem mais difícil, temos que nos preparar ainda melhor. Vai ter a Copa América e a Eliminatória, que é o ponto chave nos próximos quatro anos, e nós temos que estar preparados", alertou Dunga.

O técnico Carlo Ancelotti saiu em defesa do seu lateral-esquerdo titular após Dunga criticar Marcelo em uma entrevista. O treinador da seleção brasileira disse que o jogador apareceu pouco ao ataque durante a Copa do Mundo e não foi bem na marcação. Atualmente o titular da posição no Brasil é Filipe Luis.

"Para o Brasil, a Copa do Mundo foi negativa porque como equipe o Brasil não jogou bem. Desde então e até agora Marcelo é sem dúvida o melhor lateral do mundo. Isso não significa que ele sempre tem que jogar em sua equipe nacional. Estamos contentes que ele esteja aqui", disse o técnico do Real Madrid.

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Apesar da boa fase no time espanhol, que lidera o Espanhol e avançou na Liga dos Campeões com 100% de aproveitamento, Dunga tem usado Filipe Luis, do Chelsea, como titular. Para os últimos amistosos, o técnico também convocou Alex Sandro, do Porto.

Após encerrar o ano com aproveitamento de 100%, Dunga admite que pode dar chance a jogadores com pouco espaço na sua seleção brasileira no próximo ano. O meia Paulo Henrique Ganso e o lateral Marcelo, "esquecidos" nas últimas convocações, foram citados pelo treinador, satisfeito com a evolução da equipe desde a Copa do Mundo.

Dunga fez uma avaliação geral sobre seu retorno à seleção em entrevista ao jornal O Globo, na qual indicou eventuais chances a Ganso e Marcelo. Para o treinador, o meia pode voltar ao grupo desde que fortaleça seu futebol "coletivo". "Tem que ter participação coletiva. [Ele] Pode até jogar com a bola. Desde que, em dez jogos, ele decida oito", declarou.

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O técnico criticou a expectativa criada sobre Ganso, sugerido para a seleção toda vez que brilha em uma partida do São Paulo. "A melhor coisa para fazer alguém crescer é não falar muito. Nós falamos muito. Sempre lembramos de jogadores que não estão na seleção", afirmou.

"Temos a mania de falar se o Joãozinho entrar em forma, se jogar o que pode, se treinar... É muito 'se'. O cara começa a pensar: sou o melhor do mundo, incompreendido. Entra na cabeça do jogador que é ele e mais dez: 'agora eu vou treinar'. Não acredito em quem escolhe quando quer jogar", ponderou.

Quanto ao jogador do Real Madrid, Dunga se mostrou preocupado com a vocação ofensiva do lateral. Para Dunga, Marcelo pode jogar na seleção da mesma forma que atua no clube espanhol desde que seja mais decisivo no ataque.

"Se for super ofensivo, vou dar um jeito de proteger. Mas tem que ser 'killer' no ataque. Se você perguntar: quantas vezes foi ao ataque? Vinte. Quantos gols fez ou quantos passes de gol? Nenhum. Quantas bolas tomamos nas costas? Três ou quatro. Não precisa ser gênio... Não é que não goste de quem ataque. Você precisa de gol para ganhar. Não é questão do Marcelo, é de todos. Tem que ser eficiente", analisou.

Dunga também comentou sobre seu temperamento. "Sou humano. Não sou boneco. Sou o Dunga, com mil defeitos e virtudes. Não sou personagem para falar tudo com cuidado, resposta decorada. Vender imagem que não sou, não faço", declarou.

O treinador Dunga afirma que "respeita" a opinião de Thiago Silva, o ex-capitão da seleção que se queixou do tratamento que recebeu. Mas avisa: "Aqui na seleção, ninguém é dono de nada" e que todos precisam respeitar a "hierarquia". "Quem decide é a comissão técnica".

No domingo, o ex-capitão se queixou da perda da titularidade, da perda da braçadeira de capitão e principalmente do fato de que nem Neymar e nem Dunga esclareceram o caso para ele. "Fica a sensação de que perdi algo que me pertencia", declarou o jogador. Thiago ainda defendeu a mistura de jogadores mais experientes e os mais jovens, alertando que há apenas um grupo de novatos.

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Nesta segunda-feira, Dunga respondeu, depois de uma reunião com o jogador. "Na seleção ninguém perde nada. Ninguém é dono de nada. A seleção é da seleção", disse. "Aqui, tem de conquistar minutos a minuto, treinamento a treinamento", alertou. "Estamos fazendo a aflorar vários lideres. A seleção não é apenas um líder", afirmou. "A decisão é do treinador", insistiu.

Dunga evitou dizer como foi a conversa com Thiago Silva. "São coisas internas. Já passou e temos de pensar na seleção e fazer um bom jogo. Ele já tinha trabalhado comigo. Sabe do posicionamento que tenho com todos", explicou.

O treinador ainda apontou que, para ele, "tudo está tranquilo". "Estamos trabalhando bem, com qualidade. Cada um tem seu direito de expressão", disse. "Vivemos numa democracia. Trabalho com profissionais, com homens, respeito dessa forma", disse.

Dunga também deixou claro que não aceita a mensagem de Thiago Silva de que o time precisa atuar numa mistura de jogadores experientes e mais jovens para que não fique uma "correria louca".

"Eu acho que é o ritmo que se está jogando no futebol moderno, pressão", disse. "Gosto e respeito a hierarquia. A forma da equipe é decidida pela comissão técnica. Sobre jovens ou não, todos pediram uma renovação e ela está aí. É bom ter jogadores experientes. Mas é bom os jovens com sangue novo, adrenalina", disse.

O treinador ainda completou: "Se você tem uma Ferrari, não adianta treinar como se fosse um kart". Nesta terça-feira, a seleção faz seu último jogo do ano, contra a Áustria em Viena, e vai iniciar a partida com o mesmo time que goleou a Turquia, com Thiago Silva no banco.

Thiago Silva culpou a imprensa nesta segunda-feira pela crise que se abriu diante de suas declarações e garantiu que, depois de falar com Neymar e com Dunga, que tudo está resolvido. No domingo, o ex-capitão se queixou da perda da titularidade e da braçadeira de capitão, e principalmente do fato de que nem Neymar e nem Dunga esclareceram o caso para ele.

"Não é uma notícia que vai abalar a relação", declarou Thiago Silva, um dia antes de o Brasil enfrentar a Áustria, nesta terça, em Viena, no último amistoso do time nacional nesta temporada. "Sou um cara sincero. Estou tranquilo e dormi tranquilo", disse. "As noticias não foram verdadeiras. Eram mal-intencionadas e causam desgastes e um ambiente ruim. Tentaram colocar uma polêmica aqui", acusou.

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Thiago Silva contou que foi procurar Dunga na manhã desta segunda-feira e que teve uma conversa "olho no olho". "Tinha provas e os áudios do que eu disse", insistiu. "Estava preocupado porque não sabia se ele ia entender. Foi uma conversa olho no olho. Mas sai super tranquilo, ele aceitou (suas explicações) e estamos de bem de novo", garantiu. O ex-capitão garante que tirou "um peso" com a conversa.

Thiago Silva também conversou com Neymar, atual capitão da seleção. No domingo, ele disse que havia ficado chateado com o craque do Barcelona por não tê-lo procurado depois da mudança de capitães na seleção. "Ele é como o meu irmão. Tenho um carinho grande por ele", disse. "Falo a verdade. Mas não é por isso que deixo de gostar dele", completou.

Neymar também minimizou a situação. "Não foi nada demais. Ninguém gosta de ficar no banco", declarou. "Nunca liguei para isso (ser capitão). O jogador pode ser líder sem ser capitão. Ninguém gosta de ficar no banco", insistiu. "Não tenho como chegar para ele e falar que sou capitão. Tem uma hierarquia que tem de ser respeitada. Tem de tomar cuidado com que fala sempre", recomendou.

Na preparação para o último amistoso do ano, na terça-feira, contra a Áustria, o técnico Dunga comandou na tarde deste sábado (15) um treino da seleção brasileira em Viena. Durante a atividade, ele deixou claro uma de suas principais orientações aos jogadores: recomposição rápida, para fazer a marcação após perder a bola no ataque.

No treino deste sábado, que teve a presença de alguns torcedores austríacos, todos empolgados por ver o atacante Neymar de perto, Dunga comandou um trabalho em que a defesa precisava se posicionar rapidamente durante o ataque em velocidade do adversário.

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"A marcação tem de ser feita com o maior número de jogadores atrás da linha da bola. Para isso, quando estamos no ataque, a recomposição tem de ser feita o mais rapidamente possível", explicou Dunga, que também fez um treino de dois toques, no qual pedia seguidamente aos jogadores para "não perder a bola".

O amistoso contra a Áustria na terça-feira será o sexto da seleção brasileira desde que Dunga assumiu o comando depois da Copa do Mundo. Até agora, ele tem aproveitamento 100% no cargo, com vitórias sobre Colômbia, Equador, Argentina, Japão e Turquia - esta última foi na quarta passada em Istambul, de onde o grupo seguiu para Viena.

O adversário está dentro do grupo e, por mais que um jogador tenha história na seleção brasileira, vai ter de lutar pela vaga. Esse foi o recado dado por Dunga durante o treino desta terça-feira em Istambul, local do amistoso com a Turquia, na quarta. O técnico deixou Thiago Silva, capitão do Brasil na Copa do Mundo, no banco de reservas, e mandou um alerta a todos: quer criar competição entre os jogadores da seleção.

Na quarta, a seleção fará seu quinto jogo sob o comando de Dunga e o penúltimo do ano. Até agora foram quatro vitórias, oito gols a favor e nenhum contra. À pedido do presidente da CBF, José Maria Marin, Dunga não pôde convocar os jogadores que atuam no Brasil. Isso acabou abrindo espaço para que "estrangeiros" cavem seus espaços numa seleção que ainda busca sua identidade.

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Em sua coletiva de imprensa nesta terça, Dunga foi claro: "Ninguém vem garantido para a seleção. Precisamos criar essa competitividade internamente. Temos 23 jogadores e todos tem condições de entrar".

Pela primeira vez desde a Copa do Mundo, o treinador chamou Thiago Silva, que se recuperou recentemente de lesão. Mas o jogador que era um dos pilares do time do Mundial chega como reserva. No gol, a escolha foi por Diego Alves. No ataque, a novidade é Luis Adriano.

"Eu disse aos jogadores que olhassem para o lado e vissem a qualidade de quem está e a qualidade de quem não está no grupo", afirmou o treinador. "Temos de criar uma competitividade sadia dentro da seleção e, no momento oportuno, vamos decidir."

Além de Diego Alves, Dunga colocou em campo Danilo, David Luiz, Miranda e Filipe Luis; Oscar, Fernandinho e Luis Gustavo; Willian, Luis Adriano e Neymar - o atacante do Barcelona manteve a braçadeira de capitão herdada de Thiago Silva. Dunga comandou um treino de 40 minutos com todos os jogadores. Mas impediu a entrada da imprensa.

Teoricamente, a partida desta quarta tem tudo para confirmar a fase de bons resultados. A Turquia vem de três resultados decepcionantes. Perdeu de 3 a 0 da fraca Islândia, foi derrotada em casa pela República Checa e empatou com a modesta Letônia. Os turcos ocupam um dos postos mais baixos já atingidos pela seleção no ranking da Fifa, o 46º.

A seu favor, porém, os turcos contam com sua fanática torcida, capaz de fazer um estádio se incendiar e colocar pressão sobre o adversário.

O técnico Dunga teve grupo incompleto para o primeiro treino da seleção brasileira antes do amistoso contra a Turquia, na quarta-feira, em Istambul. Dos 23 convocados, apenas 13 jogadores foram para o campo do Estádio Sükrü Saracoglu na tarde desta segunda, quando foi realizado um trabalho técnico, principalmente de finalizações.

Os jogadores que participaram do treino no gramado nesta segunda-feira foram os goleiros Rafael, Diego Alves e Neto, o lateral Filipe Luís, o zagueiro Marquinhos, os volantes Fred e Fernandinho, os meias Oscar, Willian, Philippe Coutinho e Douglas Costa e os atacantes Neymar e Roberto Firmino. Enquanto isso, os demais ficaram no hotel fazendo exercício físicos na academia - exceção ao meia-atacante Anderson Talisca, convocado um pouco antes por causa do corte do contundido Lucas, que ainda não havia se juntado ao grupo.

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Assim, com o grupo reduzido, Dunga não pôde esboçar o time que pretende levar a campo no amistoso contra a Turquia. O único treino efetivo, portanto, acontecerá na tarde desta terça-feira, quando o técnico deve ter todos jogadores à disposição, o que permitirá definir a escalação para mais esse compromisso da seleção.

Até agora, o Brasil venceu os quatro jogos que disputou nesta segunda passagem de Dunga pelo cargo - contra Colômbia, Equador, Argentina e Japão. Depois da Turquia, a seleção ainda enfrentará a Áustria, no dia 18 de novembro, em Viena.

Em grande fase no Zenit, time que lidera o Campeonato Russo e pelo qual já marcou dez gols na atual temporada, Hulk está fora da seleção brasileira. Em entrevista, o atacante afirmou que luta para mostrar em campo que não merece sumir das listas de convocados do técnico Dunga pelo que chamou de "mal-entendido".

Hulk foi cortado dos amistosos contra Colômbia e Equador, em setembro, os primeiros de Dunga no seu retorno ao comando da seleção, após a CBF receber documento do Zenit dizendo que o atacante havia sofrido lesão na coxa e precisaria ficar entre quatro a seis semanas afastado dos gramados.

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No entanto, Hulk voltou a jogar antes do previsto, o que teria irritado Dunga. Depois disso, o atacante não conversou mais com Dunga ou membros da comissão técnica da seleção ou da CBF, além de passar a ser ignorado nas listas de convocados do treinador.

Titular da seleção na Copa do Mundo, Hulk confessou que nunca irá se esquecer da derrota por 7 a 1 para a Alemanha, nas semifinais. O atacante garantiu que ainda não encontrou razões para um placar tao dilatado, mas garantiu que os jogadores assumiram a responsabilidade pelo vexame.

Confira a entrevista com Hulk:

Ter começado a temporada fazendo gols e com o time liderando o campeonato ajuda a superar a decepção causada pela maneira como o Brasil terminou a Copa?

Sem dúvida. Por um lado foi bom eu ter tido só oito ou nove dias de folga depois da Copa, porque comecei a trabalhar forte e a pensar para a frente. Eu tinha uma expectativa muito grande de ser campeão no Brasil, e o que aconteceu foi realmente muito duro. Mas o negócio é levantar a cabeça e ir em frente.

Você ainda pensa na goleada de 7 a 1 sofrida diante da Alemanha?

Não tem como esquecer aquele jogo... Daqui a 50, 100 anos ainda vão falar dessa goleada.

Passados quase quatro meses, deu para entender o que aconteceu naquele dia?

Quando se perde um jogo por 1 a 0 você tenta explicar o motivo da derrota, mas perdendo de sete não tem o que falar. O que podíamos fazer foi o que fizemos: todo mundo assumiu a responsabilidade pelo resultado e ninguém se escondeu.

Nos clubes você sempre foi goleador jogando mais solto, mas na seleção se sacrificava para ajudar na marcação e era criticado por não render tanto no ataque. Como encarava isso?

Receber críticas por fazer algo que o treinador me pedia era doído. É claro que eu preferia ter jogado mais perto do gol, como sempre fiz na minha carreira, mas penso primeiro no time. Não estava acostumado a fazer aquela função de voltar tanto para marcar, mas o Felipão me pediu para fazer e me dediquei o máximo que pude para cumpri-la.

Falando em seleção, o Dunga te chamou para os amistosos de setembro, mas você se machucou e foi cortado. E na convocação seguinte ele te deixou de fora e deu a entender que ficou chateado por você ter jogado pelo Zenit bem antes do prazo que o clube tinha passado para a CBF. O que aconteceu de fato?

Senti o músculo posterior da coxa esquerda dia 31 de agosto, e liguei para o Dunga para dizer o que tinha acontecido. Perguntei se ele queria que eu fosse para o Brasil para ser examinado pelos médicos da seleção, mas ele falou que não, que eu fizesse os exames na Rússia mesmo e mandasse o resultado para a CBF. O exame mostrou que era uma lesão que normalmente exige de quatro a seis semanas de tratamento, e isso foi passado para a CBF. Mas graças a Deus eu sempre me recupero muito rápido. Na Copa mesmo, tive um derrame na coxa antes do jogo contra o México, teve gente que achou que eu não jogaria mais e voltei contra o Chile. Fiz nove horas de tratamento por dia na Rússia, voltei a treinar dia 10 e joguei dia 13 contra o Dínamo de Moscou. Alguém passou uma informação errada para o Dunga dizendo que joguei dia 6 (a seleção jogou dias 5 e 9, contra Colômbia e Equador), e isso não é verdade.

Você ligou para o Dunga depois disso para esclarecer a situação?

Não liguei, porque não sei como ele reagiria se eu ligasse. E também ninguém da CBF entrou em contato comigo. Se estou fora da seleção por opção técnica, tenho de respeitar e trabalhar ainda mais forte para poder voltar a ter uma chance. Agora, se estou fora por causa de um mal-entendido, de uma informação errada que passaram para ele, não dá para entender. Repito: quando voltei a jogar pelo Zenit a seleção já tinha feito as duas partidas. O Dunga foi o primeiro técnico a me convocar (em 2009) para a seleção, tenho um grande respeito por ele. Quero voltar para a seleção e jogar a próxima Copa do Mundo.

Você está feliz na Rússia ou gostaria de jogar em outro país?

Quando cheguei aqui, há dois anos e meio, o ambiente era muito ruim e eu queria ir embora. O elenco era muito dividido, os russos não falavam com os estrangeiros... Isso foi muito ruim, atrapalhou o time e não conseguimos ganhar nada. Mas depois da chegada do André Villas Boas (técnico português) tudo melhorou. As maçãs podres foram embora, o grupo se uniu e o time está muito bem. O clube investiu bastante em mim e quero retribuir com títulos nos três anos de contrato que tenho. Não vou pedir para ser vendido.

Poucas horas após convocar o zagueiro Thiago Silva, capitão da seleção brasileira na Copa do Mundo, o técnico Dunga confirmou nesta quinta-feira que Neymar continuará sendo o dono da braçadeira na equipe. "O Neymar é o capitão. Isso já está decidido", declarou o treinador, em declaração ao site da CBF.

Dunga fez o anúncio após gerar dúvidas sobre quem seria o dono da braçadeira. Durante a entrevista coletiva realizada nesta manhã, para anunciar os convocados para os próximos amistosos, o treinador sugeriu que poderia dar oportunidade para Thiago Silva reassumir o posto de capitão. Contudo, não confirmou Neymar.

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Para evitar dúvidas, Dunga fez questão de anunciar, via CBF, a permanência do atacante de 22 anos na posição de líder da equipe. Neymar assumiu o posto assim que o treinador comandou seus primeiros jogos na seleção, em seu retorno à equipe após o Mundial do Brasil.

Depois de quatro vitórias em quatro amistosos, a seleção fará mais dois jogos antes do fim do ano. As partidas serão contra Turquia, no dia 12 de novembro, e Áustria, no dia 18. Ambos os jogos serão disputados na casa dos adversários.

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