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Nos últimos dias, viralizou nas redes sociais um vídeo onde o capitão do tetra, Dunga, é reconhecido por um morador de rua, quando distribuía alimento nas ruas de Porto Alegre. O homem relembra alguns momentos marcantes na carreira do ex jogador, um deles foi o gol de cabeça, contra o Palmeiras, que salvou o Internacional do rebaixamento em 1999. Ele também cita o pênalti convertido na final da Copa do Mundo, contra a Itália, em 1994, e também pede um abraço a Dunga, que retribui em seguida.

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Além de ter comandado a seleção brasileira dentro e fora de campo, Dunga agora comanda um projeto social chamado “Seleção do Bem 8”, que distribui alimentos nas ruas de Porto Alegre. Com a pandemia do coronavírus, o ex-jogador se concentrou em ajudar pessoas que passavam fome e frio nas ruas da cidade gaúcha.

A justiça do Distrito Federal determinou a penhora de um imóvel do senador e ex-jogador Romário (PL). A ação foi para garantir o pagamento de uma dívida do Baixinho contra o ex-companheiro de seleção Dunga.

Concedida pelo juiz Flavio Leite, a decisão foi tomada em agosto e deu 15 dias para o 'Baixinho' contestar a penhora. A informação foi publicada inicialmente pelo portal Notícias da TV.

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A dívida é referente aos honorários advocatícios gastos por Dunga, quando a Justiça julgou improcedente um processo por danos morais aberto por Romário contra o capitão do Tetra.

Entenda

Em 2015, Romário declarou em entrevista ao jornal italiano 'La Gazzetta dello Sport' que o ex-técnico da seleção realizava suas convocações com outros 'interesses por trás'.

"Você viu a convocação? Todos pertencem aos empresários que lucram com convocações'', disparou o ex-atacante.

No ano seguinte, Dunga entrou com uma representação no Senado e apresentou queixa-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) acusando Romário de praticar injúria e difamação. Entretanto, por ser senador, Romário possuía imunidade parlamentar, fazendo com que as denúncias fossem arquivadas pelo Senado e STF.

Após isso, Romário entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Distrito Federal por danos morais, mas a justiça considerou o pedido improcedente. Com isso, o TJDF ordenou que Romário arcasse com os honorários.

A dívida do "Baixinho" começou em R$ 93 mil, mas os atrasos aumentaram o débito para a casa dos R$ 120 mil.

Em meio à pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), o ex-jogador Dunga afirmou nesta quarta-feira (8) que está acompanhando com "apreensão" a situação da Itália. O ex-meia da Fiorentina também alertou que muitas pessoas no Brasil estão passando fome por conta do isolamento.

A relação entre Dunga e a Itália é muito forte. Além de ter ascendência italiana, o ex-atleta defendeu o Pisa, a Fiorentina e o Pescara no país europeu, entre os anos de 1987 e 1993. Visto isso, o brasileiro confirmou que tem muitos amigos por lá e disse que sua esperança é que a população "saia muito mais forte" da crise.

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"Minha esperança é que o país volte como antes, acho que as pessoas se sairão muito mais fortes. Ainda tenho muitos amigos na Itália e acompanho com apreensão o que está acontecendo", disse Dunga em entrevista à "Rádio Toscana".

O ex-atleta ainda disse que a situação no Brasil é "diferente e mais complicada" em relação com a da Itália.

"Temos uma situação diferente e mais complicada, porque muitas pessoas fazem trabalhos diários e, como não podem trabalhar agora, não têm comida. As instalações para idosos e crianças também estão em dificuldade. E existe o problema das favelas, onde as casas são pequenas, talvez habitadas por dez pessoas", explicou o brasileiro.

Por fim, Dunga afirmou que o grande objetivo no momento é "salvar vidas". "O futebol dá felicidade às pessoas, mas agora o objetivo é salvar vidas. Enquanto não houver controle preciso da situação, o futebol entrará em segundo plano. Depois, também podemos começar a pensar em como recomeçar", disse o ex-meia.

Além de sua passagem pela Itália, Dunga também defendeu o Internacional, Corinthians, Santos, Stuttgart e Júbilo Iwata. Pela seleção brasileira, o ex-atleta conquistou duas Copas Américas (1989 e 1997) e uma Copa do Mundo (1994).

Da Ansa

O ex-técnico da seleção brasileira Dunga afirmou nesta quarta-feira (29) que qualquer treinador do mundo gostaria de comandar a Itália, que acabou ficando fora da Copa do Mundo de 2018.

O capitão do tetra está em Florença, no norte do país europeu, para uma homenagem da Fiorentina, clube que defendeu entre 1988 e 1992, e foi perguntado por jornalistas se gostaria de treinar a Azzurra.

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"Todos os treinadores do mundo gostariam, mas não acredito que haja essa necessidade", declarou Dunga, acrescentando que o futebol italiano deve "reencontrar suas características e as qualidades de jogo que sempre o marcaram".

"O futebol italiano sempre foi apreciado pela fase defensiva e ofensiva, o 'tiki-taka' não combina com ele", disse. Dunga será incluído no "hall da fama" da Viola, em cerimônia às 20h30 (horário local) desta quinta-feira (30).

Da Ansa

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal rejeitou a ação movida pelo ex-jogador da Seleção Brasileira Romário contra o técnico Dunga, em que o senador tenta conseguir R$ 500 mil de idenização do treinador. Romário alega ter sido ofendido - detalhes da ofensa não foram revelados - pelo o seu ex-companheiro de quarto na Copa do Mundo de 1994. Contudo, a sentença de primeira instância, da 24ª Vara Cível de Brasília, foi favorável a Dunga.

O senador chegou a recorrer, mas a 5ª Turma Cível também negou por unanimidade o pedido, e ainda determinou que o ex-jogador arque com o pagamento de R$ 55 mil em honorários. Cabe recurso. "Diante do conjunto probatório, não vislumbro animus ofendendi (intenção de ofender) na conduta do Requerido (Dunga), pois ausente a intenção de denegrir a reputação ou ofender a dignidade, maculando a honra objetiva da parte Autora (Romário), pois as medidas tomadas em decorrência das declarações prestadas nas redes sociais e na mídia envolvendo as partes, e sua respectiva repercussão não tiveram o condão de violar os direitos da personalidade", escreveu o juiz Flavio Augusto Martins Leite na sentença. "Não restou comprovado o abuso ou má-fé na conduta do Réu, não há que se falar na condenação do mesmo na reparação dos danos causados", concluiu.

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Depois de ficar de fora das duas últimas Copas Américas, no Chile (2015) e nos EUA (2016), o volante Hernanes ainda acredita ter espaço para voltar a vestir a camisa da seleção brasileira. Negando qualquer tipo de relação ruim com o ex-técnico Dunga, o atleta da Juventus-ITA destaca a boa receptividade que Tite teve ao assumir o comando do time e espera que a partir de agora volte a receber novas oportunidades nos próximos jogos da Eliminatória para Copa de 2018.

A última oportunidade que Hernanes recebeu na seleção brasileira foi durante a Copa do Mundo de 2014, quando a equipe ainda era comandada por Luiz Felipe Scolari. Porém, na ocasião, foram poucas as chances de entrar em campo. Desde a eliminação do time, ele nutria esperanças de receber novas chances. Em 2015, durante a Copa América do Chile, chegou inclusive a declarar que esperava voltar o mais rápido possível. Ainda se vendo em boa fase no futebol italiano, ele aponta que os planos não mudaram. “Na minha cabeça faço planos e estou bem focado quanto a essa perspectiva de voltar a vestir a camisa da seleção. Acredito, sim, que tenho chances. Mesmo quando o Dunga estava lá eu já esperava ser chamado porque estava mantendo uma regularidade importante na minha carreira, jogando em alto nível. Qualquer treinador da seleção sabe que pode contar comigo, acho que minhas chances de voltar são boas”, analisou o atleta pernambucano.

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Durante a segunda passagem de Dunga pelo comando da Seleção, Hernanes não esteve presente em nehuma lista de convocados. A lembrança da última chance que teve com o técnico foi durante a participação nas Olímpiadas de 2008, em Pequim. A partir daí perdeu espaço com o ex-treinador. Para o volante, o motivo é desconhecido. “Não entendi porque perdi espaço. Sei que cada treinador tem suas preferências e faz suas decisões, mas não entendi. Não tivemos nenhuma conversa depois disso. Até tentei entender se nas olímpiadas quando estive com ele foi feita alguma coisa, mas na minha consciência não veio nada que pudesse ser o motivo da minha não convocação. Mas estou tranquilo, passou esse momento e espero que na próxima temporada tenha mais chances”, destacou.

Após o recente fiasco na Copa América Centenário e contratação de Tite pela CBF, o jogador da Juventus ressalta a preparação do técnico para esse momento e vê com bons olhos a possibilidade de recuperação da auto estima do futebol brasileiro. “O Tite é quase que unanimidade. O torcedor brasileiro já pensava nele e queria ele. Acho que foi justo por tudo que ele fez nos últimos anos, ele chega com méritos nessa situação. Torço por ele, para que dê tudo bem, e, sobretudo, pelo futebol brasileiro que precisa ganhar a serenidade e alto estima que sempre teve”, concluiu.

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No momento em que a CBF demitia Dunga no Rio, nesta terça-feira, Tite caminhava sozinho no CT do Corinthians, em São Paulo, após longa conversa com o presidente Roberto de Andrade. Minutos depois, o treinador conversou com todo o elenco no gramado. Oficialmente, ele ainda é técnico do time paulista, mas o acerto com a seleção brasileiro pode acontecer ainda nesta terça.

"Foi um diálogo normal, ele falou do jogo contra o Palmeiras e falou sobre o próximo adversário, o Fluminense", desconversou o zagueiro paraguaio Balbuena, que volta após participação na Copa América Centenário, nos Estados Unidos. "O Tite ainda está com a gente. O resto é suposição. Quero falar com base na realidade".

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A diretoria do Corinthians ainda não confirmou a saída de Tite, embora já analise nomes como o de Oswaldo de Oliveira (atualmente no Sport), Abel Braga (no futebol árabe) e até de Eduardo Baptista (atual comandante da Ponte Preta).

Caso Tite seja anunciado como novo técnico da seleção brasileira, ele ainda deverá fazer a sua despedida do Corinthians contra o Fluminense, nesta quinta-feira, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, ou até contra o Botafogo, no domingo, no estádio Itaquerão, em São Paulo.

O técnico Tite está treinando o Corinthians neste momento e é o plano A da CBF para substituir Dunga, demitido nesta terça-feira por Marco Polo Del Nero, presidente da CBF. O treinador tem evitado comentar o assunto, mas no ano passado ele chegou a assinar um documento pedindo a renúncia do mandatário da CBF.

O manifesto foi feito no final de 2015 e teve o apoio de mais de cem personalidades. Além de Tite, assinaram ainda Pelé, Zico, Dorival Junior, Paulo Autuori, Rogério Ceni e Alex. O documento também recebeu apoio do compositor Chico Buarque. O manifesto foi feito pelo movimento Bom Senso FC.

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"Exigimos a renúncia definitiva de Marco Polo Del Nero e sua diretoria, seguida da convocação de eleições livres e democráticas para o comando da CBF, sem a atual cláusula de barreira, mecanismo que impede a aparição de posições independentes ao sistema vigente, pois exige oito assinaturas de federações e mais cinco de clubes para candidaturas", dizia o texto.

Tite deve decidir se aceita ser o novo técnico da seleção, mas já existe uma campanha na internet feita por corintianos para que ele continue no clube paulista. Tanto que a hashtag #FicaTite é uma das mais vistas no Brasil e existe uma pressão para que ele recuse a proposta da CBF.

Dunga nem de longe repetiu no comando da seleção o que conquistou como jogador. O resultado do fraco desempenho foi a confirmação por parte da CBF, na tarde desta terça-feira (14), que o gaúcho não é mais técnico do Brasil.

Além da saída de Dunga, quem deixa o cargo de coordenador de seleções é Gilmar Rinaldi. A CBF adiantou que já deu início ao processo de escolha da nova comissão técnica. Informações de bastidores dão conta de que o técnico Tite, atualmente no Corinthians, é o nome mais cotado para assumir o Brasil.

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O presidente da CBF, Marco Polo del Nero, define nesta terça-feira se faz ou não mudanças no comando da seleção brasileira. Se optar por demitir o técnico Dunga - o que é sua vontade -, o coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, tem grandes possibilidades de sair junto. Tite, técnico do Corinthians, é o mais forte candidato, mas há especulações em torno de Jorginho, do Vasco. O dirigente ainda resiste a ideia de um treinador estrangeiro.

A Copa América Centenário era a última oportunidade para Dunga convencer o presidente da CBF de que poderia continuar na seleção - os vice-presidentes, incluindo o coronel Antonio Nunes, que esteve nos Estados Unidos como chefe da delegação, querem a saída - os diretores mais próximos ao presidente, embora publicamente prefiram se omitir, também não o querem mais. O treinador não convenceu.

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Por sua vontade, Del Nero já demite Dunga e talvez Gilmar na reunião desta tarde, na sede da CBF. No entanto, a tomada de decisão do dirigente passa por algumas vertentes.

Sua preocupação mais imediata, até por questão de prazo, é com a seleção olímpica. Os Jogos do Rio estão batendo à porta, a equipe estreia em 4 de agosto e o plano de preparação já foi traçado. Os 18 convocados se reúnem no dia 18 de julho na Granja Comary, em Teresópolis, para um período de treinamento. No final do mês, a seleção vai para Goiânia, faz amistoso contra o Japão e depois se desloca para Brasília, local das duas primeiras partidas.

Mas quem será o treinador da seleção olímpica? Del Nero já decidiu que não quer que seja o mesmo da seleção principal. Atualmente, Dunga exerce essas duas funções, embora na prática quem treina o time olímpico seja Rogério Micale. Dunga interfere nas convocações, dá instruções sobre o que deve ser feito nos treinos e jogos, mas quem fica com os jogadores é Micale.

O problema é que a CBF tem prazo até esta quarta-feira para enviar ao Comitê Olímpico Internacional uma relação com 35 jogadores - da qual sairão os 18 convocados para os Jogos e 4 eventuais substitutos - e 12 integrantes da comissão técnica, treinador e auxiliar incluídos, evidentemente. E, pelo que a CBF recebeu de informação, uma vez definido o membro da comissão técnica ele não pode ser substituído.

Assim, Del Nero trabalha com dois cenários. Um deles é inscrever nesta quarta-feira Dunga e Rogério Micale. Com isso, ganharia tempo para decidir sobre a seleção principal. E, se depois disso viesse a demitir Dunga, Micale assumiria a olímpica de forma oficial.

Mas como já está determinado a não utilizar o mesmo treinador na seleção olímpica e na principal, o presidente da CBF tem estuda a alternativa de tirar já Dunga do jogo, colocando outro treinador em seu lugar. Ou melhor, outros, um para cada seleção.

O problema aí estaria em encontrar rapidamente um treinador para a olímpica. Falcão foi um nome citado na CBF. No início do ano falou-se em Levir Culpi e Dorival Junior foi sondado.

Se optar por essa alternativa, Del Nero terá de se livrar de Dunga ainda nesta terça-feira e anunciar até a quarta o nome do treinador da seleção olímpica. E seria ele quem divulgaria a relação dos convocados para a Olimpíada no próximo dia 29. Micale permaneceria como auxiliar, a não ser que não quisesse.

Aí vem o problema da equipe principal. O Brasil tem mais seis jogos este ano pelas Eliminatórias, a começar por setembro - dia 2 contra o Equador, em Quito, e dia 6 contra a Colômbia, em Manaus. Del Nero exige que a seleção feche 2015 pelo menos na zona de classificação direta para a Copa de 2018, na Rússia, ou seja até o quarto lugar.

Como a convocação, até por envolver atletas que atuam fora do País, precisa ser feita com semanas de antecedência, o tempo para resolver quem será o novo treinador é curto. Ainda assim é confortável, desde que a definição ocorra no máximo até o início de julho.

O escolhido, dessa maneira, teria tempo de montar sua comissão técnica, passar a despachar diretamente na sede da CBF - como exige Del Nero - e teria pelo menos cinco semanas até fazer, no início de agosto, sua primeira convocação.

Uma reunião na tarde desta terça-feira (14) na sede da CBF, no Rio, deverá decidir o futuro de Dunga. O encontro foi marcado pelo presidente Marco Polo Del Nero, que avisou ao treinador e ao coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi, sobre o encontro. A delegação chega pela manhã ao Brasil e Dunga e Gilmar devem seguir direto para o Rio.

Del Nero vai receber um relatório sobre o trabalho na Copa América e ouvir a ambos. Também deve colher a opinião do coronel Antonio Nunes, vice-presidente da CBF e que foi chefe da delegação na Copa América Centenário. Após a vitória sobre o Haiti, na semana passada, Nunes disse que "exigiria que o Brasil chegasse ao menos à final."

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Dunga e Gilmar devem ser demitidos. Mas a CBF ainda não trabalha com o nome de um substituto. Fontes ligadas à CBF indicam que não haverá clima para a continuidade para o treinador. A última vez que o Brasil havia sido eliminado na primeira fase de uma Copa América foi em 1987.

Embora tenha conseguido fazer uma "limpeza" na equipe que fez uma campanha vexatória na Copa do Mundo - nenhum titular da equipe que perdeu por 7 a 1 foi escalado na partida contra o Equador pela Copa América -, Dunga levou o Brasil ao sexto lugar nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018.

Após o vexame histórico de ser eliminado na primeira fase da Copa América com a derrota para o Peru por 1 a 0 neste domingo, o técnico Dunga reclamou da arbitragem do uruguaio Andrés Cunha, que validou o gol de mão de Ruidíazor. Com o resultado, o Peru foi o primeiro do grupo e o Equador, o segundo. A única vez que o Brasil havia sido eliminado na fase inicial do torneio foi em 1987.

"Todo um trabalho pode ser colocado fora por uma situação imponderável. Os jogadores e eu não podemos modificar o que todo mundo viu", afirmou o treinador, que criticou a maneira como a decisão foi tomada pela arbitragem. O árbitro consultou o auxiliar, mas também estava com um ponto de comunicação no ouvido, esforçando para ouvir outra pessoa, que não foi identificada pelas imagens.

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"Não deu para entender porque o bandeirinha não correu e porque levaram quatro minutos conversando. Depois passou no telão, foi mão clara, não tem como lutar contra isso. Eles estavam falando com quem? Não precisavam da comunicação por rádio, estavam os quatro juntos. Quem estava sendo consultado? De que forma? Isso é bastante estranho", afirmou Dunga em entrevista coletiva após a derrota que eliminou o Brasil da Copa América Centenário.

A Seleção Brasileira foi derrotada pelo Peru na noite deste domingo (12), por 1 a 0, no Estádio Foxborough, em Boston, Massachusetts, nos Estados Unidos, pela terceira rodada da Copa América Centenário. Com o resultado, o Brasil encerrou a sua participação na competição.

O Brasil começou o duelo dominando as ações ofensivas. Aos 11 minutos, Filipe Luís chegou bem ao ataque e arriscou o chute de longe. O goleiro Gallese caiu bem no canto direito, fez grande defesa e a bola saiu em escanteio. Na cobrança, Renato Augusto pegou de primeira após desvio e mandou por cima do travessão. Quinze minutos depois, Elias fez boa jogada e encontrou Gabriel na área. O atacante dominou, girou para cima da marcação e bateu no cantinho, mas o arqueiro peruano salvou sua equipe novamente.

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Aos 35, mais uma boa oportunidade da Seleção Brasileira. Willian recebeu de Filipe Luís na entrada da entrada e finalizou por cima da meta. Cinco minutos depois, Gabriel recebeu de Renato Augusto, controlou bem a bola e mandou uma bomba. Bem posicionado, o camisa 1 do Peru evitou que o placar fosse inaugurado novamente.

Na etapa final, após cinco finalizações para o Brasil e nenhuma para o Peru, o jogo voltou mais equilibrado. Aos três minutos, Alisson fez grande defesa em cobrança de falta de Cueva. A resposta da Seleção Brasileira veio aos 17. Após cruzamento de Daniel Alves, Renato Augusto ajeitou para Coutinho e o meia bateu de canhota. A bola explodiu na defesa adversária.

Doze minutos mais tarde, Polo cruzou para a área e Ruidíaz escorou para o fundo da rede. O atacante tocou com o braço na bola (foto/reprodução/sportv), mas o árbitro validou o gol peruano. Aos 39, Hulk partiu para cima da marcação e cruzou para Coutinho, mas o meia não alcançou. Oito minutos depois, Elias recebeu cruzamento da direita e desviou com a coxa, mas o goleiro Gallese fez a defesa.

Dunga

Na coletiva pós jogo, o treinador da seleção brasileira jogou toda a culpa da eliminação em cima da arbitragem, por validar o gol de mão de Ruidiáz. "Contra esse tipo de coisa, os jogadores e o treinador não podem responder. Todo mundo viu o que ocorreu", reclamou.

Para o técnico, também gerou dúvidas o fato da arbitragem ter ficado pelo menos 3 minutos discutindo através de rádios antes de tomar a decisão sobre a confirmação do gol peruano. "Achei muito estranho. Se os quatro árbitros estavam em campo, porque não se reuniram e decidiram o que fazer? Para que o rádio? Quem eles estavam consultando e de que forma", questionou Dunga.

Pelo menos três perguntas na coletiva foram referentes ao receio do treinador de perder seu cargo. Sobre isso, Dunga se disse muito tranquilo. "Eu só tenho medo da morte. Quem vem para a seleção brasileira sabe que quando os resultados não vem a pressão aumenta. O presidente da CBF sabe o que estamos fazendo, mas o cargo é da CBF", disse.

Ainda durante a entrevista, Dunga falou várias vezes sobre o trabalho a longo prazo. "Todos aqui elogiamos quando a Alemanha fez um trabalho de 14 anos para chegar nesse patamar. Mas os brasileiros não tem essa paciência e acham que tudo vai se resolver imediatamente", reclamou o técnico da seleção. 

FICHA TÉCNICA

BRASIL 0 x 1 PERU

BRASIL - Alisson; Daniel Alves, Miranda, Gil e Felipe Luis; Elias, Renato Augusto, Willian, Lucas Lima e Phillippe Coutinho; Gabriel (Hulk). Técnico: Dunga.

PERU - Gallese; Corzo, Rodríguez, Ramos e Trauco; Balbín (Yotún), Vílchez, Pollo e Flores (Ruidiaz); Cueva (Tapia) e Guerrero. Técnico: Ricardo Gareca.

GOL - Ruidiaz, aos 29 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Andres Cunha (Fifa/URU).

CARTÕES AMARELOS - Lucas Lima e Renato Augusto.

PÚBLICO - 36.187 pagantes.

RENDA - Não disponível.

LOCAL - Gillette Stadium, em Boston (Estados Unidos).

O técnico Dunga não quis papo e cortou rapidamente o assunto. E os jogadores da seleção brasileira garantem que não lembraram dos 7 a 1 que o time sofreu da Alemanha na Copa do Mundo de 2014 quando o mesmo placar foi atingido na noite desta quarta-feira (8) contra o Haiti, pela Copa América Centenário. Com exceção de Elias, que disse ter lembrado e sabia que a imprensa iria tocar no assunto, os outros garantiram que a goleada humilhante sofrida pela equipe de Luiz Felipe Scolari não lhes passou pela cabeça.

Presente na Copa de 2014, o lateral-direito Daniel Alves não gostou muito de falar no assunto. "Não tem nenhuma comparação. Acredito que nem os alemães acreditaram naquele resultado. Mas infelizmente isso é do futebol. Paga-se muito caro se você não está preparado para enfrentar os adversários", disse o jogador, capitão do time contra os haitianos e que ficou no banco naquela partida contra os alemães.

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Willian, que também disputou o último Mundial, garantiu que não lembrou do vexame do Mineirão. "Ele não lembrei de nada", disse. Ao ser informado que Elias disse ter se recordado do desastre, rebateu. "Se ele lembrou, é problema dele, pela minha cabeça não passou."

Nem pela cabeça de Filipe Luis, segundo o próprio lateral-esquerdo. Mas ele admitiu que o assunto foi conversado depois do jogo. "Não significa nada, porém. A maioria desse grupo não estava naquele jogo. O mais importante é a gente esquecer e pensar só no presente", entende.

Elias já tinha saído do jogo com o Haiti e estava no banco quando Philippe Coutinho marcou o sétimo gol. Imediatamente ele lembrou da partida contra os alemães. "Sabia que vocês (jornalistas) fariam alguma piada sobre isso", disse, sorrindo. "A gente lembra, não tem como, marcou. Eu não fazia parte, mas me sinto dentro desse 7 a 1 e acho que vocês jornalistas também se sentem assim porque vivem nosso mundo."

O volante corintiano afirmou saber que a goleada de quarta-feira não vai ter muito valor para os críticos. "Sei que vão falar que é contra o Haiti. Foi uma vitória contra adversário um pouco mais fraco, fizemos uma boa partida."

O técnico Dunga não quis saber de comparações. Ele não acha possível relacionar os 7 a 1 desta quarta-feira com a goleada sofrida pela seleção diante da Alemanha na Copa de 2014, e por isso livrou-se rapidamente do tema. "O grupo é diferente, é outra época", cortou, controlando-se. "Tentamos fazer a nossa parte, colocar em prática o que treinamos. Os gols aconteceram conforme a equipe foi tendo rendimento positivo.''

Para Dunga, o mais importante ontem foi o fato de a equipe ter evoluído em relação à estreia. "Para nós, o mais importante é evoluirmos a cada jogo. É uma briga que temos com nós mesmos. Melhorar sempre", falou o treinador, que demonstrou contrariedade quando questionado sobre a fraqueza do Haiti. "O Peru só ganhou de 1 a 0. O importante foi que nós fizemos a nossa parte."

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Dunga reconheceu a excelente atuação de Phillippe Coutinho, não apenas pelos três gols, mas pelas boas jogadas que fez, e disse que a melhora de rendimento do meia passou por conversas que teve com o jogador. "Ele está aproveitando a sua oportunidade em cada jogo, em cada treinamento. Tem tido maior confiança. A gente conversou e pedi a ele para ser o Phillippe Coutinho do Liverpool. Para chamar a jogada, arriscar mais, ser protagonista."

Dunga não terá o suspenso Casemiro domingo, contra o Peru, mas não quis adiantar se Wallace joga. Da mesma maneira não garantiu que Gabriel tomará a posição de Jonas.

COBRANÇA - Após a partida, quem apareceu foi o vice-presidente da CBF, Antonio Nunes, chefe da delegação nos EUA. E disse exigir que o Brasil chegue ao menos à decisão da Copa América. "Cada jogo é um jogo, então a gente espera que vá chegando sempre e o Brasil possa disputar a final. Eu não vou aceitar a seleção brasileira fora de uma final", cobrou.

Dunga tem razão quando diz que jamais enfrentou tantos problemas ao disputar uma competição como treinador da seleção brasileira. Foram seis cortes, mudanças de locais de treino por más condições de gramado e até por um ataque que deixou dois mortos, semana passada em Los Angeles. Nada disso, porém, serve de atenuante para a equipe que nesta quarta-feira enfrenta o Haiti às 20h30 (de Brasília), pela Copa América. Ou vence, e bem, ou a desconfiança e a pressão podem aumentar de maneira dramática.

É lugar-comum no futebol dizer que, em determinadas situações, um time não tem alternativa senão vencer. É o caso exato desta noite no Camping Wordl, o novo nome do estádio de Orlando que ficou conhecido como Citrus Bowl e que tem gramado sintético, mas recebeu uma camada de grama de rolo. A fraqueza do adversário e as circunstâncias justificam a exigência não só da vitória, mas também que seja por boa margem de gols.

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Após o empate entre Brasil e Equador (0 a 0) na estreia, a possibilidade de o primeiro lugar no Grupo B do torneio ser definido no saldo de gols é real. Pode mudar, claro, pois esta é a segunda de três rodadas. Mas no momento é real e para os brasileiros fazer muitos gols é a melhor solução, até porque Peru e Equador jogam mais tarde (às 23h de Brasília).

Apesar de tudo, Dunga preferiu ser comedido. "Tem de respeitar o adversário e buscar a vitória. O que vai acontecer durante a partida são outras coisas", disse, nesta terça-feira, sem usar a palavra goleada. "Mas não mudou nada. O Brasil tem de jogar sempre para vencer."

Vencer e golear, nesse caso específico. Até jogar futebol convincente não será item tão necessário esta noite, porque o nível do Haiti - time esforçado, que vai tentar mostrar que seu sistema defensivo é forte (e por vezes violento), e que corre muito - dificilmente permitirá que se tire conclusões sobre uma possível evolução da seleção. Mas fazer saldo será um indicador importante para a sequência no torneio.

Ainda mais quando o próprio técnico do adversário admite que vencer o Brasil não é algo que cogite nem em seus sonhos, como admitiu nesta terça-feira o francês Patrice Deveu. "Pode ser pretensioso dizer que podemos ganhar, mas temos chances de conseguir um bom resultado", espera o treinador da equipe caribenha, deixando nas entrelinhas que "bom resultado", no caso, é perder de pouco.

Ainda assim, na seleção brasileira ninguém quer cair na "armadilha" de falar em goleada. "Nessa fase, não devemos pensar em golear e sim em vencer para chegarmos vivos na última rodada (contra o Peru)", disse depois do jogo com o Equador o centroavante Jonas. Ele, aliás, está com a vaga ameaçada por dois concorrentes que andam em alta com Dunga: Lucas Moura e Gabriel.

Embora o treinador não tenha dado indícios claros de que vai alterar a equipe que iniciou contra o Equador, disse nesta terça-feira ser importante manter a base para, "dependendo do jogo ir fazendo algumas alterações". Nesse caso os critérios são as condições físicas e técnica dos atletas e "principalmente as características dos adversários".

Na zaga, embora Miranda tenha treinado nesta terça-feira, o mais provável é que Marquinhos permaneça. Ele foi bem contra o Equador e além disso o Haiti não exige sacrifício do capitão.

O técnico Dunga não gostou nem um pouco, fez cara feia, mas teve de se conformar por não poder treinar na tarde desta terça-feira (7) no Camping Field (nome atual do antigo Citrus Bowl), em Orlando, local da partida de quarta-feira (8) contra o Haiti pela Copa América Centenário. O treinamento foi vetado para preservar o gramado, mas ele disse que seria ainda mais importante do que em outras ocasiões se exercitar no local. Motivo: o gramado é originalmente sintético, mas foi colocado grama de rolo por cima para a competição.

"Fazer o treinamento seria importante para a adaptação dos jogadores, mas de outra parte tem o regulamento e temos de nos sujeitar a ele. A Copa América está aí, temos de jogar. Temos pouca coisa a falar", disse em entrevista coletiva nesta terça-feira (7) no estádio - o treino, no final da tarde, será na Universidade Central da Flórida.

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Pelo regulamento da competição, as seleções podem ser proibidas de fazer o reconhecimento do gramado, se for para preservá-lo. Como está chovendo muito na região de Orlando e além disso na segunda-feira o Camping Field recebeu a partida entre Panamá e Bolívia, optou-se pelo veto, que também vale para os haitianos.

Dunga não quis dar pistas do time que escalará na quarta, mas falou que parte de um time-base e, dele, pode fazer alterações pontuais, dependendo dos adversários e da característica dos jogadores. Miranda vai participar do treino no final da tarde e sua presença contra os haitianos vai depender de um avaliação posterior. Mas a tendência é que fique no banco, com Marquinhos jogando, para preservá-lo, depois do tratamento em função de dores na coxa. No ataque, inicialmente Jonas está mantido, mas não está descartada a entrada de Gabriel ou até de Lucas Moura.

Dunga constatou depois do jogo com o Equador, na noite de sábado, que a seleção brasileira precisa concluir mais contra o gol adversário - teve apenas três oportunidades claras no empate por 0 a 0. Mesmo porque um placar elástico contra o Haiti, nesta quarta-feira, pode ser fundamental para obter o primeiro lugar no Grupo B da Copa América Centenário, nos Estados Unidos. O problema é que fazer gol não tem sido o forte dos atuais homens de frente da equipe. Tanto que, dos jogadores que estão na competição, o artilheiro sob o comando do treinador é um meia, Willian (4 gols), cuja função é mais servir do que concluir.

Atual centroavante titular de Dunga, Jonas fez um gol nas três vezes em que jogou este ano - contra o Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, entrou durante o jogo -, no amistoso contra o Panamá, há nove dias. Na partida oficial contra o Equador, praticamente não acionado, passou despercebido enquanto esteve em campo.

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O santista Gabriel começou bem. Em poucos minutos em casa na estreia na seleção principal, contra os panamenhos, deixou a sua marca. Mas Dunga ainda não parece querer aproveitá-lo como titular. Pode mudar de ideia nos treinos, porque ele também sabe jogar mais próximo da área, se preciso.

Hulk fez dois gols nas cinco vezes em que foi aproveitado pelo treinador, ambos em amistosos, e Lucas Moura ainda não marcou. A convocação do atacante do Paris Saint-Germain para preencher a vaga do cortado Rafinha Alcântara, aliás, é uma tentativa de ter um grupo mais ofensivo na Copa América.

Ele também busca essa ofensividade a partir de outros setores do campo, como a lateral-direita com os avanços de Daniel Alves e o meio-campo. Colocou um volante que tem bom passe, Casemiro, e pede a Elias e Renato Augusto que cheguem à frente sempre que possível. "Temos de tentar mais chutes de média e de longa distância", entende. "Mas isso depende muito das característica dos jogadores."

MÉDIA ENGANOSA - Na Copa América, o treinador não conta com Neymar, autor de 11 dos 44 gols em 24 jogos que o Brasil marcou desde que Dunga reassumiu (média de 1,83 por jogo). A média, que parece ser boa, fica comprometida quando a seleção pega adversários mais fortes.

Nesses casos, apenas uma vez a seleção fez mais de dois gols - 3 a 1 sobre a França, em amistoso no início de 2015. Fora disso, goleadas só contra times fracos em amistosos (4 a 0 sobre Japão e Turquia e 4 a 1 sobre os Estados Unidos) e também em partidas oficiais (3 a 0 sobre Venezuela e Peru pelas Eliminatórias).

Na Copa América do Chile, no ano passado, a seleção fez apenas 5 gols em quatro jogos e, na partida contra o rival mais forte, a Colômbia, perdeu por 1 a 0 e quase não ameaçou o gol do rival. Nas Eliminatórias, dos principais adversários, perdeu do Chile (1 a 0) e empatou com Argentina (1 a 1), Uruguai e Paraguai (2 a 2), sempre criando pouco perigo.

O técnico Dunga concluiu, depois da estreia do Brasil na Copa América Centenário, que a evolução da equipe tem de passar pela variações de jogadas e por maior eficiência nas conclusões. Assim, é principalmente estes dois aspectos que vai trabalhar nos próximos treinamentos. De maneira geral ele gostou do rendimento da equipe no empate sem gols de sábado contra o Equador, mas sabe que o time está longe do ideal.

No período de quase duas semanas de preparação em Los Angeles, Dunga enfatizou bastante a necessidade de variar jogadas e de manter a posse de bola. Mas os treinamentos foram prejudicados porque, a rigor, em nenhum dia ele teve todos os jogadores à sua disposição. Isso porque apresentações ocorreram em datas diferentes, cortes tiveram de ser feitos e os substitutos não chegaram imediatamente em seguida e durante os treinos vários atletas tiveram de ser poupados por sentirem dores musculares.

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Por isso, ele espera que o curto período em Orlando, local da segunda partida pelo Grupo B, quarta-feira contra o frágil Haiti, seja mais produtivo. A seleção chegou neste domingo à cidade da Flórida, onde fica até quinta-feira.

"A equipe, num todo, se comportou bem", disse Dunga ao analisar o jogo com o Equador. "Mas temos de criar variações. Também temos de trabalhar as conclusões."

De fato, contra o Equador, a seleção, apesar de ficado muito mais tempo do que o adversário com a posse de bola (65%), só concluiu a gol com direção em três oportunidades. Deu outras quatro finalizações fora do alvo e foi só.

Para Dunga, diante de todos os problemas o saldo é positivo até agora. A necessidade de melhora, porém, existe e precisa ser rápida. "O que nós temos que trabalhar mais é em termos de conclusão, diversificar um pouco mais. Não só tentar infiltração, mas chutar mais de média e longa distância. Isso depende da característica dos jogadores."

Durante a partida contra os equatorianos, Dunga, ao perceber o adversário bastante fechado na defesa, tentou algumas variações que poderão ser repetidas. No segundo tempo, ele colocou Lucas Moura mais aberto pela direita, mandou Gabriel a campo para que jogasse bem avançado e por fim, deu a Lucas Lima a incumbência de armar o jogo nos 15 minutos finais.

Lucas Moura, que entrou bem na partida, concordou com Dunga em relação à falta de eficiência ofensiva da seleção. "Eu procurarei acelerar o jogo, a equipe se comportou muito bem, mas faltou o gol. A gente teve mais volume, mas não matamos o jogo, não tivemos eficiência", reconheceu.

O técnico Dunga gostou da estreia no Brasil na Copa América Centenário, na noite deste sábado contra o Equador. Apesar do empate por 0 a 0, ele entendeu que o time se saiu bem no duelo disputado no Rose Bowl, em Pasadena, válido pela primeira rodada do Grupo B.

"Foi um jogo muito disputado, atlético. Enfrentamos uma equipe que se defende bem e sai em velocidade no contra-ataque. Tentamos de todas as formas buscar a vitória desde o início", disse Dunga.

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O treinador afirmou que do ponto onde estava não pôde ver se a bola saiu pela linha de fundo no lance em que o Equador teve um gol mal anulado. "Mas os jogadores que estavam perto disseram que a bola saiu." Ele livrou o goleiro Alisson, que falhou no lance. "A bola saiu", defendeu.

A seleção brasileira agora segue para Orlando, local da segunda partida pela Copa América. Na quarta-feira a equipe enfrenta o Haiti, que estreou perdendo do Peru por 1 a 0.

O volante Wallace, convocado para o lugar de Luiz Gustavo, já está na cidade da Flórida, onde se integra à equipe. Wallace deve participar normalmente do treino da tarde deste domingo.

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