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O Diário Oficial da União desta segunda-feira (15) traz a publicação da Lei 14.810, que dispõe sobre a transformação de cargos efetivos do Ministério Público da União (MPU) em cargos em comissão e funções de confiança. A Lei foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva com veto.

De acordo com a proposta aprovada pelo Congresso, ficam transformados 360 cargos de Analista e 200 cargos de Técnico do MPU em cargos em comissão e funções de confiança. Os cargos comissionados podem ser ocupados por pessoas sem vínculo com o órgão e as funções de confiança são dadas a servidores efetivos, como atribuição adicional.

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Esses cargos serão providos pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Ministério Público do Trabalho. A Lei diz ainda que o primeiro provimento dos cargos transformados fica condicionado à expressa autorização na Lei de Diretrizes Orçamentárias com a respectiva dotação suficiente para atender a despesa de pessoal.

O presidente, no entanto, vetou trecho da proposta aprovada pelo Congresso que permitia que o procurador-geral da República transformasse cargo de provimento efetivo vagos em cargos em comissão. Segundo as razões do veto, também publicadas no Diário Oficial de hoje, a alteração pretendida com o dispositivo vetado "incorre em vício de inconstitucionalidade, pois permite ao Procurador-Geral da República converter, em ato próprio, cargos efetivos em cargos em comissão, de modo a violar o princípio da reserva legal. O inciso X do caput do art. 48 da Constituição atribui ao Congresso Nacional a competência para dispor sobre transformação de cargos".

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) por meio do Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão (CCEPE) aprovou, na última segunda-feira (3), uma resolução que estabelece novas diretrizes para alocação de professores de magistério superior na instituição. A mudança determina que as vagas deixem de pertencer aos departamentos e passem a ser competência dos campus.

O pré-reitor de Assuntos Acadêmicos (Proacad) da UFPE, professor Paulo Goes, ressaltou a importância do novo modelo para a instituição. “É um novo marco regulatório para a atividade docente. Com essa nova filosofia, as vagas deixam de ser estáticas”, destacou. Para reitor Anísio Brasileiro, “a universidade pública tem um papel essencial na autonomia do país”.

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De acordo com o documento, que foi elaborado com a contribuição de professores de todos os centros acadêmicos, a alocação será realizada a partir do desempenho de cada unidade acadêmica. A resolução também prevê a distribuição de pesos para a contribuição do Ensino (50%), Pesquisa (35%) e Extensão (15%), a fim de gerar indicadores que servirão para a distribuição das vagas.

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