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A ex-ministra social-democrata Franziska Giffey foi eleita prefeita de Berlim, nesta terça-feira (21), com um plano para acelerar a construção de moradias, diante da alta dos aluguéis.

Giffey, de 43 anos, participou do governo de coalizão liderado por Angela Merkel entre 2018 e 2021 e é a primeira mulher a governar a capital alemã. Há duas décadas, os social-democratas (SPD) estão no comando.

O SPD venceu as eleições locais de 26 de setembro passado e vai liderar uma coalizão com os verdes e com a esquerda radical Die Linke. Os representantes locais votaram, e Giffey obteve 84 votos a favor, 52 contra e duas abstenções.

Um dos principais objetivos traçados pelos três sócios é a construção, até 2030, de pelo menos 200 mil moradias nesta cidade que atrai cada vez mais moradores.

Os três partidos decidiram criar uma comissão para avaliar a possibilidade de adotar um política de "expropriação" para empresas imobiliárias, após uma votação a favor, nesse sentido, em um referendo.

Os berlinenses votaram pela "expropriação" de grupos imobiliários que tenham mais de 3.000 imóveis.

A nova prefeita disse, no entanto, ser contrária à medida, por acreditar que não é "o caminho certo", especialmente pelas indenizações envolvidas.

Nesta capital, os aluguéis subiram, em média, 85% entre 2007 e 2019. Ainda assim, permanecem mais baixos do que em cidades como Londres, ou Paris. Este aumento afeta grande parte dos moradores, em uma cidade onde 80% da população é inquilina.

Os lituanos votam neste domingo (26) no segundo turno das eleições presidenciais entre dois candidatos de centro-direita que prometem lutar contra as desigualdades sociais sem cair na tentação populista.

Ingrida Simonyte, deputada independente próxima dos conservadores e ex-ministra das Finanças, venceu o primeiro turno, em 12 de maio, o economista Gipsy Nauseda, um erudito novato na política.

Simonyte obteve 31,13% dos votos, contra 30,95% de seu rival. O primeiro-ministro Saulius Skvernelis ficou em terceiro com 19,72%.

Nestas eleições, que coincidem com as eleições para o Parlamento Europeu, os analistas apostam em Nauseda devido à sua independência, sua ampla experiência política e à sua personalidade.

"Gosto dos dois candidatos, mas votarei em Nauseda", disse à AFP Vilma Abromaviciene, de 63 anos, funcionária do setor financeiro em Vilna.

A Lituânia resiste à corrente eurocética. A maioria dos seus eleitores considera que a UE lhes trouxe prosperidade e segurança.

O vencedor substituirá a popular presidente Dalia Grybauskaite, que encerra seu segundo mandato consecutivo, o último permitido por lei.

As questões da vida cotidiana dominaram a campanha eleitoral.

Os dois candidatos prometeram reduzir o profundo fosso entre ricos e pobres neste país báltico de 2,8 milhões de habitantes, dos quais cerca de 30% estão em risco de pobreza ou exclusão social.

O crescimento deve chegar a 2,7% do PIB este ano, bem acima da média de 1,1% nos 19 países da zona do euro, da qual a Lituânia faz parte.

Ambos economistas, os dois candidatos se comprometeram a distribuir as riquezas do país de maneira mais equilibrada.

No entanto, Simonyte manteve distância das promessas de Nauseda de um "Estado de bem-estar social".

Este ex-assessor bancário de 55 anos, casado e pai de dois filhos, prometeu trabalhar por uma "Lituânia preocupada com todos, não só com os privilegiados".

Os críticos, por outro lado, censuram-no por sua inexperiência política e suas ligações com o mundo dos negócios.

Simonyte, de 44 anos, pode contar com um forte apoio na capital.

Em 2009, como ministra das Finanças, foi a arquiteta das medidas de austeridade para lidar com a crise que reduziu a economia lituana em quase 15%. Ela impôs severos cortes nas aposentadorias e nos salários públicos. Um passado que pode influenciar seu resultado.

Liberal nas questões sociais, Simonyte apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo, num país de maioria católica.

Jovita Kumstyte, de 45 anos, funcionária de uma empresa farmacêutica em Vilna, votará em "sua experiência política, suas posições liberais e por solidariedade feminina".

O presidente lituano dirige a diplomacia e a defesa, tem direito de veto, mas deve consultar o governo ou o primeiro-ministro para nomear altos funcionários.

Gitanas Nauseda e Ingrida Simonyte apoiam a adesão da Lituânia à UE e à OTAN, vistos como protetores contra a Rússia.

Os eslovacos escolheram a mudança ao eleger, no sábado (30), a advogada liberal Zuzana Caputova à presidência do país, o que para muitos representa um contrapeso aos populistas no poder.

Caputova, militante anti-corrupção de 45 anos, obteve 58,40% dos votos, segundo os resultados finais, contra o seu rival Maros Šefčovič, comissário europeu apoiado pelo partido no poder Smer-SD.

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Este resultado pode, segundo os analistas, representar um alerta para o Smer-SD antes das eleições europeias de maio e das legislativas do próximo ano.

Imediatamente após a publicação dos primeiros resultados, o primeiro-ministro Peter Pellegrini desejou uma "cooperação construtiva" com a nova chefe de Estado, que por sua vez convocou os eslovacos a se unirem.

"Vamos buscar o que nos une, colocar a cooperação acima dos interesses pessoais", disse ela à imprensa.

Sua vitória prova, segundo ela, que "é possível não ceder ao populismo" e "ganhar a confiança das pessoas sem recorrer ao vocabulário agressivo e aos ataques pessoais".

"Os eslovacos escolheram a mudança e votaram por um estilo político diferente do que vimos até agora", comentou Aneta Vilagi, analista de Bratislava entrevistada pela AFP.

"Estou feliz que a Eslováquia elegeu uma mulher para a presidência. As mulheres estão sub-representadas nas posições de poder, e isso pode começar a mudar agora", declarou Iveta Rabelyova, uma professora de 34 anos.

"Caputova desafia a imagem típica de um político: é uma mulher, é divorciada, é uma novata na política. É com um sentimento positivo que vejo nossos cidadãos escolhendo alguém que destrói todos os estereótipos", acrescentou.

- "Sociedade em mutação" -

Para Vilagi, "o fato de os eslovacos elegerem uma mulher à presidência significa que a sociedade está mudando". Ela estima que a personalidade e o percurso de Caputova jogaram favoravelmente.

"Diria que ela venceu apesar do seu sexo", estimou.

Para o analista Pavol Babos, "o pedido por mudança diz respeito à maneira de exercer o poder representada pela coalizão no poder".

O presidente da Eslováquia não governa, mas ratifica tratados internacionais e nomeia os maiores magistrados. Também é o comandante em chefe das Forças Armadas e dispõe de um direito de veto.

Segundo os especialistas, a eleição da advogada é resultado do descontentamento popular com o poder após o assassinato do jornalista investigativo Jan Kuciak e sua companheira no ano passado.

Kuciak e Martina Kusnirova foram assassinados em casa, em fevereiro de 2018. O jornalista deveria publicar um relatório sobre as relações entre políticos eslovacos e a máfia italiana, e também sobre fraudes nos fundos agrícolas europeus.

A onda de indignação pôs em uma situação difícil o governo do partido Smer-SD e provocou a demissão do primeiro-ministro, Robert Fico, estreito aliado de seu sucessor no cargo, Peter Pellegrini.

Em um país de maioria católica, Caputova não hesitou em se pronunciar abertamente em favor do livre acesso ao aborto e direitos expandidos para casais homossexuais, dizendo que uma criança viverá "melhor com duas pessoas que se amam do mesmo sexo" do que em um orfanato.

Já seu rival defende os "valores tradicionais da família", dirigindo-se aos eleitores "que querem que a Eslováquia continue a ser um país cristão".

De acordo com os resultados publicados pelo Serviço de Estatística, Caputova venceu tanto nas grandes cidades quanto no interior, mais conservador.

Os analistas apontam, porém, uma baixa participação de 41,79%.

"Um baixo comparecimento significa que o eleitorado antissistema e extremista não escolheu um presidente que representasse os seus valores", disse à AFP o analista Grigorij Mesežnikov.

A nova presidente tomará posse em 15 de junho.

A população mexicana pode viver 24 horas inesquecíveis entre o fim do próximo domingo (1) e o começo da segunda (2) seguinte. No fim de semana, os mexicanos elegerão presidente, governadores, legisladores federais, dentre outros cargos locais. Nem bem acabarão as eleições e o país voltará suas atenções para a Rússia, onde a seleção do país enfrenta o time brasileiro em busca de acabar com o fantasma da desclassificação nas oitavas de final da Copa do Mundo.

No caso das disputas presidenciais, o resultado é um pouco mais previsível. O socialista López Obrador lidera as pesquisas de intenção de voto, com 24 pontos de distância do segundo colocado. Dentre as principais bandeiras de Obrador estão o combate à corrupção, a pacificação do país e um governo “radical” que dará fim aos privilégios das classes abastadas. 

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No futebol, a história pregressa dos confrontos entre Brasil e México é pouco animadora para os centro-americanos. “El tricolor”, como é conhecido o time mexicano, nunca venceu a canarinha em copas do mundo. “Os nervos estarão no máximo”, cravou o jornal El Sol de Mexico, sobre a coincidência das datas.

Beleza, simpatia, postura e elegância foram os atributos que garantiram à modelo Carol Melo, de 22 anos, o primeiro lugar no concurso Miss Plus Size Ceará 2017. Com manequim 46, ela foi eleita na disputa estadual que ocorreu na noite da última sexta-feira (10), no charmoso Teatro José de Alencar, em Fortaleza.

A nova detentora da faixa de Miss Plus Size Ceará representou a cidade de Chorozinho e concorreu com outras 34 modelos. A coroa e faixa foram entregues pela Miss Plus Size 2016, Giulianna Wanderley. "Estou muito feliz, não só por mim, mas por todas que participaram do concurso, afinal, somos todos guerreiras e vencedoras em mostrar ao público que pra ser modelo não existe tamanho.", disse Carol.

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Participaram dezenove jurados entre fotógrafos, lojistas, empresários e personalidades que apoiam o movimento Plus Size. As candidatas desfilaram em três trajes: maiô, casual e gala. Entre os quesitos de avaliação estavam chame, elegância, beleza de rosto e corpo, desenvoltura e simpatia.

Outras que receberam títulos foram Rayanne Gondim, representante de Pacatuba, eleita primeira princesa, e Karol Viana, representante de Itaitinga, que ficou como segunda princesa. A representante de Ipú, Débora Pompeu, recebeu o título de Miss Simpatia; Adriane Lemos, representante do bairro Messejana, recebeu o título de Miss Destaque; e Kelly Cristina, representante de Fortim, recebeu o título de Miss Revelação.

*Da assessoria

A venda do leite Elegê foi suspensa nesta quinta-feira (20) no município do Rio de Janeiro pela Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio (Procon-RJ). Após várias denúncias de consumidores, agentes do órgão constataram que o produto está impróprio para o consumo.

A Brasil Foods (BRF), fabricante do leite, afirmou que o produto passa por testes rigorosos e não oferece risco à saúde dos consumidores. "A alegada impropriedade trata de uma quebra da cadeia de proteína que gera sabor e cor alterada no produto, o que não causa danos à saúde ou à integridade física dos consumidores", informou a BRF em nota.

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A empresa foi notificada para retirar o leite do mercado e suspender a venda do produto no município, segundo o Procon-RJ. O órgão orienta os consumidores a não consumirem leite da marca Elegê até que a situação seja esclarecida.

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